Há guerra na Ucrania

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Ucrânia. Moscovo vai defender-se de pedido ucraniano de apreensão de bens


A Rússia vai contestar o pedido da empresa de energia ucraniana Naftogaz à justiça norte-americana para confiscar bens russos para pagar perdas sofridas com a ocupação da Crimeia, disse hoje o porta-voz do Kremlin (presidência russa).


Ucrânia. Moscovo vai defender-se de pedido ucraniano de apreensão de bens



"Todos os aspetos legais deste processo serão analisados e as variantes serão examinadas para defender os nossos direitos legítimos", disse Dmitri Peskov, citado pela agência espanhola EFE.


Em abril, o Tribunal Permanente de Arbitragem de Haia ordenou à Rússia que pagasse à Naftogaz cinco mil milhões de dólares (4,5 mil milhões de euros, ao câmbio atual).


A verba destina-se a compensar danos económicos causados à empresa pela apreensão dos respetivos ativos na península ucraniana da Crimeia, ocupada pela Rússia desde 2014.


"Uma vez que a Rússia não pagou voluntariamente estes fundos à Naftogaz, tencionamos utilizar todos os mecanismos à nossa disposição para recuperar este montante", afirmou o diretor executivo da empresa, Oleksi Chernishov, em comunicado.


Chernishov explicou que a Naftogaz também vai recorrer aos tribunais de outros países para apreender os bens russos, a fim de poder cobrar a indemnização ordenada pelo tribunal de Haia.


"Estamos atualmente a trabalhar neste sentido nos Estados Unidos e noutras jurisdições", acrescentou.



A Ucrânia não reconhece a soberania russa na Crimeia nem nas regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, anexadas por Moscovo desde que invadiu o país vizinho em 24 de fevereiro de 2022.



Kiev exige a retirada das tropas russas de todo o território ucraniano, incluindo da Crimeia, como pré-condição para eventuais negociações sobre o fim da guerra.


Moscovo respondeu a esta exigência afirmando que Kiev tem de se habituar à nova realidade.



A Ucrânia tem contado com armamento fornecido por aliados ocidentais para combater as forças russas.



O Ocidente também impôs sanções económicas contra interesses russos, do petróleo ao ouro, para diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.





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Chefe do grupo Wagner culpa ministro da Defesa russo pela guerra


"A operação especial foi iniciada por um motivo completamente diferente", acusou Prigozhin, avançando que a guerra era "necessária" para que Shoigu se pudesse "tornar marechal" e "ganhar uma segunda medalha de herói".



Chefe do grupo Wagner culpa ministro da Defesa russo pela guerra



O chefe do Grupo Wagner culpou o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, pela invasão russa na Ucrânia, em fevereiro do ano passado.


Yevgeny Prigozhin rejeitou as alegações de Moscovo de que Kyiv planeava lançar uma ofensiva nos territórios controlados pela Rússia no leste da Ucrânia no início do conflito, numa publicação na rede social Telegram, declarando que "não aconteceu nada de extraordinário nas vésperas do dia 24 de fevereiro".



"O Ministério da Defesa está a tentar enganar o público e o presidente e espalhar a história de que havia níveis insanos de agressão do lado ucraniano e que iriam atacar-nos em conjunto com todo o bloco da NATO", disse o líder do grupo Wagner.




"A operação especial foi iniciada por um motivo completamente diferente", acusou Prigozhin, avançando que a guerra era "necessária" para que Shoigu se pudesse "tornar marechal" e "ganhar uma segunda medalha de herói", avança a Sky News.



Prigozhin referiu ainda que a Rússia poderia ter evitado a guerra se tivesse negociado com o presidente da Ucrânia, Volodomyr Zelensky.



Já na quarta-feira o líder do grupo Wagner tinha acusado o Ministério da Defesa da Rússia, de "enganar o povo russo" acerca do curso da contraofensiva ucraniana, avançou a agência de notícias Agence France-Presse (AFP).



As acusações do líder do grupo de mercenários surgiram numa altura em que a contraofensiva das tropas ucranianas para recuperar o território perdido desde o início da invasão vai na terceira semana, apesar de o presidente russo, Vladimir Putin, afirmar que a Ucrânia está a falhar nos seus objetivos.






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Prigozhin acusa Exército russo de atacar mercenários. Moscovo nega




O líder do grupo paramilitar Wagner acusou hoje o Exército russo de realizar ataques a acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.


Prigozhin acusa Exército russo de atacar mercenários. Moscovo nega



"Realizaram ataques, ataques com mísseis, na retaguarda dos nossos acampamentos. Um número muito grande dos nossos combatentes foi morto", sublinhou Yevgeny Prigozhin numa mensagem de áudio transmitida pelo seu serviço de imprensa.



Prigozhin garantiu ainda que irá retaliar por estes ataques que, de acordo com o líder do grupo Wagner, foram ordenados pelo ministro da Defesa russo.


A mensagem de Yevgeny Prigozhin foi acompanhada por vídeo com cerca de um minuto, onde se vê uma floresta destruída, alguns focos de incêndio e pelo menos o corpo de um militar.


O Exército russo já negou a realização de ataques contra acampamentos do grupo Wagner.


"As mensagens e vídeos publicados nas redes sociais por Prigozhin sobre alegados 'ataques do Ministério da Defesa da Rússia nas bases de retaguarda do grupo paramilitar Wagner' não correspondem à realidade e são uma provocação", referiu o governo russo em comunicado.


Estas fortes acusações de Prigozhin expõem as profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.


O líder do grupo Wagner tinha referido hoje que o Exército russo está a recuar em vários setores do sul e leste da Ucrânia, Kherson e Zaporijia, respetivamente, contradizendo as afirmações de Moscovo de que a contraofensiva de Kyiv era um fracasso.


Prigozhin disse que o mesmo está a acontecer em Bakhmut, onde as forças ucranianas estão a penetrar nas defesas russas.


"Não há controlo, não há sucessos militares" por parte de Moscovo, declarou Prigozhin, afirmando que os militares russos estavam a "lavar-se no seu próprio sangue", uma forma de dizer que estavam a sofrer pesadas perdas.


Os comentários de Prigozhin, que não podem ser verificados de forma independente, contradizem o Presidente russo, Vladimir Putin, e o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, que afirmaram que o exército estava a repelir todos os ataques ucranianos.


