Há guerra na Ucrania

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Rússia acusa Kyiv de atacar edifício administrativo em Briansk




O governador da região russa de Briansk, Alexander Bogomaz, indicou hoje à noite que um edifício administrativo na localidade homónima se encontra em chamas, em consequência de um ataque com 'drones' perpetrado pelas Forças Armadas da Ucrânia.




Rússia acusa Kyiv de atacar edifício administrativo em Briansk





"Os terroristas ucranianos estão a utilizar um veículo aéreo não-tripulado ('drone') para atacar umas instalações industriais na cidade de Briansk. Como resultado, um edifício administrativo incendiou-se. Não houve vítimas", escreveu Bogomaz na plataforma digital Telegram.


Por sua vez, o Ministério da Defesa da Rússia indicou que, ao longo do dia, intercetou até cinco 'drones' ucranianos sobre a região de Briansk, noticiou a agência russa Interfax.




As informações fornecidas pelas partes envolvidas no conflito sobre a situação nas frentes de batalha não podem ser frequentemente confirmadas de forma imediata e independente.




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"Morreu atrás de mim". Os relatos das vítimas de ataque russo a mercado




O ataque russo a um mercado ucraniano, na cidade de Kostiantynivka, provocou, pelo menos 16 mortos, e mais de 30 feridos.



Morreu atrás de mim. Os relatos das vítimas de ataque russo a mercado





Pelo menos 16 pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridas num ataque russo que atingiu um mercado na cidade de Kostiantynivka, no leste da Ucrânia, na manhã de quarta-feira. Um dia depois, a agência de notícias Reuters esteve no local e conversou com algumas pessoas, que viram amigos e conhecidos morrer.


"Vi muitas mulheres [feridas], com 30 anos ou mais", contou Bohdan Oriekhov, um trabalhador do mercado, que também ficou ferido numa mão.




"E um homem que foi trazido numa maca - estava histérico, gritava e chorava: 'Onde está a minha mulher? O que é que aconteceu à minha mulher?’", acrescentou.



Um outro trabalhador, identificado apenas como Volodymyr, recordou que naquele dia "alguém com uma criança" foi visitar um vendedor num quiosque próximo ao seu. Após o bombardeamento, "havia três cadáveres: uma criança pequena, a vendedora e a sua amiga".



Olena Lavryk também perdeu uma amiga, que morreu "mesmo atrás" de si. "Houve uma explosão, chamas… Não tive medo no início. O medo veio 10 minutos depois. Uma boa conhecida morreu onde eu estava. Era uma mulher jovem, vendia mercearias. Morreu mesmo aqui atrás de mim", recordou.




Uma outra mulher, que vendia cosméticos, também morreu no ataque. "Estava a arder, as suas roupas estavam a arder. Também era uma mulher jovem", contou Olena.




Após o ataque, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, atribuiu a autoria à "artilharia dos terroristas russos" e criticou aqueles que "ainda tentam" negociar com a Rússia. "Um mercado normal. Lojas. Uma farmácia. Pessoas que não fizeram nada de mal. Muitos feridos. Infelizmente, o número de mortos e feridos poderá aumentar", lamentou ainda nas redes sociais.





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Milionário russo próximo do Kremlin condenado a 9 anos de prisão nos EUA




Um proeminente empresário russo próximo do Kremlin foi punido hoje nos Estados Unidos com nove anos de prisão por fraude na bolsa de valores, num esquema que envolvia o roubo de informações secretas de lucros através de piratas informáticos.



Milionário russo próximo do Kremlin condenado a 9 anos de prisão nos EUA



Vladislav Klyushin, diretor de uma empresa de tecnologias de informação com sede em Moscovo que trabalhava para os mais altos níveis do Governo russo, foi condenado após um julgamento de duas semanas em fevereiro no tribunal federal de Boston por acusações que incluíam fraude eletrónica e fraude de valores mobiliários, num esquema que reuniu quase cem milhões de dólares (93,4 milhões de euros ao câmbio atual), tendo sido agora sentenciado a nove anos de prisão.


As autoridades dizem que Klyushin embolsou pessoalmente mais de 33 milhões de dólares (cerca de 30,8 milhões de euros) no esquema, que envolvia a intrusão em sistemas de computador para roubar registos relacionados com lucros de centenas de empresas -- incluindo Microsoft e Tesla -- e depois usar essas informações privilegiadas para fazer negócios lucrativos.



Klyushin, 42 anos, está preso nos Estados Unidos desde a sua extradição em 2021, e os mais de dois anos de detenção serão creditados à sua pena de prisão.



O empresário foi preso na Suíça depois de chegar num jato particular e pouco antes de embarcar, juntamente com uma comitiva, num helicóptero com destino a uma estação de esqui próxima. Depois de cumprir a pena, será deportado para a Rússia.



Quatro supostos cúmplices -- incluindo um oficial da secreta militar russa que também foi acusado de interferir nas eleições presidenciais norte-americanas de 2016 -- continuam foragidos à justiça.



Os procuradores tinham pedido 14 anos de prisão para Vladislav Klyushin, alegando que não aceitou nenhuma responsabilidade pelos seus crimes e que chegou a afirmar, assim que cumprisse a pena, iria regressar à Rússia, onde é uma "pessoa poderosa" com amigos nas mais altas esferas de influência do país.



A acusação disse que os 'hackers' (piratas informáticos) roubaram nomes de utilizador e senhas de funcionários de dois fornecedores sediados nos Estados Unidos que empresas de capital aberto usam para fazer registos na Comissão de Valores Mobiliários. Depois invadiram os sistemas de computadores dos fornecedores para obter registos antes de se tornarem públicos.




