Há guerra na Ucrania

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Ucrânia diz que abateu 17 mísseis cruzeiro lançados pela Rússia


As defesas aéreas ucranianas abateram no domingo à noite 17 mísseis de cruzeiro lançados pela Rússia, informou hoje a Força Aérea de Kyiv na plataforma de mensagens Telegram.




Ucrânia diz que abateu 17 mísseis cruzeiro lançados pela Rússia



"Registámos o lançamento de 17 mísseis de cruzeiro (...). Todos eles (...) foram destruídos por efetivos e meios da força aérea", referiu.


As interceções aconteceram em Dnipropetrovsk (sudeste), Poltava (centro) e Khmelnitsky (oeste), acrescentou a mesma fonte.



Já o Ministério da Defesa russo informou ter abatido, no domingo à tarde, três drones na península anexada da Crimeia, além de ter neutralizado quatro no sábado à noite.



Outra aeronave não tripulada foi abatida na região de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, indicou um comunicado militar russo.



Também no domingo, as forças ucranianas reivindicaram a reconquista de Klishchiivka, localidade taticamente relevante a sul de Bakhmut.





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Quanto Vladimir Putin está pagando pela sua invasão da Ucrânia?


 

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Kyiv diz que abateu 27 dos 30 drones em ataque russo que fez um ferido


As defesas antiaéreas ucranianas abateram 27 dos 30 drones que a Rússia lançou na segunda-feira à noite contra o território ucraniano, informou hoje a força aérea ucraniana nas redes sociais.



Kyiv diz que abateu 27 dos 30 drones em ataque russo que fez um ferido



Os drones foram lançados a partir da Rússia e intercetados em diferentes zonas do sul, centro e oeste da Ucrânia, acrescentou a força aérea, que também comunicou o disparo de um míssil balístico a partir da península ocupada da Crimeia em direção a Krivi Rig, no sudeste.


De acordo com a Administração Militar de Krivi Rig, o míssil danificou vários edifícios residenciais.



O principal alvo do ataque foi Lviv, tendo sido abatidos 15 dos 18 drones. De acordo com a Administração Militar da região, três drones atingiram o alvo, causando incêndios em três armazéns de empresas.



Uma pessoa ficou ferida.




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Dois mortos após ataques russos em seis cidades ucranianas


Duas pessoas morreram em Kherson, no sul da Ucrânia, após uma sequência de ataques ocorridos hoje em seis cidades ucranianas, de acordo com fontes oficiais.


Dois mortos após ataques russos em seis cidades ucranianas



Além dos dois mortos em Kherson, cinco pessoas ficaram feridas, uma delas com gravidade, após um ataque a um edifício residencial, de acordo com o governador regional, Oleksandre Prokoudine.


"O exército russo bombardeou as zonas residenciais de Kherson (...) Nesta fase, temos conhecimento de dois civis mortos", escreveu Prokudine na plataforma de mensagens Telegram.


Em Kiev, sete pessoas ficaram feridas, incluindo uma menina de 9 anos, informou, por sua vez, o presidente da Câmara da capital ucraniana, Vitalii Klitschko, notando ainda que edifícios residenciais e comerciais ficaram danificados.


Pelo menos seis ataques atingiram Kharkiv, danificando infraestruturas civis, declarou o governador regional, Oleh Syniehubov. O autarca desta cidade, no nordeste da Ucrânia, acrescentou que duas pessoas foram transferidas para hospitais.


Já em Cherkasy, no centro do país, foram contabilizados sete feridos e uma pessoa resgatada dos escombros, de acordo o ministro dos Assuntos Internos, Ihor Klymenko.


Uma zona industrial foi atingida na região ocidental de Lviv, danificando edifícios e provocando um incêndio, mas não há informações sobre vítimas, acrescentou Klymenko.


Na cidade de Rivne, na região homónima, no noroeste ucraniano, também se registaram ataques, disse o governador regional, Vitalii Koval, não avançando com mais detalhes.



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Rússia diz que abateu 19 drones ucranianos sobre mar Negro e Crimeia


A Rússia abateu 19 drones ucranianos sobre o mar Negro e a Crimeia durante a noite de quarta-feira, bem como três nas regiões de Kursk, Belgorod e Orel, anunciou hoje o Ministério da Defesa russo.



