Há guerra na Ucrania

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Líder checheno vai enviar tropas para responder a rebelião na Rússia


As forças chechenas, formadas por unidades regulares subordinadas ao Ministério da Defesa russo e à Guarda Nacional, partiram hoje para a "zona de tensão" sob o controlo do grupo mercenário Wagner, declarou o líder checheno, Ramzan Kadyrov.

Líder checheno vai enviar tropas para responder a rebelião na Rússia



"Os combatentes do Ministério da Defesa e da Guarda Nacional da República da Chechénia (Rosgvardia) já partiram para a zona de tensão", declarou Kadyrov na rede social Telegram, referindo-se à região de Rostov.


Segundo o líder checheno, apoiante incondicional do Presidente russo, Vladimir Putin, as suas tropas "farão tudo para preservar a unidade da Rússia e defender o Estado".


"A rebelião deve ser reprimida e se para isso for necessário tomar medidas drásticas, estamos prontos para isso", acrescentou.



Kadyrov juntou-se às vozes de apoio a Putin, após o chefe de Estado dirigir-se à nação num discurso transmitido pela televisão estatal, no qual pediu união aos russos e apelidou de traidor o responsável pelo grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin.



"Tudo o que acontece é uma facada nas costas e uma verdadeira sublevação militar. Reiterei várias vezes que a guerra não é o momento de trazer à tona ofensas pessoais e para se resolverem as diferenças na nossa retaguarda", sublinhou.



O líder checheno dirigiu-se aos combatentes patriotas russos e exortou-os a "não se deixarem levar pelas provocações".




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Prigozhin diz que tomou quartel-general em Rostov sem um único tiro


O líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, afirmou hoje que tomou o controlo do quartel-general do exército russo em Rostov (sul) sem disparar um único tiro e que teve o apoio da população.


 Prigozhin diz que tomou quartel-general em Rostov sem um único tiro



"Porque é que o país nos apoia? Porque estamos a marchar pela justiça", declarou Prigozhin, acusado de "traição" pelo Presidente russo, Vladimir Putin, numa mensagem áudio publicada no Telegram.


"Entrámos em Rostov e, sem disparar um único tiro, tomámos o edifício da sede" do quartel-general do exército, acrescentou.



O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou hoje a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para a guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.


O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".



Prigozhin acusara antes o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.



As acusações de Prigozhin expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.



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Autarca de Moscovo assume situação "difícil" e limita deslocações


O presidente da Câmara de Moscovo assumiu hoje que a situação é "difícil" na capital russa, para onde se encaminham as forças rebeldes do grupo paramilitar Wagner, e decretou feriado na segunda-feira para limitar as deslocações da população.


Autarca de Moscovo assume situação difícil e limita deslocações



"Para minimizar os riscos (...), decidi decretar a segunda-feira um dia de folga", exceto para certas atividades e serviços municipais, acrescentou o presidente da câmara, Sergei Sobyanin.


O autarca apelou aos moscovitas para que "limitem ao máximo" as suas deslocações na cidade, e avisou que o trânsito pode ser "bloqueado" em certas estradas e em alguns bairros.



O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou hoje a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.



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"Oportunidade". Rússia concede amnistia a mercenários caso se rendam




Para "não desperdiçar" a "oportunidade", os mercenários deverão render-se "o mais rapidamente possível e não sucumbir às provocações dos líderes dos rebeldes".


Oportunidade. Rússia concede amnistia a mercenários caso se rendam





As autoridades russas irão conceder uma amnistia aos mercenários do Grupo Wagner que decidam "depor as armas", revelou, este sábado, a agência de notícias russa TASS, citando um legislador da Duma (câmara baixa do Parlamento russo).


"É claro que existe uma oportunidade para depor as armas e evitar o castigo e o presidente [Vladimir Putin] também falou sobre isso", explicou Pavel Krasheninnikov.


"Sabemos que há muitas pessoas entre eles que deram provas na operação militar especial, e há respeito por elas", acrescentou, referindo-se à invasão russa da Ucrânia.


No entanto, segundo Krasheninnikov, para "não desperdiçar" a "oportunidade", os mercenários deverão render-se "o mais rapidamente possível e não sucumbir às provocações dos líderes dos rebeldes".


O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou hoje a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.


Putin qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".




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Medvedev alerta para "catástrofe" se Wagner aceder a "armas nucleares"




O ex-presidente russo garantiu ainda que a Rússia não irá permitir que "uma rebelião se transforme num golpe ou numa crise global".