Munidos com informações privilegiadas, conseguiram enganar o mercado de ações, comprando ações de uma empresa que estava prestes a divulgar resultados financeiros positivos e vendendo ações de uma empresa que estava prestes a apresentar resultados financeiros maus, segundo os termos da acusação.



Klyushin negou o envolvimento no esquema e o seu advogado disse aos jurados no tribunal que ele era financeiramente bem-sucedido muito antes de começar a negociar ações e que continuou a negociar em muitas daquelas empresas, mesmo depois de o acesso às supostas informações privilegiadas ter sido interrompido quando foram descobertos os 'hackers'.



A defesa pediu clemência ao tribunal, dizendo que Klyushin não tinha antecedentes criminais e já foi gravemente punido ao passar meses em confinamento solitário na Suíça, enquanto aguardava a extradição para os Estados Unidos. A defesa também alegou que a empresa de Klyushin perdeu contratos multimilionários.



A empresa de tecnologias de informação de Klyushin fornecia serviços para detetar vulnerabilidades em sistemas de computador e tinha entre os seus clientes a administração do Presidente russo, Vladimir Putin, e o Ministério da Defesa, segundo os procuradores.



Um amigo próximo de Klyushin e suposto cúmplice no caso é o oficial militar Ivan Ermakov, que estava entre os 12 russos acusados em 2018 de invadir contas de 'e-mail' de importantes figuras do Partido Democrata norte-americano, incluindo o do responsável pela campanha presidencial de Hillary Clinton, John Podesta.



Ermakov, que trabalhava para a empresa de Klyushin, continua foragido, mas os procuradores norte-americanos não acusaram o proeminente empresário russo de um eventual envolvimento em ações de interferência nas eleições presidenciais de 2016.





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Musk negou pedido de Kyiv e "como resultado, crianças estão a morrer"


As declarações são feitas pelo principal conselheiro presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, que refere que ao negar ajuda a Kyiv, Musk permitiu que mísseis fossem lançados pela Rússia. "É o preço de um cocktail de ignorância e um ego muito grande", escreveu.


Musk negou pedido de Kyiv e como resultado, crianças estão a morrer



O principal conselheiro presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, deixou duras críticas a Elon Musk, que está a ser acusado de favorecer a Rússia no conflito com a Ucrânia numa nova biografia.


"Às vezes, um erro é muito mais do que apenas um erro. Ao não permitir que drones ucranianos destruíssem parte da frota militar russa através da interferência da Starlink, Elon Musk permitiu que a frota em questão disparasse mísseis Kalibr contra cidades ucranianas", escreveu Podolyak numa publicação partilhada na rede social X (antigo Twitter).



Podolyak contou a apontar o dedo a Musk, na sequência da sua tomada de posição. "Como resultado, civis e crianças estão a morrer. É o preço de um cocktail de ignorância e um ego muito grande", acusou.



"Ainda assim, a questão ainda paira: por que razão querem algumas pessoas defender tão afincadamente criminosos de guerra e os seus desejos de cometer homicídios? E será que percebem que estão a cometer e a encorajar o mal?", questionou.



Em causa, estão acusações de que Musk terá pedido para o sistema de satélites da Starlink ser desligado junto à Crimeia. Horas depois destas acusações, Musk referiu que o sistema não está ativo na região, o que significa que "não desativou nada". Ainda assim, o dono da X admitiu que 'travou' um ataque ucraniano, dado que, segundo o que conta, o governo ucraniano pediu-lhe que ativasse o sistema até Sevastopol. Musk negou o pedido a Kyiv, e defendeu ontem: "Se tivesse concordado com o pedido, a SpaceX seria explicitamente cúmplice num ato de guerra e e escalada de conflito".

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Partido de Putin vence eleições nas regiões anexadas do leste ucraniano




A comissão eleitoral central da Rússia indicou hoje que o partido Rússia Unida do Presidente Vladimir Putin venceu por confortável maioria as eleições regionais nos quatro territórios anexados por Moscovo na Ucrânia.




Partido de Putin vence eleições nas regiões anexadas do leste ucraniano





As comissões eleitorais impostas por Moscovo em Lugansk, Donetsk, Zaporíjia e Kherson, num escrutínio destinado a legitimar politicamente a anexação, indiciaram que cinco partidos com representação no Parlamento russo apresentaram candidatos às assembleias locais, com o partido de Putin a surgir destacado de acordo com os resultados preliminares.



Em Zaporíjia, o partido do Kremlin obteve 83,96% dos votos com cerca de 60% dos boletins escrutinados. Em Kherson a Rússia Unida aproximava-se dos 87% dos votos, enquanto em Donetsk liderava com 79.56%.




Em Lugansk, a única região do leste da Ucrânia que a Rússia controla na quase totalidade, o Rússia Unida estava creditado com 74,72% com quase 54% dos votos contados.



A Comissão eleitoral central assegurou que a taxa de participação nas quatro províncias anexadas foi mais elevada que em outros territórios da Rússia, atingindo mais de 74% dos eleitores inscritos.
Na Rússia realizam-se hoje eleições diretas para governadores de 21 províncias, com 20 a elegerem deputados regionais e 17 a designarem deputados municipais.
Os Estados Unidos e a Ucrânia advertiram que os resultados destas "eleições" são pré-fabricados e à semelhança da generalidade dos países ocidentais e aliados (Canadá e Japão), da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e o Conselho da Europa, asseguraram que não vão reconhecer estas eleições "ilegais".



As eleições locais e regionais terminaram na Rússia às 18:00 (hora de Lisboa) após três dias de votação, mas nas regiões anexadas e onde o voto antecipado se iniciou há uma semana, as assembleias de voto encerraram cinco horas antes "por motivos de segurança".



