Há guerra na Ucrania

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Dmitry Muratov. Rússia classifica Nobel da Paz como "agente estrangeiro"




O jornalista e editor do Novaya Gazeta, que está suspenso até o conflito terminar, tem sido uma das vozes críticas do Kremlin, com as investigações que tem levado a cabo.



Dmitry Muratov. Rússia classifica Nobel da Paz como agente estrangeiro





As autoridades russas classificaram, esta sexta-feira, o jornalista Dmitry Muratov como um "agente estrangeiro", num novo passo de repressão contra as publicações independentes - e críticas do Kremlin.



Muratov recebeu em 2021 o Prémio Nobel da Paz, juntamente com a filipina Maria Ressa. Foram distinguidos "pela sua corajosa luta pela liberdade de expressão nas Filipinas e na Rússia".




"Ao mesmo tempo, são representantes de todos os jornalistas que defendem este ideal num mundo em que a democracia e a liberdade de imprensa enfrentam condições cada vez mais adversas", disse a presidente do Comité Nobel Norueguês, Berit Reiss-Andersen, ao anunciar o prémio, em Oslo, Noruega, na altura.




Já o ano passado, o também editor da Novaya Gazeta leiloou a sua medalha em nome refugiados ucranianos. “O meu país invadiu outro Estado, a Ucrânia. Há agora 15,5 milhões de refugiados... Pensámos durante muito tempo no que poderíamos fazer... e pensámos que todos deveriam dar algo que lhes fosse querido, importante para eles", explicou o jornalista em entrevista à agência de notícias Reuters.




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Nobel russo leiloa medalha pelos refugiados ucranianos na segunda-feira



Medalha será leiloada no dia 20 de junho, data em que se assinala o Dia Mundial do Refugiado.

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Depois da Rússia apertar as 'regras' no que diz respeito à liberdade de imprensa, o jornal do qual é chefe anunciou que iria suspender a publicação russa até que o conflito acabasse - e muitos dos seus jornalistas começaram uma nova publicação chamada Novaya Gazeta Europe, sediada na Letónia




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Felizmente ainda há pessoas que não se vergam perante regimes ditatoriais, infelizmente a razão na maior parte das vezes, paga-se cara.

Isso vê-se até noutros regimes e noutras situações, infelizmente e muitas vezes, até em situações de convívio e lazer, os chamados hobbies
 

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Ucrânia: Forças de Kyiv reforçam posições no leste e progridem no sul




As forças ucranianas estão a erguer fortificações na região oriental de Kharkiv, leste do país, face aos avanços das tropas russas, e progridem na frente sul, tentando romper as linhas inimigas em direção ao Mar de Azov.



Ucrânia: Forças de Kyiv reforçam posições no leste e progridem no sul





"A sudeste de Kharkiv, eles [ucranianos] começaram a erguer ativamente fortificações. Também cavam trincheiras, valas antitanques e preparam terrenos para colocar minas", disse à RIA Novosti o representante da autoproclamada República Popular de Lugansk, Andrei Marochko.



Segundo o tenente-coronel reformado das milícias pró-Rússia de Lugansk, "não está só envolvido o equipamento de guerra nestes trabalhos, mas também os serviços comunitários e as empresas privadas".


O Estado-Maior do Exército Ucraniano indicou hoje que as forças russas realizaram durante o último dia tentativas ofensivas sem sucesso em quatro setores da frente, em particular na direção da cidade de Kupiansk, localizada na região de Kharkiv.


"O inimigo realizou um ataque aéreo no distrito de Krojmalny, na região de Kharkiv. Mais de 15 cidades (...) na região de Kharkiv foram atingidas pela artilharia inimiga e pelo fogo de morteiros", indicou o Exército.


Embora as forças russas tenham feito progressos lentos neste setor da frente nos últimos tempos, a pressão ucraniana no sul pode estar a forçar o comando militar russo a enviar tropas sem preparação para Kupyansk, tendo em vista a deslocação de forças mais experientes para a região sul de Zaporijia, de acordo com o Instituto de Estudos de Guerra (ISW na sigla em inglês), sediado dos Estados Unidos.


O ISW estimou na sua análise mais recente que "o comando militar russo enviou para a região de Lugansk (de onde as forças russas avançam em direção a Kharkiv) soldados de uma unidade recentemente formada e provavelmente pouco preparada, para libertar as unidades mais eficazes para o sul da Ucrânia".


Por seu lado, os serviços de informação militares britânicos disseram que a ofensiva russa em Kupiansk poderia ter como objetivo forçar o Exército ucraniano a fazer o movimento inverso e enviar reforços do sul para o leste, mas a Rússia arriscava "dividir as suas forças numa tentativa de impedir a Ucrânia de romper as suas defesas" com esta manobra.


A Ucrânia prossegue entretanto o seu avanço em Zaporijia. Segundo o conselheiro presidencial ucraniano Mikhailo Podoliak, as forças ucranianas continuam a penetrar as defesas russas.


"Os nossos rapazes já penetraram em algumas direções e já estão lá, avançando através destas defesas escalonadas. É um trabalho difícil (...) é um avanço considerável", afirmou, citado pela agência noticiosa UNIAN.
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O Estado-Maior do Exército Ucraniano indicou que "a ofensiva continua na direção de Melitopol" e que os seus militares "estão a olhar para as posições conquistadas e a tomar medidas antibaterias".º
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O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também saudou hoje a progressão da contraofensiva. "Apesar do que dizem, estamos avançar. E isso é o mais importante", escreveu no Telegram.


O comando russo, por sua vez, informou que as suas forças "melhoraram as suas posições nas proximidades da cidade de Klishchiivka, no leste, graças às suas ações ofensivas".


Segundo o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, o grupo militar "Sul", com o apoio da aviação e da artilharia, repeliu cinco ataques ucranianos nas proximidades de Bakhmut e outros três perto de Marinka, na região de Donetsk.


Em Robotyne, sob controlo ucraniano segundo Kiev, mas que a Rússia nega, as forças russas dizem manter zonas do sul da cidade, onde repeliram quatro ataques inimigos, de acordo com Konashenkov.


"Na frente de Zaporijia (sul), as unidades do grupo militar russo repeliram quatro ataques (...) com o apoio da aviação e da artilharia nas cidades de Robotyne e Verbobe", disse à agência EFE.




