Há guerra na Ucrania

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Zelensky culpa "terroristas russos" de ataque "brutal" em Kramatorsk


O presidente da Ucrânia recordou ainda o ataque de há um ano ao centro comercial em Kremenchuk, no mesmo distrito.

Zelensky culpa terroristas russos de ataque brutal em Kramatorsk



O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, condenou os ataques com mísseis que atingiram o centro da cidade de Kramatorsk esta terça-feira e recordou o ataque de há um ano ao centro comercial no mesmo distrito.


"Exatamente no dia de aniversário do ataque terrorista russo em Kremenchuk, no centro comercial, onde morreram 22 pessoas, russos selvagens dispararam novamente mísseis no distrito de Kremenchuk", frisou Zelensky, durante o seu discurso noturno, citado pela Sky News.



Referindo-se ao ataque levado a cabo esta terça-feira, o presidente da Ucrânia culpou ainda "os terroristas russos" pelo "bombardeamento brutal em Kramatorsk". "Infelizmente, há mortos e feridos. Está a ser prestada assistência. Os escombros estão a ser removidos", acrescentou.




"Cada manifestação de terror prova repetidamente para nós e para o mundo inteiro que a Rússia merece apenas uma coisa como resultado de tudo o que fez - derrota e um tribunal, julgamentos justos e legais contra todos os assassinos e terroristas russos", frisou ainda.



São já pelo menos quatro mortos e dezenas de feridos num ataque com mísseis russos no centro da cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, segundo as autoridades locais, citadas pela CNN Internacional.



Uma menina de 17 anos está entre os mortos e um bebé de oito meses está entre os 42 feridos, informou a Procuradoria-Geral da Ucrânia.



"No epicentro da explosão também estavam prédios de apartamentos, estabelecimentos comerciais, carros, correios e outros edifícios, nos quais janelas, vidros e portas explodiram", disse o comunicado do procurador-geral, acrescentando que as equipas de resgate ainda estão a trabalhar para localizar vítimas sob os escombros.





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General russo desaparece após alegação de que sabia de rebelião


Imprensa norte-americana avançou hoje que o militar russo sabia dos planos de rebelião de Yevgeny Prigozhin


General russo desaparece após alegação de que sabia de rebelião



O general russo Sergey Surovikin terá desaparecido no meio de alegações de que estaria envolvido na revolta armada do Grupo Wagner.


A notícia surge depois de o New York Times ter avançado que Sergey Surovikin terá tido conhecimento prévio dos planos de rebelião de Yevgeny Prigozhin, líder do grupo Wagner.



O The Sun refere agora que o homem está em paradeiro incerto. Crê-se que possa estar a ser interrogado para apurar o que sabia sobre a conspiração levada a cabo contra Vladimir Putin.


Recorde-se que o líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, avançou, na sexta-feira, com uma rebelião na Rússia, que acabou por suspender menos de 24 horas depois, já após ter ocupado Rostov, uma importante cidade no sul do país para a logística da guerra na Ucrânia.



Prigozhin acusara antes o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, provocando "um número muito grande de vítimas". As acusações foram negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.


Vladimir Putin discursou ao país e falou numa "ameaça mortal" ao Estado russo e numa "traição".


Surovikin assumiu o comando geral das operações na Ucrânia em outubro, contudo, foi afastado em janeiro deste ano por Sergei Shoigu, ministro da Defesa russo. Este era conhecido como o general Armageddon pela sua atitude implacável e dura contra os seus militares.




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"Míssil parou coração de dois anjos". Irmãs entre mortos em Kramatorsk


Gémeas tinham 14 anos. São duas das vítimas mortais de um recente ataque com mísseis à cidade de Kramatorsk, na Ucrânia.


Míssil parou coração de dois anjos. Irmãs entre mortos em Kramatorsk




Duas irmãs, de 14 anos, estão entre as vítimas mortais do ataque com mísseis levado a cabo na terça-feira em Kramatorsk, no leste da Ucrânia, confirmou hoje o Departamento de Educação da cidade.


As gémeas Yuliya e Anna Aksenchenko iriam celebrar 15 anos a 4 de setembro.



"É com tristeza e dor insuportável que informamos da morte de duas irmãs Aksenchenko, Yuliya e Anna, alunas da Escola Primária nº 24 de Kramatorsk", informou o Departamento num comunicado citado pela imprensa internacional.


"Este ano elas terminaram o 8.º ano e a 4 de setembro deveriam comemorar o seu 15.º aniversário,. Um míssil russo parou o batimento do coração de dois anjos", acrescentou.


A fotografia das duas irmãs tem sido amplamente divulgada nas redes sociais.

Note-se que, à medida que o tempo passa, e no decurso das operações de busca e resgate por sobreviventes nos escombros, vai sendo atualizado o número de mortos e feridos. O mais recente balanço dos serviços de emergência do país indicam que há pelo menos dez mortos e 56 feridos. Entre as vítimas mortais encontram-se três crianças.