A Rússia denunciou hoje ataques ucranianos contra locais de votação, com um responsável do ministério do Interior, Mikhail Davidiv, a acusar "bombardeamentos contra os colégios eleitorais e seus arredores, e tentativas e destinação de explosivos e 'drones'".



A presidente da Comissão eleitoral central, Ela Pamfiloca, disse que na madrugada de hoje uma assembleia de voto foi destruída em Zaporíjia num "ato terrorista" com 'drones', enquanto a parte ucraniana também reivindicava um ataque à sede do Rússia Unida em Pologi, província de Zaporíjia.



Apesar de as regiões anexadas se encontrarem perto da linha da frente, a Comissão eleitoral apenas cancelou as eleições locais num distrito e numa localidade da província russa de Belgoro, alvo de frequentes ataques.



A Ucrânia tem denunciado pressões sobre a população para comparecer neste escrutínio, com a Administração militar ucraniana de Lugansk a referir que os residentes foram "obrigados a votar nos candidatos sob a vigilância de agentes russos e das forças de segurança".




O estado-maior das Forças Armadas ucranianas também exortou os residentes nos territórios anexados a boicotarem estas eleições, e advertiu que serão utilizadas pela Rússia para futuras mobilizações.




Kyiv considerou ainda que a maioria dos candidatos que se apresentaram às eleições "são utilizados pelos ocupantes para ocultar os verdadeiros líderes russos".



As assembleias legislativas eleitas nas regiões anexadas -- onde as populações já possuem passaporte russo -- terão 45 dias para eleger os governadores, apesar de os atuais líderes interinos merecerem o apoio do Presidnete russo: Denis Pushilin em Donetsk, Leonid Pasechnik en Lugansk, Yevgeni Balitski e, Zaporíjia e Vladimir Saldo em Kherson.



A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kyiv e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.




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Nada que não fosse esperado muito antes das eleições, só lamento por todos estes povos oprimidos por ditadores.
 

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Kyiv acusa Moscovo pela morte de dois trabalhadores humanitários




Kyiv acusou hoje as forças russas pela morte de dois trabalhadores humanitários, uma espanhola e um canadiano, ao referir-se a uma "perda dolorosa e irreparável".


Kyiv acusa Moscovo pela morte de dois trabalhadores humanitários



Segundo o ministério da Defesa ucraniano, o Exército russo foi o responsável pela morte da espanhola Emma Igual, 32 anos, diretora e cofundadora da Organização não-governamental (ONG) Road to Relief, e do voluntário canadiano Anthony "Tonko" Ihnat, também integrado nesta estrutura.


"Um projétil atingiu o veículo onde se deslocava esta cidadã espanhola", tinha previamente declarado o ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, José Manuel Albares, à margem da cimeira do G20 na Índia.



Dois alemães da mesma ONG ficaram feridos no ataque, acrescentou o ministério ucraniano no comunicado.




Previamente, a Road to Relief tinha precisado que dois outros trabalhadores humanitários estavam presentes no veículo, de nacionalidade alemã e sueca, e foram hospitalizados com ferimentos graves.




Segundo a ONG, o incidente ocorreu na manhã de sábado em Tchassiv Yar, perto de Bakhmut.



"Todo o meu amor e apoio nestes momentos difíceis à família e aos próximos da humanitária espanhola Emma Igual (...). A Espanha está ao lado dos seus trabalhadores humanitários que, pela sua dedicação, colocam a sua vida em perigo pelos outros", reagiu no X (antigo Twitter) Pedro Sánchez, chefe do Governo espanhol.




As autoridades canadianas não reagiram no imediato, à semelhança de Moscovo.




A Comissão Europeia também manifestou a sua "tristeza" pela morte da cooperante e do voluntário canadiano. "Entrestecido pela morte dos cooperantes da ONG 'Road to Relief' num ataque com mísseis na Ucrânia. Os meus pensamentos estão com as suas famílias e os seus colegas feridos", escreveu na sua página no X o comissário europeu de Gestão de crises, Janez Lenarcic.




A região de Donetsk tem registado os combates mais violentos desde a invasão russa desencadeada em fevereiro de 2022 e Moscovo reivindicou em setembro de 2022 a anexação do território, onde prosseguem os combates na sequência da contraofensiva ucraniana desencadeada no início de junho.




Em fevereiro um socorrista norte-americano, Pete Reed, 33 anos, foi morto por um míssil perto de Bakhmut e em maio o jornalista da agência noticiosa AFP Arman Soldin também sucumbiu a uma explosão em Tchassiv Yar.



A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kyiv e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.





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Presidente da câmara de Moscovo e aliado de Putin reeleito sem oposição




O presidente da câmara municipal de Moscovo, Serguei Sobyanin, próximo de Vladimir Putin e no cargo desde 2010, foi reeleito nas eleições regionais que hoje decorreram na Rússia e nos quatro territórios anexados da Ucrânia, indicou a Comissão eleitoral.




Presidente da câmara de Moscovo e aliado de Putin reeleito sem oposição



"O vencedor é já conhecido e sem qualquer equívoco", declarou Nikolai Boulaiev, membro da Comissão eleitoral central, apresentado felicitações ao autarca "pela convincente vitória".


Serguei Sobyanin, um homem reservado de 63 anos que dirige a maior cidade da Europa com cerca de 13 milhões de habitantes, é definido como um "puro produto" da elite tecnocrática próxima do Presidente russo, Vladimir Putin.



Durante os últimos 18 meses, no decorrer da ofensiva militar russa na Ucrânia, a sua principal missão tem sido assegurar o funcionamento de Moscovo e manter um clima de ordem na capital russa, apesar das sanções que afetam a economia, a mobilização militar, a repressão da oposição e os 'drones' (aparelhos não tripulados) ucranianos que atingem a cidade com crescente regularidade.