Rússia diz que abateu 19 drones ucranianos sobre mar Negro e Crimeia



"Os sistemas de defesa aérea destruíram 19 drones ucranianos sobre o mar Negro e o território da República da Crimeia", escreveu o Ministério na plataforma de mensagens Telegram.


Três aparelhos foram abatidos nas regiões de Kursk, Belgorod (sudoeste) e Orel (oeste), elevando o número total de aeronaves não tripuladas abatidas para 22, acrescentou.




A 25 de agosto, a mesma fonte afirmou que a Rússia tinha abatido 42 drones ucranianos na Crimeia, a península anexada por Moscovo em 2014.



Na madrugada de 14 de setembro, a Rússia afirmou ter destruído cinco drones ucranianos no mar Negro, desta vez drones navais, quando tentavam atacar o navio-patrulha Sergei Kotov.



Na quarta-feira, as autoridades locais afirmaram ter frustrado outros ataques de Kiev dirigidos a Sevastopol, um importante porto do mar Negro utilizado pela frota russa.



Os ataques ucranianos em território russo têm-se multiplicado nos últimos meses, tendo como pano de fundo uma contraofensiva lançada por Kiev no início de junho.



A Crimeia é regularmente visada, tal como as regiões russas que fazem fronteira com a Ucrânia e Moscovo.




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Exército ucraniano reivindica ataque a aeródromo militar russo na Crimeia


O exército ucraniano reivindicou hoje ter atacado um aeródromo militar russo perto da cidade de Saky, na Crimeia, a península ucraniana anexada por Moscovo que serve de base à Rússia para a invasão da Ucrânia.


Exército ucraniano reivindica ataque a aeródromo militar russo na Crimeia



"As forças de defesa ucranianas realizaram um ataque combinado contra um aeródromo militar dos ocupantes perto da cidade de Saky", disse o centro de comunicações do exército na rede social Telegram, sem avançar mais pormenores.


Uma fonte do serviço de segurança ucraniano (SBU) afirmou à agência noticiosa France-Presse (AFP) que se tratou de uma operação conjunta dos serviços secretos e das forças navais.



Os ucranianos recorreram a um grande número de 'drones' (aeronaves voadoras não tripuladas) "que esgotaram o sistema de defesa aérea russo antes de [as forças de Kyiv] lançarem os projéteis 'Neptune'", um novo míssil de cruzeiro de fabrico ucraniano com um alcance de 300 quilómetros, acrescentou a fonte.



O ataque, ainda não confirmado por fontes russas, infligiu "sérios danos ao equipamento dos ocupantes", enquanto pelo menos 12 caças 'Su-24' e 'Su-30' estavam no aeródromo no momento do ataque, disse a fonte, prometendo que Kyiv iria intensificar os seus ataques contra a península.



A Crimeia, sob controlo de Moscovo desde 2014, é cada vez mais alvo dos ataques ucranianos.



Quarta-feira, as autoridades instaladas pela Rússia na Crimeia anunciaram que tinham frustrado os ataques de mísseis e 'drones' ucranianos contra Sebastopol e a zona em redor deste importante porto utilizado pela frota russa.



De acordo com o governador de Sebastopol, Mikhail Razvojaev, as forças ucranianas atacaram a cidade com mísseis e duas cidades vizinhas, Katcha e Verkhnessadovoye, com 'drones'.



A 13 deste mês, um ataque danificou dois navios e feriu 24 pessoas num estaleiro naval em Sebastopol. Em agosto, um ataque particularmente forte envolvendo 42 'drones' visou a península, na sequência de uma operação de comando das forças ucranianas.



O exército ucraniano também tem atacado repetidamente navios russos que navegam no Mar Negro ou atracados na Crimeia e em portos russos ao longo da costa.




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Ataque ucraniano faz um morto quartel-general da Frota do Mar Negro


Um ataque ucraniano contra a cidade de Sebastopol, na Crimeia, provocou hoje pelo menos um morto e danificou o quartel-general da Frota do Mar Negro, anunciou o Ministério da Defesa russo.


Ataque ucraniano faz um morto quartel-general da Frota do Mar Negro



"Esta tarde, o regime de Kyiv lançou um ataque com mísseis contra a cidade de Sebastopol. (...) De acordo com as informações disponíveis, um militar foi morto", disse o ministério, citado pela agência russa TASS.