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Forças ucranianas avançam "não importa o que digam"




O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que as forças armadas ucranianas avançam "contra todas as probabilidades" face às tropas russas, "não importa o que digam", após uma semana de controvérsia sobre a velocidade da contraofensiva de Kyiv.


Forças ucranianas avançam não importa o que digam



"As forças ucranianas avançam. Apesar de tudo e não importa o que digam, estamos avançar e isso é o mais importante. Estamos em movimento", declarou Zelensky numa mensagem divulgada no Telegram.



Na quarta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, argumentou que criticar o ritmo da contraofensiva "é igual a cuspir no rosto" dos militares que estão na linha da frente do conflito e recomendou aos críticos "que se calem".



"Criticar o ritmo lento da contraofensiva é igual a cuspir no rosto dos soldados que, todos os dias, sacrificam as suas vidas para reconquistar um metro quadrado de território", considerou Kuleba, à saída de uma reunião informal com os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE), na cidade espanhola de Toledo.



Kuleba deixou uma recomendação aos analistas que todos os dias avaliam e comentam os progressos na contraofensiva iniciada há pouco mais de dois meses: "Recomendo a todos os críticos que se calem, venham até à Ucrânia e tentem libertar um metro quadrado de território".


Estas palavras foram secundadas pelo representante permanente da Ucrânia na ONU, Sergiy Kyslytsya, que, em entrevista à Lusa divulgada na sexta-feira, sugeriu que não se analise o campo de batalha "como um jogo de computador ou um filme de Hollywood", quando se trata de uma "guerra muito sangrenta numa escala sem precedentes".



"Sejam realistas, sejam pacientes e até ousaria dizer, sejam gratos", apelou Kyslytsya.


Antes dos pronunciamentos dos diplomatas ucranianos, notícias divulgadas nos Estados Unidos deram conta de críticas de analistas norte-americanos não identificados sobre a velocidade e estratégia das forças de Kyiv, face às fortes linhas de defesa russas.



Na sexta-feira, e num aparente esforço para arrefecer a controvérsia, a Casa Branca afirmou que os Estados Unidos "constataram nas últimas 72 horas avanços notáveis das forças armadas ucranianas" na frente sul.


Segundo o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby "criticar um [país] parceiro e um amigo que está a tentar progredir em condições sangrentas, terríveis e violentas realmente não ajuda".


"Mesmo ignorando as últimas 72 horas, nenhum observador objetivo desta contraofensiva poderia dizer que não houve progresso. Tem sido lento em algumas áreas (...) mas eles estão a lutar corajosamente todos os dias", acrescentou Kirby, acrescentando que ele próprio teria o cuidado de não comentar a estratégia ucraniana "do sofá".


Os Estados Unidos são o principal fornecedor de assistência militar à Ucrânia.


No último dia, as tropas ucranianas voltaram a reclamar avanços no terreno, relatando a ocorrência de 45 combates e ataques a locais que abrigavam forças inimigas, depósitos de armas e munições, sistemas de artilharia e uma estação de radar, segundo a última atualização das forças de Kyiv citadas pela agência Ukrinform.




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Comité acusa Rússia de tentar silenciar jornalista prémio Nobel da Paz




O Comité Nobel norueguês acusou hoje a Rússia de tentar silenciar o prémio Nobel da Paz Dmitri Muratov ao incluir o jornalista russo na lista de "agentes estrangeiros".




Comité acusa Rússia de tentar silenciar jornalista prémio Nobel da Paz





Muratov, que partilhou o prémio Nobel da Paz de 2021 com a também jornalista filipina Maria Ressa, foi declarado "agente estrangeiro" na sexta-feira, um rótulo que Moscovo utiliza para abafar os críticos do regime.


"É triste que as autoridades russas estejam agora a tentar silenciá-lo", disse a presidente Comité Nobel norueguês, Berit Reiss-Andersen, num comunicado citado pela agência francesa AFP.


Reiss-Anderssen recordou que o Comité Nobel norueguês atribuiu o prémio a Muratov "pelos seus esforços para promover a liberdade de expressão e a liberdade de informação, bem como o jornalismo independente".


"As acusações contra ele são politicamente motivadas", disse a presidente do comité que atribui o prémio Nobel da Paz, com sede em Oslo.
Reiss-Andersen afirmou que o Comité Nobel "continua a apoiar o importante trabalho" realizado por Muratov e pelo seu jornal independente Novaya Gazeta.


Ao justificar a decisão, o Ministério da Justiça russo acusou Muratov de ter usado "plataformas estrangeiras para divulgar opiniões destinadas a formar uma atitude negativa em relação à política externa e interna da Federação Russa".


O estatuto de "agente estrangeiro", que faz lembrar o termo "inimigo do povo" usado na antiga União Soviética durante a era estalinista, impõe restrições administrativas às pessoas ou entidades em causa, incluindo controlos regulares das fontes de financiamento.


Com base nesse estatuto, qualquer publicação dos visados, incluindo nas redes sociais, deve ser rotulada de "agente estrangeiro", segundo a AFP.
O Ministério da Justiça russo também acusou Muratov de divulgar informações de outros "agentes estrangeiros".


As autoridades russas intensificaram a repressão das vozes dissidentes desde o lançamento da ofensiva contra a Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, e os principais opositores encontram-se no exílio ou na prisão.



Muratov, 61 anos, foi visto recentemente na Rússia, onde está a participar na defesa de Oleg Orlov, o chefe da organização Memorial, vencedora do prémio Nobel da Paz de 2022 e entretanto dissolvida pelas autoridades russas.


Orlov está a ser julgado por ter sido acusado de desacreditar o exército russo ao criticar a invasão da Ucrânia e pode ser condenado a uma pena de até cinco anos de prisão.


Desde 2000, seis jornalistas ou colaboradores do Novaya Gazeta foram assassinados, incluindo a jornalista de investigação Anna Politkovskaya, em 2006.


Politkovskaya distinguiu-se na cobertura da guerra da Chechénia (1999-2005) com denúncias de corrupção e violações dos direitos humanos do regime do Presidente Vladimir Putin.


A jornalista foi abatida a tiro, aos 48 anos, no prédio em que vivia em Moscovo no dia do aniversário de Putin, 07 de outubro.


Elena Milachina, outra jornalista do Novaya Gazeta, foi hospitalizada em julho, depois de ter sido espancada na Chechénia.