A sua reeleição era um dado adquirido, numa campanha sem debates nem opositores, numa megalópole que já se afirmou como a principal voz dos protestos da oposição anti-Putin, assinala a agência noticiosa AFP.




Em 2022, e após o Presidente russo ter ordenado uma mobilização parcial de centenas de milhares de russos para combater na Ucrânia, provocando um êxodo para o estrangeiro, foi Sobyanin quem assegurou aos moscovitas, um mês mais tarde, que estavam isentos da chamada às fileiras militares.




O poderoso autarca também minimizou o perigo dos 'drones' que têm atingido Moscovo, e que até ao momento provocaram danos menores.
Sobyanin evita pronunciar-se sobre a guerra na Ucrânia e as suas consequências, optando por se referir à ofensiva em termos gerais, numa tentativa de minimizar os seus impactos no quotidiano da população.




"Apesar de um grande número de dificuldades, de problemas e de crises que estamos em vias de registar no nosso país, vamos vencer, vamos ultrapassar estes problemas e tornar-nos mais fortes", afirmou em agosto durante um fórum municipal.



A Rússia celebrou hoje eleições regionais e municipais, incluindo nos quatro territórios anexados por Moscovo na Ucrânia.




A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.




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Para que ele ganhasse nem era necessário ter havido eleições, ele já tinha ganho muito antes das eleições, nas ditaduras ganha sempre quem está no poder, só me espanta ainda haver tantos simpatizantes destes partidos opressores da liberdade do povo.
Após conquistarem o poder, nunca mais há quem os tire do mesmo.

É caso para dizer viva a liberdade, viva o 25 de Abril.

Felizmente já passei por lá, sei do que falo, não era a era do Putin, foi na era do Mikhail Gorbatchov



Mikhail Gorbachev, o homem que acabou com a Guerra Fria​


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Ucrânia recupera controlo de plataforma de petróleo no Mar Negro


A Ucrânia anunciou hoje ter recuperado uma plataforma de petróleo e gás no Mar Negro que era controlada por Moscovo desde 2015, na sequência de uma operação de contraofensiva das forças de Kiev.


Ucrânia recupera controlo de plataforma de petróleo no Mar Negro



"A Ucrânia recuperou o controlo de 'Vishki Boika'", saudou o Ministério da Defesa ucraniano em comunicado de imprensa hoje divulgado.


A "operação única" que permitiu recuperar a plataforma, cuja data não foi avançada, resultou de "combates entre forças especiais ucranianas a bordo de barcos e de um avião de combate russo Su-30", acrescentou o ministério ucraniano, alegando que "o avião russo foi atingido e teve de recuar".




As unidades ucranianas "conseguiram apreender troféus valiosos: um armazenamento de munições para helicópteros (...) e também o radar 'Neva', que permite rastrear os movimentos dos navios no Mar Negro", avançou.



Num vídeo de 10 minutos divulgado pela inteligência militar ucraniana, podem ser vistas unidades de elite a aproximar-se da plataforma de petróleo e gás a bordo de navios pequenos e rápidos, antes de acederem ao local e brandirem a bandeira ucraniana azul e amarela.



Segundo a mesma fonte, a Rússia "ocupava (o complexo da plataforma) desde 2015 e, com o início da invasão, passou a utilizá-lo para fins militares, nomeadamente como local de aterragem de helicópteros e implantação de equipamento de radar".



Em junho de 2022, Moscovo acusou Kiev de ter disparado contra este complexo de plataformas de perfuração 'offshore', ao largo da costa da Crimeia, uma península ucraniana anexada pela Rússia em 2014.



As autoridades locais de ocupação russas relataram então três feridos e sete desaparecidos.



Os ataques entre as forças ucranianas e russas aumentaram no Mar Negro desde meados de julho, quando a Rússia abandonou um acordo que permitia a exportação de cereais ucranianos apesar da guerra.





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Portugueses são os que mais defendem solidariedade para com a Ucrânia


Os portugueses são, entre os cidadãos da União Europeia (UE), os que mais defendem que o bloco comunitário deve continuar a manifestar solidariedade para com a Ucrânia, de acordo com o Eurobarómetro.



Portugueses são os que mais defendem solidariedade para com a Ucrânia



Em causa está um Eurobarómetro hoje divulgado sobre os desafios e prioridades da UE em 2023, no qual 66% dos inquiridos portugueses disse concordar totalmente que a UE deve continuar a manifestar solidariedade para com a Ucrânia, a maior percentagem entre os 27 e acima da média de comunitária de 38%.


Quando questionados se a UE deve continuar a aplicar sanções à Rússia - económicas e diplomáticas - também 66% dos questionados portugueses afirmou concordar totalmente com tais medidas restritivas, novamente acima da média dos 27 Estados-membros de 46%.



Já relativamente a um apoio à Ucrânia "no seu caminho para a integração europeia", isto é, relativamente a uma eventual adesão ucraniana ao bloco comunitário, 52% dos inquiridos indicou concordar totalmente, a segunda maior percentagem da UE (atrás dos 54% da Suécia) e acima da média europeia de 29%.



A Ucrânia apresentou o seu pedido de adesão à UE em fevereiro de 2022 e foi-lhe concedido o estatuto de país candidato em junho desse ano.



Cabe ao Conselho decidir sobre as próximas etapas logo que a Ucrânia preencha as condições definidas no parecer da Comissão Europeia sobre o pedido de adesão de Kiev à UE.



Em termos gerais, na UE, "uma grande maioria dos europeus considera que a guerra na Ucrânia mostra a necessidade de a UE garantir a sua segurança energética e económica (85%), bem como de aumentar a cooperação militar entre os Estados-membros (75%), continuando a mostrar solidariedade para com a Ucrânia (71%)", refere a Comissão Europeia em comunicado.