Nos últimos dias, Putin tem repetido que a contraofensiva ucraniana estava a ser um fracasso e que as forças de Kyiv sofreram perdas quase catastróficas.


Na quinta-feira, Shoigu disse que o exército ucraniano estava a reagrupar-se, depois de não ter conseguido romper as defesas russas.


Prigozhin descreveu as declarações vitoriosas do Ministério da Defesa em Moscovo como um "profundo engano" e acusou o Estado-Maior de esconder as dificuldades e as perdas russas no terreno.


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Prigozhin nega "golpe militar" e convida russos para marcha "por justiça"




O líder do grupo paramilitar Wagner convocou hoje uma revolta contra o alto comando militar da Rússia, garantindo que tem 25.000 soldados e convocando os russos a juntarem-se a estes numa "marcha pela justiça".


Prigozhin nega golpe militar e convida russos para marcha por justiça





"Somos 25.000 e vamos determinar por que é que reina o caos no país (...) As nossas reservas estratégicas são todo o exército e todo o país", frisou Yevgeny Prigozhin numa mensagem de áudio, instando "quem se quiser juntar" para "acabar com a confusão".



No entanto, Prigozhin defendeu-se de qualquer "golpe militar", alegando estar a liderar uma "marcha por justiça".


"Este não é um golpe militar, mas uma marcha pela justiça, as nossas ações não atrapalham as Forças Armadas", assegurou, numa mensagem de áudio.


Prigozhin acusou hoje o Exército russo de realizar ataques a acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.


"Realizaram ataques, ataques com mísseis, na retaguarda dos nossos acampamentos. Um número muito grande dos nossos combatentes foi morto", sublinhou Yevgeny Prigozhin numa mensagem de áudio transmitida pelo seu serviço de imprensa.


A mensagem de Prigozhin foi acompanhada por vídeo com cerca de um minuto, onde se vê uma floresta destruída, alguns focos de incêndio e pelo menos o corpo de um militar.


O Exército russo negou de imediato a realização de ataques contra acampamentos do grupo Wagner.


"As mensagens e vídeos publicados nas redes sociais por Prigozhin sobre alegados 'ataques do Ministério da Defesa da Rússia nas bases de retaguarda do grupo paramilitar Wagner' não correspondem à realidade e são uma provocação", referiu o governo russo em comunicado.


Numa outra reação, o líder do Wagner afirmou que as chefias do grupo decidiram que era preciso parar aqueles que têm "responsabilidade militar pelo país".


"Aqueles que resistirem a isso serão considerados uma ameaça e destruídos imediatamente", acrescentou Prigojine, prometendo "responder" aos alegados ataques.


Estas fortes acusações de Prigozhin expõem as profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.


O líder do grupo Wagner tinha referido antes que o Exército russo está a recuar em vários setores do sul e leste da Ucrânia, Kherson e Zaporijia, respetivamente, contradizendo as afirmações de Moscovo de que a contraofensiva de Kyiv era um fracasso.


Prigozhin disse que o mesmo está a acontecer em Bakhmut, onde as forças ucranianas estão a penetrar nas defesas russas.


Os comentários de Prigozhin, que não podem ser verificados de forma independente, contradizem o Presidente russo, Vladimir Putin, e o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, que afirmaram que o exército estava a repelir todos os ataques ucranianos.




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Kyiv prepara ofensivas para atingir rotas logísticas da Rússia


A Ucrânia está a preparar ataques na frente de combate até meados de verão, no âmbito da contraofensiva no leste e sul do país, onde pretende atacar mais rotas logísticas da Rússia, adiantou hoje fonte do governo ucraniano.



Kyiv prepara ofensivas para atingir rotas logísticas da Rússia



O representante dos serviços de informações do Ministério da Defesa da Ucrânia, Vadim Skibitski, explicou que Kyiv pretende minar a capacidade russa de abastecer as seus forças com armas e munições através da Crimeia.


"Nos próximos dois, três meses haverá operações ativas de combate. Tanto ofensivas quanto defensivas, porque o nosso objetivo estratégico é a libertação de todos os nossos territórios", frisou Skibitski, em entrevista ao órgão de comunicação local RBK.



Kyiv irá analisar o potencial militar da Rússia em meados do verão, após o qual poderá avaliar melhor "a possível natureza das ações russas no período de outono-inverno".



O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, admitiu que a ajuda dos parceiros ocidentais pode ser reduzida ou aumentada dependendo do sucesso da atual contraofensiva, que está a avançar mais lentamente do que gostaria, mas de forma positiva.



Zelensky lembrou também que, na operação de setembro para libertar a região leste de Kharkiv e em novembro, para reconquistar o terço norte da província sul de Kherson, o progresso inicial também foi lento, até o sucesso passar a ser visível para todos.



A Rússia teve mais de um ano para criar linhas defensivas de quilómetros de extensão e minar quase 200.000 quilómetros quadrados de território, enquanto Kyiv esperava a chegada de armas pesadas e mísseis de longo alcance do Ocidente para iniciar a contraofensiva, lembrou hoje o assessor presidencial Mikhailo Podoliak.


O comandante das Forças Terrestres ucranianas, Oleksandr Sirski, sublinhou hoje que, para já, a tarefa é testar as fragilidades do inimigo, que conta com 400 mil militares na Ucrânia, e garantiu que ainda não estão envolvidas as principais forças na contraofensiva.



Até agora, a Ucrânia recapturou oito cidades no sul de Donetsk e Zaporijia, onde se registaram "mais progressos" em algumas regiões esta semana, de acordo com a vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Maliar.



Enquanto isso, a oeste da região de Kharkiv e ao norte da vizinha Donetsk (frente Kupyansk-Liman), a Ucrânia "interrompeu a ofensiva inimiga", assegurou ainda.



O líder do grupo paramilitar Wagner realçou hoje que o Exército russo está a recuar em vários setores do sul e leste da Ucrânia, contradizendo as afirmações de Moscovo de que a contraofensiva de Kyiv era um fracasso.


Kyiv tem também como estratégia atacar as rotas logísticas da Rússia no sul, como fez na véspera com a ponte Chongar, que une a Crimeia anexada e uma região de Kherson parcialmente ocupada no sul da Ucrânia.



