Há guerra na Ucrania

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Putin celebra aniversário da anexação de regiões ucranianas: "Histórico"


Presidente russo defende que "milhões" de pessoas "fizeram a escolha de estar com a sua pátria". A anexação, recorde-se, não é reconhecida pela maior parte da comunidade internacional.

Putin celebra aniversário da anexação de regiões ucranianas: Histórico



O presidente da Rússia, Vladimir Putin, celebrou, com um discurso, o primeiro aniversário da anexação das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia.


"Há um ano, em 30 de setembro, ocorreu um evento decisivo e verdadeiramente histórico quando foram assinados acordos para incorporar quatro novas entidades constituintes na Federação Russa", disse Putin, num discurso em vídeo, segundo cita a agência estatal russa TASS.


O chefe de Estado russo afirmou ainda que "milhões de residentes" destas regiões "fizeram a escolha de estar com a sua pátria", defendendo que os referendos de há um ano ocorreram "em total conformidade com as normas internacionais”.


“Esta decisão consciente, há muito esperada, duramente conquistada e genuinamente popular foi tomada coletivamente através de referendos em total conformidade com as normas internacionais”, considerou, defendendo que "as pessoas mostraram coragem e integridade" face a "tentativas de intimidação".


Sublinhe-se que, em setembro de 2022, o líder russo assinou a anexação das quatro regiões ucranianas numa tentativa de estabelecer um corredor terrestre com a península ucraniana da Crimeia, anexada em 2014. Esta anexação é considerada ilegal e não é reconhecida pela maior parte da comunidade internacional.



A Rússia incluiu os quatro novos territórios na Constituição, mas depois de mais de um ano e meio de combates sangrentos ainda não os controla na sua totalidade.



O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia.



nm
 

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"Altamente provável" que forças russas tenham abatidos um dos seus caças


A perda é significativa porque "provavelmente" é o quinto Su-35S – "o caça de combate mais avançado da Rússia em serviço generalizado" – a ser destruído durante a guerra.



Altamente provável que forças russas tenham abatidos um dos seus caças



O Ministério da Defesa do Reino Unido divulgou a sua última atualização esta manhã de quarta-feira, onde afirma que é “altamente provável” que as forças de defesa aérea russas tenham abatido um dos seus próprios caças sobre Tokmak, no sudoeste da Ucrânia.


A perda é significativa porque “provavelmente” é o quinto Su-35S – “o caça de combate mais avançado da Rússia em serviço generalizado” – a ser destruído durante a guerra.



A localização também é relevante, diz o ministério, porque Tokmak é uma “cidade fortemente fortificada que frequentemente acolhe quartéis-generais russos que comandam um dos setores mais intensamente contestados da linha da frente”.




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Rússia realizou hoje testes avisos de emergência à população


O objetivo dos testes da Rússia é avaliar os sistemas de alerta, a prontidão do pessoal responsável pelo seu lançamento e sensibilizar o público.


Rússia realizou hoje testes avisos de emergência à população



A Rússia realizou hoje um teste, a nível nacional, dos seus sistemas de avisos de emergência à população, deixando as sirenes tocarem e interrompendo as transmissões de televisão e rádio com informações de segurança.


O ministério de situações de emergência disse que uma auditoria “em grande escala” dos sistemas de alerta público nos níveis regional e municipal seria realizada em todas as regiões do país.



“O sistema de alerta foi concebido para transmitir atempadamente um sinal à população em caso de ameaça ou emergência natural ou provocada pelo homem”, afirmou um comunicado citado pela Sky News.



O objetivo dos testes da Rússia é avaliar os sistemas de alerta, a prontidão do pessoal responsável pelo seu lançamento e sensibilizar o público, disse ainda o ministério.



“Ao ouvir o som de uma sirene, é preciso manter a calma e não entrar em pânico, ligar a TV – qualquer canal ou rádio de acesso público – e ouvir a mensagem informativa”, pode ler-se.



O teste começou às 10h43 (7h43 em Lisboa) e durou um minuto.