O executivo comunitário observa ainda que "os europeus continuam a ser a favor do apoio à Ucrânia e aos ucranianos", precisando que 86% aprovam que a UE continue a prestar apoio humanitário às pessoas afetadas pela guerra, 77% aceitam acolher no bloco comunitário pessoas que fogem da guerra e 71% apoiam a imposição de sanções económicas contra a Rússia.



Além disso, cerca de dois terços dos europeus, respetivamente 67% e 65%, consideram que a UE deve apoiar a Ucrânia na via da integração europeia e da sua integração no mercado único



Já 65% são a favor do apoio financeiro e económico à Ucrânia e 57% consideram que a UE deve apoiar a aquisição e o fornecimento de equipamento militar e de formação à Ucrânia.



Para este inquérito foram entrevistados por via digital 26.514 cidadãos da UE dos 27 Estados-membros, entre 24 e 31 de agosto passado.



A ofensiva militar russa no território ucraniano mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).




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Moscovo tentou destruir cargueiro civil no mar Negro, acusa Londres




O Reino Unido acusou hoje as forças russas de tentarem destruir, no final de agosto, um navio de carga civil de bandeira liberiana atracado no porto de Odessa, no sudeste da Ucrânia, com vários ataques de mísseis.



Moscovo tentou destruir cargueiro civil no mar Negro, acusa Londres



"[Os serviços de inteligência] mostram que o Exército russo atacou um navio de carga no mar Negro em 24 de agosto, utilizando vários mísseis", adiantou o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico em comunicado.


Estes mísseis do tipo Kalibr, disparados de um navio de guerra russo no mar, "foram abatidos com sucesso pelas forças ucranianas", acrescenta o governo britânico, especificando que o alvo era "um navio de carga com bandeira da Libéria atracado no porto" de Odessa.



"Apesar do seu fracasso, este ataque é uma demonstração clara das repetidas tentativas da Rússia de estrangular a economia ucraniana e do desrespeito do [Presidente russo Vladimir] Putin pelas vidas dos civis e pelos interesses dos países de África, Ásia e Médio Oriente", sublinhou também diplomacia britânica.



O ministro dos Negócios Estrangeiros, James Cleverly, realçou ainda, citado no comunicado de imprensa, que os ataques "mostram o quão desesperado [Vladimir Putin] está".



A Rússia anunciou em julho a sua retirada do acordo sobre as exportações de cereais da Ucrânia através do mar Negro, negociado sob a égide da Turquia no verão de 2022, por acreditar que as sanções ocidentais complicam as suas próprias exportações de cereais, produtos agrícolas e fertilizantes.



Com o fim do acordo considerado vital para o abastecimento global de alimentos, Moscovo prometeu, no início de setembro, entregar cereais gratuitamente a seis países africanos.



Mas, segundo Londres, os ataques russos às infraestruturas civis e aos portos ucranianos destruíram "280 mil toneladas" de cereais desde julho, "mais do que a Rússia prometeu dar aos países africanos".



Desde este verão, o número de ataques no mar Negro aumentou em ambos os lados, tendo a Rússia, em particular, intensificado os seus bombardeamentos às infraestruturas de transportes na Ucrânia.



Antes da guerra, a Ucrânia e a Rússia forneciam, em conjunto, 28% do trigo consumido no mundo, 29% da cevada, 15% do milho e 75% do óleo de girassol, segundo a revista britânica The Economist.



Num ano, a iniciativa do Mar Negro permitiu a saída de cerca de 33 milhões de toneladas de cereais e outros produtos alimentares de três portos ucranianos para 45 países, de acordo com a ONU.





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Rússia acusa Kyiv de atacar cidade que abriga central de Zaporíjia


O diretor da empresa nuclear russa Rosatom, Alexei Lijachev, acusou hoje as autoridades ucranianas de lançarem um ataque com drones contra a cidade de Energodar, na região ucraniana de Zaporijia, que acolhe a maior central nuclear na Europa.



Rússia acusa Kyiv de atacar cidade que abriga central de Zaporíjia




"Ontem [segunda-feira] ocorreram vários ataques de drones no território da Energodar. Dois dispositivos foram neutralizados e outros quatro lançaram ataques", disse Likhachev, citado pela agência Interfax.


Os ataques, acrescentou, não causaram mortos nem feridos.




Para o diretor da empresa nuclear estatal, esta é uma "resposta" de Kyiv às eleições organizadas pela Rússia nas quatro regiões anexadas à Ucrânia em setembro de 2022, incluindo Zaporijia.



"Entendo que foi uma resposta às eleições. As eleições em Energodar foram mais ativas do que no resto da região de Zaporijia, a julgar pelos resultados do partido Rússia Unida, daí a pressão", disse.



Segundo as autoridades eleitorais russas, em Zaporijia o partido do Kremlin, Rússia Unida, obteve mais de 80% dos votos.



Os resultados provisórios foram divulgados numa altura em que as autoridades russas tentam reforçar o controlo sobre os territórios que Moscovo anexou ilegalmente há um ano e que ainda não controla totalmente.



A votação para as legislaturas instaladas pela Rússia começou na semana passada e, segundo a Comissão Central de Eleições, os deputados do partido no poder, Rússia Unida, ficaram em primeiro lugar nas quatro regiões ucranianas anexadas no ano passado - Donetsk, Kherson, Lugansk e Zaporijia -- e na Península da Crimeia, que o Kremlin anexou em 2014.



A votação nas zonas ocupadas da Ucrânia foi denunciada por Kyiv e pelo Ocidente como uma farsa e uma violação do direito internacional.