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Ucrânia. Seis mortos russos em ataque contra embarcação no Mar Negro


Seis soldados russos morreram num ataque ucraniano contra um barco-patrulha militar da Rússia quando este realizava uma operação de desembarque no noroeste do Mar Negro, segundo as autoridades de Kyiv.



Ucrânia. Seis mortos russos em ataque contra embarcação no Mar Negro



"O inimigo sofreu a perda de seis ocupantes que morreram e mais dois ocupantes que ficaram feridos", disse a Marinha ucraniana em comunicado, acompanhado de um vídeo onde se vê os militares russos a saltar do barco para descarregar material, possivelmente armas, quando ocorre uma grande explosão.


A Ucrânia tem intensificado os seus ataques no Mar Negro e na Crimeia com recurso sobretudo a 'drones', que já provocaram danos severos, como no navio de guerra russo Olenogorsky Gornyak e na ponte Kerch, que liga a península ao território continental da Rússia.



Segundo o comando das forças ucranianas, hoje foram travados 25 combates contra as tropas russas, voltando a verificar-se avanços de Kyiv na frente sul na direção de Melitopol, e em Bakhmut, no leste, evoluções no teatro de operações que não podem ser confirmadas de imediato por fonte inependente.



Também hoje, a Ucrânia indicou a morte de um homem e de outras quatro pessoas feridas num bombardeamento russo na região de Kherson, no sul do país.



O governador militar de Kherson, Oleksandr Prokudin, explicou no Telegram que "as forças de ocupação dispararam contra edifícios residenciais em Bilozerka por volta das 18:00 locais [menos duas em Portugal".



"Um homem de 35 anos morreu no mesmo local. A sua mulher, de 36 anos, e sua filha de 9 anos ficaram feridas e estão hospitalizadas. Um vizinho de 37 anos também ficou ferido no rosto", afirmou.



Anteriormente, a Força Aérea ucraniana disse ter abatido 22 'drones' russos na região de Odessa, no sul do país.



"Na noite de 03 de setembro de 2023, os ocupantes russos lançaram várias vagas de ataques de 'drones Shahed-136/131', a partir do sul e sudeste", escreveu a Força Aérea ucraniana na plataforma de mensagens Telegram, acrescentando que 22 'drones' tinham sido destruídos, num total de 25 lançados.



Em julho, depois de ter sido suspenso acordo sobre os cereais, mediante o qual a Ucrânia podia fazer as exportações em segurança pelo mar Negro, a Rússia intensificou os ataques às regiões de Odessa e Mykolaïv, no sul da Ucrânia, onde se situam os portos e outras infraestruturas vitais para este comércio.



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Rússia diz ter abatido drones ucranianos perto da Crimeia e em Kursk


A Rússia disse ter abatido esta madrugada um drone ucraniano na península anexada da Crimeia, bem como uma segunda aeronave não tripulada na região russa de Kursk, junto à fronteira com a Ucrânia.


Rússia diz ter abatido drones ucranianos perto da Crimeia e em Kursk



Drones ucranianos "foram destruídos no ar sobre o Mar Negro, perto da península da Crimeia e sobre o território da região de Kursk, pelos sistemas de defesa aérea em serviço", comunicou o Ministério da Defesa russo.


Numa nota publicada na plataforma de mensagens Telegram, o ministério disse que os dois ataques aconteceram por volta das 01:00 (23:00 de domingo em Lisboa).



O governador da região de Kursk, Roman Starovoyt, anunciou na sexta-feira que "dois drones ucranianos" tinham como alvo a cidade de Kurchatov, danificando um edifício administrativo e um edifício residencial.



No domingo, a Marinha ucraniana disse que seis soldados russos morreram num ataque contra um barco-patrulha militar da Rússia quando este realizava uma operação de desembarque no noroeste do Mar Negro.



"Seis ocupantes (...) morreram e mais dois (...) ficaram feridos", disse a Marinha ucraniana em comunicado, acompanhado de um vídeo onde se vê os militares russos a saltar do barco para descarregar material, possivelmente armas, quando ocorre uma grande explosão.



A Ucrânia tem intensificado os ataques no Mar Negro e na Crimeia com recurso sobretudo a 'drones', que já provocaram danos severos, como no navio de guerra russo Olenogorsky Gornyak e na ponte Kerch, que liga a península ao território continental da Rússia.



A Rússia afirmou ter abatido no sábado três drones navais ucranianos no Mar Negro que tinham como alvo a ponte Kerch, uma estrutura estratégica já atingida no verão.



O governador da região de Kursk, Roman Starovoyt, anunciou na sexta-feira que "dois drones ucranianos" atingiram a cidade de Kurchatov, danificando um edifício administrativo e um edifício residencial.




O ainda ministro da Defesa ucraniano afirmou que a Ucrânia vai aumentar a produção de 'drones' já no outono, numa entrevista à agência de notícias ucraniana Ukrinform, publicada no domingo.



"Acredito que neste outono haverá um 'boom' na produção de vários 'drones' ucranianos - voadores, flutuantes, rastejantes" - e continuará a crescer em volume", disse Oleksii Reznikov, referindo que a política de aumento do fabrico deste armamento começou há quase um ano.



O governo simplificou ou deixou cair algumas leis e regulamentações, o que deu "a oportunidade de ter este impulso, especialmente para os fabricantes de 'drones' que iniciaram a produção a partir de garagens", referiu.



No domingo à noite, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que iria substituir Reznikov por Rustem Umerov, um proeminente líder da comunidade tártara da Crimeia que tem representado Kiev em negociações sensíveis com Moscovo.





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Kyiv diz ter abatido 17 drones russos na região de Odessa


As forças ucranianas abateram 17 drones russos no sul da região de Odessa, na Ucrânia, num ataque que danificou vários edifícios no distrito da cidade portuária de Izmail, anunciou hoje o governador local.



Kyiv diz ter abatido 17 drones russos na região de Odessa



"Dezassete drones foram abatidos pelas nossas forças de defesa aérea", disse Oleg Kiper, admitindo que outros aeronaves não tripuladas russos conseguiram alcançar os objetivos.


"Em várias localidades do distrito de Izmail, armazéns e edifícios de produção, máquinas agrícolas e equipamentos de empresas industriais foram danificados", explicou o governador, na plataforma de mensagens Telegram.



"Deflagraram vários incêndios [em infraestruturas civis] no território devido à queda de destroços" após os drones terem sido abatidos, acrescentou Kiper, especificando que as chamas foram posteriormente extintas.