"É muito importante esgotar o inimigo, privá-lo da capacidade de reabastecer os seus recursos e de se recuperar. E tudo isso está incluído no plano", garantiu a porta-voz do Comando Sul das Forças Armadas ucranianas, Natalia Gumeniuk.





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"Iremos até ao fim". Mercenários do Grupo Wagner já passaram fronteira


O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, anunciou que o seu exército privado cruzou a fronteira russa na região do Rostov, sul do país, e disse estar disposto a "ir até ao fim" após apelar a uma rebelião contra o comando militar do país.

Iremos até ao fim. Mercenários do Grupo Wagner já passaram fronteira



"Cruzámos a fronteira estatal em todos os locais. Os guardas-fronteiriços saíram e abraçaram os nossos combatentes. Agora entramos em Rostov", afirmou num áudio divulgado no seu canal do Telegram.


Prigozhin também assegurou que está decidido a "ir até ao fim" e a "destruir tudo o que seja colocado" no seu caminho.



"Continuamos, e vamos até ao fim", disse o proprietário do grupo paramilitar, que reivindicou dispor de 25.000 combatentes.



Previamente, a agência noticiosa russa Tass anunciava a instauração de medidas de segurança em Moscovo após o apelo Prigozhin a uma revolta contra o ministério da Defesa.



"Foram reforçadas as medidas de segurança em Moscovo, os locais mais importantes estão sob segurança reforçada", para além "dos organismos do Estado e das infraestruturas de transporte", indicou à Tass responsável das forças de segurança russas.



O ministério da Defesa russo também afirmou que as forças ucranianas se preparam para atacar perto da cidade de Bakhmut (leste da Ucrânia) "aproveitando" o caos provocado pelo apelo à rebelião emitido por Prigozhin.




"Aproveitando-se da provocação de Prigozhin para desestabilizar a situação, o regime de Kiev reagrupa as unidades das 35ª e 36ª brigadas de fuzileiros para ações ofensivas" na zona de Bakhmut, indicou o ministério da Defesa russo em comunicado, assegurando que as forças ucranianas estão a ser atacadas pela aviação e artilharia russas.



Previamente, o FBS tinha anunciado uma investigação ao líder do grupo paramilitar Wagner, após Yevgeny Prigozhin ter apelado a uma revolta contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.



"As alegações divulgadas em nome de Yevgeny Prigozhin não têm fundamento. (...) O FSB [serviços de segurança russos] abriu uma investigação por convocação de um motim armado", referiu o Comité Nacional Antiterrorista da Rússia em comunicado, citado por agências de notícias russas.




A presidência russa (Kremlin) divulgou, por sua vez, que o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, está a ser informado sobre o conflito entre o Exército russo e o grupo Wagner.



O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado pela agência Tass, assegurou também que estão a ser tomadas as medidas necessárias.
O líder do grupo paramilitar Wagner convocou hoje uma revolta contra o alto comando militar da Rússia, frisando ter 25.000 soldados e instando os russos a juntarem-se a estes numa "marcha pela justiça".


"Somos 25.000 e vamos determinar por que é que reina o caos no país (...) As nossas reservas estratégicas são todo o exército e todo o país", frisou Yevgeny Prigozhin numa mensagem de áudio, instando "quem se quiser juntar" para "acabar com a confusão".




No entanto, Prigozhin defendeu-se de qualquer "golpe militar", alegando estar a liderar uma "marcha por justiça".


"Este não é um golpe militar, mas uma marcha pela justiça, as nossas ações não atrapalham as Forças Armadas", assegurou, numa mensagem de áudio.



Prigozhin tinha acusado antes o Exército russo de realizar ataques a acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.



A mensagem de Prigozhin foi acompanhada por vídeo com cerca de um minuto, onde se vê uma floresta destruída, alguns focos de incêndio e pelo menos o corpo de um militar.


O Exército russo negou de imediato a realização de ataques contra acampamentos do grupo Wagner.


"As mensagens e vídeos publicados nas redes sociais por Prigozhin sobre alegados 'ataques do Ministério da Defesa da Rússia nas bases de retaguarda do grupo paramilitar Wagner' não correspondem à realidade e são uma provocação", referiu o governo russo em comunicado.



Numa outra reação, o líder do Wagner afirmou que as chefias do grupo decidiram que era preciso parar aqueles que têm "responsabilidade militar pelo país".



"Aqueles que resistirem a isso serão considerados uma ameaça e destruídos imediatamente", acrescentou Prigojine, prometendo "responder" aos alegados ataques.



Estas fortes acusações de Prigozhin expõem as profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.



O líder do grupo Wagner tinha referido antes que o Exército russo está a recuar em vários setores do sul e leste da Ucrânia, Kherson e Zaporijia, respetivamente, e em Bakhmut, contradizendo as afirmações de Moscovo de que a contraofensiva de Kiev era um fracasso.




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Putin "continuamente informado" da situação após rebelião do grupo Wagner


O Presidente russo Vladimir Putin está a ser "continuamente informado" da situação após o anúncio de uma rebelião armada pelo chefe do grupo paramilitar Wagner, indicou hoje o Kremlin.

Putin continuamente informado da situação após rebelião do grupo Wagner



"Os serviços especiais, as agências de manutenção da ordem, isto é, o ministério da Defesa, o FSB [serviço de segurança], o ministério do Interior, a Guarda nacional, informam continuamente o Presidente sobre as medidas tomadas para pôr em prática as instruções que lhes foram fornecidas", declarou às agências noticiosas russas o porta-voz da presidência, Dmitri Peskov.


Antes destas últimas declarações, Peskov tinha indicado que procurador-geral da Rússia informou pessoalmente o Presidente Vladimir Putin sobre um inquérito por "rebelião armada" aberta após o apelo do chefe do grupo paramilitar Wagner a uma rebelião contra o estado-maior das Forças Armadas.



O procurador Igor Krasnov "apresentou um relatório a Vladimir Putin n contexto da abertura de um inquérito penal relacionado com a tentativa de organizar uma rebelião armada", declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.



Em Washington, um porta-voz da Casa Branca disse que a situação está a ser acompanhada e precisou que o Presidente Joe Biden foi informado.



