Há guerra na Ucrania

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Ministro da Defesa russo pede mais tanques para combater na Ucrânia


O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, apelou hoje à produção de mais tanques para responder às necessidades do exército na Ucrânia, em plena contraofensiva ucraniana.

Ministro da Defesa russo pede mais tanques para combater na Ucrânia



Shoigu, que visitou uma fábrica militar na região de Omsk (oeste da Sibéria), "estabeleceu o objetivo de continuar a aumentar a produção de tanques", disse o exército russo num comunicado citado pela agência francesa AFP.


O ministro justificou que novos tanques são necessários "para satisfazer as necessidades das forças russas que cumprem as tarefas da operação militar especial" na Ucrânia, segundo o comunicado.



A Rússia designa oficialmente a guerra contra a Ucrânia, que iniciou com a invasão de 24 de fevereiro de 2022, como uma "operação militar especial".


Shoigu sublinhou ainda a necessidade de melhorar a segurança dos veículos blindados e das respetivas tripulações, disse o exército no comunicado.


As declarações de Shoigu surgem no meio de uma contraofensiva ucraniana destinada a retomar o território sob controlo russo na Ucrânia.


Moscovo continua a insistir que a contraofensiva falhou, enquanto Kiev afirma ter libertado algumas cidades e cerca de cem quilómetros quadrados, principalmente na frente sul.


Os serviços secretos britânicos admitiram hoje que as forças russas tenham ganhado "uma vantagem temporária no sul da Ucrânia, especialmente com helicópteros de ataque que utilizam mísseis de longo alcance contra alvos terrestres".


Na avaliação diária divulgada pelo Ministério da Defesa britânico, os analistas de Londres referiram que a Rússia reforçou a força de helicópteros no sul da Ucrânia desde o início da contraofensiva ucraniana.


"As imagens mostram que mais de 20 helicópteros russos foram destacados para o aeroporto de Berdyansk, cerca de 100 quilómetros atrás da linha da frente", acrescentaram.


O Presidente russo, Vladimir Putin, disse na sexta-feira que as forças ucranianas estavam a falhar na contraofensiva, registando "perdas muito pesadas".


Putin considerou ainda que a Ucrânia não será capaz de lutar "durante muito tempo" por falta de equipamento militar, apesar dos fornecimentos ocidentais.


Analistas militares ocidentais têm dito que Kiev ainda não lançou a maior parte das forças na contraofensiva, segundo a AFP.


Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido equipamento militar a Kiev para combater as forças russas.


Os aliados ocidentais também impuseram sanções contra interesses económicos russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.


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Rússia reivindica ter evitado ataque contra refinaria na fronteira


As forças russas repeliram hoje um ataque ucraniano com 'drones' (aeronaves não tripuladas) contra uma refinaria de petróleo na região de Bryansk, próximo da fronteira com a Ucrânia e a Bielorrússia, disse o governador local.

Rússia reivindica ter evitado ataque contra refinaria na fronteira



"Os sistemas de defesa aérea russos no distrito de Novozybkov repeliram durante a noite um ataque das forças ucranianas à refinaria de petróleo de Druzhba", disse Alexander Bogomaz na rede social Telegram.



"Graças ao profissionalismo dos nossos militares (...), três 'drones' foram destruídos", acrescentou o governador de Bryansk, citado pela agência francesa AFP.


O ataque teria como alvo uma estação bombagem do oleoduto Druzhba, que fornece petróleo às refinarias bielorrussas e serve para o trânsito para a Europa, segundo a agência espanhola EFE.


O oleoduto tem origem na região russa de Samara, passa por Bryansk e divide-se em dois ramais, norte e sul, passando pela Bielorrússia, Ucrânia, Polónia, República Checa, Eslováquia, Alemanha e Hungria.


O distrito de Novozybkov faz fronteira com a Bielorrússia e dista cerca de duas dezenas de quilómetros a norte da fronteira russa com a Ucrânia, em linha reta.


Os ataques com 'drones' contra o território russo e a península da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014, multiplicaram-se nas últimas semanas, depois de Kiev ter anunciado uma contraofensiva.


Na quinta-feira, a Rússia afirmou ter neutralizado nove 'drones' sobre a Crimeia.


Em 09 de junho, três pessoas ficaram feridas quando um 'drone' embateu num edifício residencial na cidade de Voronezh, a cerca de 200 quilómetros da fronteira com a Ucrânia.



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Kyiv pede armas para ataques de precisão a longa distância


A Ucrânia precisa de armas com um alcance até 200 quilómetros para ser capaz de realizar ataques de alta precisão a longa distância contra as forças russas, afirmou hoje o vice-ministro da Defesa ucraniano.