Medvedev alerta para catástrofe se Wagner aceder a armas nucleares



O ex-presidente da Rússia e atual vice-presidente do Conselho de Segurança, Dmitry Medvedev, alertou, este sábado, que o mundo poderá enfrentar uma "catástrofe" se os mercenários do Grupo Wagner, que estão a levar a cabo uma "rebelião armada no país", tiverem acesso a "armas nucleares russas".



"A história da humanidade ainda não viu o maior arsenal de armas nucleares sob o controlo de bandidos", disse Medvedev, referindo-se ao Grupo Wagner, citado pela agência de notícias russa TASS.


"Uma crise deste tipo não se limitará apenas às fronteiras de um país, o mundo será posto à beira da destruição", acrescentou.


Em declarações aos jornalistas, político garantiu ainda que a Rússia não irá permitir que "uma rebelião se transforme num golpe ou numa crise global" e reconheceu que se trata de uma "operação bem pensada e planeada, cujo objetivo é tomar o poder no país".


O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou hoje a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.


Putin qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".



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Estados do Báltico e Finlândia acompanham juntos situação russa




Os três estados bálticos - Estónia, Lituânia e Letónia - estão em contacto permanente entre si e com a Finlândia para acompanhar a evolução da situação na Rússia, enquanto países do flanco oriental da NATO e da União Europeia (UE).


Estados do Báltico e Finlândia acompanham juntos situação russa



"Estamos em estreito contacto para coordenar e trocar informações", revelou a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, na sua conta do Twitter, incluindo na mensagem na rede social os seus homólogos da Letónia (Krisjanis Karins), da Lituânia (Ingrida Simonyte) e da Finlândia (Petteri Orpo).




O primeiro-ministro da Letónia, Krisjanis Karins, acrescentou que os países do Báltico estão "prontos a tomar medidas adicionais, se necessário, para proteger as fronteiras".


A representante da Lituânia, Ingrida Simonyte, por seu lado, sustentou que "quanto mais o 'segundo exército mais forte do mundo' [russo] se preocupar com a contraofensiva nas suas fileiras, menos trabalho restará à Ucrânia".


Os três Estados bálticos, todos ex-repúblicas soviéticas, já tinham anunciado um reforço das suas fronteiras orientais, sendo que tanto a Estónia como a Letónia têm fronteiras terrestres com a Rússia e a Lituânia tem uma fronteira com o enclave russo de Kaliningrado.


Já a Finlândia, que completou a sua adesão à NATO em abril, partilha 1.340 quilómetros de fronteira, a mais longa fronteira terrestre com a Rússia entre os parceiros da NATO e da UE, sublinha a EFE.


As reações destes países surgem na sequência da declaração do chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, que hoje reivindicou a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.


O presidente russo, Vladimir Putin, qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma "traição", garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".


Prigozhin acusara antes o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.


As acusações de Prigozhin expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.



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Habitantes de Rostov gritam "Wagner!" junto ao quartel-general militar




Dezenas de habitantes concentraram-se hoje à noite gritando "Wagner" em frente ao quartel-general militar de Rostov, cidade do sul da Rússia que foi esta madrugada capturada pelos mercenários de Yevgeny Prigozhin.


Habitantes de Rostov gritam Wagner! junto ao quartel-general militar



Segundo relatos de um jornalista da agência AFP, que está no local, a rua principal de Rostov foi o ponto de encontro de muitos habitantes "que pegaram nos seus telemóveis para gravar vídeos dos combatentes do grupo paramilitar, enquanto os aplaudiam".


O chefe do grupo paramilitar Wagner suspendeu hoje as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, menos de 24 horas depois de ter ocupado Rostov, cidade-chave no sul do país para guerra na Ucrânia.


O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou de rebelião a ação do grupo, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".


Ao fim do dia, em que foi notícia o avanço de forças da Wagner até cerca de 200 quilómetros de Moscovo, Prigozhin anunciou ter negociado um acordo com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.


Antes, o chefe do grupo paramilitar acusou o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações que expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.



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Prigozhin "é o principal pesadelo de Putin", que nunca "foi o macho alfa"




O conselheiro ucraniano Mykhailo Podolyak traçou o "perfil psicológico" de Vladimir Putin e Yevgeny Prigozhin.


Prigozhin é o principal pesadelo de Putin, que nunca foi o macho alfa



O conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak reagiu, este sábado, ao recuo da rebelião armada do Grupo Wagner contra o Ministério da Defesa da Rússia e defendeu a necessidade de "compreender corretamente os perfis psicológicos" do presidente russo, Vladimir Putin, e do líder dos mercenários, Yevgeny Prigozhin, para perceber a "essência dos acontecimentos de hoje".