O ministério disse que os sistemas de defesa aérea abateram cinco mísseis enquanto repeliam o ataque a Sebastopol.



"Como resultado do ataque, o edifício histórico do quartel-general da Frota do Mar Negro foi danificado", acrescentou o Ministério da Defesa da Rússia.
O quartel-general da frota está situado no centro histórico de Sebastopol, perto de muitas instalações civis.



O ataque tinha sido anunciado pelo governador da região administrativa de Sebastopol, Mikhail Razvojaev.



"O inimigo realizou um ataque com mísseis contra o quartel-general da frota", disse Razvojaev, alertando a população para possíveis novos ataques.
As autoridades locais anunciaram também "um ataque cibernético sem precedentes aos fornecedores de Internet da Crimeia".



"Estamos a detetar interrupções na Internet na península. Todos os serviços estão a trabalhar para eliminar a ameaça. Pedimos desculpa pelas dificuldades temporárias", disse o conselheiro da administração local, Oleg Kryuchkov, citado pela TASS.



Kryuchkov não referiu se o ataque informático estava relacionado com o lançamento de mísseis ucranianos contra Sebastopol.



A Crimeia é essencial para o abastecimento das tropas de ocupação russas no sul da Ucrânia e para o controlo russo das costas ucranianas nos mares Negro e de Azov.




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Rússia suspende transporte no porto de Sebastopol após ataques


As autoridades portuárias de Sebastopol, base da frota russa do Mar Negro, suspenderam hoje o transporte marítimo após um novo ataque com mísseis realizado pelo exército ucraniano.



Rússia suspende transporte no porto de Sebastopol após ataques



O governador de Sebastopol, um porto localizado na península anexada da Crimeia, Mikhail Razvozhaev, avisou, numa mensagem divulgada no canal Telegram, que as defesas antiaéreas derrubaram mísseis inimigos, adiantando que um fragmento de um dos projéteis caiu próximo de um dos cais da baía.


Por isso, o governador declarou duas vezes alerta de mísseis esta manhã e pediu aos moradores que se dirigissem a abrigos antiaéreos e túneis.



A baía de Sebastopol divide a cidade em duas partes entre as quais circulam diferentes navios de transporte de mercadorias, além de passageiros e barcos turísticos.



O porto da Crimeia já tinha sido alvo, na sexta-feira, de um ataque com mísseis ucranianos.


"Como resultado do ataque, o edifício histórico do Estado-Maior foi danificado", anunciou o Ministério da Defesa russo.



Segundo o diretor dos serviços de informações secretas ucranianos, Kyrylo Budanov, o ataque de sexta-feira provocou nove mortos e 16 feridos, entre os quais dois generais russos.


Em declarações hoje citadas pela agência Unian, Budanov disse que os altos responsáveis que ficaram feridos são o coronel-general Aleksandr Romanchuk, comandante das forças russas na região ucraniana de Zaporizhia, e o tenente-general Oleg Tsekov, comandante das forças costeiras da frota do norte da Marinha russa.



O primeiro está, segundo adiantou, em estado "muito grave", enquanto o segundo permanecerá inconsciente.



Nos últimos dias, o exército ucraniano conseguiu destruir um outro posto de comando da Marinha russa perto de Sebastopol e chegar a uma base aérea em Saki, no norte da cidade portuária.



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Um ferido em ataque russo contra Odessa com 19 drones e 14 mísseis


A Rússia atacou hoje a região de Odessa, no sul da Ucrânia, com 19 drones e 14 mísseis, com as autoridades ucranianas a darem conta de um ferido e danos à infraestrutura portuária.

Um ferido em ataque russo contra Odessa com 19 drones e 14 mísseis



Moscovo "atacou a região de Odessa com drones ofensivos e dois tipos de mísseis", explicou o governador de Odessa, Oleg Kiper, mencionando "vários ataques", incluindo o ataque à "infraestrutura portuária".


"Um civil foi ferido por uma onda de choque", acrescentou Kiper, na plataforma de mensagens Telegram, especificando que a vítima foi transferida para o hospital.