Kyiv pede armas para ataques de precisão a longa distância



Volodymyr Gavrilov disse que os planos militares da Ucrânia, que tem em curso uma contraofensiva contra a Rússia, "estão a ser executados de acordo com o previsto".


"A Ucrânia está a tomar a iniciativa, a Rússia está na defensiva, mas para se fortalecer, [a Ucrânia] precisa de armas com um alcance até 200 quilómetros", afirmou Gavrilov num comunicado publicado na rede social Telegram.


Gavrilov referiu ser necessário, na guerra moderna, saber as posições do inimigo "e ser capaz de realizar ataques de precisão a longa distância".
"Ou seja, ter armas capazes de atingir o inimigo a uma distância até 200 quilómetros", precisou no comunicado citado pela agência espanhola EFE.


Gavrilov disse ainda que a Ucrânia está a receber aviões que serão usados, sobretudo, para proteger os civis e as infraestruturas civis dos mísseis lançados pelas forças russas.


Desde o início da guerra, em 24 de fevereiro de 2022, Kyiv tem acusado a Rússia de destruir infraestruturas civis, incluindo edifícios residenciais, mas Moscovo respondeu sempre que visa apenas alvos militares.


"Passou mais de um ano de guerra e estamos confiantes em derrotar os invasores russos, juntamente com os nossos parceiros que nos fornecem tudo o que precisamos", acrescentou.


Os aliados ocidentais de Kyiv têm fornecido armamento às forças armadas ucranianas e treinado os seus efetivos desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.

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Duma apela a cidadãos que deixaram o país para regressarem


O presidente da Câmara Baixa russa (Duma), Vyacheslav Volodin, apelou hoje aos cidadãos russos que partiram, após o início da guerra na Ucrânia, que regressem ao país, sob pena de não o conseguirem fazer no futuro.


Duma apela a cidadãos que deixaram o país para regressarem



"Diante do que está a acontecer, o correto é usar o bom senso. Hoje há a possibilidade de voltar. Amanhã, com a histeria que se está espalhar pela Europa Ocidental, pode ser que não haja", declarou Volodin na rede social Telegram.


O político russo enfatizou que já regressaram à Rússia mais da metade dos cidadãos que deixaram o país após 24 de fevereiro de 2022, quando teve início a chamada "campanha militar" na Ucrânia lançada pelo Presidente russo, Vladimir Putin.


"Muitas pessoas que saíram foram tratadas como cidadãos de segunda classe. Quando saíram, acreditaram que podiam esperar tranquilamente que tudo passasse. Não foi sim. Não lhes dão trabalho. As crianças são assediadas nas escolas", disse o presidente da Duma russa.


Volodin aludiu, em particular, às declarações do Presidente checo, Petr Pavel, que na passada quinta-feira defendeu a necessidade de "acompanhar mais de perto" todos os russos que vivem no estrangeiro.


"Depois destas palavras, os nossos cidadãos, que ainda permanecem nos países ocidentais, devem pensar para onde foram, o que encontraram e o que os esperam", sublinhou Volodin.



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Ucrânia pode ter interrompido temporariamente a contraofensiva


A Ucrânia ainda não comprometeu a maioria de suas forças disponíveis para as operações de contraofensiva e ainda não parece ter lançado o esforço principal.

Ucrânia pode ter interrompido temporariamente a contraofensiva



As forças ucranianas podem ter interrompido temporariamente a sua contraofensiva para reavaliar as suas táticas para futuras operações, de acordo com o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW).


O Coronel do Centro de Inteligência das Forças de Defesa da Estônia, Margo Grosberg, disse a 16 de junho que, na sua avaliação, "não veremos uma ofensiva nos próximos sete dias".


O Wall Street Journal também relatou, a 17 de junho que as forças ucranianas "fizeram uma pausa nos seus avanços nos últimos dias", enquanto Kyiv reaxaminava as táticas.


O ISW revela ainda, no seu último relatório sobre a guerra, que os relatos são consistentes com as suas observações recentes da escala e abordagem de contra-ataques ucranianos localizados nas partes sul e leste do país.


Acrescenta ainda que a Ucrânia ainda não comprometeu a maioria das suas forças disponíveis para as operações de contraofensiva e ainda não parece ter lançado o esforço principal.


As pausas operacionais são uma característica comum de grandes empreendimentos ofensivos, e tal pausa não significa o fim da contraofensiva da Ucrânia, acrescentou a atualização.