O governador regional da província de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, afirmou numa emissora televisiva que o restaurante foi atingido por dois 'rockets' e que, no local, se encontrava "uma grande concentração de civis".


Segundo o responsável, "várias casas, lojas, cafés e outros estabelecimentos foram danificados perto do local do impacto".


À BBC, um jornalista belga que deixou um restaurante atacado minutos antes de este ser atingido disse que o espaço estava "lotado".


"Estava cheio de voluntários, soldados e jornalistas", disse.


O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também reagiu e pediu para levar os "terroristas russos" a tribunal pela agressão a esta cidade da província de Donetsk.


"Cada uma dessas manifestações de terror prova repetidamente ao mundo inteiro que a Rússia merece apenas uma coisa como resultado de tudo o que fez: derrota e um tribunal, julgamentos justos e legais contra todos os assassinos e terroristas russos", disse o chefe de Estado da Ucrânia.


A cidade de Kramatorsk tinha cerca de 150 mil habitantes antes da invasão da Ucrânia, que começou a 24 de fevereiro do ano passado. O local é a última grande concentração urbana sob controlo ucraniano no leste, a cerca de 30 quilómetros da linha da frente.




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Aumenta para 10 o número de mortos do ataque russo em Kramatorsk


Dez pessoas morreram e mais de 60 ficaram feridas no ataque com mísseis levado a cabo pelas forças russas durante a noite e que atingiu um restaurante no centro da cidade de Kramatorsk, leste da Ucrânia.


Aumenta para 10 o número de mortos do ataque russo em Kramatorsk



De acordo com as autoridades ucranianas, entre os mortos conta-se uma rapariga de 17 anos de idade e duas de 14 anos.


Um bebé de oito meses ficou ferido mas não corre risco de vida, de acordo com a mesma fonte.



Segundo Kyiv, entre os feridos encontra-se também a escritora ucraniana Victoria Amelina, que sofreu uma grave fratura no crânio.



Amelina estava no restaurante no momento do ataque, na companhia do escritor colombiano Héctor Abad e do antigo Alto Comissário para a Paz da Presidência da Colômbia, Sergio Jaramillo.



Abad e Jaramillo sobreviveram ao ataque com ferimentos ligeiros, tal como a jornalista colombiana Catalina Gómez, que se encontrava igualmente no mesmo restaurante.



Segundo Kyiv, este ataque russo contra Kramatorsk foi um dos mais graves das últimas semanas e foi condenado pelo Presidente Volodymyr Zelensky.



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Putin decidiu não "eliminar" Prigozhin porque "ia torná-lo num mártir"


Segundo o ISW, o presidente da Rússia percebeu que não podia "eliminar" Prigozhin e, por isso, vai "destruir a sua reputação" para que este deixe de ter "apoio popular" e para que deixe de ser "seguido" pelos combatentes do grupo Wagner.


Putin decidiu não eliminar Prigozhin porque ia torná-lo num mártir



O presidente da Rússia, Vladimir Putin, decidiu que, nesta altura, não consegue "eliminar" o líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, "sem fazer dele um mártir" e, por isso, começa a tentar apresentá-lo como "corrupto e mentiroso para destruir a sua reputação entre o pessoal da Wagner e na sociedade russa", revela uma análise do Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês).


Segundo o ISW, o Kremlin "lançou uma campanha de informação doméstica contínua na Rússia para perdoar os combatentes e comandantes da Wagner num esforço" para os atrair a "assinar contatos com o Ministério da Defesa russo". "O esforço deliberado para separar Prigozhin do Grupo Wagner provavelmente visa estabelecer condições informativas para que o Kremlin possa acusar Prigozhin de corrupção ou conspiração com a Ucrânia ou o Ocidente", lê-se.


"Putin provavelmente decidiu que não consegue eliminar Prigozhin diretamente sem torná-lo num mártir neste momento", nota o ISW, que destaca que o líder do Wagner "ainda mantém algum apoio dentro da sociedade russa e das forças regulares russas", e o Kremlin terá de "garantir que esses grupos se desiludem com Prigozhin para privá-lo efetivamente de seu apoio popular na Rússia".


O ISW nota que muito deste apoio terá surgido devido ao facto de Prigozhin ter criticado o comando militar, "uma mensagem que provavelmente atraiu muitos militares e as suas famílias desiludidos com a mobilização, baixas, escassez de suprimentos e grande perda de vidas com pouco para mostrar".


"O Kremlin provavelmente continuará a atacar a personagem de Prigozhin para quebrar o apoio popular, desencorajar o pessoal de Wagner de segui-lo para a Bielorrússia e destruir seu poder financeiro", defende a análise do ISW.


Recorde-se que o líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, avançou, na sexta-feira, com uma rebelião na Rússia, que acabou por suspender menos de 24 horas depois, já após ter ocupado Rostov, uma importante cidade no sul do país para a logística da guerra na Ucrânia.