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Jornalista russa condenada à revelia por protesto contra a guerra


Um tribunal da Rússia condenou hoje à revelia a oito anos e meio de cadeia a jornalista Marina Ovsyannikova que, em março de 2022, interrompeu em direto um programa de televisão russo para denunciar a invasão da Ucrânia.



Jornalista russa condenada à revelia por protesto contra a guerra



O tribunal indicou que a jornalista, que entretanto abandonou a Rússia, deve cumprir a sentença "numa colónia penal de regime geral" proibindo-a igualmente de "participar em atividades relacionadas com a administração de portais na internet ou redes de informação e de telecomunicações".


Em outubro do ano passado as autoridades judiciais russas emitiram uma ordem de busca e captura da jornalista que abandonou a Rússia quando se encontrava sobre o regime de detenção domiciliária.



Anteriormente, Ovsyannikova tinha sido multada por atos contrários ao Exército da Rússia.



A jornalista trabalhava no Canal 1 de Moscovo e no dia 14 de março de 2022 interrompeu a emissão exibindo um cartaz com uma frase contra a invasão militar russa da Ucrânia que Moscovo designa como "operação especial".



Na altura, a jornalista foi condenada a pagar uma multa de 30 mil rublos (255 euros) por organizar um ato público sem autorização.



Posteriormente, após uma investigação sobre o caso foi despedida da cadeia de televisão tendo começado a trabalhar para o diário alemão Die Welt.



nm
 

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Rússia matou seis civis na Ucrânia por dia nos últimos seis meses


A Rússia matou uma média de seis civis por dia na Ucrânia nos últimos seis meses, segundo um relatório das Nações Unidas apresentado hoje em Kyiv, estimando "em cerca 10 mil" o número total de mortos não militares.



Rússia matou seis civis na Ucrânia por dia nos últimos seis meses



"Mais de 20 meses após a invasão russa, os civis ucranianos continuam a pagar um preço terrível, com quase 10 mil mortos e dezenas de milhares de feridos", segundo as conclusões do relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH).


"Durante os últimos seis meses, a guerra provocou, em média, a morte de seis civis por dia", especifica o documento.



O relatório destaca os contínuos "ataques com mísseis contra áreas residenciais e infraestruturas críticas" e bombardeamentos russos contra a indústria de cereais e infraestruturas agrícolas que "continuam a semear o medo e a destruição" em toda a Ucrânia.



Entre os efeitos da guerra sobre a população, a investigação da ONU realça as consequências económicas que a invasão russa teve para milhões de pessoas.



A tortura generalizada através de espancamentos, choques elétricos, execuções simuladas, violência sexual e outras formas de maus-tratos por parte das forças russas contra prisioneiros de guerra e civis ucranianos nos territórios ocupados é outra violação sistemática documentada pela ONU.



O relatório também referiu a pressão sofrida pelos cidadãos ucranianos nas áreas ocupadas para aceitarem a cidadania russa, sem a qual lhes é frequentemente negado o acesso aos serviços básicos.


Os ucranianos do sexo masculino nestas áreas também enfrentam a ameaça de serem enviados para a frente para lutar do lado russo contra as forças armadas do seu país.


Outro dos abusos denunciados no relatório são as transferências forçadas de crianças e menores ucranianos, que em muitos casos estavam sob os cuidados do Estado ucraniano e sofrem de deficiências mentais e intelectuais, de uma área ocupada para outra ou para o território da Federação Russa.


Do lado ucraniano, o relatório manifestou preocupação com os quase oito mil processos penais abertos contra alegados colaboradores da Rússia até julho deste ano. Segundo os dados citados, o sistema de justiça emitiu condenações em "quase todos" os casos julgados.


Os acusados são, em muitos casos, pessoas que colaboraram com as autoridades russas estabelecidas em territórios ocupados pela Rússia, posteriormente libertados pela Ucrânia, e que concordaram em trabalhar com os ocupantes em cargos de diferentes responsabilidades.