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Em duas semanas, Ucrânia reconquista oito aldeias à Rússia


A vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Maliar, disse que as forças ucranianas não apenas recuperaram Piatykhatky, mas avançaram até sete quilómetros nas linhas russas em duas semanas, capturando 113 quilómetros quadrados de terra.

Em duas semanas, Ucrânia reconquista oito aldeias à Rússia



A Ucrânia confirmou, esta segunda-feira, que expulsou as forças russas de uma oitava aldeia em duas semanas de contraofensiva.


Um dirigente russo disse no domingo que a Ucrânia assumiu o controlo da vila Piatykhatky, na região sul de Zaporíjia. Mais tarde, afirmou que a Rússia a tinha recuperado e na manhã de segunda-feira disse que a Ucrânia estava a atacar novamente.


A vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Maliar, disse que as forças ucranianas não apenas recuperaram Piatykhatky, mas avançaram até sete quilómetros nas linhas russas em duas semanas, capturando 113 quilómetros quadrados de terra.


"Ao longo de duas semanas de operações ofensivas nas direções de Berdiansk e Melitopol, oito aldeias foram libertadas", disse Maliar ao Telegram, referindo-se a duas cidades no litoral ocupado pela Rússia.



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Rússia? "Estado maléfico não dispõe das reservas para travar a Ucrânia"


Na perspetiva do chefe de Estado ucraniano, a realidade das tropas moscovitas no terreno é muito deficitária. No seu habitual discurso noturno à nação, Volodymyr Zelensky fez ainda uma promessa aos ucranianos.


Rússia? Estado maléfico não dispõe das reservas para travar a Ucrânia



O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, considerou esta segunda-feira que o "Estado maléfico não dispõe das fortificações ou reservas para travar a Ucrânia", fazendo referência à Rússia. E deixou ao povo ucraniano uma promessa: que a contraofensiva que está já em andamento vai ser bem-sucedida.


As declarações foram proferidas no seu habitual discurso noturno à nação, onde fez questão de ressalvar que em "algumas zonas" os "guerreiros" ucranianos estão "a avançar" no terreno. E acrescentou, sobre as conquistas na frente de batalha: "noutras zonas estão a defender as suas posições e a resistir aos assaltos e ataques intensificados dos ocupantes".



Na perspetiva do chefe de Estado ucraniano, a realidade das tropas moscovitas no terreno é muito deficitária. "Eles só têm perdas. Em geral, é uma situação de pressão, a nossa pressão, que nos permite abrir caminho para a nossa bandeira", afirmou.


Perante este cenário, Volodymyr Zelensky prometeu: "As cores azul e amarela estarão em todo o nosso sul e em todo o nosso leste [...]. Estamos na nossa própria terra, e isso dá-nos a maior força".


Na sua mais recente comunicação ao país, o líder ucraniano deixou ainda um agradecimento a todos os combatentes que lutam contra a ofensiva russa. "Agradeço a todos os nossos guerreiros - todos os soldados, todos os sargentos, todos os oficiais e todos os generais que estão agora envolvidos nas nossas ações ofensivas e defensivas ativas. Agradeço-vos por cada posição libertada e defendida", referiu Zelensky.





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Contraofensiva ucraniana arrancou terceira semana com resultados mistos


A contraofensiva ucraniana tem registado avanços, mas entrou na terceira semana com resultados mistos, perante a superioridade aérea e linhas defensivas de quilómetros de extensão das forças russas, especialmente no leste e na região sudeste de Zaporijia.

Contraofensiva ucraniana arrancou terceira semana com resultados mistos



O saldo ucraniano até agora é de oito pequenas localidades reconquistadas a sul de Donetsk e em Zaporijia, sendo a última Piatijatki, que foi tomada após uma dura batalha, segundo um vídeo publicado hoje pelo comandante-em-chefe das Forças Armadas, Valerii Zaluzhnyi.


A vice-ministra da Defesa, Hanna Maliar, reconheceu, por sua vez, que a situação "no leste é difícil", porque a Rússia está a realizar uma ofensiva direcionada a Liman (Donetsk) e Kupiansk (Kharkiv) para tentar tirar a iniciativa a Kiev.


Para isso, "concentrou um número significativo das suas unidades no leste, especialmente as de assalto aéreo", sublinhou Hanna Malear.


Por outro lado, as tropas de Kiev, numa tentativa de alcançar as cidades ocupadas de Berdiansk e Melitopol para quebrar o corredor terrestre criado ao longo do Mar de Azov, empurraram as forças russas para Zaporijia a uma distância de sete quilómetros e libertaram 113 quilómetros quadrados, acrescentou.