Numa publicação na rede social Twitter, o conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky afirmou que "Putin nunca foi o macho 'alfa' que a sua própria propaganda televisiva retratava".


"Durante toda a sua vida, Putin foi um homem comum, medroso e sombrio", afirmou Podolyak, acrescentando que o presidente russo foi "insultado por 'tipos duros' em criança" e depois, em adulto, quis vingar-se "dos velhos tempos com denúncias e maldades", juntando-se aos serviços de informação russos até chegar "ao topo por completo acidente".


Segundo Podolyak, "Yevgeny Prigozhin, neste paradigma de visão do mundo, é o principal inimigo de Putin" porque é "o tipo mais duro" e o "bully do pátio da escola, (mas na nossa realidade, é também um carniceiro sangrento extremamente cruel)".


O conselheiro de Zelensky afirmou ainda que a relação de Prigozhin e Putin nunca se baseou no respeito e, "por isso, os discursos e apelos furiosos de Putin, hoje, não têm qualquer efeito sobre os rebeldes". "Eles nunca iriam contar com ele. Eles querem devorá-lo", atirou.


O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou hoje a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.


Putin qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".


Já ao final da tarde, Prigozhin aceitou suspender as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, depois de ter negociado com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.



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Rebelião terminou para evitar "derramar sangue". Afinal, o que aconteceu?




Yevgeny Prigozhin, líder dos mercenários Wagner, protagonizou nas últimas horas um desafio inédito à autoridade do presidente russo, Vladimir Putin, mas deteve a sua "marcha" sobre Moscovo contra a cúpula militar russa, rebelião com contornos de guerra civil que sobressaltou o mundo.


Rebelião terminou para evitar derramar sangue. Afinal, o que aconteceu?





As tensões entre os mercenários e Moscovo agudizaram-se na sexta-feira, quando Prigozhin, de 62 anos, acusou o Exército russo de realizar ataques a acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações que foram negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia. O líder do grupo paramilitar desmentiu ainda Moscovo, ao dizer que as forças russas estavam a recuar perante a contraofensiva ucraniana.




Como resposta, Prigozhin convocou uma revolta contra o alto comando militar da Rússia, garantindo ter 25.000 soldados e convocando os russos a juntarem-se no que designou por "marcha pela justiça", sem esconder que estava disposto a "ir até ao fim" nesta rebelião, embora rejeitasse a existência de um golpe militar.


Moscovo não demorou a reagir e os serviços de segurança russos (FSB) acusaram o chefe do grupo paramilitar de lançar uma guerra civil e apelaram aos mercenários para deter o seu líder. Nesse sentido, o Ministério da Defesa russo prometeu "garantir a segurança" dos combatentes se eles se dissociassem da "aventura criminosa" encetada por Prigozhin.


As primeiras movimentações na sexta-feira à noite foram recebidas com prudência pela Ucrânia, cujo exército sublinhou estar "a observar" os desenvolvimentos do conflito entre o grupo Wagner e o alto comando militar russo. Foi já com a tomada da cidade de Rostov (sul) e o discurso de Putin, a rotular a rebelião como uma "traição" e a prometer "defender o povo", que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apontou a autodestruição russa.


"A fraqueza da Rússia é evidente. Quanto mais tempo a Rússia mantiver as suas tropas e mercenários nas nossas terras, mais caos, dor e problemas criará para si própria", referiu Zelensky, continuando: "Quem escolhe o caminho do mal destrói-se a si próprio".


Perante o maior desafio à sua autoridade desde o início da guerra na Ucrânia, Putin não nomeou Prigozhin no seu discurso na manhã de sábado através da televisão estatal russa, mas defendeu que a revolta do grupo Wagner foi causada por "ambições desmesuradas por interesses pessoais".


Reiterou ainda que não iria deixar cair o país numa "guerra civil", enquanto o grupo paramilitar já assumira o controlo das instalações militares e do aeródromo de Rostov, uma cidade-chave para o ataque à Ucrânia.


A comunidade internacional segue atentamente os acontecimentos em Moscovo e a NATO assegurou que estava "a monitorizar a situação", enquanto a Comissão Europeia descreveu a rebelião como "um assunto interno" da Rússia e o G7 -- que reúne Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido -- falou sobre o tema com o líder da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell.


Por outro lado, Turquia e Irão declararam apoio a Putin, com as autoridades russas a responderem com manobras defensivas para travar o avanço do grupo Wagner sobre Moscovo e noutras cidades, além do avanço das forças chechenas de Ramzan Kadirov e de avisos para o "Ocidente russofóbico" contra o aproveitamento da situação.