A Rússia realizou o ataque com 19 drones Shahed, de fabricados pelo Irão, dois mísseis supersónicos Onyx e mais 12 mísseis Kalibr, de acordo com os militares ucranianos. Foi também mobilizado um submarino, disse a mesma fonte.



Todos os drones e 11 mísseis Kalibr foram abatidos pelas defesas aéreas, acrescentou o exército, indicando que a estância balnear de Odessa sofreu "danos significativos" e um incêndio, rapidamente extinto, deflagrou num hotel.



Dois mísseis Kalibr dos 11 destruídos caíram sobre nas regiões de Mykolaiv (sul) e Kirovograd (centro).



Os mísseis Onyx destruíram celeiros sem causar vítimas, disse o exército, acrescentando que armazéns e empresas ficaram danificados devido à queda de destroços nos subúrbios de Odessa.



As forças russas visam regularmente esta região do sul da Ucrânia, junto ao mar Negro, onde estão localizadas infraestruturas portuárias cruciais para o comércio marítimo.



Os ataques aumentaram desde que a Rússia abandonou, em julho, o acordo de cereais que permitia à Ucrânia exportar livremente a produção.



No domingo, uma segunda carga de trigo ucraniano chegou a Istambul, através do mar Negro, utilizando um corredor marítimo criado por Kiev, apesar das ameaças de Moscovo de atacar barcos que entram e saem da Ucrânia.



Por seu lado, o Ministério da Defesa russo disse esta madrugada que, no domingo, vários drones foram abatidos sobre as regiões de Belgorod, Bryansk e Kursk. Nesta última região, um edifício administrativo sofreu dados.



Nas últimas semanas, as incursões de drones ucranianos aumentaram nas regiões russas perto da fronteira, embora também tenham sido alcançado pontos nas proximidades de Moscovo.



Os serviços secretos do Reino Unido afirmaram recentemente que os sistemas de defesa aérea da Rússia estão a ter dificuldades em detetar e destruir drones lançados pela Ucrânia, que tem atingido importantes infraestruturas militares russas.




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Ucrânia derruba "rede de espionagem" russa em Kharkiv.


Além dos quatro detidos, as autoridades ucranianas apuraram que as operações da rede eram lideradas remotamente por um antigo residente que, com o brotar da invasão, fugiu para a Rússia.


Ucrânia derruba rede de espionagem russa em Kharkiv. Eis as imagens




O Serviço de Segurança da Ucrânia derrubou uma "rede de espionagem" russa em Kharkiv, tendo detido quatro pessoas, foi esta segunda-feira anunciado.


"Os perpetradores recolheram informações sobre as geolocalizações das áreas fortificadas e as rotas de circulação dos comboios de equipamento militar das Forças de Defesa [da Ucrânia], incluindo por via férrea", adiantaram as autoridades, em comunicado.



E prosseguiram: "Entre as tarefas especiais dos agentes inimigos estava a recolha de material incriminatório sobre os militares das Forças Armadas da Ucrânia, que se encontram nos territórios da linha da frente da região. A inteligência russa prestou maior 'atenção' aos atuais funcionários das comissões militares locais e das comissões médicas militares. O agressor precisava dessas informações para tentar recrutá-los e preparar operações especiais contra a Ucrânia."



A mesma nota deu ainda conta de que estes agentes russos monitorizaram “as consequências dos ataques aéreos russos em Kharkiv”, tendo, depois, enviado “relatórios aos ocupantes”.



Além dos quatro detidos, as autoridades ucranianas apuraram que as operações da rede eram lideradas remotamente por um antigo residente que, com o brotar da invasão, fugiu para a Rússia. Aí, recrutou quatro conhecidos, “incluindo um motorista de táxi e um funcionário de uma empresa local de fornecimento de gás”.


Durante as buscas, as autoridades ucranianas apreenderam computadores e telemóveis, bem como três granadas.


Estão em curso operações para “identificar todos os membros da agência russa e levar à justiça o residente que escondido na Federação Russa”.




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Reclusos russos mortos na Ucrânia "redimiram-se" perante a sociedade


Vladimir Putin garantiu que será prestada "assistência aos seus entes queridos".