"Seguimos a situação e vamos consultar os nossos aliados e parceiros sobre estes desenvolvimentos", indicou o porta-voz do Conselho de segurança nacional da Casa Branca, Adam Hodge.



O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, anunciou entretanto que o seu exército privado cruzou a fronteira russa na região do Rostov, sul do país, e disse estar disposto a "ir até ao fim" após apelar a uma rebelião contra o comando militar do país.



"Cruzámos a fronteira estatal em todos os locais. Os guardas-fronteiriços saíram e abraçaram os nossos combatentes. Agora entramos em Rostov", afirmou num áudio divulgado no seu canal do Telegram.



Prigozhin também assegurou que está decidido a "ir até ao fim" e a "destruir tudo o que seja colocado" no seu caminho.



"Continuamos, e vamos até ao fim", disse o proprietário do grupo paramilitar, que reivindicou dispor de 25.000 combatentes.



Previamente, a agência noticiosa russa Tass anunciava a instauração de medidas de segurança em Moscovo após o apelo Prigozhin a uma revolta contra o ministério da Defesa.



"Foram reforçadas as medidas de segurança em Moscovo, os locais mais importantes estão sob segurança reforçada", para além "dos organismos do Estado e das infraestruturas de transporte", indicou à Tass responsável das forças de segurança russas.



O ministério da Defesa russo também afirmou que as forças ucranianas se preparam para atacar perto da cidade de Bakhmut (leste da Ucrânia) "aproveitando" o caos provocado pelo apelo à rebelião emitido por Prigozhin.



"Aproveitando-se da provocação de Prigozhin para desestabilizar a situação, o regime de Kiev reagrupa as unidades das 35ª e 36ª brigadas de fuzileiros para ações ofensivas" na zona de Bakhmut, indicou o ministério da Defesa russo em comunicado, assegurando que as forças ucranianas estão a ser atacadas pela aviação e artilharia russas.



Previamente, o FBS tinha anunciado uma investigação ao líder do grupo paramilitar Wagner, após Yevgeny Prigozhin ter apelado a uma revolta contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.



"As alegações divulgadas em nome de Yevgeny Prigozhin não têm fundamento. (...) O FSB [serviços de segurança russos] abriu uma investigação por convocação de um motim armado", referiu o Comité Nacional Antiterrorista da Rússia em comunicado, citado por agências de notícias russas.



A presidência russa (Kremlin) divulgou, por sua vez, que o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, está a ser informado sobre o conflito entre o Exército russo e o grupo Wagner.



O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado pela agência Tass, assegurou também que estão a ser tomadas as medidas necessárias.



O líder do grupo paramilitar Wagner convocou hoje uma revolta contra o alto comando militar da Rússia, frisando ter 25.000 soldados e instando os russos a juntarem-se a estes numa "marcha pela justiça".



"Somos 25.000 e vamos determinar por que é que reina o caos no país (...) As nossas reservas estratégicas são todo o exército e todo o país", frisou Yevgeny Prigozhin numa mensagem de áudio, instando "quem se quiser juntar" para "acabar com a confusão".



No entanto, Prigozhin defendeu-se de qualquer "golpe militar", alegando estar a liderar uma "marcha por justiça".



"Este não é um golpe militar, mas uma marcha pela justiça, as nossas ações não atrapalham as Forças Armadas", assegurou, numa mensagem de áudio.



Prigozhin tinha acusado antes o Exército russo de realizar ataques a acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.



A mensagem de Prigozhin foi acompanhada por vídeo com cerca de um minuto, onde se vê uma floresta destruída, alguns focos de incêndio e pelo menos o corpo de um militar.



O Exército russo negou de imediato a realização de ataques contra acampamentos do grupo Wagner.



"As mensagens e vídeos publicados nas redes sociais por Prigozhin sobre alegados 'ataques do Ministério da Defesa da Rússia nas bases de retaguarda do grupo paramilitar Wagner' não correspondem à realidade e são uma provocação", referiu o governo russo em comunicado.



Numa outra reação, o líder do Wagner afirmou que as chefias do grupo decidiram que era preciso parar aqueles que têm "responsabilidade militar pelo país".


"Aqueles que resistirem a isso serão considerados uma ameaça e destruídos imediatamente", acrescentou Prigozhin, prometendo "responder" aos alegados ataques.



Estas fortes acusações de Prigozhin expõem as profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.


O líder do grupo Wagner tinha referido antes que o Exército russo está a recuar em vários setores do sul e leste da Ucrânia, Kherson e Zaporíjia, respetivamente, e em Bakhmut, contradizendo as afirmações de Moscovo de que a contraofensiva de Kyiv era um fracasso.




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Estão em curso "atividades antiterroristas" em Moscovo, diz autarca


O presidente da Câmara de Moscovo anunciou hoje que estão em curso "atividades antiterroristas" na cidade, após o grupo Wagner apelar a uma rebelião contra o comando militar do país, que acusou de atacar os seus combatentes.

Estão em curso atividades antiterroristas em Moscovo, diz autarca



"Estão em curso atividades antiterroristas em Moscovo com o objetivo de reforçar as medidas de segurança", escreveu Serguei Sobianine na plataforma de mensagens Telegram.


O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, anunciou que o seu exército privado cruzou a fronteira russa na região do Rostov, sul do país, e disse estar disposto a "ir até ao fim", após apelar a uma rebelião contra o comando militar do país, que acusou de atacar os seus combatentes.



"As alegações divulgadas em nome de Yevgeny Prigozhin não têm fundamento. (...) O FSB [serviços de segurança russos] abriu uma investigação por convocação de um motim armado", referiu o Comité Nacional Antiterrorista da Rússia em comunicado, citado pelas agências de notícias russas.



O líder do grupo paramilitar Wagner disse ter 25.000 soldados às suas ordens e prontos para morrer e instou os russos a juntarem-se a estes numa "marcha pela justiça".



Prigozhin acusara antes o Exército russo de realizar ataques a acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.



As acusações de Prigozhin expõem as profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.



O líder do grupo Wagner já tinha afirmado que o Exército russo está a recuar em vários setores do sul e leste da Ucrânia, Kherson e Zaporíjia, respetivamente, e em Bakhmut, contrariando as afirmações de Moscovo de que a contraofensiva de Kyiv era um fracasso.





