Há guerra na Ucrania

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Kadyrov quer "vingança", mas Ucrânia lembra "quem matou" chechenos


O líder da Chechénia pediu "vingança" contra a Ucrânia, após um alegado ataque a Moscovo. No entanto, "deveria vingar-se de Moscovo e de Putin pessoalmente, e não ameaçar a Ucrânia", afirmou o secretário da Segurança Nacional e do Conselho de Defesa da Ucrânia.

Kadyrov quer vingança, mas Ucrânia lembra quem matou chechenos



O líder da república russa da Chechénia, Ramzan Kadyrov, apelou a uma "vingança em todo o sentido da palavra", após um alegado ataque ucraniano contra Moscovo. No entanto, foi alertado pela Ucrânia de quem "matou e destruiu" os chechenos.


Numa publicação na plataforma Telegram, na terça-feira, Kadyrov culpou "o regime de Kyiv" pelo ataque que causou dois feridos ligeiros e danos em vários edifícios, acusando a Ucrânia de "terrorismo".


"Mostrar-vos-emos o que é a vingança no sentido pleno da palavra", assegurou.


O presidente russo, Vladimir Putin, acusou na terça-feira a Ucrânia de terrorismo e de tentar aterrorizar a população russa, após um ataque sem precedentes com drones contra a região de Moscovo.


O Ministério da Defesa russo disse que oito dispositivos estiveram envolvidos no ataque, dos quais cinco foram abatidos pela defesa antiaérea e três foram neutralizados por meios eletrónicos, segundo a agência oficial TASS.


Após a 'ameaça', o secretário da Segurança Nacional e do Conselho de Defesa da Ucrânia, Oleksiy Danilov, afirmou que "Kadyrov deveria vingar-se de Moscovo e de Putin pessoalmente, e não ameaçar a Ucrânia".


"Foram os russos que mataram e destruíram os chechenos. Foram os russos que trouxeram séculos de escravatura, milhares de mulheres e crianças assassinadas e torturadas, a destruição da cidade e os túmulos profanados dos antepassados para a terra chechena", acusou.


"Não foram os ucranianos que arrasaram Grozny [capital da Chechénia] e os seus pacíficos habitantes com tanques, foram os tanques russos. O povo checheno lembra-se disso e, para aqueles que se esqueceram, é tempo de se lembrarem!", acrescentou.


A Chechénia, uma república autónoma de maioria muçulmana do Cáucaso russo, foi palco de confrontos, nas décadas de 1990 e 2000, entre guerrilheiros e o exército russo, provocando dezenas de milhares de mortos.




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Maior ataque em Kyiv do último mês fez três mortos. As imagens


Pelo menos três pessoas morreram hoje e dez ficaram feridas num ataque aéreo em Kiev, disseram as autoridades militares ucranianas.

Maior ataque em Kyiv do último mês fez três mortos. As imagens





Depois de 17 ataques com 'drones' (veículos aéreos não tripulados) e mísseis à capital ucraniana em Maio, as forças russas atingiram a capital de manhã cedo com mísseis lançados a partir do solo.


"Três pessoas morreram e quatro ficaram feridas no bairro de Desnyansky", escreveu a administração militar de Kyiv, na plataforma Telegram.


A mesma fonte referiu que apenas uma criança morreu no ataque, depois de inicialmente ter indicado que duas crianças tinha sido mortas.


O número de vítimas foi o maior registado nos ataques contra Kyiv no último mês.


O ataque também danificou edifícios de apartamentos, uma clínica médica, uma conduta de água e automóveis.


O Estado-Maior da Ucrânia informou que as Forças Aéreas intercetaram os dez mísseis, que identificou como mísseis balísticos de curto alcance Iskander.


A informação foi confirmada, na mesma plataforma, pelo presidente da Câmara de Kyiv, Vitali Klitschko.