O governador disse que o ataque, que durou três horas e meia e não causou vítimas mortais ou feridos, foi lançado com recurso a drones kamikaze Shahed, fabricados pelo Irão.



O Comando Operacional para o Sul da Ucrânia do exército, por seu lado, descreveu um "grande ataque noturno" realizado com recurso a drones contra "infraestruturas civis na área do [rio] Danúbio".



O porto fluvial de Izmail tornou-se uma das principais rotas de saída dos produtos agrícolas ucranianos desde que Moscovo abandonou o acordo de exportação de cereais em Julho.



Durante a noite de sábado para domingo, 25 drones russos atacaram instalações industriais no Danúbio, deixando dois feridos, informou o Ministério Público da Ucrânia.



O Ministério da Defesa russo, por sua vez, afirmou ter realizado um ataque com estes dispositivos contra o porto de Reni, também na região de Odessa, junto à fronteira com a Roménia, um país membro da NATO (sigla inglesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte).



O ataque visou "depósitos de combustível utilizados para reabastecer o equipamento militar do exército ucraniano no porto de Reni", afirmou o ministério.



A coordenadora humanitária da ONU para a Ucrânia condenou os ataques de domingo, lembrando que as instalações de exportação de cereais ucranianas servem para fornecer alimentos a todo o mundo e evitam uma escalada dos preços.



A canadiana Denise Brown lembrou que "infelizmente este não é um caso isolado", referindo-se aos "repetidos ataques contra os portos da Ucrânia" levados a cabo por Moscovo desde que decidiu pôr fim à sua participação na Iniciativa de Cereais do Mar Negro.



Este acordo, que envolvia Moscovo, Kiev, Ancara e Nações Unidas, permitia o tráfego marítimo a partir dos portos do sul da Ucrânia bloqueados pela frota russa na região.






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Ucrânia. Rússia diz ter destruído 4 lanchas com soldados no Mar Negro


O Ministério da Defesa da Rússia disse hoje ter destruído, esta madrugada, quatro lanchas militares rápidas com soldados ucranianos a bordo no Mar Negro.



Ucrânia. Rússia diz ter destruído 4 lanchas com soldados no Mar Negro



"Na parte noroeste do Mar Negro, (...) a aviação naval da Frota do Mar Negro destruiu quatro lanchas militares de fabrico norte-americano Willard Sea Force" que transportavam "grupos de desembarque das Forças Armadas da Ucrânia", disse o ministério.


Na plataforma de mensagens Telegram, o ministério disse que os barcos ucranianos viajavam em direção ao cabo Tarkhankut, localizado no oeste da península ucraniana da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.



Na quarta-feira, o ministério disse ter destruído quatro barcos militares de Kiev que transportavam um total de até 50 membros das forças especiais, sem fornecer mais informações.



Em 24 de agosto, a Ucrânia anunciado ter realizado uma rara operação militar na península da Crimeia, durante a qual foi simbolicamente hasteada a bandeira ucraniana.



Unidades das forças especiais ucranianas vieram do mar, desembarcando a oeste da península, antes de partirem "sem perdas", segundo a inteligência militar ucraniana.



A Rússia também anunciou em 22 de agosto que havia "destruído" uma lancha que transportava soldados ucranianos perto da Ilha das Serpentes, no Mar Negro, depois de reivindicar, no mesmo dia, a destruição de um navio de reconhecimento.



Também hoje, o Ministério da Defesa da Rússia disse ter abatido um drone ucraniano na península da Crimeia, bem como uma segunda aeronave não tripulada na região russa de Kursk, junto à fronteira com a Ucrânia.



Drones ucranianos "foram destruídos no ar sobre o Mar Negro, perto da península da Crimeia e sobre o território da região de Kursk, pelos sistemas de defesa aérea em serviço", comunicou o Ministério da Defesa russo.



Numa nota publicada na plataforma de mensagens Telegram, o ministério disse que os dois ataques aconteceram por volta das 01:00 (23:00 de domingo em Lisboa).



No domingo, a Marinha ucraniana disse que seis soldados russos morreram num ataque contra um barco-patrulha militar da Rússia quando este realizava uma operação de desembarque no noroeste do Mar Negro.



"Seis ocupantes (...) morreram e mais dois (...) ficaram feridos", disse a Marinha ucraniana em comunicado, acompanhado de um vídeo onde se vê os militares russos a saltar do barco para descarregar material, possivelmente armas, quando ocorre uma grande explosão.



A Ucrânia tem intensificado os ataques no Mar Negro e na Crimeia com recurso sobretudo a 'drones', que já provocaram danos severos, como no navio de guerra russo Olenogorsky Gornyak e na ponte Kerch, que liga a península ao território continental da Rússia.




A Rússia afirmou ter abatido no sábado três drones navais ucranianos no Mar Negro que tinham como alvo a ponte Kerch, uma estrutura estratégica já atingida no verão.




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Umerov, tártaro da Crimeia, será o próximo ministro da Defesa da Ucrânia


O próximo ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, anunciado no domingo à noite pelo presidente, Volodymyr Zelensky, é um proeminente líder da comunidade tártara da Crimeia que tem representado Kyiv em negociações sensíveis com Moscovo.



Umerov, tártaro da Crimeia, será o próximo ministro da Defesa da Ucrânia



Umerov, de 41 anos, nasceu no que então era a república soviética do Uzbequistão, onde a família foi exilada durante o regime de Estaline, e era ainda uma criança quando se reinstalaram na Crimeia, quando os tártaros foram autorizados a ali regressar, nas décadas de 1980 e 1990.


Começou a trabalhar no setor das telecomunicações em 2004 e é deputado do parlamento da Ucrânia desde 2019.
No parlamento, foi copresidente da Plataforma da Crimeia, que coordenava os esforços diplomáticos internacionais para reverter a anexação da península pela Rússia em 2014.



Durante muitos anos, foi conselheiro do líder histórico dos tártaros da Crimeia, Mustafa Dzhemilev.



A Rússia confirmou a anexação da Crimeia num referendo considerado ilegítimo pela Ucrânia e seus aliados ocidentais.



Os tártaros, que constituem entre 12% e 15% da população da Crimeia, boicotaram amplamente o referendo. Em consequência, Moscovo proibiu a Mejlis, a assembleia tradicional da minoria muçulmana tártara, classificando-a como organização extremista e encarcerando muitos dos seus membros.