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Líder do grupo Wagner diz que as suas forças abateram helicóptero russo


O chefe do grupo mercenário russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, informou esta madrugada que as suas forças abateram um helicóptero do exército russo.


Líder do grupo Wagner diz que as suas forças abateram helicóptero russo



"Um helicóptero abriu fogo contra uma coluna de civis e foi abatido pelas tropas Wagner", disse, num áudio publicado na plataforma de mensagens Telegram.


Pouco antes, afirmou que dois aviões da Força Aérea russa tentaram atacar a coluna que alegadamente entrou na região russa de Rostov, no sul do país, e avança em direção a Moscovo.



O governador de Rostov, Vasily Golubev, afirmou também no Telegram que "a situação exige a concentração máxima de todas as forças para manter a ordem".


"A polícia está a tomar todas as medidas necessárias para garantir a segurança da população da região. Peço a todos que mantenham a calma e não saiam de casa desnecessariamente", acrescentou.



As autoridades bloquearam a estrada que sai da capital regional, onde foram vistos veículos blindados, segundo o canal Astra.



VKontakte, o Facebook russo, bloqueou a página de Prigozhin, onde tinham sido publicados os áudios em que este desafiava o Ministério da Defesa russo.



O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, anunciou que o seu exército privado cruzou a fronteira russa na região do Rostov, sul do país, e disse estar disposto a "ir até ao fim", após apelar a uma rebelião contra o comando militar do país.



Antes, a agência noticiosa russa Tass anunciou a instauração de medidas de segurança em Moscovo.



O ministério da Defesa russo também afirmou que as forças ucranianas se preparam para atacar perto da cidade de Bakhmut (leste da Ucrânia), "aproveitando" o caos provocado pelo apelo à rebelião emitido por Prigozhin.



O FBS anunciou uma investigação ao líder do grupo paramilitar Wagner, após Yevgeny Prigozhin ter apelado a uma revolta contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.



"As alegações divulgadas em nome de Yevgeny Prigozhin não têm fundamento. (...) O FSB [serviços de segurança russos] abriu uma investigação por convocação de um motim armado", referiu o Comité Nacional Antiterrorista da Rússia em comunicado, citado pelas agências de notícias russas.



O líder do grupo paramilitar Wagner disse ter 25.000 soldados às suas ordens e instou os russos a juntarem-se a estes numa "marcha pela justiça".



"Este não é um golpe militar, mas uma marcha pela justiça, as nossas ações não atrapalham as Forças Armadas", assegurou, numa mensagem de áudio.



Prigozhin acusara antes o Exército russo de realizar ataques a acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.




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Opositor russo exilado diz que "é altura de ajudar" Wagner contra Putin


O opositor do Presidente russo e empresário exilado Mikhail Khodorkovsky disse hoje que "é altura de ajudar" o chefe do grupo Wagner, que se rebelou contra o comando militar russo.


Opositor russo exilado diz que é altura de ajudar Wagner contra Putin



"Sim, até o diabo teria de ser ajudado se decidisse ir contra este regime! (...) Se este bandido [Yevgeny Prigozhinin] quer incomodar o outro [Vladimir Putin], não é altura de fazer caretas, é altura de ajudar", escreveu na plataforma de mensagens Telegram.


O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, anunciou que o seu exército privado cruzou a fronteira russa na região do Rostov, sul do país, e disse estar disposto a "ir até ao fim", após apelar a uma rebelião contra o comando militar do país, que acusou de atacar os seus combatentes.



"As alegações divulgadas em nome de Yevgeny Prigozhin não têm fundamento. (...) O FSB [serviços de segurança russos] abriu uma investigação por convocação de um motim armado", referiu o Comité Nacional Antiterrorista da Rússia em comunicado, citado pelas agências de notícias russas.



O líder do grupo paramilitar Wagner disse ter 25.000 soldados às suas ordens e prontos para morrer e instou os russos a juntarem-se a estes numa "marcha pela justiça".



Prigozhin acusara antes o Exército russo de realizar ataques a acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.




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Prigozhin: Wagner controla instalações militares e aeródromo de Rostov


O líder do grupo paramilitar Wagner afirmou hoje que controla as instalações militares e o aeródromo de Rostov, uma cidade-chave para o ataque da Rússia à Ucrânia.


Prigozhin: Wagner controla instalações militares e aeródromo de Rostov



"Estamos no quartel-general. (...). "As instalações militares em Rostov estão sob controlo, incluindo o aeródromo", afirmou Yevgeny Prigozhin num vídeo publicado na plataforma de mensagens Telegram, enquanto homens fardados caminhavam atrás dele.


O líder do grupo Wagner assegurou que os aviões militares envolvidos na ofensiva russa na Ucrânia estão a "partir normalmente" do aeródromo para realizar "tarefas de combate", afirmando que "não há problemas".



"O ponto de comando principal está a funcionar normalmente", prosseguiu Prigozhin, assegurando que "nenhum oficial" ali destacado foi suspenso do serviço.



"Um grande número de territórios" conquistados na Ucrânia "estão a ser perdidos" e "muitos soldados estão a ser mortos", afirmou, acusando mais uma vez o exército russo de não dizer a verdade sobre a situação na frente.



O exército está a perder "até mil homens por dia", um número que inclui mortos, feridos, desaparecidos e os que se recusam a combater, disse Prigozhin.



O chefe do grupo paramilitar Wagner apelou a uma rebelião contra o comando militar do país, que acusou de atacar os seus combatentes.



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Rússia promete "segurança" dos combatentes de Wagner se pararem rebelião


O Ministério da Defesa russo prometeu hoje "garantir a segurança" dos combatentes do grupo paramilitar Wagner se eles se dissociarem da "aventura criminosa" do seu líder, Yevgeny Prigozhin, que se amotinou contra o comando militar.


Rússia promete segurança dos combatentes de Wagner se pararem rebelião



"Foram levados a participar na aventura criminosa de Prigozhin", sustenta o ministério em comunicado.


"Entrem em contacto com representantes do Ministério da Defesa russo e das agências de manutenção da ordem o mais brevemente possível.


Garantimos a segurança de todos", acrescenta, dizendo que "muitos" membros do grupo Wagner já estabeleceram contacto pedindo para regressar aos seus quartéis.