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Rússia denuncia ataque contra Frota do Mar Negro e Crimeia


A Rússia denunciou hoje um ataque ucraniano contra a Frota do Mar Negro e península anexada da Crimeia, com drones navais e veículos aéreos não tripulados, um dia depois de Kiev danificar dois navios militares russos em Sebastobol.



Rússia denuncia ataque contra Frota do Mar Negro e Crimeia



Por volta das 2h00 (4h00 em Lisboa), as Forças Armadas ucranianas "tentaram atacar o navio de patrulha da Frota do Mar Negro Sergey Kotov, no Mar Negro, com cinco embarcações navais não tripuladas", afirmou, em comunicado, o Ministério da Defesa russo.


O departamento chefiado por Sergey Shoigu disse que o ataque foi repelido e que as cinco embarcações foram destruídas pelo fogo das armas do navio de patrulha.



Meia hora depois, o exército russo "impediu uma tentativa" de Kyiv "de efetuar um ataque terrorista com drones" contra a Crimeia, acrescentou a nota.




De acordo com Moscovo, as defesas antiaéreas destruíram um total de 11 veículos aéreos não tripulados sobre a península, anexada pela Rússia em 2014.



Meios de comunicação social ucranianos noticiaram hoje explosões na cidade de Eupatoria, no oeste da Crimeia, onde estão instaladas várias unidades militares e onde se situa o aeródromo militar de Saka, segundo a agência de notícias Ukrinform.




A Rússia denunciou, na quarta-feira, um ataque ucraniano com mísseis de cruzeiro a um estaleiro militar no porto de Sebastobol, na Crimeia, que danificou dois navios da frota do Mar Negro que estavam a ser reparados.




O Ministério da Defesa russo garantiu mais tarde que os navios danificados "serão totalmente reparados" e vão voltar ao serviço.




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Ucrânia reclama destruição de sistema de mísseis em novo ataque à Crimeia


A Ucrânia reclamou hoje a destruição de um sistema de defesa antiaérea russo, avaliado em 1,1 mil milhões de euros, na Crimeia, no segundo dia de ataques consecutivos à península anexada pela Rússia, revelaram fontes militares de Kyiv.



Ucrânia reclama destruição de sistema de mísseis em novo ataque à Crimeia



"A contraespionagem militar da SBU [Serviço de Segurança da Ucrânia] e a Marinha Ucraniana conduziram uma operação especial única perto de Yevpatoria. Destruíram o sistema de defesa aérea russo Triumf, no valor de 1,2 mil milhões de dólares [1,1 mil milhões de euros]", disseram fontes do SBU citadas pela agência Ukrinform.


Os 'drones' ucranianos destruíram primeiro os "olhos" do sistema, ou seja, os radares e antenas que os alertam sobre a aproximação de um possível alvo inimigo, segundo a descrição do jornal Ukrainska Pravda, que também cita fontes do SBU.



No seu ataque, prosseguiu o jornal, Kiev usou tanto 'drones' como mísseis ucranianos Neptune, que já utilizou no passado para atingir a frota russa do Mar Negro.



O Ministério da Defesa russo reconheceu hoje a ocorrência de ataques, mas não os danos reclamados por Kiev, e afirmou que destruiu onze 'drones' aéreos na Crimeia e outros cinco veículos não tripulados náuticos que visavam novamente a frota do Mar Negro.



Por volta das 02:00 locais (00:00 em Lisboa), as Forças Armadas ucranianas "tentaram atacar o navio de patrulha da Frota do Mar Negro Sergey Kotov, com cinco embarcações navais não tripuladas", afirmou, em comunicado, o Ministério da Defesa russo.



O Ministério chefiado por Serguei Shoigu disse que o ataque foi repelido e que as cinco embarcações foram destruídas pelo fogo das armas do navio de patrulha.



Um vídeo nas redes sociais mostra fortes explosões e uma nuvem de fumo, mas a sua veracidade não pode ser confirmada no imediato.



Meia hora depois, o exército russo impediu uma tentativa de Kiev "de efetuar um ataque terrorista com 'drones'" na Crimeia, acrescentou a nota.



Estas investidas ocorrem um dia depois de as forças armadas de Kiev reclamarem a destruição de um submarino e de um navio de desembarque da Marinha russa num estaleiro no porto de Sebastopol, principal base da Frota do Mar Negro.



De acordo com dois canais russos de Telegram, Baza e Shot, o submarino Rostov e o navio militar Minsk sofreram danos no ataque, cuja responsabilidade foi reivindicada pela Força Aérea Ucraniana através do seu comandante, Mikola Oleshchuk.



O Ministério da Defesa russo indicou que a Ucrânia utilizou dez mísseis de cruzeiro para atacar o porto de Sebastopol, dos quais sete foram intercetados, bem como três 'drones' da marinha ucraniana.



Segundo o Ministério da Defesa russo, os navios danificados serão reparados e continuarão ao serviço.




As autoridades russas na península da Crimeia, anexada em 2014, contabilizaram 24 feridos no ataque.




As autoridades ucranianas tinham prometido "novas surpresas" aos russos na Crimeia, que assinalarão dez anos de anexação do território no próximo mês de março.



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Ucrânia: Kyiv diz ter danificado mais dois navios russos no Mar Negro




O Centro de Comunicação Estratégica do Exército Ucraniano afirmou hoje que as forças de Kyiv causaram danos a mais duas embarcações militares russas, desta vez dois barcos-patrulha Vasili Vykov, na zona sudoeste do Mar Negro.



Ucrânia: Kyiv diz ter danificado mais dois navios russos no Mar Negro





"Na manhã de 14 de setembro, as Forças Armadas ucranianas atingiram dois navios de patrulha Projeto 22160 Vasil Bykov da frota de ocupação russa na parte sudoeste do Mar Negro", declarou um breve comunicado do Centro de Comunicação Estratégica Ucraniano sobre o ataque aos dois navios.