Vários mísseis russos foram disparados esta semana em direção à capital ucraniana. Na segunda-feira, um ataque invulgar durante o dia a Kyiv obrigou os residentes a procurarem abrigo.


Desde o início da invasão, em fevereiro do ano passado, a Rússia tem repetidamente atacado Kyiv com 'drones' e mísseis, mas os ataques contra a capital intensificaram-se significativamente no último mês, à medida que a Ucrânia se prepara para uma contraofensiva.


A defesa aérea ucraniana tem vindo a tornar-se cada vez mais eficaz na interceção de 'drones' e mísseis russos, mas os destroços resultantes podem causar incêndios e ferir as pessoas que se encontram no solo.


No bairro de Desnianskyi, os destroços caíram sobre um hospital pediátrico e um edifício vizinho de vários andares. Duas escolas e uma esquadra ficaram danificados.


Noutro bairro, Dniprovskyi, um edifício residencial foi danificado por detritos em chamas. Várias janelas ficaram estilhaçadas e carros estacionados a incendiaram-se com detritos caídos na estrada e em pátios. No bairro de Darnytskyi, uma conduta de água e um edifício residencial foram afetados e janelas ficaram estilhaçadas.


No mês passado, a Ucrânia também afirmou ter abatido alguns dos mísseis hipersónicos russos Kinzhal, que o Presidente russo, Vladimir Putin, considera serem uma vantagem competitiva fundamental.


Na quarta-feira, as forças russas efetuaram três ataques aéreos no sul da região de Kherson, juntamente com ataques com mísseis e artilharia pesada noutras partes da região.





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Rússia afirma ter repelido tentativa de invasão ucraniana


A Rússia afirmou hoje ter repelido uma tentativa ucraniana de invasão de uma região fronteiriça, horas depois de dois grupos armados terem anunciado incursões na região de Belgorod.


Rússia afirma ter repelido tentativa de invasão ucraniana



"Depois de um intenso bombardeamento de instalações civis na região de Belgorod, grupos terroristas ucranianos com até duas companhias de infantaria motorizada reforçadas por tanques tentaram invadir o território russo", afirmou o Ministério da Defesa russo.


As forças russas impediram "uma nova tentativa do regime de Kiev de levar a cabo um ato terrorista contra a população civil da cidade de Shebekino, na região de Belgorod", disse o porta-voz do ministério, tenente-general Igor Konashenkov.



A cidade situa-se a menos de uma dezena de metros em linha reta da fronteira com a Ucrânia.



As tropas russas mataram "mais de 30 terroristas ucranianos" e destruíram "quatro veículos de combate blindados, um lança-foguetes múltiplo Grad e uma carrinha", disse Konashenkov, citado pela agência oficial russa TASS.



Horas antes, um grupo denominado Corpo de Voluntários Russos tinha divulgado um vídeo alegadamente gravado na zona de Shebekino, reclamando tratar-se da "segunda fase" de uma operação iniciada no final de maio com ataques em Belgorod.



Sem mencionar a alegada incursão, o presidente da câmara de Shebekino, Valentin Demydov, disse hoje que muitos residentes tinham fugido da cidade devido aos constantes bombardeamentos ucranianos, estando a ser acolhidos no estádio de Belgorod.


Em Moscovo, o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov, disse que o Presidente Vladimir Putin estava a ser informado sobre a situação junto à fronteira com a Ucrânia, noticiou a TASS.


"Em relação à situação em Shebekino, Vladimir Putin recebe constantemente relatórios do Ministério da Defesa, do Serviço de Guarda de Fronteiras, do FSB [Serviços Federais de Segurança] e do Ministério de Situações de Emergência", disse.



Segundo Peskov, Putin "é também diretamente informado pelas autoridades regionais e municipais da região sobre as medidas para prestar a assistência necessária à população, incluindo a disponibilização de alojamento temporário a quem o desejar".



O governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, negou a presença de combatentes ucranianos na região, mas confirmou a ocorrência de bombardeamentos.