Ontem, Vladimir Putin disse que o grupo Wagner recebeu quase mil milhões de euros de Moscovo num ano. O chefe de Estado russo reconheceu que o Estado tinha "financiado integralmente" o grupo Wagner, realçando que a empresa Concord, do grupo de Yevgeny Prigozhin, tinha "ganhado ao mesmo tempo 80 mil milhões de rublos (cerca de 850 milhões de euros)".


"Espero que durante estas operações ninguém tenha roubado nada ou, por assim dizer, roubado pouco", continuou. "Claro que cuidaremos [da verificação] de tudo isso", alertou.


Antes do conflito na Ucrânia, o Kremlin negou durante anos qualquer ligação com o grupo Wagner, que, além do Dombass, no leste da Ucrânia, tem atuado na guerra da Síria e em vários conflitos em África.


No mesmo dia, o presidente bielorrusso revelou que pediu a Putin para não matar o líder do Grupo Wagner.


"Disse a Putin: Poderíamos livrar-nos dele [Prigozhin] sem problemas. Se não fosse na primeira tentativa, seria na segunda. Mas eu disse-lhe:

Não faça isso", afirmou Lukashenko, durante uma reunião com as autoridades de segurança, de acordo com a imprensa estatal, citada pela AFP.


Lukashenko confirmou que Prigozhin chegou à Bielorrússia na terça-feira, sob um acordo que acabou com a sua rebelião.




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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, decidiu que, nesta altura, não consegue "eliminar" o líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, "sem fazer dele um mártir"
:D:D:D Fazer de um mercenário um mártir, parece difícil!
Os apoios logísticos, militares, etc., acabaram e o dinheiro também... como dizia o outro "tal dinheirito, tal trabalhito"!
 

Silva51

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O carniceiro está entre a espada e a parede.

Rússia é a supor potência em matar civis inocentes.
 

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Mais uma morte misteriosa. Vice-presidente de banco russo cai de janela


O caso está a cargo de uma comissão de investigação, já que um amigo da jovem testemunhou a morte.

Mais uma morte misteriosa. Vice-presidente de banco russo cai de janela



Acumulam-se as mortes ‘misteriosas’ entre figuras proeminentes na sociedade russa. A vice-presidente do banco russo Loko-Bank, Kristina Baikova, de 28 anos, morreu após cair da janela de um apartamento no 11.º andar do Khodynsky Boulevard, em Moscovo. O incidente terá ocorrido na noite do dia 23 de junho, mas só agora foi tornado público.


O caso está a cargo de uma comissão de investigação, já que um amigo da jovem testemunhou a morte, conta a agência russa Regnum.



"Verificou-se que, na noite de 23 de junho, a vítima telefonou ao seu amigo de 34 anos e convidou-o para uma visita durante o fim de semana.



Por volta das 3 da manhã, caiu da janela. O seu corpo foi encontrado perto de uma das entradas da casa onde vivia", adiantou a agência, segundo informações fornecidas por uma fonte próxima do caso.



Antes de assumir o cargo no Loko-Bank, Baikova geria projetos no Banco de Crédito de Moscovo.



Sublinhe-se que várias outras figuras de revelo na sociedade russa foram encontradas sem vida em circunstâncias misteriosas neste último ano, marcado pela invasão russa da Ucrânia, que arrancou a 24 de fevereiro de 2022.



Na verdade, Marina Yankina, chefe financeira do distrito militar ocidental da Rússia, órgão do Ministério da Defesa daquele país, foi encontrada sem vida na manhã do dia 15 de fevereiro, após ter caído da janela de um edifício na Rua Zamshina, em São Petersburgo. A mulher de 58 anos vivia naquele local, de acordo com o jornal russo Fontanka, que salientou que as autoridades estavam, na altura, a investigar a hipótese de a responsável do governo de Vladimir Putin ter colocado termo à vida, saltando da janela.



A notícia da morte de Yankina surgiu dias depois de o major-general Vladimir Makarov, de 72 anos, ter sido encontrado sem vida semanas após ter sido dispensado do cargo pelo presidente russo, naquilo que as autoridades suspeitavam tratar-se, também, de um suicídio.


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Ucrânia. Kyiv reclama ter abatido 13 'drones' russos durante a madrugada


O exército da Ucrânia reclama o derrube de 13 aparelhos aéreos não tripulados ('drones') russos nas últimas horas sem referir a eventual existência de vítimas ou danos materiais.


Ucrânia. Kyiv reclama ter abatido 13 'drones' russos durante a madrugada



Segundo o Estado Maior do Exército ucraniano, "durante a madrugada (...) as forças de ocupação russas levaram a cabo outro ataque com drones 'Shahed' (de fabrico iraniano)" indicando que foram projetados 17 aparelhos pelas forças da Rússia.


Os alvos dos 'drones' não foram especificados.


Por outro lado, a mesma fonte indica que nas últimas 24 horas foram "liquidados" em "confrontos" 600 combatentes russos, "aumentando para mais de 230 mil russos" mortos em território ucraniano desde o início da invasão em curso.