O chefe do grupo paramilitar Wagner apelou a uma rebelião contra o comando militar do país, que acusou de atacar os seus combatentes.

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"Está tudo apenas a começar na Rússia", diz Podolyak


Conselheiro de Zelensky reage às ações em curso na Rússia.



Está tudo apenas a começar na Rússia, diz Podolyak



O conselheiro presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, descreveu as ações do líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, como uma "operação antiterrorista". Para o assessor ucraniano, "está tudo apenas a começar na Rússia".


Esta posição foi dada a conhecer numa publicação divulgada no Twitter, este sábado.



"A divisão entre as elites é óbvia demais. Concordar e fingir que tudo está resolvido não vai funcionar", escreveu Podolyak naquela rede social.



"Alguém definitivamente deve perder: ou Prigozhin (com um final fatal), ou o coletivo 'anti-Prygozhin' (o grupo de Putin e a cooperativa 'Ozero').



Está tudo apenas a começar na Rússia", acrescentou.


Recorde-se que foi na sexta-feura que o chefe do grupo Wagner apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.



Hoje de manhã, Prigozhin anunciou que o grupo paramilitar controla as instalações militares e o aeródromo de Rostov, uma cidade-chave para o ataque da Rússia à Ucrânia.



O líder do grupo paramilitar disse ter 25.000 soldados às suas ordens e prontos para morrer, instando os russos a juntarem-se a estes numa "marcha pela justiça".



As acusações de Prigozhin expõem as profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.



O líder do grupo Wagner já tinha afirmado que o Exército russo está a recuar em vários setores do sul e leste da Ucrânia, Kherson e Zaporíjia, respetivamente, e em Bakhmut, contrariando as afirmações de Moscovo de que a contraofensiva de Kyiv era um fracasso.



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Putin diz que rebelião armada é "traição" e promete defender o povo russo


O presidente russo, Vladimir Putin, classificou hoje de "traição" a rebelião armada promovida pelo líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, prometendo "defender o povo" e a Rússia, numa declaração divulgada pela televisão russa.


Putin diz que rebelião armada é traição e promete defender o povo russo



O presidente russo, Vladimir Putin, classificou hoje de "traição" a rebelião armada promovida pelo líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, prometendo "defender o povo" e a Rússia, numa declaração divulgada pela televisão russa.


"Falei com os comandantes que me disseram que se trata de um levantamento militar para onde foram levados todos os combatentes do Grupo Wagner", começou por dizer Putin ao país.


Apelando ainda: "Devemos pôr de parte todos os confrontos e zangas entre nós, para que não nos destruam a partir de dentro", tecendo acusações contra a máquina económica e contra a propaganda do Ocidente.


"Quem luta contra a nossa unidade, luta contra o povo", acrescentou, apelando à união de todas as forças.


Putin acusa o líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, de "traição" e fala num "motim armado". "Esta é uma campanha aventureira criminosa. É equivalente a um motim armado. A Rússia irá defende-se", indica o chefe de Estado russo.


"Estamos a lutar pela vida e segurança dos nossos cidadãos e pela nossa integridade territorial", afirma. "É uma tentativa de destruir-nos por dentro. Isto é traição", reforça.


Ameaça ainda: "Todos aqueles que seguiram o caminho da traição serão punidos e responsabilizados. As forças armadas receberam as ordens necessárias".


No seu discurso, Putin disse também que este "motim interno é um golpe mortal" para a Rússia, descrevendo o ataque como "uma facada nas costas".





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Putin garante que não vai permitir uma "guerra civil"

Vladimir Putin afirmou que a rebelião do grupo paramilitar Wagner é um "ameaça mortal" ao Estado russo e garantiu que não vai "deixar" uma "guerra civil" acontecer, apelando à "unidade".


"Devemos pôr de parte todos os confrontos e zangas entre nós, para que não nos destruam a partir de dentro", disse, tecendo acusações contra a máquina económica e contra a propaganda do Ocidente.


"Quem luta contra a nossa unidade, luta contra o povo", acrescentou.

O chefe de Estado russo admitiu que o país está a travar "a batalha mais difícil pelo seu futuro".


"Qualquer turbulência interna é uma ameaça mortal ao nosso Estado como nação; representa um golpe para a Rússia, para o nosso povo e para as ações que estamos a tomar para proteger a nossa pátria", sustentou.


Condenando a rebelião num momento em que a Rússia está "a travar a batalha mais difícil pelo seu futuro", com a guerra na Ucrânia, Putin acusou: "Toda a máquina militar, económica e de informação do Ocidente está contra nós".



"Esta batalha, quando o destino do nosso povo está a ser decidido, requer a união de todas as forças, união, consolidação e responsabilidade. Uma rebelião armada num momento como este é um golpe para a Rússia, para o seu povo", disse.


O presidente russo lembrou que algo semelhante aconteceu em 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, quando "roubaram a vitória" à Rússia através de "intrigas, fofocas, politiquices pelas costas do povo" que levaram à desintegração do Estado e à perda de enormes territórios.



"Como resultado, a tragédia da guerra civil, russos matando russos, irmãos matando irmãos, enquanto vários aventureiros políticos tiravam vantagens pessoais e forças estrangeiras despedaçavam o país. Não permitiremos que isso aconteça novamente, defenderemos o nosso povo e o nosso Estado de qualquer ameaça", acrescentou.



Situação em Rostov "é difícil"


"Serão tomadas medidas decisivas para estabilizar a situação em Rostov. Continua difícil", admitiu Putin.



O presidente russo afirmou que o funcionamento dos "órgãos de administração civil e militar está de facto bloqueado" naquela cidade, no sul da Rússia, onde está localizado um quartel-general militar que está diretamente relacionado com a ofensiva russa na Ucrânia.



Recorde-se que o chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, apelou na sexta-feira a uma rebelião contra o comando militar da Rússia, que acusou de atacar os seus combatentes.



Hoje de manhã, Prigozhin anunciou que o grupo paramilitar controla as instalações militares e o aeródromo de Rostov, uma cidade-chave para o ataque da Rússia à Ucrânia.


O líder do grupo paramilitar Wagner disse ter 25.000 soldados às suas ordens e prontos para morrer, instando os russos a juntarem-se a estes numa "marcha pela justiça".