Já a Bielorrússia, um dos aliados mais próximos do Kremlin, catalogou a rebelião como "um presente para o Ocidente", tendo o Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, anunciado ao final da tarde de sábado que, na sequência de conversações, Prigozhin teria aceitado parar.


A confirmação do grupo Wagner chegou pouco depois, também pela rede social Telegram, numa mensagem assinada por Prigozhin, que ordenou aos seus mercenários que interrompessem a marcha rumo a Moscovo e se retirassem para os seus campos na Ucrânia, para evitar derramar sangue russo, colocando, assim, um ponto final na rebelião.



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"Hoje o mundo viu que os chefes da Rússia não controlam nada"




Zelensky defendeu que a "segurança do flanco oriental da Europa depende apenas" da defesa ucraniana.


Hoje o mundo viu que os chefes da Rússia não controlam nada





O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reagiu ao recuo da "rebelião armada" dos mercenários do Grupo Wagner, considerando que "hoje o mundo viu que os chefes da Rússia não controlam nada".



"Hoje o mundo viu que os chefes da Rússia não controlam nada. Nada mesmo. Um caos total. Ausência total de qualquer previsibilidade", começou por referir numa publicação na rede social Twitter.


O chefe de Estado ucraniano garantiu que a "Ucrânia será definitivamente capaz de proteger a Europa de quaisquer forças russas" e sublinhou que a "segurança do flanco oriental da Europa depende apenas" da defesa ucraniana.


"Soldados ucranianos, armas ucranianas, tanques ucranianos, mísseis ucranianos são tudo o que protege a Europa de marchas como as que vemos atualmente em território russo", destacou.


Dirigindo-se ao povo russo, Zelensky deixou ainda um alerta: "Quanto mais tempo as vossas tropas permanecerem em território ucraniano, mais devastação trarão à Rússia. Quanto mais tempo esta pessoa [Vladimir Putin] estiver no Kremlin, mais desastres haverá".




O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou hoje a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.



Putin qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".


Já ao final da tarde, Prigozhin aceitou suspender as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, depois de ter negociado com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko




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Grupo Wagner suspende movimentações após negociar com Lukashenko




O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, aceitou hoje suspender as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, depois de ter negociado com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.


Grupo Wagner suspende movimentações após negociar com Lukashenko





"Yevgeny Prigozhin aceitou a proposta [...] de parar as movimentações dos homens armados do grupo Wagner e tomar medidas para reduzir as tensões", adiantou o canal não oficial da Presidência Bielorrussa no serviço de mensagens Telegram.



A informação foi entretanto confirmada pela Wagner, através da mesma rede social, numa mensagem assinada por Prigozhin.


"Iam desmantelar o grupo Wagner. Partimos no dia 23 de junho [sexta-feira] na 'Marcha da Justiça'. Durante o dia avançamos até ficarmos a cerca de 200 quilómetros de Moscovo. Neste período, não derramamos uma única gota de sangue dos nossos combatentes", disse Prigozhin numa mensagem de áudio transmitida no Telegram.


"Agora, chegou a hora em que o sangue russo pode ser derramado. E, por isso, compreendemos a responsabilidade por este derramamento de sangue russo numa das partes e vamos organizar-nos e regressar aos acampamentos de acordo com o plano", acrescentou.


Lukashenko conversou com o Presidente russo, Vladimir Putin, hoje de manhã para "abordar a situação no sul da Rússia" após a ocupação de Rostov pelo grupo Wagner.


Mais tarde, o chefe de Estado bielorrusso, "de acordo com o Presidente russo, conversou com o líder do grupo Wagner", tendo decorrido negociações ao longo do dia.


O chefe do grupo paramilitar Wagner apelou hoje a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.


Putin qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição.



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Contraofensiva ucraniana? "Operação a decorrer de acordo com o plano"




O comandante-chefe do exército ucraniano, Valery Zaloujny, garantiu hoje ao chefe do Estado-Maior norte-americano, Mark Milley, que a contraofensiva ucraniana contra as forças de Moscovo está a decorrer como planeado.


Contraofensiva ucraniana? Operação a decorrer de acordo com o plano





"Discutimos em pormenor a situação ao longo de toda a linha da frente. Falei-lhe da ofensiva e das ações ofensivas das nossas unidades. Informei-o que a operação está a decorrer de acordo com o plano", disse o general ucraniano em comunicado citado pela agência de notícias AFP.