Na mesma nota, Kyiv reclama a destruição de 4.057 carros de combate, 4.220 sistemas de artilharia, 391 sistemas de defesa aérea, 315 aviões, 309 helicópteros, 3.573 drones, 1.264 mísseis de cruzeiro, 18 embarcações, 6.934 veículos e contentores de combustíveis e 590 peças de "equipamento especial".



Tratam-se de informações parciais visto que não foram confirmadas nem por jornalistas nem por entidades independentes.


Desde setembro do ano passado que a Rússia não fornece dados sobre baixas ou equipamento destruído em combate.


Na altura o ministro da Defesa de Moscovo anunciava a morte de 5.937 soldados na campanha contra a Ucrânia.




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Rússia diz ter evitado "ato terrorista" ucraniano em aeroporto de Moscovo


O ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia disse hoje ter evitado um "ato terrorista" da Ucrânia, depois de vários 'drones' terem obrigado à interrupção dos voos no aeroporto de Vnukovo, nos arredores de Moscovo.

Rússia diz ter evitado ato terrorista ucraniano em aeroporto de Moscovo



Foi "uma tentativa do regime de Kiev de atacar uma área onde estão localizadas infraestruturas civis, incluindo um aeroporto que, aliás, recebe voos internacionais", disse, na plataforma Telegram, a porta-voz do Ministério Maria Zakharova.


O Presidente da Ucrânia "está a cometer esses atos terroristas usando armas entregues pelo Ocidente ou compradas com financiamento ocidental, isso é terrorismo internacional", disse Zakharova.



"A comunidade internacional deve perceber que os Estados Unidos, Reino Unido e França, membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, estão a financiar um regime terrorista", acrescentou.



A presença dos 'drones' [veículos aéreos não tripulados] interrompeu brevemente o funcionamento do aeroporto de Vnukovo e obrigou a redirecionar vários voos para outros aeroportos, indicou a Agência de Transporte Aéreo da Rússia.

A partir das 07:00 (05:00 em Lisboa), todas as restrições foram suspensas no aeroporto de Vnukovo, que "retomou a atividade", disse a agência, num comunicado.



O Ministério da Defesa da Rússia disse que o exército neutralizou cinco 'drones' ucranianos perto da região de Moscovo, num ataque que não causou vítimas ou danos.



"Esta manhã, foi impedida uma tentativa do regime de Kiev de realizar um ato terrorista com cinco 'drones'", que tinham como alvos locais em Moscovo e nos arredores da capital russa, disse o Ministério, em comunicado.



As defesas antiaéreas russas destruíram quatro 'drones' perto de Moscovo e um quinto foi neutralizado através de "meios de guerra eletrónica", perto da capital, referiu.



De acorco com os serviços de emergência, citados pela agência de notícias estatal russa RIA Novosti, dois 'drones' foram abatidos perto da aldeia de Valouïevo, nos arredores de Moscovo, enquanto outro foi neutralizado perto de Kubinka, a 40 quilómetros do aeroporto de Vnukovo.



A defesa antiaérea russa também abateu um 'drone' na região de Kaluga, a sudoeste de Moscovo, informou a agência de notícias oficial russa TASS.



A Ucrânia lançou uma contraofensiva em 04 de junho e, de acordo com o Ministério da Defesa ucraniano, o exército de Kiev recuperou na última semana mais de 158 quilómetros quadrados na zona sul do país, conquistados pelas forças russas, na sequência da operação militar lançada em fevereiro do ano passado.



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Jornalista russa do Novaya Gazeta gravemente agredida na Chechénia


A jornalista russa Elena Milachina do jornal independente Novaya Gazeta foi hospitalizada depois de ter sido violentamente espancada na Chechénia, indicou hoje a organização não governamental russa de defesa dos direitos humanos Memorial.


Jornalista russa do Novaya Gazeta gravemente agredida na Chechénia



Elena Milachina foi atacada depois de se ter deslocado à república do Cáucaso para cobrir o veredicto do julgamento de Zarema Moussaieva, mulher de um juiz de origem chechena.


"Elena Milachina tem os dedos partidos e perde ocasionalmente a consciência", disse a organização não-governamental (ONG) no comunicado divulgado hoje, adiantando que "a jornalista tem o corpo coberto de nódoas negras".


A viatura em que viajavam a jornalista e o advogado do jornal Alexander Nemov foi atacado por "homens armados" no trajeto entre o aeroporto e a capital chechena, Grozny.


"Foram violentamente espancados com pontapés, incluindo na cara, e ameaçados de morte com uma arma apontada à cabeça" disse a Memorial frisando que a jornalista foi diretamente ameaçada de morte.


"Nós avisámos. Saiam daqui e não escrevam nada", disseram os atacantes no momento da agressão.


A jornalista e o advogado, que "quase não fala nem se mexe", estão hospitalizados, refere a ONG.