"Houve alguns danos", concluiu a nota oficial, sem mais detalhes.



A Rússia utiliza este tipo de navios para defender a Crimeia dos ataques ucranianos por mar e para dificultar a navegação comercial com destino aos portos ucranianos no Mar Negro.



Este ataque é o terceiro em dois dias relatado pelas forças ucranianas contra navios russos e infraestruturas estratégicas na Crimeia e no Mar Negro.



Os serviços da secreta militar e a Marinha da Ucrânia também reivindicaram hoje a destruição de um sistema de mísseis russo Triumf localizado no oeste da Crimeia.



No dia anterior, a Força Aérea ucraniana afirmou que mísseis ucranianos causaram danos a um navio de desembarque e a um submarino da frota russa do Mar Negro ancorados num estaleiro de Sebastopol, que também sofreu estragos.



Nas últimas semanas, a Ucrânia utilizou mísseis marítimos e aéreos e 'drones' para atacar bases russas na Crimeia e navios de guerra da frota russa perto da costa daquela península ocupada.



Kyiv procura assim aproximar-se dos seus objetivos de interromper as linhas de comunicação russas enquanto decorre a sua contraofensiva no sul do país, recuperar a Crimeia e restaurar a liberdade de navegação no Mar Negro, cujo bloqueio pela Rússia privou as exportações e importações ucranianas do acesso ao mar.



As autoridades ucranianas tinham prometido "novas surpresas" aos russos na Crimeia, que assinalarão dez anos de anexação do território no próximo mês de março.




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Exército ucraniano diz ter recapturado aldeia situada perto de Bakhmut


O exército da Ucrânia reivindicou esta manhã ter recapturado a aldeia de Andriivka, dez quilómetros a sul da cidade devastada de Bakhmut, na frente oriental, num dos eixos da contraofensiva contra a invasão da Rússia.



Exército ucraniano diz ter recapturado aldeia situada perto de Bakhmut



"As Forças de Defesa tiveram sucesso parcial na área de Klichchiivka durante as operações ofensivas", disse o Estado-Maior ucraniano, no relatório diário publicado na rede social Facebook.


"Durante o ataque, libertaram Andriivka na região de Donetsk [e] infligiram perdas significativas ao inimigo em termos de pessoal e equipamento", acrescentou.



Na quinta-feira, a vice-ministra da Defesa ucraniana, Ganna Maliar, tinha escrito na plataforma de mensagens Telegram: "Andriivka é nossa". Uma publicação mais tarde editada, após o desmentido da unidade de assalto ucraniana no terreno.



"A declaração sobre a captura de Andriivka é falsa e prematura. Combates sérios e intensos estão a ocorrer atualmente nas áreas de Klichtchiivka e Andriivka", disse no Telegram a terceira brigada de assalto do exército da Ucrânia.



"Tais declarações são prejudiciais, colocam em risco a vida do pessoal e prejudicam a execução de missões de combate", alertou a brigada.



Bakhmut, situada na província de Donetsk, tem sido um dos principais pontos de combate entre as tropas de Kyiv e as forças de Moscovo nos últimos meses.



A Rússia, que invadiu a Ucrânia em fevereiro do ano passado, reivindicou em maio o controlo de Bakhmut após a presença no local de mercenários do grupo Wagner. Depois de abandonarem as suas posições, estes elementos transferiram o comando operacional às forças russas.



O exército ucraniano tem liderado uma contraofensiva desde o início de Junho, com o objetivo de repelir as forças russas no leste e no sul, mas enfrenta poderosas linhas defensivas compostas por trincheiras, campos minados e armadilhas antitanque.



A pressão ucraniana intensificou-se nas últimas semanas, particularmente na frente sul, com a captura da aldeia de Robotyne, em direção à cidade de Tokmak, um importante ponto logístico para as forças russas.



Kyiv tem também procurado interromper as linhas de comunicação russas, tendo nas últimas semanas utilizado mísseis marítimos e aéreos e 'drones' para atacar bases russas na Crimeia e navios de guerra da frota russa perto da costa daquela península ocupada.



A Ucrânia reclamou na quinta-feira a destruição de um sistema de defesa antiaérea russo, avaliado em 1,1 mil milhões de euros, na Crimeia, no segundo dia de ataques com mísseis e drones consecutivos à península anexada pela Rússia em 2014.



No seu discurso diário à nação na quinta-feira, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, felicitou a inteligência militar, o SBU, e a Marinha pelo ataque, descrevendo o sucesso da operação como "muito significativo".





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Soldado russo condenado a 13 anos de prisão por deserção


Um tribunal russo declarou hoje ter condenado a 13 anos de prisão, em "regime severo", um soldado acusado de abandonar a unidade militar onde estava destacado para evitar combater na Ucrânia.




Soldado russo condenado a 13 anos de prisão por deserção



Num comunicado, o tribunal militar da cidade de Yuzhno-Sakhalinsk, na ilha de Sacalina, no Extremo Oriente russo, declarou que o acusado foi considerado culpado de deserção agravada por se encontrar "em período de mobilização militar".


De acordo com a mesma fonte, Maxim Kotchetkov não se apresentou na sua unidade em 10 de maio "para não cumprir as obrigações militares", para "evitar ser enviado para a zona da operação militar especial [na Ucrânia]" e "para se entregar à ociosidade".



Depois de ter abandonado a unidade onde estava destacado, na ilha de Sacalina, passou dois meses na região, antes de ser detido pela polícia em 09 de julho, referiu o tribunal.