Tanto após a anexação da Crimeia como depois do início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, Rustem Umerov participou, diversas vezes, em negociações discretas com Moscovo, nomeadamente sobre trocas de prisioneiros e operações de retirada de civis.



Fez parte da delegação ucraniana para as negociações com Moscovo que, com o patrocínio da Turquia e da ONU, permitiram a criação de um corredor marítimo para a exportação dos cereais ucranianos pelo mar Negro.



A Rússia retirou-se recentemente desse acordo, argumentando que Kiev e o Ocidente não deixavam passar em quantidade suficiente as exportações russas.



Em setembro de 2022, Umerov foi nomeado diretor do Fundo de Propriedade do Estado, um cargo de grande visibilidade num país onde o processo de privatização está minado pela corrupção.



O Ministério da Defesa que lhe deixa o antecessor Oleksiï Reznikov esteve também no centro de escândalos de corrupção.



Ao anunciar que queria fazer dele o seu próximo ministro da Defesa, Zelensky indicou que apresentaria a nomeação ao parlamento esta semana.



"O parlamento conhece bem esta pessoa, e o senhor Umerov não precisa de mais nenhuma apresentação", garantiu o presidente ucraniano.





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Violação de fronteira pela Polónia? Erro de pilotagem, diz Bielorrússia


A Bielorrússia minimizou hoje o incidente fronteiriço de 01 de setembro, quando um helicóptero militar polaco violou a fronteira, afirmando que se tratou de um erro de pilotagem e não de uma provocação, ao contrário do Minsk havia afirmado.



Violação de fronteira pela Polónia? Erro de pilotagem, diz Bielorrússia



"Isto não é mais do que um baixo nível de prontidão dos pilotos", disse o ministro da Defesa da Bielorrússia, Viktor Khrenin, durante manobras militares, de acordo com a agência noticiosa russa TASS.


Segundo o ministro da defesa, a Bielorrússia mantém comunicações de controlo de voo com a Polónia, apesar das tensões entre os dois países.



"Vimos o avião, sabíamos qual era o seu objetivo - patrulhar a fronteira - e fizemos uma monitorização completa do seu voo", acrescentou.



Khrenin disse que a Bielorrússia não vê isto como uma provocação, ao contrário dos seus "vizinhos agressivos".



Na sexta-feira passada, o Serviço Estatal de Guarda de Fronteiras da Bielorrússia denunciou a violação do espaço aéreo por um helicóptero militar polaco no distrito de Berestovitsk, na região de Grodno.



Um mês antes, a Polónia, por sua vez, acusou a Bielorrússia de violação do seu espaço aéreo por dois helicópteros militares bielorrussos, ocasião em que expressou "um forte protesto" e instou a Bielorrússia a explicar "em pormenor e imediatamente o incidente".



Estes incidentes têm ocorrido num contexto de tensões fronteiriças entre os dois países, agravadas nas últimas semanas após a instalação de um contingente de mercenários russos do grupo Wagner em território bielorrusso, que Varsóvia vê como uma ameaça.





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Ucrânia: Zelensky visita frente de combate na região de Donetsk


O Presidente ucraniano, Volodomyr Zelensky, visitou hoje a frente de combate contra as tropas russas na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, segundo uma mensagem que difundiu na sua conta no Telegram.



Ucrânia: Zelensky visita frente de combate na região de Donetsk



"Região de Donetsk. Visitámos as brigadas de combate que defendem a Ucrânia como parte do grupo operacional e tático de Donetsk", começou por dizer Zelensky, sem precisar os locais visitados.


Na sua deslocação, o Presidente ucraniano disse ter discutido "relatórios importantes, questões problemáticas, suprimentos que precisam ser aumentados, criação de um sistema auxiliar de gestão para garantir o abastecimento das brigadas", o que contribui, prosseguiu, para aumentar a motivação dos soldados.



"Oito brigadas hoje. Cada uma é especial, mas todas são poderosas! Obrigado pelos resultados que vocês dão ao nosso país todos os dias, guerreiros!", disse ainda na publicação, acompanhada de um vídeo do líder ucraniano junto dos seus soldados.


A deslocação de Zelensky às zonas de frente ocorre um dia depois de ter anunciando a substituição do ministro da Defesa, Oleksi Reznikov, por Rustem Umerov, que era diretor do Fundo de Propriedades do Estado.



"Decidi substituir o ministro da Defesa da Ucrânia", disse Zelensky no seu discurso diário, no qual justificou que "Reznikov viveu mais de 550 dias de guerra" e que o Ministério da Defesa "precisa de novas abordagens e novas formas de interagir com o Exército, bem como com a sociedade civil em geral".



Agora, segundo o Presidente ucraniano, Rustem Umerov "deverá liderar o Ministério da Defesa", referindo que a Rada (parlamento) da Ucrânia conhece bem esta pessoa e o senhor Umerov não precisa de apresentações adicionais", pelo que o nome proposto deverá ser apoiado.



A mudança de Reznikov, um advogado de 57 anos, por Umerov, ex-deputado e tártaro da Crimeia, de 41, na liderança do Ministério da Defesa surge em plena contraofensiva ucraniana iniciada em junho e após a divulgação de vários casos de corrupção envolvendo as forças armadas.



A região de Donetsk, hoje visitada por Zelensky, tem sido alvo de intensos combates, no decurso da contraofensiva, na qual as tropas de Kiev tentam recuperar o controlo da cidade de Bakhmut, nesta província ucraniana, palco da mais longa batalha desde o início da guerra e tomada em maio pelo grupo mercenário Wagner.



Enquanto tentam resistir às investidas russas no leste do país, as forças ucranianas concentram esforços na província de Zaporijia, no sudeste do país, onde têm realizado avanços lentos e tentado romper as fortes linhas defensivas das tropas de Moscovo em direção ao Mar de Azov.





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Rússia diz ter abatido três drones ucranianos. Um na região de Moscovo


O autarca da capital da Rússia, Sergei Sobyanin, disse hoje que as defesas aéreas russas abateram esta madrugada três drones ucranianos nas regiões de Moscovo, Kaluga e Tver, no oeste do país.



Rússia diz ter abatido três drones ucranianos. Um na região de Moscovo



"As defesas aéreas da região de Kaluga e do distrito de Istrinsky destruíram drones que tentavam atacar Moscovo", com danos registados após a queda de destroços em Istrinsky, disse Sobyanin, na plataforma de mensagens Telegram.