Muitas destas pessoas disseram aos investigadores da ONU que aceitaram os cargos oferecidos sob ameaças das autoridades russas.




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José Milhazes foi à CASA FELIZ da SIC​


 

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Imagens de bombardeamento em Kharkiv são "absolutamente horríveis"




As Nações Unidas lamentaram hoje o bombardeamento da aldeia de Hroza, na região ucraniana de Kharkiv, considerando as imagens do que considerou um crime de guerra como "absolutamente horríveis".



Imagens de bombardeamento em Kharkiv são absolutamente horríveis





"Estou chocada com os relatos de um ataque russo que, há pouco tempo, destruiu a aldeia de Hroza, na região de Kharkiv, matando dezenas de civis. As imagens que chegam da localidade onde vivem pouco mais de 300 pessoas são absolutamente horríveis", disse a coordenadora humanitária da ONU na Ucrânia, Denise Brown, num comunicado hoje divulgado.


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou hoje um ataque com 'rockets' russos contra uma loja de uma aldeia no leste da Ucrânia, afirmando que matou pelo menos 49 civis e foi um dos ataques mais mortíferos dos últimos meses.


No documento, Denise Brown lamentou, em nome da ONU e da comunidade humanitária, que o povo ucraniano tenha tido de "testemunhar hoje, mais uma vez, outra consequência bárbara da invasão russa".


A responsável diplomática assinalou que dirigir um ataque contra civis ou objetos civis constitui um crime de guerra, bem como lançar intencionalmente um ataque com potencial desproporcionado.


Zelensky, que está em Granada, Espanha, numa cimeira com cerca de 50 líderes europeus que visa angariar apoio para o país em guerra, classificou o ataque como um "crime russo comprovadamente brutal" e "um ato de terrorismo completamente deliberado".


O Presidente ucraniano instou os aliados ocidentais a ajudarem a fortalecer as defesas aéreas da Ucrânia, alegando que "o terror russo tem de ser travado".


"Agora estamos a falar com os líderes europeus, em particular, sobre o reforço da nossa defesa aérea, o fortalecimento dos nossos soldados, a proteção do nosso país contra o terrorismo. E responderemos aos terroristas", acrescentou.


"O mais importante para nós, especialmente antes do inverno, é fortalecer a defesa aérea, e já existe uma base para novos acordos com parceiros", disse Zelensky, num comunicado publicado no canal de mensagens Telegram.


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Putin diz que missão da Rússia é construir "um novo mundo"




O presidente russo, Vladimir Putin, insistiu hoje que a missão do país é construir "um novo mundo", denunciando a hegemonia ocidental e colocando a invasão da Ucrânia nessa perspetiva e não de um "conflito territorial", refere a AFP.


Putin diz que missão da Rússia é construir um novo mundo





"A missão é construir um novo mundo", afirmou o presidente russo no fórum político Valdai, denunciando a arrogância do Ocidente desde o colapso da antiga União Soviética.


"Os Estados Unidos e os seus satélites enveredaram pelo caminho da hegemonia", acusou o chefe de Estado russo, considerando que "o Ocidente ainda precisa de um inimigo contra o qual a luta se justifica pela força e pelo expansionismo".


Segundo Putin, a ofensiva russa na Ucrânia "não é, portanto, um conflito territorial", mas um acontecimento que deve determinar os "princípios em que se baseará a nova ordem mundial".


"Não temos qualquer interesse em recuperar território", alegou o presidente russo, que, em setembro de 2022, anunciou ter anexado quatro regiões da Ucrânia, após a anexação da Crimeia em 2014.


Vladimir Putin acusou também o Ocidente de demonizar a China e de "criar um ambiente hostil aos muçulmanos".


"Estão a tentar dar uma imagem de inimigo a todos aqueles que não estão dispostos a seguir as elites ocidentais", advertindo que os dias em que o Ocidente podia ditar a sua vontade a outros países, como durante o colonialismo, "já lá vão" e "nunca mais voltarão".