As autoridades chechenas já tinham demonstrado animosidade contra a jornalista Elena Milachina que, entre outras notícias, documentou execuções extrajudiciais na república russa do Cáucaso.


Em fevereiro de 2022, foi forçada a abandonar a Rússia depois de o líder checheno Ramzan Kadyrov ter ameaçado acusar a jornalista como "terrorista".


Na terça-feira, a jornalista e o advogado deslocaram-se a Grozni para assistir à leitura da sentença de Zarema Moussaieva, a mulher de um antigo juiz federal russo de origem chechena, Saidi Iangoulbaiev, opositor de Kadyrov.


Zarema Moussaieva foi presa em janeiro de 2022 no norte da Rússia pelas forças de segurança chechenas e forçada a regressar ao Cáucaso.
Acusada de "fraude" e de "uso da força" contra um agente da polícia, Moussaieva, 53 anos, pode ser condenada até cinco anos e meio de prisão.


A Novaya Gazeta é uma das raras publicações independentes na Rússia.


O chefe de redação, Dmitri Muratov, foi galardoado com o Prémio Nobel da Paz em 2021.


O interesse do jornal, nomeadamente na cobertura das violações dos direitos humanos na Chechénia, custou a vida a vários jornalistas, nomeadamente Anna Politkovskaia.





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Kharkiv. Número de feridos em ataque a Pervomaysky sobe para 38




Doze dos feridos são crianças e uma tem apenas 3 meses.


Kharkiv. Número de feridos em ataque a Pervomaysky sobe para 38





O número de feridos após o bombardeamento na cidade de Pervomaysky, em Kharkiv, na Ucrânia, aumentou para 38. Doze são crianças e uma tem apenas 3 meses.



"Não estávamos em casa, fomos passear no parque. Não sei o que aconteceu, ouvi uma explosão, provavelmente um míssil", disse uma habitante, que se identificou apenas como Alla.


"Só me lembro que, quando soou a explosão, fomos arremessados pelo ar", acrescentou, em declarações citadas pela Sky News.



O ataque deu-se enquanto a população se reunia para o funeral do soldado Oleh Fadeenko, que morreu em combate perto da cidade de Bakhmut.



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Kyiv e Moscovo alertam para possíveis ataques a central de Zaporijia




A Ucrânia acusou hoje a Rússia de preparar uma "provocação" na central nuclear de Zaporijia (sul), ocupada por tropas russas, enquanto a Rússia afirma, por seu lado, que Kiev prepara um ataque a esta unidade.


Kyiv e Moscovo alertam para possíveis ataques a central de Zaporijia





O Exército ucraniano alertou para "a possível preparação de uma provocação no território da central de Zaporijia num futuro próximo".


A instituição militar afirma que "objetos semelhantes a artefactos explosivos foram colocados no teto externo dos reatores 3 e 4".


"A sua detonação não deve danificar os geradores, mas dar a impressão de bombardeamentos do lado ucraniano", segundo o Exército, avisando que Moscovo "usará a desinformação sobre este assunto".


Em Moscovo, um assessor do grupo nuclear russo Rosatom, Renat Karchaa, acusou, por sua vez, Kyiv de preparar um ataque à central.


"Hoje recebemos informações que estou autorizado a revelar. Em 05 de julho, durante a noite, em completa escuridão, o Exército ucraniano tentará atacar a central nuclear de Zaporijia", disse Karchaa à televisão russa.


De acordo com o assessor da Rosatom, Kyiv planeia usar "armas de precisão de longo alcance" e 'drones'.


Caindo nas mãos do Exército de Moscovo em 04 de março de 2022, logo a seguir ao início da invasão russa, em 24 de fevereiro do ano passado, a maior central de energia atómica da Europa foi alvo de vários ataques, que ambas as partes negam a autoria, e teve a rede elétrica cortada em várias ocasiões.


De acordo com Kyiv, a Rússia colocou tropas e armas no seu complexo.


A destruição em maio da barragem de Kakhovka, localizada na zona sul ocupada pela Rússia, levantou preocupações sobre a sustentabilidade da bacia do rio Dnieper, usada para arrefecer os seis reatores da central.


Em 22 de junho, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou a Rússia de planear um "ataque terrorista" envolvendo uma fuga de radiação na central de Zaporijia, uma acusação imediatamente descartada e descrita como uma mentira pelo Kremlin.



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Ataques ucranianos no leste provocam um morto e 25 feridos


Pelo menos uma pessoa morreu e 25 ficaram feridas em bombardeamentos pelo exército ucraniano em Makiivka, na autoproclamada República Popular de Donetsk (RPD), anexada pela Rússia em setembro no âmbito da invasão da Ucrânia, noticiou hoje a agência TASS.


Ataques ucranianos no leste provocam um morto e 25 feridos



Por outro lado, as autoridades russas também hoje novos ataques das forças armadas ucranianas com 'drones' (aparelhos voadores não tripulados) e artilharia contra cidades das regiões fronteiriças de Belgorod e Kursk, que provocou ferimentos numa mulher.