O autarca indicou ainda que uma terceira aeronave não tripulada que se dirigia para a capital foi destruída pela defesa aérea russa em Zavidovo, na região de Tver, no noroeste do país, sem causar quaisquer vítimas ou danos.



Em três declarações separadas, o Ministério da Defesa russo confirmou que um drone foi abatido na região de Kaluga, outro no distrito de Istrinsky, a noroeste de Moscovo, e outro na região de Tver.



Os comunicados do ministério atribuíram o "ataque terrorista" à Ucrânia, mas não disseram que os drones tinham como alvo a capital da Rússia.



A Ucrânia tem intensificado os ataques no Mar Negro, na Crimeia e contra Moscovo, com recurso sobretudo a drones, que já provocaram danos severos, como no navio de guerra russo Olenogorsky Gornyak e na ponte Kerch, que liga a península da Crimeia ao território continental da Rússia.


Na segunda-feira, a Rússia disse ter abatido um drone ucraniano na península ucraniana da Crimeia, anexada por forças russas em 2014, bem como uma segunda aeronave não tripulada na região russa de Kursk, junto à fronteira com a Ucrânia.



O ainda ministro da Defesa ucraniano afirmou que a Ucrânia vai aumentar a produção de 'drones' já no outono, numa entrevista à agência de notícias ucraniana Ukrinform, publicada no domingo.



"Acredito que neste outono haverá um 'boom' na produção de vários 'drones' ucranianos - voadores, flutuantes, rastejantes" - e continuará a crescer em volume", disse Oleksii Reznikov, referindo que a política de aumento do fabrico deste armamento começou há quase um ano.



O governo simplificou ou deixou cair algumas leis e regulamentações, o que deu "a oportunidade de ter este impulso, especialmente para os fabricantes de 'drones' que iniciaram a produção a partir de garagens", referiu.



No domingo à noite, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que iria substituir Reznikov por Rustem Umerov, um proeminente líder da comunidade tártara da Crimeia que tem representado Kiev em negociações sensíveis com Moscovo.




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Kyiv divulga vídeo russo desertor que insta colegas a seguirem-no


Kiev, 04 set 2023 (Lusa) -- Os serviços secretos ucranianos revelaram a identidade do alegado piloto russo desertor que voou para a Ucrânia num helicóptero Mi-8, divulgando também declarações onde o militar convida outros russos a seguirem o seu exemplo.



Kyiv divulga vídeo russo desertor que insta colegas a seguirem-no



Maksym Kuzminov, de 28 anos, do 319.º Regimento Separado de Helicópteros da Aviação Militar Russa, surge no documentário "Pilotos Derrotados da Rússia", publicado no domingo à noite pela Direção de Inteligência Militar da Ucrânia, no seu canal da plataforma YouTube.


Este militar russo explicou no vídeo a sua decisão de levar o helicóptero para a Ucrânia com o desejo de não se envolver em crimes de guerra e apelou a outros pilotos russos para seguirem o seu exemplo.



Kuzminov referiu que contactou representantes da inteligência militar ucraniana, que garantiram a sua segurança, ofereceram-lhe novos documentos e uma compensação financeira, antes de prosseguir com a operação.



Este russo tomou a decisão final enquanto voava perto da fronteira entre a Rússia e a Ucrânia, em 09 de agosto, guiando o helicóptero através da fronteira a uma altitude extremamente baixa.



"Aparentemente, durante três ou quatro dias ninguém [na Rússia] entendeu o que aconteceu comigo", sublinhou.



De acordo com o vídeo, Kuzminov ficou ferido após a aterragem, mas recebeu assistência médica a tempo.



Os serviços secretos ucranianos confirmaram hoje na rede social no Telegram que outros dois tripulantes morreram após se terem recusado a render.



"O que está a acontecer agora é simplesmente um genocídio do povo ucraniano, um genocídio tanto de ucranianos como de russos. A principal razão da minha decisão foi não facilitar estes crimes", realçou Kuzminov.



A inteligência militar ucraniana sublinhou que os pilotos russos que decidirem mudar de lado receberão "garantias de acordo com a lei", incluindo uma compensação financeira pelo equipamento militar entregue.



"Vocês não se vão arrepender de forma alguma. Terão absolutamente tudo para o resto da vida", frisou Kuzminov no vídeo, dirigindo-se aos pilotos russos.



De acordo com o documentário, Kuzmonov forneceu "provas muito valiosas sobre as aeronaves, sistemas de comunicações e rede de campos de aviação do Exército inimigo".



O piloto e a sua família estão atualmente na Ucrânia, informou a inteligência militar ucraniana.




"As garantias de segurança para a família do piloto foram uma parte importante da operação", destacou ainda.




Esta operação especial, que durou meses, exigiu "máximo sigilo" porque a Rússia utiliza "medidas sem precedentes" para não permitir que os seus pilotos tenham qualquer contacto com pessoas "não verificadas", revelou também a inteligência militar ucraniana.




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Desmantelada rede russa que recrutava mercenários para lutar na Ucrânia


O governo de Cuba anunciou na segunda-feira o desmantelamento de uma rede de tráfico de pessoas, com sede na Rússia, que recrutava cubanos para lutar como mercenários na guerra na Ucrânia.



Desmantelada rede russa que recrutava mercenários para lutar na Ucrânia



O Ministério do Interior "detetou e está a trabalhar para neutralizar e desmantelar uma rede de tráfico de seres humanos que opera a partir da Rússia para recrutar cidadãos cubanos aí radicados, incluindo alguns de Cuba", refere-se num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da ilha.


"Cuba não faz parte do conflito armado na Ucrânia", sublinhou o Ministério dos Negócios Estrangeiros, assegurando que Cuba "está a agir e agirá energicamente" contra quem "participe em qualquer forma de tráfico de seres humanos com o objetivo de recrutamento (...) para que os cidadãos cubanos possam usar armas contra qualquer país".



Neste sentido, sublinha-se que as autoridades da ilha "neutralizaram tentativas desta natureza e foram iniciados processos penais contra pessoas envolvidas nestas atividades". No comunicado não se especifica quais os indivíduos ou organizações que estão por detrás desta rede.



O ministro dos Negócios Estrangeiros cubano, Bruno Rodríguez, defendeu ainda que Cuba tem uma "posição histórica firme e clara contra" os grupos mercenários e desempenha "um papel ativo nas Nações Unidas em repúdio desta prática".