O Ministério da Defesa da Rússia não reconheceu a perda de nenhuma cidade e continua a afirmar diariamente que está a repelir os ataques ucranianos.


No entanto, o presidente do movimento "Juntos com a Rússia" em Zaporijia, Vladimir Rogov, admitiu na véspera a perda do controlo operacional de Piatikhatki, ao mesmo tempo que afirmou hoje que os soldados ucranianos "lançaram mais uma ofensiva na direção de Orikhiv", um dos epicentros das batalhas no sudeste.


Desde Piatijatki, os ucranianos podem chegar a Vasilivka, através da qual uma importante autoestrada leva ao sul até Melitopol, perto do Mar de Azov, que é um importante centro logístico e de abastecimento para as tropas russas.



Em Oríjiv, as tropas de Kiev também avançaram para o sul, onde fica Tokmak, de onde partem duas rodovias para Melitópol e Berdiansk, mas o caminho para estes pontos estratégicos em Zaporijia não será fácil para o Exército ucraniano.


A Rússia começou a construir em outubro uma extensa linha defensiva, que começa na Crimeia, passa pelo sul e leste da Ucrânia e estende-se do lado russo da fronteira com a Bielorrússia.

A inteligência britânica alertou hoje que nos últimos dez dias a Rússia começou a redistribuir elementos do grupo de forças Dnieper da margem esquerda do rio homónimo para "reforçar os setores Zaporijia e Bakhmut" no Donbass.


O Reino Unido acredita que a Rússia pode ter ganho uma vantagem temporária no sul, especialmente com helicópteros de ataque que empregam mísseis de longo alcance contra alvos terrestres.




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Ucrânia. Rússia avisa que retaliará contra ataques de Kyiv à Crimeia


O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, avisou hoje que Moscovo retaliará se as forças armadas ucranianas bombardearem a península da Crimeia com mísseis de longo alcance Storm Shadow e sistemas de lançamento de foguetes HIMARS.


Ucrânia. Rússia avisa que retaliará contra ataques de Kyiv à Crimeia



"Segundo os nossos dados, a liderança das Forças Armadas ucranianas está a planear lançar ataques contra o território da Federação Russa, incluindo a Crimeia", disse Shoigu, referindo-se à península que a Rússia controla desde 2014, mas de cuja soberania a Ucrânia não abdica.


O ministro advertiu que o uso deste tipo de armamento em áreas que teoricamente não se enquadram no que a Rússia chama de "operação militar especial" implicaria uma resposta imediata das forças russas.



O ministro russo frisou também que tal ofensiva, a acontecer, "confirmaria o envolvimento total dos Estados Unidos e do Reino Unido, fornecedores dos mísseis, no conflito", segundo a TASS.



Shoigu confirmou ainda a intensificação dos ataques ucranianos nas regiões de Donetsk e Zaporijia.


Moscovo estima que as forças ucranianas lançaram "263 ataques contra posições russas" desde 04 deste mês , embora o ministro tenha alegado que "o adversário não atingiu os seus objetivos", ao contrário do que é afirmado por Kyiv.




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Um socorrista morto e oito outros feridos em ataque russo em Kherson


Um socorrista foi morto e oito outros ficaram feridos na sequência de um ataque russo em Kherson, no sul da Ucrânia, indicou hoje o ministro do Interior ucraniano, Igor Klimenko.


Um socorrista morto e oito outros feridos em ataque russo em Kherson



"Um morto e oito feridos [entre] funcionários dos serviços de socorro em Kherson", disse o governante ucraniano na conta pessoal na rede social Telegram, denunciando provas de "baixeza e de medo" por parte do exército russo.


"Os feridos estão a receber tratamento de emergência", acrescentou Klimenko.


De acordo com a Procuradoria-Geral, que confirmou o número de mortos num comunicado e abriu um inquérito, o "grupo de salvamento foi alvo de fogo russo enquanto trabalhava para mitigar as consequências das inundações" causadas pela destruição de uma barragem na região a 06 de junho.


Na sequência das explosões que destruiram a barragem, a cidade de Kherson e várias aldeias vizinhas, situadas 70 quilómetros a jusante da barragem no rio Dniepr, viram a água subir vários metros.

A subida das águas provocou a morte de pelo menos 16 pessoas nas zonas controladas por Kiev e obrigou milhares de civis a fugir da zona.


As autoridades ucranianas também enviaram centenas de equipas de salvamento para a zona.