"Uma mulher teve de ser hospitalizada com ferimentos no peito causados por estilhaços", escreveu o governador da região de Belgorod, Vladislav Gladkov, na conta pessoal na rede social Telegram, indicando que o alvo do ataque foi a cidade de Valuiki, situada a cerca de 10 quilómetros da fronteira ucraniana.



Em Makiivka, o presidente da câmara da cidade, Vladislav Kliucharov, citado pela TASS, referiu que nos ataques do exército ucraniano, registados ao final da tarde de terça-feira, um civil morreu e que os 25 feridos foram levados para vários hospitais.



O governador da RPD, Denis Pushilin, disse na rede social Telegram que o ataque ocorreu no final da tarde em áreas residenciais e num complexo hospitalar.



"Neste momento, há 25 vítimas conhecidas, incluindo ferimentos em duas crianças, uma de dois e outra de sete anos", disse Pushilin, acrescentando que foram danificados vários prédios de apartamentos, hospitais, escolas e jardins-de-infância.



Por seu lado, as Forças Armadas ucranianas afirmaram ter atacado "uma formação de terroristas russos" em Makiivka, sem dar mais pormenores sobre o incidente.



"Como resultado do impacto efetivo do fogo das Forças de Defesa, outra formação de terroristas russos na Makiivka, temporariamente ocupada, deixou de existir", disse o Gabinete de Comunicações Estratégicas das Forças Armadas Ucranianas através da respetiva conta no Telegram.



A mensagem inclui um vídeo que mostra uma explosão e vários edifícios.



As autoridades ucranianas não comentaram oficialmente o alvo atacado em Makiivka, no âmbito da contraofensiva lançada há várias semanas no sul e leste do país.



Sobre os ataques às cidades nas regiões fronteiriças de Belgorod e Kursk, Vladislav Gladkov acrescentou que a ofensiva ucraniana durou mais de uma hora e causou danos em oito casas e linhas elétricas.



Segundo o governador de Belgorod, um 'drone' e três mísseis Grad foram abatidos pela defesa aérea do exército russo.



Gladkov referiu que também se registou um ataque ucraniano na região vizinha de Kursk, sem vítimas, apesar de 12 projeteis terem atingido a aldeia de Tiotkino, disse o governador da área, Roman Starovoit.


"Não há vítimas. A escola local ficou muito danificada. Vamos começar a repará-la o mais rapidamente possível", escreveu no Telegram.



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Autoridades ucranianas investigam explosão em tribunal de Kyiv


O dispositivo foi detonado por um homem que ia ser ouvido numa audiência

Autoridades ucranianas investigam explosão em tribunal de Kyiv



As autoridades ucranianas estão a investigar uma explosão que ocorreu esta quarta-feira num tribunal da cidade de Kyiv. Segundo o Ministério do Interior da Ucrânia, no local estão agentes e especialistas em explosivos.


"A polícia recebeu um relatório sobre a explosão. Investigadores e grupos operacionais, forças especiais, de explosivos e de outros serviços necessários, já chegaram ao local", afirmou o ministério, numa publicação na plataforma Telegram.



De acordo com o ministro Ihor Klymenko, o dispositivo foi detonado por um homem que ia ser ouvido numa audiência


"Os pormenores estão a ser esclarecidos. Mantenham a calma e afastem-se do local", acrescentou, sem mencionar quaisquer ligações à Rússia




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Moscovo garante ter bombardeado bases militares e de mercenários em Lviv


A Rússia anunciou hoje ter realizado "um bombardeamento concentrado" contra "locais de destacamento temporário" de militares ucranianos e de "mercenários estrangeiros" em Lviv.

Moscovo garante ter bombardeado bases militares e de mercenários em Lviv



O Ministério da Defesa da Rússia indicou que as Forças Armadas da Federação Russa realizaram na noite de quarta-feira um "bombardeamento concentrado com armas de longo alcance e de alta precisão disparadas do mar contra locais de implantação temporária de pessoal das Forças Armadas da Ucrânia e de mercenários estrangeiros".


O Ministério acrescentou que entre os alvos atacados estavam "locais de armazenamento para veículos blindados de fabricação ocidental", sublinhando que "todos os alvos designados foram atingidos".



As autoridades russas recusaram comentar as acusações de Kyiv sobre a morte de civis no ataque, que provocou mais de 35 feridos, de acordo com o Serviço de Emergência do Estado.


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, prometeu "uma resposta enérgica" a Moscovo por causa deste ataque.



O Ministério da Defesa da Rússia apontou que cerca de 165 soldados ucranianos morreram em combates nas últimas horas na província de Donetsk, aos quais se somam outros 130 soldados ucranianos que morreram nos confrontos na província de Kherson.



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Rússia "está à beira da guerra civil", diz chefe das secretas ucranianas


Kyrylo Budanov considera que "a sociedade russa está dividida em duas partes" após a rebelião do Grupo Wagner.