O governo cubano e os meios de comunicação oficiais têm feito eco da retórica de Moscovo quando se referem à invasão da Ucrânia pela Rússia, mas nas Nações Unidas optaram em várias ocasiões por se abster em vez de apoiar as posições do Kremlin.





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Nacionalistas russos reivindicam incursão na Rússia com dois mortos


Uma milícia nacionalista russa que luta ao lado das forças ucranianas reivindicou hoje ter matado dois agentes dos serviços secretos russos durante uma incursão em território da Rússia.



Nacionalistas russos reivindicam incursão na Rússia com dois mortos



O Corpo de Voluntários Russos, que tem efetuado incursões armadas na Federação Russa, disse que a ação ocorreu na região de Bryansk, que faz fronteira com o norte da Ucrânia.


O governador de Bryansk, Alexandr Bogomaz, disse na segunda-feira à noite que o exército russo e as tropas do Serviço Federal de Segurança (FSB) tinham frustrado uma tentativa de sabotagem dos serviços secretos ucranianos em território russo.



A versão do governador foi desmentida pela milícia num comunicado nas redes sociais citado pela agência espanhola EFE, em que, ironicamente, saudou o FSB "por mais uma operação bem sucedida".



O grupo afirmou ainda que os dois agentes russos alegadamente mortos foram abatidos pela própria milícia e não pelo grupo de sabotagem ucraniano mencionado pelo governador de Bryansk.



Nos últimos meses, as autoridades russas têm denunciado várias tentativas de sabotagem, que atribuem a forças ucranianas, nas regiões russas que fazem fronteira com a Ucrânia, em Belgorod e Bryansk, em que morreram vários civis.



O Corpo de Voluntários Russos e a Legião da Liberdade para a Rússia, outra milícia de exilados russos, realizaram a ação mais notória em 22 e 23 de março, quando conseguiram controlar várias localidades em Belgorod durante horas.



Embora Kiev afirme não ter nada a ver com estas ações, ambas as formações utilizam equipamento do exército ucraniano, em alguns casos de fabrico ocidental.



As duas milícias também estão autorizadas a lançar estes ataques a partir de território ucraniano, segundo a EFE.



As informações divulgadas pela Ucrânia e pela Rússia sobre o curso da guerra iniciada por Moscovo em 24 de fevereiro de 2022 não podem ser verificadas de imediato por fontes independentes.



A Ucrânia tem recebido armamento dos aliados ocidentais, que também decretaram sanções contra Moscovo para tentar diminuir a sua capacidade de financiar o esforço de guerra.



O número oficial de baixas civis e militares do conflito é desconhecido, mas diversas fontes, incluindo a ONU, admitem que será elevado.




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Primeiro-ministro da Albânia conta anedota... sobre Putin




A plateia começou a rir-se timidamente, mas, no final da piada, encheu a sala de gargalhadas. Momento aconteceu no final de agosto, mas só agora se tornou viral.


Primeiro-ministro da Albânia conta anedota... sobre Putin. O vídeo






O primeiro-ministro da Albânia, Edi Rama, 'abriu' o Fórum Estratégico Bled com uma anedota sobre o presidente da Rússia Vladimir Putin, que só agora se tornou viral nas redes sociais.



O momento aconteceu no 1.º dia do encontro, em Bled, na Eslovénia, a 28 de agosto. Durante uma intervenção, o chefe de Governo da Albânia utilizou o espaço para se referir ao tema que tem marcado as últimas semanas de guerra.




"Não sei se ouviram falar sobre a negociação que a Rússia tem sobre a unificação do fuso horário - porque têm nove horas de diferença entre os extremos do país", começou por contar.




"O primeiro-ministro dirigiu-se a Putin e disse-lhe: 'Senhor presidente, temos um problema. Liguei à minha família, que está de férias, para lhes desejar uma boa noite, e já estavam de manhã na praia. Liguei a Olaf Scholz para lhe dar os parabéns e ele disse que era amanhã. Liguei a Xi Jinping para lhe desejar um bom ano novo e ele disse que ainda era o ano antigo'", contextualizou.



Perante uma plateia que se ouve a rir discretamente, Edi Rama continua: "Putin responde-lhe: 'Já me aconteceu também. Liguei à família de [Yevgeny] Prigozhin para lhe dar as condolências e o avião ainda não tinha descolado", rematou, com o risos da plateia a subirem de tom.




A alegada morte do líder do Grupo Wagner tem sido o tema que tem vindo a marcar o conflito na Ucrânia, dado que este, que já tinha sido um aliado de Putin, ajudando-o a conquistar algum terreno em território ucraniano, se revoltou em junho. Numa rebelião que durou cerca de 24h, o grupo paramilitar da Ucrânia em direção a Moscovo, onde terá tido uma reunião com o líder russo.



A milícia já se queixava há meses de falta de armas e condições, tendo mesmo entrado em conflito com alguns responsáveis da guerra, incluindo o ministro da Defesa, Sergei Shoigu.



A alegada morte aconteceu a 23 de agosto quando um avião caiu em Tver. Na lista dos passageiros constava o nome do líder do Grupo Wagner. As caixas negras e os dez corpos não demoraram a ser recuperados, de acordo com o que a imprensa Rússia avançou na altura.




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Um morto em ataque russo com drones na região de Odessa


Um ataque de drones russos na região de Odessa, no sul da Ucrânia, causou um morto, informou hoje o governador local, Oleg Kiper, acrescentando que foram danificadas infraestruturas portuárias e agrícolas.



Um morto em ataque russo com drones na região de Odessa



As forças russas "atacaram o distrito de Izmail, na região de Odessa, com drones" durante "quase três horas", disse Kiper na plataforma de mensagens Telegram.



"Infelizmente, uma pessoa morreu", afirmou, indicando que a vítima era um trabalhador agrícola.



O porto fluvial de Izmail, no Danúbio, tornou-se uma das principais rotas de saída dos produtos agrícolas ucranianos desde que Moscovo pôs fim ao acordo sobre os cereais, em julho, que permitia à Ucrânia exportar livremente através do Mar Negro.



Os portos e outras plataformas vitais para o comércio marítimo estão localizados nas regiões meridionais de Odessa e Mykolaiv, onde a Rússia está a intensificar os ataques na sequência do fim do acordo.