Reclusos russos mortos na Ucrânia redimiram-se perante a sociedade



O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou, esta sexta-feira, que os reclusos russos que morreram a combater na Ucrânia "redimiram-se completamente" perante a sociedade, revelou a agência de notícias russa RIA Novosti.


Numa reunião com os militares russos que combateram na linha da frente na aldeia ucraniana de Urozhaine, na região de Donetsk, Putin fez questão de enaltecer a "coragem e heroísmo" dos soldados e lembrou também "os voluntários das colónias [prisões] que ingressaram nas Forças Armadas"



"Toda a gente pode cometer alguns erros, eles cometeram um dia. Mas eles deram as suas vidas pela pátria e redimiram-se completamente", frisou, pedindo que se fizesse um minuto de silêncio pelos russos mortos na guerra.


"Iremos fazer de tudo para prestar assistência aos seus entes queridos, sem qualquer dúvida", garantiu.



A Rússia, recorde-se, começou a recrutar voluntários para a guerra na Ucrânia nas prisões poucos meses após o início da invasão, em troca de amnistia. Inicialmente o recrutamento foi feito através do grupo de mercenários Wagner.



O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.




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Rússia recruta pela primeira vez em regiões ucranianas anexadas


A Rússia anunciou hoje a segunda convocatória militar de 2023, que incluirá pela primeira vez as regiões ucranianas de Kherson, Zaporijia, Donetsk e Lugansk, anexadas há um ano por Moscovo.

Rússia recruta pela primeira vez em regiões ucranianas anexadas



O contra-almirante Vladimir Tsimlyansky, chefe da Organização e Mobilização do Estado-Maior russo, informou que a nova convocatória terá início em 01 de outubro e irá abranger todas as regiões do país, "incluindo as novas", aludindo às quatro regiões anexadas na sequência da invasão da Ucrânia em fevereiro do ano passado.


O Presidente russo, Vladimir Putin, assinou hoje o decreto que afeta 130 mil russos entre os 18 e os 27 anos.


Tsimlianski tentou acalmar os temores de que os recrutas pudessem ser enviados para o campo de batalha, dizendo que não cumprirão serviço "nas novas regiões".


Além disso, tentou dissipar quaisquer preocupações relativamente a uma nova mobilização na Rússia, como a decretada em setembro do ano passado, ao salientar que o número de interessados ??em assinar contratos com as Forças Armadas e voluntários "é suficiente para cumprir as tarefas que lhe foram confiadas" na Ucrânia.


O anúncio de Moscovo foi feito na véspera do primeiro aniversário da anexação destas quatro regiões ucranianas, que não estão sob o controlo total das forças russas e são atualmente palco de batalhas sangrentas.


Petro Andriyushchenko, conselheiro do presidente da Câmara de Mariupol, cidade no sul do país ocupada pelo exército russo, alertou os residentes destas regiões que, "apesar das mentiras de Putin, é um facto comprovado que os recrutas também são enviados para a frente" de combate.


Entretanto, o Presidente russo encarregou hoje Andrei Troshev, antigo chefe de gabinete do grupo mercenário Wagner, de organizar "unidades voluntárias" para lutar na Ucrânia.


Durante vários meses de combates em Bakhmut, na região ucraniana de Donetsk (leste), o Ministério da Defesa russo evitou mencionar o Grupo Wagner nos seus relatórios de guerra, limitando-se a descrever os seus membros como "voluntários", num ambiente de tensões entre os líderes da organização de mercenários e as altas chefias militares russas.


O auge das tensões foi registado há três meses, quando os membros do Grupo Wagner organizaram um motim (que seria fracassado) contra a liderança militar russa e que foi liderado pelo seu líder, Yevgeny Prigozhin, morto em agosto num desastre aéreo a norte de Moscovo com outros elementos da cúpula da organização paramilitar.


Putin destacou a experiência do ex-chefe de gabinete do Grupo Wagner, que lutou durante mais de um ano neste tipo de unidades.


Segundo a Ucrânia, cerca de 500 antigos elementos do entretanto desmantelado Grupo Wagner regressaram à Ucrânia para lutar na linha da frente na cidade ocupada de Bakhmut.


A Ucrânia, por seu lado, optou hoje, no primeiro Fórum Internacional da Indústria de Defesa, realizado em Kyiv, por promover a coprodução de armas no seu território com os seus aliados ocidentais, de forma a continuar a cobrir as suas necessidades militares.