Rússia está à beira da guerra civil, diz chefe das secretas ucranianas



O general Kyrylo Budanov, chefe dos serviços secretos da Ucrânia, afirmou que a "Federação Russa está à beira da guerra civil", sublinhando que o país está "dividido em duas partes" após a rebelião armada do Grupo Wagner.


Em entrevista ao jornal norte-americano The Times, Budanov afirmou que a rebelião, liderada por Yevgeny Prigozhin no final de junho, deixou o presidente russo, Vladimir Putin, "enfraquecido".



"É isso que vemos agora: que a sociedade russa está dividida em duas partes", disse, explicando que, durante a rebelião armada, 17 das 46 regiões da Rússia manifestaram apoio a Prigozhin e 21 a Putin.


"A situação está a indicar exatamente aquilo de que o nosso serviço tem falado: que a Federação Russa está à beira da guerra civil. É preciso que haja um pequeno 'caso' interno, e o conflito interno será intensificado", defendeu.


Recorde-se que o chefe do grupo paramilitar Wagner suspendeu as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar a 24 de junho, menos de 24 horas depois de ter ocupado Rostov, cidade-chave no sul do país para guerra na Ucrânia.



O presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou de rebelião a ação do grupo, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição.



A rebelião chegou ao fim, após Prigozhin ter negociado um acordo com o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, que lhe ofereceu exílio.


No entanto, esta quinta-feira, o presidente bielorrusso avançou que Prigozhin estava na Rússia.



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Duas crianças devolvidas à Ucrânia após troca de prisioneiros de guerra


Renata, de seis anos, e Varvara, de dez, voltaram a encontrar-se com a mãe, que já tinha regressado à Ucrânia após um troca de prisioneiros em 2022.


Duas crianças devolvidas à Ucrânia após troca de prisioneiros de guerra



A Rússia e a Ucrânia realizaram, esta quinta-feira, mais uma troca de prisioneiros de guerra. De acordo com as autoridades de Kyiv e Moscovo, foram devolvidas 45 pessoas - de ambos os lados - aos respetivos países. À Ucrânia regressaram duas crianças.


Na rede social Twitter, o chefe do gabinete do presidente da Ucrânia, Andriy Yermak, anunciou "algumas boas notícias".



"Conseguimos trazer para casa 45 pessoas do cativeiro russo - dois civis, militares das Forças Armadas, da Guarda Nacional e da Guarda de Fronteiras", revelou, sublinhando que "defensores de Mariupol e Azovstal estão entre eles" e "alguns estão feridos".



Yermak revelou ainda que regressaram a casa duas "crianças ucranianas deportadas ilegalmente para a Rússia - Renata, de seis anos, e Varvara, de dez". "A mãe deles, uma médica militar, foi libertada numa grande troca em outubro de 2022", acrescentou.


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Seis mortos e cinco feridos em bombardeamento russo contra Donetsk


Pelo menos seis pessoas foram mortas e outras cinco ficaram feridas num bombardeamento russo realizado hoje na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, segundo um governador ucraniano.


Seis mortos e cinco feridos em bombardeamento russo contra Donetsk



Na rede social Telegram, o governador da região de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, referiu que o bombardeamento aconteceu na cidade de Lyman, por volta das dez da manhã.


O bombardeamento causou danos numa casa e numa loja, segundo a mesma fonte, que referiu que a polícia foi chamada ao local, bem como os paramédicos, para prestarem assistência médica.


Hoje cumpre-se o 500.º dia de guerra entre Rússia e Ucrânia, data que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinalou com um vídeo não datado, publicado hoje nas redes sociais, no qual saúda a "coragem" dos soldados ucranianos a partir da Ilha das Serpentes, no Mar do Norte, onde o exército obteve uma vitória relevante no início do conflito com a Rússia.


"Quero agradecer, daqui, deste lugar de vitória, a cada um dos soldados por estes 500 dias", disse Zelensky.


O gesto simbólico acontece na altura em que Kiev tem em marcha uma contra-ofensiva contra Moscovo e obteve, na sexta-feira, o compromisso dos Estados Unidos de entregar à Ucrânia bombas de fragmentação, uma ajuda "indispensável", segundo Zelensky.


O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, admitiu que foi "difícil", mas necessária, a decisão de enviar bombas de fragmentação para a Ucrânia, como parte do novo pacote de ajuda militar.


"Os ucranianos estão a ficar sem munição", justificou, em entrevista à CNN, destacando que não é uma decisão definitiva, mas que vai vigorar enquanto os aliados ampliam a produção de projéteis de 155 mm.


As bombas de fragmentação foram proibidas em mais de uma centena de países devido ao risco de causar danos a civis, uma vez que muitos subprojéteis lançados não explodem, podendo permanecer enterrados no solo e serem facilmente acionados.


A poucos dias da cimeira da NATO, que vai decorrer em Vilnius, capital da Lituânia, a entrega de bombas de fragmentação representa uma vitória diplomática para Kiev, que, por outro lado, viu frustradas as expectativas de entrar na Aliança Atlântica (NATO) já na cimeira de 11 e 12 de julho.