Putin disse ainda que a Rússia pretende viver num "mundo aberto", onde as relações internacionais estejam livres da "lógica dos blocos" e assentes em "soluções coletivas".


Durante anos, a Rússia denunciou o alargamento da NATO e a consequente ameaça disso. Moscovo justifica o ataque à Ucrânia sobretudo pelo desejo deste país em aderir à Aliança Atlântica.


A Ucrânia, por seu lado, considera que a Rússia desencadeou um conflito de carácter imperialista para se apoderar dos seus territórios e que ameaça toda a Europa.


Após mais de um ano e meio de combates na Ucrânia e de sanções contra Moscovo, Putin considera que a Rússia está a conseguir suportar os custos da sua ofensiva militar. "Até agora, estamos a ir bem. Tenho razões para acreditar que também seremos capazes de fazer face aos custos no futuro", previu.



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Zelensky denuncia ataque russo que matou 49 civis em Kharkiv




O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou hoje um ataque com 'rockets' russos contra uma loja de uma aldeia no leste da Ucrânia, afirmando que matou pelo menos 49 civis e foi um dos ataques mais mortíferos dos últimos meses.


Zelensky denuncia ataque russo que matou 49 civis em Kharkiv





Zelensky, que está em Granada, Espanha, numa cimeira com cerca de 50 líderes europeus que visa angariar apoio para o país em guerra, classificou o ataque como um "crime russo comprovadamente brutal" e "um ato de terrorismo completamente deliberado".


O Presidente ucraniano instou os aliados ocidentais a ajudarem a fortalecer as defesas aéreas da Ucrânia, alegando que "o terror russo tem de ser travado".


"A Rússia faz ataques terroristas como este apenas para uma coisa: fazer da sua agressão genocida a nova norma para todo o mundo", acusou.


"Agora estamos a falar com os líderes europeus, em particular, sobre o reforço da nossa defesa aérea, o fortalecimento dos nossos soldados, a proteção do nosso país contra o terrorismo. E responderemos aos terroristas", acrescentou.


? O chefe do gabinete presidencial, Andrii Yermak, e o governador de Kharkov, Oleh Syniehubov, adiantaram que um menino de seis anos estava entre os mortos, acrescentando que outras seis pessoas ficaram feridas.


"O mais importante para nós, especialmente antes do inverno, é fortalecer a defesa aérea, e já existe uma base para novos acordos com parceiros", disse Zelensky, num comunicado publicado no canal de mensagens Telegram.


No inverno passado, a Rússia atacou o sistema energético da Ucrânia e outras infraestruturas vitais através de ataques constantes de mísseis e drones, provocando cortes contínuos de energia em todo o país.


O sistema energético da Ucrânia demonstrou um elevado grau de resiliência e flexibilidade, ajudando a aliviar os danos, mas tem havido preocupações de que a Rússia intensifique novamente os seus ataques às instalações elétricas à medida que o frio se aproxima.


Zelensky lembrou ainda que a cimeira de Granada abordará o "trabalho conjunto para a segurança alimentar global e a proteção da liberdade de navegação" no Mar Negro, onde os militares russos têm como alvo os portos ucranianos após a retirada de Moscovo de um acordo de cereais patrocinado pela ONU, concebido para garantir segurança às exportações de cereais dos portos do país invadido.



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Drones russos destroem celeiro e camiões em porto ucraniano do Danúbio


Drones russos destruíram esta madrugada nove camiões e um celeiro num porto ucraniano no rio Danúbio, no distrito de Izmail, na fronteira com a Roménia, num novo ataque às exportações agrícolas ucranianas, denunciaram hoje as autoridades.


Drones russos destroem celeiro e camiões em porto ucraniano do Danúbio



"O alarme antiaéreo estendeu-se por três horas e meia na região de Odessa devido ao ataque de terroristas russos", escreveu o chefe da administração militar da região de Odessa, Oleg Kiper, na plataforma de mensagens Telegram.