A Ucrânia revelou na sexta-feira que está a preparar ataques na frente de combate até meados de verão, no âmbito da contraofensiva no leste e sul do país, onde pretende atacar mais rotas logísticas da Rússia.


O representante dos serviços de informações do Ministério da Defesa da Ucrânia, Vadim Skibitski, explicou que Kiev pretende minar a capacidade russa de abastecer as suas forças com armas e munições através da Crimeia.


Kiev irá analisar o potencial militar da Rússia em meados do verão, após o qual poderá avaliar melhor "a possível natureza das ações russas no período de outono-inverno".


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, admitiu que a ajuda dos parceiros ocidentais pode ser reduzida ou aumentada dependendo do sucesso da atual contraofensiva.


O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou hoje a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.


O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".


Prigozhin acusara antes o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.


As acusações de Prigozhin expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.


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Prigozhin? "Processo criminal será arquivado e ele irá para Bielorrússia"




O Kremlin anunciou hoje que o líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgueni Prigozhin, protagonista de uma tentativa de rebelião armada na Rússia, partirá para a Bielorrússia, assegurando que a justiça russa não o perseguirá criminalmente nem aos seus combatentes.


Prigozhin? Processo criminal será arquivado e ele irá para Bielorrússia







"O processo criminal contra ele será arquivado. E ele irá para a Bielorrússia", declarou à imprensa o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, sobre o dirigente do grupo de mercenários russo.



"Ninguém perseguirá [os combatentes que o seguiram], tendo em conta os seus feitos na frente" de batalha ucraniana, acrescentou Peskov.


Prigozhin suspendeu hoje as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, menos de 24 horas depois de ter ocupado Rostov, cidade estratégica no sul do país para a guerra na Ucrânia.


O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, classificou como rebelião a ação do grupo, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não iria deixar acontecer uma "guerra civil" e que os responsáveis pagariam por isso.


Ao fim do dia em que foi notícia o avanço de forças do grupo Wagner até cerca de 200 quilómetros de Moscovo, Prigozhin anunciou ter negociado um acordo com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.


Antes, o chefe do grupo paramilitar acusou o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações que expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.



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Prigozhin na Bielorrússia? Lituânia insta a reforço da segurança da NATO




O Presidente lituano, Gitanas Nauseda, defendeu hoje que a NATO deve "reforçar" o seu flanco oriental se a Bielorrússia vai acolher o líder do grupo de mercenários russo Wagner, Yevgueni Prigozhin.



Prigozhin na Bielorrússia? Lituânia insta a reforço da segurança da NATO



O dirigente do país báltico, que tem fronteiras tanto com a Rússia como com a Bielorrússia e será o anfitrião de uma cimeira da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental) no próximo mês, falava após uma reunião do conselho de segurança lituano dedicada à rebelião armada abortada do grupo Wagner contra o Kremlin.




Depois de Prigozhin ter dado ordens às suas tropas para se retirarem no sábado, Moscovo anunciou que o líder do grupo paramilitar abandonaria a Rússia com destino à Bielorrússia e que não seria alvo de qualquer processo judicial, nos termos de um acordo mediado pelo Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko.


"Se Prigozhin ou uma parte do grupo Wagner se encontrar na Bielorrússia sem planos ou intenções definidos, isso significa simplesmente que deveremos reforçar a segurança das nossas fronteiras orientais", sustentou Gitanas Nauseda em declarações à imprensa.


"Hoje, não estou apenas a falar da Lituânia, mas obviamente de toda a NATO", acrescentou.


O chefe de Estado lituano precisou que o seu país vai colocar mais meios ao dispor dos serviços secretos para que estes avaliem os "aspetos políticos e de segurança da Bielorrússia".


Indicou igualmente que a Lituânia continua a planear acolher a cimeira da Aliança Atlântica em julho e que as medidas de segurança que rodeiam o evento não necessitam de alterações devido aos recentes acontecimentos na Rússia.


Nauseda considerou também que, após a tentativa de rebelião armada do grupo Wagner, o Presidente russo, Vladimir Putin, enfrentará ainda maiores dificuldades, acrescentando: "O rei vai nu".


Apesar de ter durado menos de 24 horas, a rebelião do grupo de mercenários russo Wagner constituiu a mais grave crise de segurança na Rússia e o maior desafio que Putin teve de enfrentar desde que chegou ao poder, no final de 1999.



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Zelensky celebra "avanço em todas as direcções" de exército do país


O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, saudou na segunda-feira o "avanço em todas as direções" do exército ucraniano, no âmbito da ofensiva para recuperar os territórios ocupados pela Rússia.