Na segunda-feira, as defesas aéreas ucranianas abateram 17 drones russos no distrito de Izmail e os destroços caíram no Danúbio.



No dia seguinte, o Presidente da Roménia, Klaus Iohannis, denunciou ataques "muito, muito próximos" do seu país, que é membro da NATO.



Além disso, a capital ucraniana, Kyiv, foi alvo, durante a noite de terça-feira, de um ataque combinado russo, com mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos, escreveu no Telegram o chefe da administração militar, Sergei Popko.



"Todos os alvos na direção da capital foram destruídos pelas defesas aéreas", garantiu Popko. De acordo com as primeiras informações, "não há vítimas ou destruição em Kyiv", salientou.



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Ataque russo a mercado é "profundamente trágico e inaceitável"


A coordenadora humanitária da ONU para a Ucrânia, Denise Brown, considerou hoje "profundamente trágico e inaceitável" o bombardeamento russo a um mercado ucraniano que fez 16 mortos, recordando que ataques intencionais contra civis constituem "crimes de guerra".


Ataque russo a mercado é profundamente trágico e inaceitável



"Estou arrasada com a notícia de uma série de ataques que hoje, mais uma vez, deixaram um rasto de morte e destruição em diferentes partes da Ucrânia. O ataque desprezível que há poucas horas atingiu um mercado em Kostiantynivka, na região de Donetsk, violentou civis nesta comunidade devastada pela guerra, matando e ferindo dezenas de adultos e crianças", disse Brown, num comunicado.


"É um dia verdadeiramente triste para a Ucrânia. Este acontecimento profundamente trágico e inaceitável é apenas mais um exemplo do sofrimento que a invasão da Rússia inflige aos civis em todo o país", frisou a representante.



Pelo menos 16 pessoas morreram hoje num bombardeamento russo a um mercado da cidade de Kostiantynivka, no leste da Ucrânia, anunciou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na plataforma digital Telegram.



"A artilharia dos terroristas russos matou 16 pessoas na cidade de Kostiantynivka, na região de Donetsk", escreveu Zelensky, referindo um mercado, lojas e uma farmácia atingidos.



O chefe de Estado ucraniano publicou juntamente com a mensagem um vídeo em que se vê o momento da deflagração e alguns dos seus devastadores efeitos sobre o mercado.



"Um mercado normal. Lojas. Uma farmácia. Pessoas que não fizeram nada de mal. Muitos feridos. Infelizmente, o número de mortos e feridos poderá aumentar", observou, criticando aqueles que "ainda tentam" contemporizar com a Rússia.



No mesmo comunicado, a coordenadora humanitária da ONU para a Ucrânia sublinhou que "dirigir intencionalmente um ataque contra civis ou bens civis ou lançar intencionalmente um ataque sabendo que causará danos civis desproporcionais é um crime de guerra".



"O direito humanitário internacional deve ser respeitado. O povo da Ucrânia precisa que esta devastação cruel acabe", concluiu Denise Brown.




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Moscovo e Kyiv voltam a trocar ataques de drones


A Rússia afirmou ter abatido hoje de madrugada três drones ucranianos que tentavam atacar Moscovo e a região fronteiriça de Rostov, enquanto a Ucrânia disse ter registado um novo ataque contra uma infraestrutura portuária na região de Odessa.




Moscovo e Kyiv voltam a trocar ataques de drones



O chefe da Administração Militar da região de Odessa, Oleg Kiper, disse que a força aérea ucraniana conseguiu abater 25 dos 33 drones Shahed, fabricados pelo Irão, lançados pela Rússia durante a madrugada contra as regiões de Odessa (sul) e Sumi (nordeste).



Oleg Kiper sublinhou que "este é já o quarto ataque nos últimos cinco dias contra o distrito de Izmail", em Odessa, onde estão instalados os portos fluviais ucranianos do Danúbio a que a Ucrânia tem recorrido para exportar cereais.



O ataque que durou três horas causou "danos na infraestrutura civil e portuária em várias áreas, [incluindo] um silo e um edifício administrativo", com uma pessoa a sofrer ferimentos leves, disse Kiper, na plataforma de mensagens Telegram.



Nas últimas semanas, as forças russas intensificaram os bombardeamentos nas zonas portuárias na província ucraniana de Odessa, com ataques às cidades de Izmail e Reni.



Já o Ministério da Defesa russo indicou que por volta da meia-noite (22:00 de quarta-feira em Lisboa) "foi interrompida uma tentativa do regime de Kyiv de realizar um ataque terrorista com três veículos aéreos não tripulados contra objetos no território da Federação Russa".



Num comunicado, o ministério explicou que os sistemas de defesa aérea destruíram três drones ucranianos, dois deles sobre Rostov, que faz fronteira com as regiões ucranianas de Donetsk e Luhansk, e um sobre o distrito de Ramensky, na província de Moscovo.



O governador de Rostov disse que pelo menos uma pessoa ficou ferida depois dos destroços de um dos dois drones abatidos pelas defesas aéreas da Rússia terem caído na cidade de Rostov-on-Don.



Numa mensagem publicada no Telegram, Vasili Golubev explicou que as defesas aéreas foram ativadas por volta das 03:00 (01:00 em Lisboa), abatendo dois veículos aéreos não tripulados.



Um dos drones caiu na zona oeste dos subúrbios de Rostov-on-Don, enquanto o segundo caiu no centro da cidade, ferindo uma pessoa, que se recusou a ser hospitalizada, e danificando vários veículos e as fachadas de três edifícios, garantiu Golubev.



Pelo contrário, a agência de notícias holandesa BNO News garantiu que o segundo drone foi abatido perto de instalações militares estratégicas para a defesa do sul da Rússia.



Numa publicação na rede social X (antigo Twitter), a BNO News publicou imagens de vídeo do aparelho a explodir ao embater no solo após ser derrubado.



Além disso, o autarca da capital russa, Sergei Sobianin, informou hoje de madrugada que as defesas aéreas "impediram uma tentativa de ataque com um drone em Moscovo", no distrito urbano de Ramensky, sem registo de vítimas ou danos no local onde caíram os destroços.



A Ucrânia tem intensificado os ataques no Mar Negro, na Crimeia e contra Moscovo, com recurso sobretudo a drones, que já provocaram danos severos, como no navio de guerra russo Olenogorsky Gornyak e na ponte Kerch, que liga a península da Crimeia ao território continental da Rússia.






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