"Não há inimigo no território da região de Belgorod e nunca houve", escreveu Gladkov na rede social Telegram, citado pela TASS.
O comando operacional da região de Belgorod também desmentiu a informação de que teria havido um avanço das tropas ucranianas na zona de Shebekino.



"O quartel-general operacional declara oficialmente que estas informações são falsas e não correspondem à realidade", disse num comunicado.
O comando russo admitiu que a situação era difícil devido a bombardeamentos, mas insistiu ser falsa a informação sobre um "avanço noturno das Forças Armadas da Ucrânia na zona de Shebekino".



"Pedimos aos residentes da região de Belgorod que mantenham a calma, estejam vigilantes e confiem apenas em fontes de informação oficiais e fiáveis", acrescentou o comando operacional.





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Ucrânia. Grupos armados anunciam novas incursões em território russo


Dois grupos armados que reivindicaram um ataque na região russa de Belgorod a partir da Ucrânia, no final de maio, anunciaram hoje novas incursões em vídeos alegadamente gravados em cidades diferentes da Rússia.


Ucrânia. Grupos armados anunciam novas incursões em território russo



"A segunda fase [da operação] prometida pelo comandante do Corpo de Voluntários Russos começou", anunciou um dos grupos na rede social Telegram, citado pela agência espanhola EFE.


O grupo disse que voluntários armados tinham entrado na Rússia e estavam a dirigir-se para a cidade de Shebekino, na região de Belgorod, a menos de uma dezena de metros em linha reta da fronteira com a Ucrânia.



O presidente da câmara de Shebekino, Valentin Demydov, disse hoje que muitos residentes estavam a fugir da cidade devido aos constantes bombardeamentos ucranianos, sem mencionar a alegada incursão do Corpo de Voluntários Russos.



O autarca precisou que os residentes em fuga estavam a ser acolhidos no estádio Belgorod Arena, segundo a EFE.


O outro grupo, a Legião da Liberdade para a Rússia, divulgou um vídeo alegadamente gravado em Grayvoron, também na região de Belgorod e próxima da fronteira, mas a cerca de 80 quilómetros, em linha reta, de Shebekino.



Na mensagem, o grupo anunciou pretender "libertar toda a Rússia, de Belgorod a Vladivostoque", situada no extremo oriental do país, junto à fronteira com a China e com a Coreia do Norte.



Os dois grupos têm lutado há meses ao lado do exército ucraniano contra as forças russas e dizem que pretendem derrubar pela força o Presidente russo, Vladimir Putin.



O Governo de Kiev afirma não ter nada a ver com as ações destes grupos em território russo, mas tolera as suas operações em solo ucraniano.
As autoridades russas disseram que mataram mais de 70 "terroristas ucranianos" no ataque em Belgorod no final de maio.



Os dois grupos armados negaram ter sofrido baixas e disseram que apenas cidadãos russos estiveram envolvidos nos ataques.



As alegadas incursões ocorrem numa altura em que os serviços secretos britânicos assinalaram hoje aquele que será "muito provavelmente o primeiro apelo à substituição de Putin na televisão russa aprovada pelo Estado desde o início da guerra".



Em 27 de maio, "o político da oposição russa Boris Nadezhdin apareceu no canal NTV da Rússia e apelou para a eleição de um novo presidente em 2024, a fim de restabelecer relações normais com a Europa", disse o Ministério da Defesa britânico.



Nadezhdin "tem sido um crítico da guerra desde a invasão" da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro de 2022, segundo a Defesa britânica, que tem divulgado diariamente análises sobre a guerra na rede social Twitter.


Para os analistas britânicos, a declaração do opositor foi feita num contexto de "limitações à liberdade de expressão que não se viam desde os tempos soviéticos" introduzidas por Putin nos últimos 15 meses.


"Existe uma possibilidade realista de que a recente retórica ácida de figuras nacionalistas como o proprietário do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, esteja a encorajar as figuras da oposição a desafiarem temas tabu", acrescentaram.