Zelensky celebra avanço em todas as direcções de exército do país



"Hoje [segunda-feira] os nossos guerreiros avançaram em todas as direções e este é um dia feliz. Desejo que os rapazes tenham mais dias como este", disse Zelensky durante um discurso, citado pela agência de notícias Europa Press.



"Obrigado por terem feito tudo o que estava ao vosso alcance para salvar as vidas dos nossos guerreiros (...) Foi um dia muito ocupado, um dia de muitas emoções. Tive a honra de agraciar os nossos guerreiros, de lhes agradecer pessoalmente, de lhes apertar a mão", acrescentou.



O ministro da Defesa do Reino Unido afirmou, na segunda-feira, na rede social Twitter, que a Ucrânia já recuperou 300 quilómetros quadrados na ofensiva de verão, o que é "mais território do que a Rússia capturou nas ofensivas de inverno".




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Putin acusa responsáveis pela rebelião de "disparar contra os seus"


O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusou na segunda-feira os responsáveis pela rebelião do último fim de semana de serem traidores e disse que as suas ações só beneficiaram a Ucrânia e aliados.


Putin acusa responsáveis pela rebelião de disparar contra os seus



Num discurso de cerca de cinco minutos, transmitido pela televisão russa perto da meia-noite (22h00 em Lisboa), Putin acusou os responsáveis da revolta de tentarem forçar os mercenários do Grupo Wagner a "disparar contra os seus", numa referência aos soldados do exército russo.


Sem se referir ao líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, o chefe de Estado russo disse que "os inimigos da Rússia" esperavam que a rebelião armada dividisse e enfraquecesse o país, "mas eles calcularam mal".



Apesar de terem surgido, em vídeos publicados nas redes sociais, sinais de apoio da população à revolta, Putin garantiu que a Rússia permanece unida e elogiou os mercenários por terem evitado o "derramamento de sangue".



Horas antes, o Presidente russo tinha-se dirigido diretamente aos mercenários do Grupo Wagner, oferecendo-lhes a possibilidade de assinarem um contrato com o exército e de "regressarem às suas famílias e entes queridos" ou de "partirem para a Bielorrússia".



Putin teve ainda uma "reunião de trabalho" com responsáveis pela segurança do Estado, aos quais agradeceu o trabalho realizado durante a rebelião do Grupo Wagner.



O Presidente dos EUA, Joe Biden, garantiu na segunda-feira que o seu país e a NATO não tiveram qualquer envolvimento na rebelião na Rússia pelas forças mercenárias do Grupo Wagner.



Biden confirmou que realizou uma videochamada com aliados no fim de semana e que todos estão em sintonia na necessidade de não dar ao Presidente russo "uma desculpa para culpar o Ocidente" ou a NATO pela rebelião.



Na rebelião armada de 24 horas, liderada por Yevgeny Prigozhin, os mercenários tomaram a cidade de Rostov-on-Don, no sul da Rússia, e avançaram até 200 quilómetros de Moscovo.



A rebelião terminou com um acordo mediado pelo Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, que, segundo o Kremlin, estabelece que Prigozhin fique exilado na Bielorrússia, em troca de imunidade para si e para os seus mercenários.



Yevgeny Prigozhin justificou na segunda-feira a "rebelião" do grupo com a necessidade de "salvar" a organização, rejeitando ter tentando um golpe de Estado e adiantando que 30 dos seus mercenários morreram em confrontos com militares russos.



"O objetivo da marcha era evitar a destruição do Grupo Wagner", disse Prigozhin numa mensagem áudio de 11 minutos, em que quebrou o silêncio que mantinha desde sábado, quando recuou na "marcha sobre Moscovo", sem revelar onde se encontra, embora o Kremlin tenha garantido ao líder da organização paramilitar a possibilidade de se deslocar para a Bielorrússia.


Segundo Prigozhin, o grupo Wagner "estava ameaçado de desmantelamento pelas autoridades" russas.




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Wagner recebeu do Kremlin quase mil milhões de euros num ano


O grupo Wagner recebeu quase mil milhões de euros de Moscovo num ano, segundo revelou hoje o Presidente russo, Vladimir Putin, três dias após uma rebelião armada abortada pelo líder dos mercenários.

Wagner recebeu do Kremlin quase mil milhões de euros num ano



"Entre maio de 2022 e maio de 2023, o Estado pagou 86,262 mil milhões de rublos (cerca de 922 milhões de euros à taxa atual) pelos pagamentos do grupo Wagner", afirmou o Presidente russo durante um encontro com militares transmitido por uma oficial emissora russa.