As defesas aéreas ucranianas abateram três dos drones kamikaze 'Shahed' lançados pela Rússia, notou.



Kiper acrescentou que o alvo do ataque eram "infraestruturas portuárias no distrito de Izmail", na região sul de Odessa.



O ataque, acrescentou, danificou um celeiro, incendiou nove camiões e forçou a suspensão do serviço de 'ferry' que liga o distrito de Izmail ao lado romeno do Danúbio.




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Novo ataque russo mata menino de 10 anos em Kharkiv


Um ataque russo contra a cidade de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, perto da fronteira com a Rússia, matou hoje de manhã um menino de 10 anos, informaram as autoridades locais.



Novo ataque russo mata menino de 10 anos em Kharkiv





"Um menino de 10 anos foi encontrado sob os escombros. Infelizmente, a criança morreu", escreveu o chefe da administração militar da região de Kharkiv, Oleg Siniegubov, na plataforma de mensagens Telegram.


O ataque fez ainda 16 feridos, sendo que os serviços de emergência continuam no local a prestar assistência, ainda de acordo com as autoridades.



Entretanto, a Ucrânia afirmou hoje ter abatido 25 dos 33 'drones' de ataque lançados pela Rússia, que tem efetuado bombardeamentos noturnos diários contra o país vizinho.



As defesas antiaéreas destruíram "25 ['drones'] 'Shahed' 131/136, nas regiões de Odessa, Mykolaiv, Kharkiv, Dnipro, Tcherkassy e Jytomyr", indicou a Força Aérea ucraniana no Telegram.



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Putin não vai desistir porque joga o seu futuro, diz especialista


O especialista em assuntos russos Marek Menkiszak alerta que o líder do Kremlin, Vladimir Putin, vai até onde o deixarem ir, mas calculou mal a invasão da Ucrânia e sabe que agora tem o seu futuro em jogo.


Putin não vai desistir porque joga o seu futuro, diz especialista



"Putin acredita que o destino desta guerra é absolutamente decisivo para a sobrevivência do seu regime", afirma em entrevista à agência Lusa o diretor do Departamento da Rússia do Centro de Estudos de Leste, com sede em Varsóvia.


Isso significa que o Presidente russo assumiu como prioridade do futuro, enquanto estiver no poder, "esmagar a Ucrânia" e esta é a "má notícia" do que o especialista e investigador polaco considera ser um falhanço da invasão iniciada em 24 de fevereiro de 2022.


Marek Menkiszak classifica Putin um homem "agressivo e oportunista e que aproveita fraquezas quando as vê", como sucedeu na anexação da península ucraniana da Crimeia, em 2014, e na invasão da Ucrânia. É também alguém que cria perceções e trabalha com base nelas.


"Portanto, é importante influenciar a perceção do Kremlin, e a única maneira de a influenciar é dissuadindo, criar uma imagem de bloco ocidental forte, unido, que esteja disposto a enfrentar a Rússia se houver necessidade", recomenda, ou, em suma: "Não permitir que os russos acreditem que somos tão fracos que será seguro testar-nos".


E esse foi o erro que, segundo o analista, conduziu Putin à Ucrânia, um conflito que, adverte, não é sobre território mas tem um alcance bastante mais amplo, na busca da destruição da ordem de segurança na Europa e da alteração do equilíbrio do poder global.


Para Marek Menkiszak, o que o líder russo procurou foi garantir "uma posição dominante para a coligação dos países que não são democráticos ou autocráticos - obviamente liderada pela China em benefício da Rússia" -, numa tentativa de recriar uma espécie de império russo, e expandir a sua zona de controlo e segurança política.


Só que, no entanto, "calculou mal em ambos", frisa o especialista.


Logo à cabeça, enumera Menkiszak, não previu a capacidade de resistência da Ucrânia e da sua sociedade nem a reação ocidental: "A Rússia fracassou tragicamente, apesar de expandir uma guerra brutal e ocupar mais territórios, vários deles anexados ilegalmente".