Kiev e os países ocidentais acusam Moscovo de ter destruído a barragem de Kakhovka, uma infraestrutura fundamental que fornece água à Crimeia anexada à Rússia e que está na rota das tropas ucranianas para reconquistar os territórios ocupados.




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"Se a NATO disser que é contra o congelamento, então quer guerra"


O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, considerou hoje que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) prefere a guerra ao rejeitar o congelamento do conflito na Ucrânia.

Se a NATO disser que é contra o congelamento, então quer guerra



"Se a NATO, através da boca de [Jens] Stoltenberg (secretário-geral), voltar a dizer que é contra o congelamento, como eles dizem, do conflito na Ucrânia, então eles querem a guerra", disse Lavrov à televisão estatal russa.


Stoltenberg disse na segunda-feira que a Aliança Atlântica apoiará a Ucrânia enquanto for necessário, mas advertiu contra o congelamento do conflito em troca do fim das hostilidades.



A solução, segundo Stoltenberg, não pode ser baseada numa "paz ditada" por Moscovo, mas sim numa contraofensiva bem-sucedida de Kiev para retomar o território ocupado pelas tropas russas.


"Deixem-nos lutar nessa altura. Estamos prontos", respondeu Lavrov, citado pela agência espanhola EFE.


De acordo com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Moscovo "há muito que compreende os objetivos da NATO na Ucrânia".


O fornecimento de armas da NATO, o fornecimento de informações e o treino de militares ucranianos são a prova "de facto" de que a Aliança está diretamente envolvida numa guerra contra a Rússia, acrescentou.


Moscovo tem acusado o Ocidente de travar uma "guerra por procuração" contra a Rússia através da Ucrânia.



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Ameaça nuclear? "Não é uma variável que afete a equação geral da guerra"


Podolyak entende que a rendição face à ameaça nuclear não é o caminho e explica porquê. Em vez disso, o ucraniano diz que cada vez que Putin ameaçar usar estas armas deve receber "um sinal claro" do mundo da consequência desse ato.


Ameaça nuclear? Não é uma variável que afete a equação geral da guerra



Mykhailo Podolyak, conselheiro presidencial ucraniano, defendeu, esta terça-feira, que a Ucrânia não se deve render e que os seus aliados não devem deixar de apoiar o regime de Kyiv face às ameaças do presidente russo, Vladimir Putin, de usar armas nucleares táticas.


"É importante entender que a presença ou ausência de armas nucleares na Rússia não é uma variável que afete a equação geral desta guerra, e as ameaças nucleares não devem de forma alguma influenciar a decisão dos ucranianos de se defender ou a decisão dos nossos aliados para nos apoiar", começou por escrever Podolyak, numa publicação divulgada na rede social Twitter.


Desta forma, Podolyak pede uma reflexão.


"Se alguém pensa que a presença de armas nucleares deve servir de impulso para a rendição, pense bem: que tipo de sinal isso envia ao resto do mundo? 'O direito internacional não funciona, ninguém te vai proteger, confia apenas em ti'?", interroga.


Para o conselheiro presidencial da Ucrânia, desta forma "teremos uma corrida nuclear 2.0 e moveremos o ponteiro do relógio do Juízo Final novamente".


"Em vez disso", Podolyak defende que Putin deve receber "um sinal claro de todas as partes" do mundo de cada vez que ameaçar usar armas nucleares.


"Putin deve receber um sinal claro de todas as partes do globo: assim que a mão russa alcançar a caixa de Pandora, ela será cortada sem demora", rematou.


De realçar que, na sexta-feira, Putin confirmou a transferência das primeiras armas nucleares táticas para a Bielorrússia, numa intervenção no Fórum Económico Internacional de São Petersburgo.


A transferência de armas nucleares táticas russas para o país vizinho foi anunciada em março por Putin e pelo homólogo bielorrusso, Alexander Lukashenko.


Estas primeiras entregas parecem ter sido aceleradas, depois de Putin ter afirmado, há uma semana, que o destacamento teria lugar em julho, segundo a AFP.


Putin disse que se trata de uma medida de dissuasão para "aqueles que estão a pensar em infligir uma derrota estratégica à Rússia".
Reiterou que as armas nucleares só podem ser utilizadas pela Rússia se houver uma ameaça à integridade territorial, à independência, à soberania e à existência do Estado russo.


O anúncio suscitou críticas da comunidade internacional, em especial do Ocidente, dado que Putin tem levantado a possibilidade de usar armas nucleares desde que mandou invadir a Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.