Putin reconheceu que o Estado tinha "financiado integralmente" o grupo Wagner, realçando que a empresa Concord, do grupo de Yevgeny Prigozhin, tinha "ganhado ao mesmo tempo 80 mil milhões de rublos (cerca de 850 milhões de euros)".



"Espero que durante estas operações ninguém tenha roubado nada ou, por assim dizer, roubado pouco", continuou. "Claro que cuidaremos [da verificação] de tudo isso", alertou.



Antes do conflito na Ucrânia, o Kremlin negou durante anos qualquer ligação com o grupo Wagner, que, além do Dombass, no leste da Ucrânia, tem atuado na guerra da Síria e em vários conflitos em África.



Além destas considerações, as autoridades russas anunciaram hoje que estavam a preparar a transferência do equipamento militar pesado do grupo Wagner para o exército russo, e os combatentes mercenários têm agora a opção de integrar as forças regulares ou viajar para a vizinha Bielorrússia, ou ainda "voltar para suas famílias".



Após a fracassada rebelião de Yevgeny Prigozhin, cujo paradeiro permanece incerto e que desencadeou a pior crise da Rússia desde que Vladimir Putin chegou ao poder no final de 1999, o Kremlin parece determinado a amordaçar o grupo cujos homens lutaram ao lado do exército regular na frente ucraniana, tendo conquistado nomeadamente Bakhmut, na província de Donetsk (leste), à custa da mais longa batalha na Ucrânia e com uma elevada quantidade de perdas.



O líder do grupo paramilitar Wagner suspendeu no sábado as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, menos de 24 horas depois de ter ocupado Rostov, cidade-chave no sul do país para guerra na Ucrânia.



O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou de rebelião a ação do grupo, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".



Ao fim do dia, em que foi notícia o avanço de forças da Wagner até cerca de 200 quilómetros da província de Moscovo, Prigojin anunciou ter negociado um acordo com o Presidente da Bielorrússia, Alexandr Lukashenko.



Antes, o chefe do grupo paramilitar acusou o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações que expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.




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Ataque russo na região de Zaporijia provoca um morto e seis feridos


O governador de Zaporijia, Yuri Malashko, indicou hoje que uma pessoa foi morta e seis feridas com gravidade na sequência de um ataque russo na região e que atingiu a cidade de Orejov.


Ataque russo na região de Zaporijia provoca um morto e seis feridos



A vítima mortal é um homem de 77 anos, e a maioria dos feridos são mulheres, acrescentou. "O inimigo responderá por cada um dos seus crimes de tirar vidas ucranianas", manifestou ainda em mensagem no Telegram.


A maior central nuclear da Europa situa-se na região de Zaporijia, e existe o receio de que russos ou ucranianos possam provocar uma catástrofe de grandes dimensões. Desde o início da invasão que Moscovo e Kiev se acusam mutuamente de colocar em perigo a segurança das instalações.



Na semana passada, e após a sua última inspeção ao local, a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) definiu de "grave" mas "estável" a situação na central, na sequência da destruição da barragem da central hidroelétrica de Kakhovka situada na região de Kherson.




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Como é que Lukashenko evitou guerra civil na Rússia? O próprio explica


O presidente da Bielorrússia disse que Prigozhin estava "eufórico" quando falou com ele ao telefone. Putin não acreditava que esta chamada resolvesse, tendo referido ao seu aliado que este nem atendia as chamadas.


Como é que Lukashenko evitou guerra civil na Rússia? O próprio explica



O presidente da Bielorrússia, Alenxander Lukashenko, contou, esta terça-feira, como é que se desenrolaram os acontecimentos que marcaram os últimos dias, com a Rússia à beira de uma guerra civil, numa situação "extremamente complicada" - cenário ainda hoje reconhecido pelo próprio presidente, Vladimir Putin.


"Era sexta-feira. Estávamos a ter um dia maravilhoso com as cerimónias de licenciatura. Eu estava, naturalmente, muito ocupado, também", contou, citado pela agência de notícias Belta.


O líder bielorusso confessou, depois de uma cerimónia com militares, que quando começou a receber as primeiras informações, desvalorizou.


"Para ser honesto, quando comecei a receber as primeiras informações sobre os desenvolvimentos em Rostov, não prestei muita atenção. A guerra continua, por isso coisas como esta não são uma surpresa", referiu.