Ao longo dos quase 19 meses de guerra, Moscovo falhou na meta de rápida subjugação de Kiev e de minar a ordem de segurança global, e, mesmo do ponto de vista militar, já perdeu dois terços de território anteriormente conquistado.


No seguimento deste revés, o Kremlin está determinado "a pagar altos custos para continuar a guerra e criar pressão sobre o Ocidente", no pressuposto de que a resiliência de Moscovo é maior do que a dos países aliados de Kiev, prossegue o especialista.


"Basicamente, a ideia é criar uma situação de desgaste, na qual a vontade política e a fidelidade do Ocidente no apoio à Ucrânia a prazo desaparecerão e isso acabará por derrubar a defesa da Ucrânia e levar à vitória da Rússia", referiu.


Esta estratégia, de acordo com o analista, passa por diminuir ou congelar a intensidade das hostilidades e não permitir grandes avanços à contraofensiva em curso das tropas ucranianas, condicionar o fornecimento à Ucrânia de armamento -- especialmente mísseis de longo alcance - ao traçar "linhas vermelhas" e ameaçar os parceiros de Kiev com consequências.


Depois, vem a aposta na fadiga da guerra e numa espécie de mudança de tendência de apoio à Ucrânia, quebrando a união de vontades que vinha acontecendo, em associação à manipulação dos preços globais, o que acabaria por alterar as políticas de concertação dos países ocidentais e empurrar os ucranianos para concessões.



"E obviamente uma das maiores esperanças para Moscovo são as eleições presidenciais nos Estados Unidos no ano que vem, em que Putin acredita que há uma possibilidade crescente de [o ex-Presidente norte-americano] Donald Trump ganhar e enfraquecer o apoio ocidental [a Kiev] e até criar pressão política pela paz para se fazer concessões à Rússia", aponta Menkiszak.


Mas o "plano russo" de acumular problemas para os países ocidentais e para a Ucrânia, e criar a tal inflexão nas políticas dos aliados, vem acompanhado de más notícias para Moscovo, quando, por exemplo, "a economia russa está em péssima forma".


Marek Menkiszak destaca a inflação alta, o défice de combustíveis e a duplicação prevista dos gastos em defesa no próximo ano como fatores de "um enorme 'stress' para a economia, e para a sociedade russa e um desafio para o regime", numa fase em que Moscovo "não tem verdadeiros aliados" na sua investida ucraniana, com as exceções conhecidas da Coreia do Norte e do Irão, e perdeu a sua capacidade de influência na chamada área pós-soviética, tirando a Bielorrússia.


Por outro lado, o esforço russo de quebrar o abastecimento militar e financeiro a Kiev ainda não se verificou e, pelo contrário, permanece um apoio intensivo tanto da União Europeia (UE) como dos seus Estados-membros e dos Estados Unidos, a que se acresce o sinal que é dado a Moscovo no processo de adesão de Kiev ao espaço europeu.


"Há pontos positivos e negativos, há boas e más notícias e temos de ter muito cuidado, esperar e não tirar já conclusões radicais e definitivas", aconselha o especialista, lembrando que este é um conflito de longo-prazo e sistémico.


A ameaça russa é tema central em países vizinhos da Ucrânia, como a Polónia, que terá eleições em 15 de outubro, mas também na Eslováquia, de onde saiu das legislativas em finais de setembro um poder favorável a Moscovo.


Menkiszak alerta que cada país tem a sua retórica, política e ações, e que a terminologia usada de Europa central e de leste, ou flanco oriental da NATO, na verdade não significa que se trate de espaços coesos e coerentes.


Mas o que os difere a todos em relação à Rússia é que são democracias e, frisa, "independentemente do que diga sobre os desafios em direção às normas democráticas, há eleições livres nestes países" e "nenhum Governo pode fechar os olhos à vontade das pessoas e ao que pensam".