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Campeão de kickboxing ucraniano morto em batalha perto de Zaporíjia


Maksym Bordus alistou-se nas forças armadas no primeiro dia da guerra, a 24 de fevereiro de 2022.


Campeão de kickboxing ucraniano morto em batalha perto de Zaporíjia



O campeão ucraniano de kickboxing Maksym Bordus, que se alistou para lutar pelo país após o início da invasão russa, morreu este mês em combate na região de Zaporíjia, segundo anunciou, esta terça-feira, o conselheiro do ministro do Interior ucraniano, Anton Gerashchenko.


Gerashchenko explicou que o kickboxer "lutou primeiro perto de Lyman [região de Donetsk], e depois pediu para ser transferido na direção de Zaporíjia".


Segundo o site 'Sport Angels', citado pela agência Reuters, Bordus foi morto no passado dia 11 de junho após uma "intensa luta contra os invasores russos". Na nota onde foi anunciada a morte de Bordus, nascido no ano 2000, o site explicou que o jovem foi morto por um morteiro russo, durante um combate na região de Zaporíjia, uma das frentes da guerra.


O kickboxer, que conquistou vários títulos na Ucrânia e internacionalmente, alistou-se para combater no primeiro dia da guerra, a 24 de fevereiro de 2022


Entretanto, já foi criada uma petição num site do governo ucraniano, pedindo que Maksym Bordus seja condecorado por Volodymyr Zelensky como 'herói da Ucrânia', a título póstumo.


Em abril deste ano, o ministro do Desporto, Vadym Huttsait, anunciou que pelo menos 262 atletas ucranianos foram mortos pelas tropas russas, com muitas dessas mortes a surgirem durante combates.




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Kyiv diz ter destruído num dia 5 companhias e 13 tanques russos




As forças ucranianas neutralizaram o equivalente a cinco companhias russas e destruíram até 13 tanques inimigos nas últimas 24 horas, no âmbito da sua contraofensiva no sudeste do país, adiantou hoje o comandante do grupo operacional Tavira.


Kyiv diz ter destruído num dia 5 companhias e 13 tanques russos



"As Forças Armadas [ucranianas] estão a avançar na frente de Tavria", realçou Oleksandr Tarnavski na rede social Telegram, utilizando o nome do local que designa a região do sudeste da Ucrânia onde as tropas de Kiev lançaram algumas das suas ofensivas.



Segundo Tarnavski, a Ucrânia infligiu à Rússia no último dia baixas - entre mortos e feridos - equivalentes a cinco companhias, e destruiu um total de 46 unidades de equipamento militar russo.


Além de 13 tanques, os ucranianos destruíram sete veículos de combate de infantaria, um navio de guerra para transporte de soldados e vários 'drones', lançadores de 'rockets' e sistemas antiaéreos e antitanque, acrescentou a mesma fonte.


O comando oriental das forças ucranianas realçou, por sua vez, que a Rússia terá perdido o equivalente a duas companhias nas últimas 24 horas no leste do país, a outra zona da frente de batalha onde a Ucrânia tem lançado operações ofensivas para reconquistar terreno a Moscovo.



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Ucrânia. Dois drones abatidos em aldeia perto de Moscovo


Dois drones foram abatidos numa aldeia da região de Moscovo, perto de armazéns de uma das unidades militares destacadas na zona, informou o governador da província russa, Andrei Vorobyov.

Ucrânia. Dois drones abatidos em aldeia perto de Moscovo



A cidade fica a cerca de 59 quilómetros a oeste da capital da Rússia e a cerca de 500 quilómetros da fronteira ucraniana.


Segundo Vorobyov, foram encontrados fragmentos das aeronaves não tripulados, que não causaram danos ou vítimas.


"Os serviços especiais estão a realizar uma inspeção, o território está agora isolado. Peço às pessoas que mantenham a calma", acrescentou Vorobyov.


A agência de notícias oficial russa TASS indicara que três drones tinham sido abatidos nos arredores de Moscovo, citando as autoridades policiais.


Os incidentes, que não terão causado danos ou vítimas, ocorreram no distrito de Naro-Fominsk.




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Ucrânia acusa Rússia de minar sistema de arrefecimento de Zaporijia


As forças russas minaram o sistema de arrefecimento da central nuclear de Zaporijia, alertou hoje o chefe dos serviços secretos do Ministério da Defesa ucraniano, Kirilo Budanov, citado pela agência ucraniana Euromaidan Press.


Ucrânia acusa Rússia de minar sistema de arrefecimento de Zaporijia



Kirilo Budanov destacou que existe atualmente uma "certa ameaça" em relação à central nuclear de Zaporijia.