Este evento na capital ucraniana reuniu mais de 160 empresas de 26 países.


O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, afirmou hoje durante um discurso por videoconferência no evento que "só com coragem os 'drones' [aparelhos não tripulados] não são parados, só com heroísmo os mísseis não são intercetados", pedindo aos aliados ocidentais maior rapidez na produção de armas.



"A Ucrânia precisa de capacidades. De grande qualidade. Em grande quantidade. E rapidamente", afirmou, observando que muitos países da NATO viram os seus arsenais reduzidos nos seus esforços para ajudar Kyiv.



Também hoje na capital ucraniana, os ministros da Defesa da Ucrânia e de França, Rustem Umerov e Sébastien Lecornu, acordaram avançar para a produção conjunta de armas, horas depois da alemã Rheinmetall ter anunciado a criação de uma empresa conjunta em Kyiv para manutenção e reparação de equipamentos militares.




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Russos celebram aniversário da anexação de regiões ucranianas.


O comício-concerto, que tem como mote 'Um país, uma família, uma Rússia', pretende angariar apoio para o que o Kremlin apelida de "operação militar especial" na Ucrânia.


Russos celebram aniversário da anexação de regiões ucranianas. As imagens





Milhares de russos juntaram-se, esta sexta-feira, para um comício-concerto na Praça Vermelha, em Moscovo, para celebrar o primeiro aniversário da anexação das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia.


A iniciativa, que tem como mote 'Um país, uma família, uma Rússia', pretende angariar apoio para o que o Kremlin apelida de "operação militar especial" na Ucrânia.



"Há exatamente um ano, a justiça histórica prevaleceu", disse um dos oradores, citado pela agência de notícias Agence France-Presse (AFP). "A Rússia não abandona os seus. Somos um só país", acrescentou.



De acordo com o Kremlin, o presidente russo, Vladimir Putin, não estará presente no evento.



Sublinhe-se que, em setembro de 2022, o líder russo assinou a anexação das quatro regiões ucranianas numa tentativa de estabelecer um corredor terrestre com a península ucraniana da Crimeia, anexada em 2014.



A Rússia incluiu os quatro novos territórios na Constituição, mas depois de mais de um ano e meio de combates sangrentos ainda não os controla na sua totalidade.



O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.



A ONU confirmou que quase dez mil civis morreram e mais de 17 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.


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Blogger russo condenado a prisão por criticar ofensiva na Ucrânia


Um blogger foi hoje condenado a oito anos e meio de prisão por um tribunal russo devido a uma publicação onde criticava a invasão da Ucrânia por parte da Rússia.


Blogger russo condenado a prisão por criticar ofensiva na Ucrânia



Alexander Nozdrinov foi considerado culpado de "divulgar informações falsas" sobre o exército russo, um artigo do código penal introduzido no início da ofensiva russa na Ucrânia, informou a organização não-governamental (ONG) Net Freedoms Project.


De acordo com a ONG Memorial, em março de 2022 este blogger, da região de Kuban, no sul do país, publicou na rede social Telegram uma fotografia de um prédio em Kiev com apartamentos destruídos, acompanhada da mensagem irónica: Cidades ucranianas após a chegada dos libertadores".


Alexandre Nozdrinov, detido pouco depois, encontra-se em prisão preventiva desde então e nega ser o autor da mensagem, segundo a mesma fonte.


O blogger tem um canal no YouTube no qual critica frequentemente os excessos da polícia de trânsito.



A Memorial, a principal ONG russa de defesa dos direitos humanos, também ela na mira das autoridades, declarou considerar Alexander Nozdrinov um "preso político".



Segundo a ONG OVD-Info, quase 20 000 pessoas foram detidas na Rússia desde o início da ofensiva na Ucrânia por se oporem à guerra e, em alguns casos, foram condenadas a pesadas penas.



Na próxima semana prevê-se que os tribunais russos julguem 85 casos com conotações políticas.



Segundo a ONG Memorial, estão atualmente detidos na Rússia 601 presos políticos.


Quase todos os opositores a Putin com relevância foram detidos, como Alexei Navalny, condenado a 19 anos de prisão, ou fugiram do país.




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