Prigozhin acusara antes o Exército russo de realizar ataques a acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.



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"Rebelião armada"? Prigozhin poderá ser condenado a até 20 anos de prisão


A Procuradoria-Geral da Federação Russa garantiu que as "ações" de Prigozhin "serão objeto de uma avaliação jurídica adequada".





Rebelião armada? Prigozhin poderá ser condenado a até 20 anos de prisão



A Procuradoria-Geral da Federação Russa anunciou, esta sexta-feira, que as "ações" do líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, "serão objeto de uma avaliação jurídica adequada no âmbito do processo penal" e, caso seja considerado culpado do crime de "rebelião armada", poderá ser condenado a uma pena de prisão de entre 12 a 20 anos.


"A 23 de junho de 2023, o Departamento de Investigação do FSB [Serviço Federal de Segurança] da Rússia instituiu legal e justificadamente um processo criminal contra E.V. Prigozhin nos termos do artigo 279 do Código Penal da Federação Russa por organizar uma rebelião armada", referiu a Procuradoria-Geral, num comunicado citado pela agência de notícias russa TASS.



"As suas ações serão objeto de uma avaliação jurídica adequada. Este crime é punível com pena de prisão de 12 a 20 anos", acrescentou.



O líder do Grupo Wagner acusou o Ministério da Defesa da Rússia de ter lançado um ataque contra os mercenários, causando "um número muito grande de vítimas". No Telegram, Prigozhin convocou ainda uma revolta contra o alto comando militar da Rússia, frisando ter 25 mil soldados e instando os russos a juntarem-se a estes numa "marcha pela justiça".


As acusações de Prigozhin vêm adensar as profundas tensões dentro das forças de Moscovo relativamente à ofensiva na Ucrânia. Ainda esta sexta-feira, o líder do Grupo Wagner afirmou que o Exército russo está a recuar em vários setores no sul e leste da Ucrânia e culpou o ministro da Defesa pela guerra.


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Governo russo corta estrada em Rostov para impedir marcha de grupo Wagner


A Rússia bloqueou mais de 300 quilómetros da estrada entre Rostov e Moscovo, através da cidade de Voronezh, para impedir que mercenários do grupo Wagner cheguem à capital russa, informou hoje o governador da região.

Governo russo corta estrada em Rostov para impedir marcha de grupo Wagner



"Neste momento, o tráfego ao longo da estrada M-40, na região de Rostov, está encerrada entre os quilómetros 464 ao 777", declarou Alexandr Gusev.


"Peço solenemente aos residentes que se abstenham de viajar nas estradas regionais e locais", acrescentou o governante russo.



O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou hoje a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.



O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".




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Ministério da Defesa britânico diz que grupo Wagner avança para Moscovo


O Ministério da Defesa britânico assegurou hoje que o grupo paramilitar Wagner, liderado por Yevgeny Prigozhin, tem o controlo da cidade de Rostov e está a caminho de Moscovo, numa "ameaça à integridade do Estado russo".

Ministério da Defesa britânico diz que grupo Wagner avança para Moscovo



De acordo com a mais recente avaliação, hoje, os serviços secretos militares britânicos estimam que o grupo Wagner controla atualmente "áreas de segurança fundamentais" na cidade, nomeadamente "o quartel-general que dirige as operações militares na Ucrânia".


O ministério constatou que os soldados do grupo Wagner estão a avançar dali para o norte do país, "através da região de Voronezh" e que "é quase certo que tem Moscovo como alvo".



O Ministério da Defesa britânico dispõe de "provas muito limitadas de combates" entre Wagner e as forças russas, "algumas das quais permaneceram passivas", num gesto de "consentimento" para com o grupo de mercenários.



De um modo geral, o que aconteceu nas últimas horas é o culminar da "inimizade" existente entre o grupo Wagner e o Ministério da Defesa russo, que agora se transformou num "confronto militar absoluto" e numa ameaça à integridade do Estado russo, afirmaram.



"Nas próximas horas, a lealdade das forças de segurança russas, e especialmente da Guarda Nacional Russa, será fundamental para o desenvolvimento da crise - o desafio mais importante para o Estado russo nos últimos tempos", concluiu o Ministério da Defesa na sua rede social 'Twitter'.


O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou hoje a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.




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"Ninguém se vai entregar a pedido do presidente", responde Prigozhin


Líder do Grupo Wagner dirigiu-se diretamente a Vladimir Putin.

Ninguém se vai entregar a pedido do presidente, responde Prigozhin




Os combatentes do grupo Wagner estão "prontos para morrer", afirmou, este sábado, Yevgeny Prigozhin, que assegurou que "ninguém se vai entregar a pedido do presidente" da Rússia, Vladimir Putin.


Numa mensagem divulgada na rede social Telegram, o líder do grupo Wagner mostrou firmeza na rebelião em curso no país.



"Estamos todos prontos para morrer. Todos os 25.000 e depois outros 25.000", disse Yevgeny Prigozhin. "Estamos a morrer pelo povo russo", acrescentou.



Mais tarde, numa mensagem de áudio citada pelo The Guardian, Prigozhin comentou o discurso de Vladimir Putin, naquela que foi a primeira vez que se dirigiu diretamente ao presidente russo.



O líder do grupo Wagner disse que Putin "estava profundamente enganado" ao acusá-lo de traição. "Ninguém se vai entregar a pedido do presidente... Não queremos que o país continue a viver na corrupção e na mentira", afirmou.



"Somos patriotas e aqueles que estão contra nós são os que se reuniram em torno dos bastardos", rematou.


Recorde-se que o presidente russo, Vladimir Putin, classificou hoje de "traição" a rebelião armada promovida pelo líder do grupo paramilitar Wagner, prometendo "defender o povo" e a Rússia.



"Aquele que organizou e preparou a rebelião militar traiu a Rússia e vai responder por isso", declarou Putin.



De realçar que Yevgeny Prigozhin apelou na sexta-feira a uma rebelião contra o comando militar da Rússia, que acusou de atacar os seus combatentes.



Hoje de manhã, Prigozhin anunciou que o grupo paramilitar controla as instalações militares e o aeródromo de Rostov, uma cidade-chave para o ataque da Rússia à Ucrânia.