Este responsável dos serviços secretos ucraniano lembrou que a central permanece sob controlo russo e que a destruição da barragem de Kakhovka interrompeu o acesso à água utilizada para o arrefecimento da instalação nuclear.


"Mas o pior é que, durante esse período, a central e o próprio sistema de refrigeração também foram minados", frisou Budanov.


Caso os russos "desativarem o refrigerador por detonação", há uma grande probabilidade de que ocorrerem "problemas significativos", vincou ainda.


O ocidente tem manifestado preocupações com a central nuclear de Zaporijia, ocupada desde o ano passado pelos russos, após a destruição da barragem de Kakhovka no Dnieper, o grande rio ucraniano, cuja água era utilizada para arrefecer os seus seis reatores.


A situação no local é grave, mas está em processo de estabilização, garantiu o chefe da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, durante visita ao local na quinta-feira.


A AIEA tem uma equipa permanente de especialistas nesta central, que também é alvo de bombardeios e cortada da rede elétrica em diversas ocasiões.


Moscovo e Kiev acusam-se mutuamente pela destruição em 06 de junho da represa hidrelétrica de Kakhovka, localizada numa área sob controlo russo, que inundou cidades e aldeias em ambas as margens do Dnieper, matou dezenas e forçou milhares de pessoas a sair das suas casas.




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Moscovo recomenda que deixem de ser publicados obituários da guerra


O Ministério da Defesa russo recomendou aos governadores das regiões russas com mais soldados mortos na Ucrânia que parem de publicar obituários, adiantou hoje a publicação Verstka, fundada por jornalistas independentes.


Moscovo recomenda que deixem de ser publicados obituários da guerra



Segundo esta fonte, citada pela agência Efe, os governadores da Buriácia, Vologda, Tuva e três outras regiões receberam esta recomendação.


Esta ordem tinha sido primeiro registada pelo órgão de comunicação Sibir.Realii, que indicou que as autoridades de Jakasia receberam um pedido do Ministério da Defesa da Rússia para não publicar obituários de soldados e mercenários que morreram na Ucrânia.


Um dos argumentos das autoridades federais é que estes obituários são utilizados pela delegação russa da BBC e pelo portal independente Mediazona para calcular as perdas das Forças Armadas no conflito no país vizinho.


O Ministério da Defesa russo não publica novos dados sobre vítimas desde setembro de 2022, quando o ministro Serguei Shoigu reconheceu 5.937 mortos no campo de batalha.


Segundo cálculos da BBC e da Mediazona, pelo menos 25.218 soldados morreram até agora na guerra.


Uma fonte da Verstka adiantou que a preocupação de Moscovo é que informações sobre militares mortos possam causar agitação em regiões com o maior número de mortos.


Segundo os cálculos dos jornalistas, as maiores perdas registam-se em Krasnodar (959), Sverdlovsk (955) e Chelyabinsk (808).


Em Khakassia (144 mortes de acordo com a contagem da BBC e Mediazona), o último obituário foi publicado no final de abril, e o governador de Vologda (260 mortes até agora), Oleg Kuvshinnikov, comentou pela última vez as mortes registadas na sua região em fevereiro.



O responsável da Buriácia parou de publicar obituários em dezembro de 2022, sendo que, de acordo com os 'media', esta é a quinta região russa com mais soldados mortos em combate e é conhecida como a província onde foi executada a mobilização parcial decretada em setembro pelo Presidente Vladimir Putin.



Em Moscovo, o presidente da câmara Sergei Sobyanin não comentou o número de moscovitas mortos na Ucrânia desde o início da guerra (193, segundo a BBC e a Mediazona) e o governador de São Petersburgo não expressou condolências nos seus canais da rede social Telegram desde final de abril de 2022, refere o Verstka.




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Wagner acusa Moscovo de "enganar povo russo" sobre contraofensiva




Prighozin garantiu que Kyiv já recuperou várias aldeias e afirmou que "um dia a Rússia vai acordar e descobrir que a Crimeia também foi entregue à Ucrânia".


Wagner acusa Moscovo de enganar povo russo sobre contraofensiva





O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, acusou, esta quarta-feira, o Ministério da Defesa da Rússia, de "enganar o povo russo" acerca do curso da contraofensiva ucraniana, revelou a agência de notícias Agence France-Presse (AFP).



As acusações do líder do grupo de mercenários surgem numa altura em que a contraofensiva das tropas ucranianas para recuperar o território perdido desde o início da invasão vai na terceira semana, apesar de o presidente russo, Vladimir Putin, afirmar que a Ucrânia está a falhar nos seus objetivos.