É por isso que Menkiszak defende uma "comunicação estratégica" para que os cidadãos entendam os custos deste conflito "e a consequência desastrosa" de uma vitória da Rússia e eventuais efeitos na ordem global mas também na segurança daqueles países, que já experimentaram a ocupação russa "e isso também é memória histórica" no sentido de se evitar uma repetição da Ucrânia.


A perspetiva de Putin atacar um país membro da NATO e "comprar" um conflito total é desafiada pela lógica, mas o analista convida a que se "alargue a imaginação" e se pense em quem apostaria na anexação da Crimeia há uma década - "que era um cenário de outro planeta mas aconteceu" -, a que seguiu a revelação de "elementos de genocídio e crimes de guerra massivos" perpetrados na Ucrânia.


"Putin irá tão longe até onde o deixarem ir", adverte Marek Menkiszak perante aquilo que encara como o conceito mais fácil da equação, insistindo que "o nível de risco depende da perceção russa".


E esse é, na sua opinião, o enorme desafio no centro da atual crise.


"Se enviarmos sinais de que temos medo, somos fracos, divididos, indecisos, avessos ao risco e que não estamos prontos para confrontá-los, isso será visto como um convite à Rússia para se tornar mais agressiva", conclui.



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Equipa da ONU investiga ataque mortífero de Hroza​


 

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Ucrânia. Ataques russos fazem pelo menos dois mortos e mais de 10 feridos


Entre os feridos está um bebé de nove meses, revelaram as autoridades ucranianas.




Ucrânia. Ataques russos fazem pelo menos dois mortos e mais de 10 feridos



Pelo menos duas pessoas morreram e mais de 10 ficaram feridas num bombardeamento contra zonas residenciais na noite de domingo na região sul de Kherson e outras regiões da Ucrânia.


Entre os feridos está um bebé de nove meses.


Segundo o general encarregado das forças terrestres da Ucrânia, Oleksandr Syrskyi, as tropas avançaram na frente oriental na contraofensiva de Kyiv para expulsar os invasores russos, reporta a agência Reuters.


O Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia revelou que o seu exército repeliu ataques em cinco setores da linha da frente, com cerca de 1.000 quilómetros de extensão.


Por outro lado, a Rússia revela que as suas forças repeliram ataques perto de Bakhmut.


O governador da região de Kherson, Oleksandr Prokudin, destacou que um homem morreu e "uma dúzia" de pessoas ficaram feridas na região.


Na região nordeste de Kharkiv, o governador Oleh Synehubov revelou também que outro homem perdeu a vida perto da fronteira russa.


"O inimigo continua a aumentar as suas reservas. As nossas tropas estão a cumprir as suas missões com o objetivo de prosseguir com o nosso avanço”, escreveu o general Syrskyi no Telegram.


De recordar que o controlo sobre a cidade de Kherson foi retomado pela Ucrânia em novembro de 2022, embora a cidade continue ao alcance das tropas russas.


A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada em 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kyiv e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.




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Rússia perdeu 450 homens nas últimas 24 horas


Mais de 283 mil russos já perderam a vida no conflito que teve início em fevereiro de 2022.

Rússia perdeu 450 homens nas últimas 24 horas



As autoridades ucranianas afirmam que só no último dia, 450 militares russos foram mortos.
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Na sua atualização diária, o ministério da Defesa ucraniano revela ainda que as forças russas perderam seis tanques de guerra e três veículos de combate, aumentando estas perdas para 4.829 e 9.129, respetivamente.



Quando às baixas humanas, há a registar um total de 283.080 russos que perderam a vida desde o início do conflito, a 24 de fevereiro de 2022.
A Ucrânia refere ainda que eliminou mais 17 drones inimigos no último dia.

"Independence is happiness."
Susan B. Anthony

The combat losses of the enemy from February 24, 2022 to October 10, 2023: pic.twitter.com/haeP9BcqIG
— Defense of Ukraine (@DefenceU) October 10, 2023

A publicação das autoridades do país liderado por Volodymyr Zelensky é acompanhada da frase 'Independência é felicidade', da autoria da defensora dos direitos civis americana, Susan B. Anthony.



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