Lukashenko confessou que não foi a marcha em si que achou que seria o mais perigoso, mas sim as possíveis ramificações. O líder bielorusso terá dito ao seu homólogo russo que deveria falar com o líder do Grupo Wagner, Prigozhin. Putin respondeu-lhe que não seria possível. "Ele nem atende o telefone, não quer mais falar", atirou.


Não contente com a resposta, Lukashenko insistiu, e Putin disse-lhe que este já tinha chegado a Rostov. "Eu disse-lhe [a Putin]: Uma paz má é melhor do que qualquer guerra. Vou tentar contactá-lo", insistiu, contando que Putin não se mostrou muito esperançoso.


Mas o 'Chef de Putin' atentou o telefone


De acordo com Alexandr Lukashenko, o vice-ministro da Defesa da Rússia, Yunus-Bek Yevkurov, tomou 'as rédeas' nestas negociações, assim como o diretor dos Serviço Federal de Segurança da Rússia, Alexander Bortnikov.


"Mais ninguém participou nestas negociações na fase inicial", garantiu líder bielorusso, citado pela agência de notícias Belta. Lukashenko explica que foi o 'vice' russo quem fez a ligação para que este entrasse em contacto com o líder do Grupo Wagner. "Yevgeny estava completamente eufórico", contou, explicando que durante a primeira meia-hora a conversa foi baseada em impropérios. "O número de impropérios era dez vezes mais do que as palavras normais", garantiu.


Lukashenko confessou que tinha estado a pensar no que deveria dizer ao líder do grupo paramilitar por forma a começarem as negociações.


"[O Grupo Wagner] tinha acabado de regressar da frente de batalha. Viram milhares de mortos [que pertenciam à milicia]. Estão estavam extremamente insatisfeitos, principalmente, os comandantes. E, pelo que percebi, eles influenciaram o próprio Prigozhin. Sim, ele atua como um herói, vocês sabem, mas estava sob pressão e influência daqueles que estavam no comando de unidades e tinham visto aquelas mortes. Falei com ele quando foi, apenas por um segundo para Rostov e ele estava meio louco", afirmou.


Os responsáveis envolvidos nesta situação já tinham dito aos combatentes do Grupo Wagner que restavam agora três opções: ficar na Bielorrússia, inscreverem-se no exército russo ou voltar para casa. A Prigozhin foi-lhe aberta a possibilidade de ir para a Bielorrússia, algo que só hoje Lukashenko confirmou que este aceitou. O líder do Grupo Wagner é esperado hoje em território bielorrusso.


Já hoje, o presidente do país disse que queria aprender com a experiência dos mercenários do Grupo Wagner, alertando para que as pessoas não tenham receio da presença deste - ou dos combatentes que pertencem ao grupo militar.





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Número de mortos em Kramatorsk sobe para oito. Há 56 feridos


Um ataque da Rússia, na terça-feira, em Kramatorsk, no leste da Ucrânia, fez pelo menos oito mortos e 56 feridos, de acordo com um novo balanço feito hoje pelos serviços de emergência do país.


Número de mortos em Kramatorsk sobe para oito. Há 56 feridos



Entre as vítimas mortais encontram-se três crianças, informaram os serviços de emergência da Ucrânia na plataforma Telegram.


"Os socorristas estão a fazer buscas nos escombros do edifício destruído e procuram pessoas que provavelmente estão debaixo dos destroços", acrescentou.



O Presidente da Ucrânia pediu, na terça-feira, para levar os "terroristas russos" a tribunal pela agressão a esta cidade da província de Donetsk.



"Cada uma dessas manifestações de terror prova repetidamente ao mundo inteiro que a Rússia merece apenas uma coisa como resultado de tudo o que fez: derrota e um tribunal, julgamentos justos e legais contra todos os assassinos e terroristas russos", disse Volodymyr Zelensky.



O Presidente ucraniano agradeceu ainda aos Estados Unidos o novo pacote de ajuda anunciado também na terça-feira, no valor de 500 milhões de dólares (456 milhões de euros), com munições para sistemas antiaéreos Patriot e peças de artilharia.



O ataque russo a Kramatorsk atingiu um restaurante, disse o ministro do Interior ucraniano, Igor Klymenko, na plataforma Telegram.
"Um restaurante e várias casas foram danificadas", afirmou o responsável.



O governador regional da província de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, afirmou numa emissora televisiva que o restaurante foi atingido por dois 'rockets' e que, no local, se encontrava "uma grande concentração de civis".



Segundo o responsável, "várias casas, lojas, cafés e outros estabelecimentos foram danificados perto do local do impacto", acrescentando que o ataque é "outro crime de guerra" cometido pelos russos contra civis em solo ucraniano.


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