Ainda esta quarta-feira, em declarações à televisão estatal russa, Putin afirmou que se tem "assistido a uma certa 'moleza'" nas ações das tropas ucranianas. No entanto, Prighozin garantiu que Kyiv já recuperou várias aldeias.



"Estão a enganar o povo russo", afirmou, citado pela AFP. "Tudo isto está a ser totalmente escondido de toda a gente".


"Um dia a Rússia vai acordar e descobrir que a Crimeia também foi entregue à Ucrânia", acrescentou.




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Ucrânia. Kyiv reclama ter destruído 44 sistemas de artilharia russos


O Estado Maior ucraniano reclama ter destruído 44 sistemas de artilharia russos nas últimas 24 horas, considerado um valor recorde pelo vice-presidente da Comissão de Segurança Nacional e Defesa do Parlamento de Kyiv.


Ucrânia. Kyiv reclama ter destruído 44 sistemas de artilharia russos



"As Forças Armadas da Ucrânia estabeleceram ontem [quinta-feira] um recorde sobre o número de artilharia russa destruída", escreveu o vice-presidente da comissão parlamentar ucraniana, Yuri Misiaquin, nas redes sociais.


Na altura em que se desenvolve a contra ofensiva da Ucrânia, com ataques em vários pontos da frente de combate, Kyiv intensificou nas últimas semanas o uso de artilharia, mísseis e de aparelhos aéreos não tripulados ('drones').


Tanto a Rússia como a Ucrânia referem-se diariamente do alto número de baixas e perda de material militar, de parte a parte, mas nunca se verifica qualquer indicação sobre baixas próprias.


As informações veiculadas hoje pelo Estado Maior ucraniano não foram confirmadas por entidades independentes.




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Líder do Grupo Wagner contradiz Putin. "Exército russo está a retirar-se"


O exército russo está a recuar em vários setores do sul e leste da Ucrânia, afirmou hoje o líder do grupo paramilitar Wagner, contradizendo as afirmações de Moscovo de que a contraofensiva de Kyiv era um fracasso.


Líder do Grupo Wagner contradiz Putin. Exército russo está a retirar-se



"O exército [russo] está a retirar-se das áreas de Zaporijia e Kherson [sul], as forças armadas ucranianas estão a avançar", declarou Yevgeny Prigozhin num vídeo publicado na rede social Telegram citado pela agência francesa AFP.


Prigozhin disse que o mesmo está a acontecer em Bakhmut, onde as forças ucranianas estão a penetrar nas defesas russas.
Bakhmut, no leste da Ucrânia, foi palco da mais longa e sangrenta batalha desde a invasão russa, em 24 de fevereiro de 2022.



As forças russas afirmam ter capturado a cidade, onde lutaram os mercenários do Grupo Wagner, mas os ucranianos dizem ter avançado pelos flancos nas últimas semanas.



"Não há controlo, não há sucessos militares" por parte de Moscovo, declarou Prigozhin, afirmando que os militares russos estavam a "lavar-se no seu próprio sangue", uma forma de dizer que estavam a sofrer pesadas perdas.



Os comentários de Prigozhin, que não podem ser verificados de forma independente, contradizem o Presidente russo, Vladimir Putin, e o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, que afirmaram que o exército estava a repelir todos os ataques ucranianos.



Nos últimos dias, Putin tem repetido que a contraofensiva ucraniana estava a ser um fracasso e que as forças de Kyiv sofreram perdas quase catastróficas.



Na quinta-feira, Shoigu disse que o exército ucraniano estava a reagrupar-se, depois de não ter conseguido romper as defesas russas.



Prigozhin descreveu as declarações vitoriosas do Ministério da Defesa em Moscovo como um "profundo engano" e acusou o Estado-Maior de esconder as dificuldades e as perdas russas no terreno.



Numa prova de que está a levar a sério a contraofensiva ucraniana, Putin pronunciou-se várias vezes em poucos dias sobre a situação no campo de batalha, após algum tempo sem comentar em pormenor a situação no terreno.


Enquanto muitos opositores russos e pessoas anónimas estão na prisão por criticarem o conflito na Ucrânia, o líder do Grupo Wagner questionou hoje abertamente as razões pelas quais a intervenção militar foi lançada.



"A guerra foi necessária para que um grupo de bastardos fosse promovido", afirmou.



Prigozhin acusou também os oligarcas russos de terem empurrado o país para a guerra porque precisavam dela, enquanto Kyiv, segundo disse, estava "pronta para qualquer acordo".





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