O homem foi condenado a nove anos de prisão por deserção, mas a penalização foi alargada para 13 anos, já que estava a cumprir uma pena suspensa, proferida em fevereiro, por ter abandonado a unidade sem autorização.



Nos últimos meses, a Justiça russa condenou regularmente a penas de prisão soldados acusados de deserção.



Em setembro de 2022, o Presidente do país, Vladimir Putin, ordenou uma mobilização militar em resposta aos contratempos de Moscovo na frente ucraniana, levando centenas de milhares de homens a abandonar a Rússia por medo de serem recrutados.





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Forças de Kyiv preparam cerco em Bakhmut enquanto avançam para sul




As forças ucranianas estão a tentar apertar o cerco em torno de Bakhmut, enquanto continuam a dirigir-se lentamente para sul, onde enfrentam feroz resistência russa.


Forças de Kyiv preparam cerco em Bakhmut enquanto avançam para sul



"As operações militares mais ativas estão atualmente a ser conduzidas na direção de Bakhmut", disse no Telegram a vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Maliar, citada pela agência Efe.


Maliar referiu que na zona de Klishchiivka, um dos subúrbios de Bakhmut, as forças ucranianas "foram bem-sucedidas" como resultado de ações ofensivas, sem dar mais detalhes.


Entretanto, o chefe de gabinete presidencial ucraniano, Andri Yermak, publicou uma fotografia de soldados ucranianos com a bandeira ucraniana, alegadamente tirada em Klishchiivka. O Estado-maior ucraniano ainda não se pronunciou sobre a questão.



O controlo de Klishchiivka, a menos de 10 quilómetros de Bakhmut, terá um impacto sério no equilíbrio de forças na zona e permitirá aos ucranianos desferir golpes na retaguarda russa.


Até agora, a Rússia também não comentou oficialmente a situação e os seus bloguistas militares estão divididos entre os que consideram a aldeia perdida e os que insistem que o seu destino ainda não está selado.


Simultaneamente, garantiu Kyiv, as suas forças também estão a ter sucesso na direção de Melitopol, no sul, onde estão a infligir pesadas perdas às forças russas, "obrigando-as a retirar das posições ocupadas", disse Maliar.


A Ucrânia mantém ainda a pressão sobre Moscovo com ataques de drones em território russo.


As defesas antiaéreas russas abateram esta noite dois drones que "pretendiam atacar a capital russa", afirmou o presidente da câmara da capital, Sergey Sobyanin.


O primeiro drone foi neutralizado na cidade de Istra, na região de Moscovo, e o segundo, horas depois, em Ramenskoe, a 50 quilómetros da capital.


De acordo com Sobyanin, as informações preliminares indicam que "nenhum dano ou destruição foi causado pela queda de fragmentos" dos drones abatidos.


Entretanto, o Ministério da Defesa russo informou que os drones foram abatidos na região de Moscovo e na península anexa da Crimeia.


Na Crimeia, segundo os militares russos, foi "repelida uma tentativa do regime de Kyiv de efetuar um ataque terrorista" com quatro drones.


A Rússia também registou hoje ataques de aeronaves não tripuladas em Oryol, onde o drone danificou um depósito de petróleo, em Tula, onde o drone embateu num centro de logística, e em Voronezh, onde o drone foi intercetado antes de atingir um alvo.


De acordo com os militares russos, o exército do país está a resistir à ofensiva ucraniana no leste e no sul do país, onde está a repelir sucessivos ataques das tropas ucranianas.



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Forças de Kyiv reivindicam controlo de Klishchiivka perto de Bakhmut




As forças ucranianas reivindicaram hoje a reconquista aos ocupantes russos de Klishchiivka, localidade taticamente relevante a sul de Bakhmut, enquanto apertam o cerco a esta cidade.


Forças de Kyiv reivindicam controlo de Klishchiivka perto de Bakhmut





Klishchiivka foi libertada dos russos", disse Oleksandre Syrsky, comandante do exército ucraniano, nas redes sociais, citado pela AFP.


As forças ucranianas estão a tentar apertar o cerco em torno de Bakhmut, enquanto continuam a dirigir-se lentamente para sul, onde enfrentam feroz resistência russa.


"As operações militares mais ativas estão atualmente a ser conduzidas na direção de Bakhmut", disse no Telegram a vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Maliar, citada pela agência Efe.


Entretanto, o chefe de gabinete presidencial ucraniano, Andri Yermak, publicou uma fotografia de soldados ucranianos com a bandeira ucraniana, alegadamente tirada em Klishchiivka.


O controlo de Klishchiivka, a menos de 10 quilómetros de Bakhmut, terá um impacto sério no equilíbrio de forças na zona e permitirá aos ucranianos desferir golpes na retaguarda russa.


Até agora, a Rússia também não comentou oficialmente a situação e os seus bloguistas militares estão divididos entre os que consideram a aldeia perdida e os que insistem que o seu destino ainda não está selado.


No sábado, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky tinha anunciado a libertação, pelas suas forças armadas, da pequena cidade de Andriivka, a sul de Bakhmut, considerada chave para o cerco dessa cidade.


"Os nossos soldados libertaram Andriivka", disse Zelensky, afirmando que este é um resultado importante e esperado.


O Estado-maior das Forças Armadas da Ucrânia também disse que "durante as operações de assalto, as forças ucranianas tomaram Andriivka na região de Donetsk, infligiram perdas significativas de pessoal e equipamento ao inimigo e consolidaram as suas novas posições".


O comandante ucraniano Maksym Zhorin explicou que o controlo de Andriivka é essencial para que as forças de Kiev avancem em direção a Bakhmut.


Os militares russos negaram estas afirmações e afirmaram que as forças de Kiev falharam nas suas tentativas de expulsar o exército russo de Andriivka.


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