Zelensky tem insistido, quase semanalmente, sobre a importância da adesão da Ucrânia à NATO, mas o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, e vários líderes de países que integram a organização excluem uma adesão em tempo de guerra, fazendo-na depender da chegada da paz.




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Zelensky saiu de Istambul com cinco comandantes capturados em Mariupol




O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, abandonou hoje a Turquia com cinco comandantes que lideraram durante semanas a resistência no cerco russo à siderúrgica Azovstal, em Mariupol (sul), e que tinham sido capturados pelas forças de Moscovo.


Zelensky saiu de Istambul com cinco comandantes capturados em Mariupol



"Estamos a voltar da Turquia e trazemos os nossos heróis para casa", disse Zelensky numa mensagem no Twitter, que coincidiu com o 500.º dia da invasão da Ucrânia pela Rússia.


Os cinco comandantes do regimento Azov estavam na Turquia desde setembro de 2022 sob a proteção do Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que negociou a sua libertação numa troca de prisioneiros com a Rússia.



A mediação de Erdogan permitiu a libertação de 215 soldados ucranianos, quase todos capturados em Mariupol, em troca de 55 russos e ucranianos ligados ao Kremlin, incluindo Viktor Medvedchuk, um oligarca ucraniano próximo do Presidente russo, Vladimir Putin.



As declarações de Zelensky são acompanhadas de um vídeo que o mostra a cumprimentar os cinco soldados antes de embarcarem num avião do governo checo, que tem sido utilizado pelo líder ucraniano nas suas viagens nos últimos dias.


A Rússia capturou cerca de 2.500 soldados ucranianos em maio de 2022 na siderúrgica de Mariupol e ainda tem cerca de 1.900 na sua posse.


Embora se tenham rendido, a resistência de semanas desses soldados a um inimigo muito superior tornou-os num símbolo, na batalha mais
sangrenta da guerra da Ucrânia e que deixou a cidade eduzida a escombros, até aos combates em Bakhmut, província de Donetsk (leste), que perdura desde agosto do ano passado.


Antes de sua partida, Zelensky teve tempo de participar numa cerimónia religiosa junto com Bartolomeu I, Patriarca Ecuménico de Constantinopla, em homenagem aos ucranianos mortos pela agressão russa.


O líder ucraniano agradeceu a Bartolomeu, líder espiritual dos cristãos ortodoxos em todo o mundo, pelo seu apoio e por condenar a agressão da Rússia.


Bartolomeu I revelou que reza pela cessação das hostilidades e pelo restabelecimento da paz na Ucrânia e reiterou o seu pedido ao Governo russo para repatriar as crianças ucranianas que foram transferidas para a Rússia, segundo a agência noticiosa Anadolu.


Volodymyr Zelensky, agradeceu também, na sexta-feira, em Istambul, ao homólogo turco o apoio manifestado à pretensão do país em aderir à NATO.


"Fiquei feliz em saber que o Presidente disse que a Ucrânia merece tornar-se membro da NATO", afirmou Zelensky numa conferência de imprensa conjunta com Recep Tayyip Erdogan.


Erdogan afirmou nesse dia, à saída de um encontro com o seu homólogo ucraniano, que a Ucrânia "merece entrar na NATO".


Zelenski encerrou assim uma digressão que desde quinta-feira o levou à Bulgária, República Checa, Eslováquia e Turquia.


Estas visitas ocorrem pouco antes da cimeira da NATO, em 11 e 12 de julho em Vílnius, na Lituânia, na qual as aspirações da Ucrânia para aderir à Aliança Atlântica e a invasão russa serão o foco dos debates.


Já hoje o Presidente ucraniano assinalou os 500 dias de guerra saudando os soldados do país num vídeo a partir de uma ilha no Mar Negro que se tornou também num símbolo da resistência da Ucrânia face à invasão russa.


Ao falar na Ilha das Serpentes, Zelensky honrou os soldados ucranianos que lutaram para a defender e todos os outros defensores do país, dizendo que reassumir o controlo da ilha é "uma grande prova de que a Ucrânia vai reconquistar cada parte do seu território".



"Quero agradecer -- daqui, deste lugar de vitória, -- a cada um dos nossos soldados por estes 500 dias", afirmou Zelenskyy. "Obrigada a todos os que lutam pela Ucrânia", acrescentou.


As forças russas tomaram o controlo da pequena ilha rochosa em 24 de fevereiro de 2022, o dia em que Moscovo lançou a invasão contra a Ucrânia, na esperança aparente de a usar como base para um assalto a Odessa, no sul, o maior porto ucraniano e quartel general da Armada.


A ilha ganhou um significado lendário para a resistência ucraniana à invasão russa quando as tropas ucranianas receberam ordens de um navio russo para se renderem ou seriam bombardeadas. A resposta via rádio dos militares ucranianos foi "vão-se f....".


A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).





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