O líder do grupo paramilitar Wagner disse ter 25.000 soldados às suas ordens e prontos para morrer, instando os russos a juntarem-se a estes numa "marcha pela justiça".


Prigozhin acusara antes o Exército russo de realizar ataques a acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.




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Quem é Prigozhin, o multifacetado mercenário que desafia Putin?


O líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, é um homem multifacetado, com diversos negócios na restauração que lhe deram a alcunha de "chef de Putin" e atividades ilegais que o colocaram sob sanções internacionais.

Quem é Prigozhin, o multifacetado mercenário que desafia Putin?



Empresário, ex-condenado, fundador de uma fábrica de 'trolls' (máquina de desinformação que através da Internet tenta interferir nas opiniões e decisões políticas) e mercenário, Prigozhin é, agora, o rebelde que desafia o Presidente russo, Vladimir Putin.


Com mais de 25 mil homens do seu exército privado, considerado ilegal na Rússia, mas que tem vindo a lutar ao lado das tropas russas na Ucrânia, Yevgueny Prigozhin iniciou na sexta-feira uma rebelião contra o comando militar devido ao "caos" em que, segundo ele, se transformou a guerra e aos "100.000 soldados russos" que diz terem morrido por culpa do Ministério da Defesa.



Nos últimos meses, Prigozhin tem vindo a criticar duramente o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, e o chefe do Estado-Maior, Valery Gerasimov, desafiando-os constantemente em áudios e vídeos repletos de insultos, gritos e acusações de incompetência e de desorganização na estratégia bélica na Ucrânia.


A sua experiência como líder dos temidos mercenários russos, conhecidos pela brutalidade e pelo uso de métodos de tortura contra os seus próprios membros e inimigos, segundo denúncias de ex-combatentes e vídeos do grupo, foi adquirida em países como o Sudão, Mali, República Centro-Africana ou Líbia.


Contudo, Prigozhin nem sempre foi o líder de milhares de combatentes de Wagner, grupo que só em setembro de 2022 reconheceu, finalmente, ter criado em 2014, quando "começou o genocídio em Donbass", segundo disse, alinhado com o argumento usado por Putin em fevereiro de 2022 para lançar a guerra contra a Ucrânia.


Nascido há 62 anos em São Petersburgo, Prigozhin começou por ser um empresário criminoso, tendo passado 10 anos na prisão na década de 1990, sem que nunca tenha sido revelado o motivo.


Quando saiu da prisão, começou a vender cachorros-quentes e ganhava 1.000 dólares por mês, segundo relatou a um portal da sua cidade natal em 2011, numa das raras entrevistas que concedeu na altura.


Yevgeny Prigozhin aspirava, no entanto, a muito mais, e sabia como fazer bons contactos no meio empresarial e, mais tarde, na elite política russa.



Rapidamente, o homem, de extrema direita, conseguiu abrir o seu primeiro restaurante e entrar no mundo do 'catering' para jantares de gala ou com convidados ilustres da Rússia.



Nessa altura, Vladimir Putin já era Presidente e, às vezes, levava os seus convidados, incluindo líderes estrangeiros, como George Bush, a restaurantes de Prigozhin em São Petersburgo, segundo fotografias da altura.



Através da sua empresa Concord, Prigozhin foi ganhando contratos públicos de 'catering' e para fornecimento de escolas em Moscovo, acabando por conquistar o epíteto de "chef de Putin".


De acordo com uma investigação feita em 2017 pelo líder da oposição russa Alexei Navalni, atualmente detido, Prigozhin teria ganhado contratos estatais no valor de, pelo menos, 2.500 milhões de euros, incluindo um para fornecer alimentos ao exército russo.



No entanto, as suas aspirações não ficavam por aqui. Embora nunca tenha implicado publicamente Putin nas suas iniciativas ilegais, Yevgeny Prigozhin decidiu servir o Estado russo através de uma outra faceta, quando criou a famosa fábrica de 'trolls' de São Petersburgo, que os EUA acusaram de interferir nas eleições presidenciais norte-americanas de 2016.


Só em fevereiro deste ano Prigozhin reconheceu ter sido o fundador desta estrutura, que lançou uma campanha nas redes sociais, em 2016, para manipular a opinião pública nos EUA antes das eleições presidenciais que Donald Trump viria a vencer.


"Nunca fui apenas o financiador da Internet Research Agency. Eu inventei-a, criei-a, administrei-a por muito tempo. Ela foi criada para proteger o espaço de informação russo da propaganda grosseira e agressiva das teses antirrussas do Ocidente", disse então.



Em novembro de 2022, Prigozhin respondeu pela primeira vez às acusações de suposta interferência nas eleições dos Estados Unidos, dizendo que a Rússia "o fez e fará": "Meus senhores, fizemo-lo, continuamos a fazê-lo e fá-lo-emos no futuro", disse.


Como resultado, os EUA sancionaram Prigozhin e três das suas empresas, incluindo a Concord Management e a Concord Catering, por influenciarem processos políticos no país.



Em fevereiro de 2022, o empresário decidiu voltar a centrar-se no seu grupo de mercenários e enviou os seus combatentes para a Ucrânia, onde começaram os problemas com o comando militar russo, que inicialmente não deu o devido crédito aos 'wagneristas' quando estes tomavam alguma localidade, enfurecendo Prigozhin.



O conflito eclodiu este ano durante o combate pelo controlo de Bakhmut, que acabou por ser tomada pelos mercenários em maio, naquela que foi, até agora, a batalha mais longa na Ucrânia, e em que Prigozhin acusou Shoigu e Gerasimov de deixarem os seus homens morrer por falta de munições.



Desde então, têm sido crescentes os ataques do empresário ao Ministério da Defesa russo, inclusive relativamente aos supostos ataques de drones ucranianos contra o Kremlin e o sul de Moscovo ou à incapacidade da Rússia em defender as regiões fronteiriças com a Ucrânia, como Belgorod, de incursões e bombardeamentos inimigos.



Yevgeni Prigozhin acusa o comando militar de mentir e de enganar os russos e Putin de ocultar a situação real na frente de guerra. Para alguns russos, ele é o único que diz a verdade, enquanto para outros é um homem perigoso e impertinente que, agora, se levanta contra as mais altas estruturas do poder.





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