Numa avaliação anterior citada pela agência ucraniana Ukrinform, os serviços secretos britânicos tinham afirmado que a Rússia tem demonstrado uma atitude mais reativa desde o início de maio, em vez de avançar para objetivos militares definidos.






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Bakhmut? "Liderada por palhaços que transformam pessoas em carne"


Ao celebrar o seu 62.º aniversário, esta quinta-feira, num campo de treino, o líder do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, também confirmou que os seus homens iriam finalmente deixar a cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia.


Bakhmut? Liderada por palhaços que transformam pessoas em carne



O líder do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, referiu que as suas forças continuariam a lutar na Ucrânia se os seus homens conseguissem uma secção separada da frente sem terem de depender dos "palhaços" que dirigem grande parte das forças armadas russas.


Ao celebrar o seu 62.º aniversário, esta quinta-feira, num campo de treino, Prigozhin também confirmou que os seus homens iriam finalmente deixar a cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia, a 5 de junho, depois de a terem entregue ao exército russo.


"Se toda a cadeia (de comando) falhar a 100% e só for liderada por palhaços que transformam pessoas em carne, então não participaremos nela", referiu Prigozhin, citado pela Reuters.


"É bonito, não é?", questionou aos jornalistas russos com um sorriso, olhando para um céu noturno iluminado por explosões e clarões vermelhos em resultado de ataques.


De seguida, descreveu detalhadamente as próteses de pernas que os seus homens feridos receberam, incluindo os que continuaram a combater.



Prigozhin salientou ainda que os seus homens queriam descansar em campos na Ucrânia controlada pela Rússia durante cerca de um mês e que depois as coisas ficariam mais claras. "Foi um ano difícil. Depois veremos como correm as coisas", afirmou.



O líder do grupo russo ganhou notoriedade durante os 15 meses de guerra na Ucrânia e tem insultado regularmente as altas patentes militares do presidente Vladimir Putin, em especial o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, e o chefe do Estado-Maior, Valery Gerasimov, pelo seu desempenho. Nem Shoigu nem Gerasimov responderam aos seus insultos em público.



Prigozhin, que na semana passada afincou que a sua alcunha deveria ser "carniceiro de Putin" em vez de "chefe de cozinha de Putin", afirmou, na quarta-feira, que tinha pedido aos procuradores para investigarem se os altos responsáveis da Defesa russa tinham cometido algum "crime" antes ou durante a guerra na Ucrânia.




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Kremlin vai construir 'bunker' para altos funcionários do Estado


O Kremlin encomendou a construção de um novo abrigo antiaéreo para altos funcionários do Estado na capital russa, que esta semana foi alvo de um ataque de 'drones' que Moscovo atribui à Ucrânia.


Kremlin vai construir 'bunker' para altos funcionários do Estado



O 'bunker', que tem um custo inicial de 35 milhões de rublos (cerca de 400.000 euros), ficará concluído em 20 de dezembro, de acordo com o portal de informação Meduza, que cita a página do Governo russo.


A "estrutura de proteção da defesa civil" será construída nos terrenos do Hospital Clínico Central de Moscovo, onde são tratados altos funcionários do Estado, pelo que estará dotado de todo o tipo de equipamento médico.


O contrato inclui a instalação de um sistema de comunicação especial para altos funcionários e também o equipamento técnico necessário "para evitar a fuga de informações secretas".


Na terça-feira, o Ministério da Defesa da Rússia informou o abate de oito 'drones' sobre Moscovo e arredores, que realizaram ataques ação que o Presidente russo, Vladimir Putin, classificou de terroristas e atribuiu às forças ucranianas, dizendo que tinham por objetivo intimidar a população russa.


Putin sublinhou que a defesa antiaérea da capital funcionou bem, mas admitiu que há aspetos a melhorar para proteger a cidade de 13 milhões de habitantes.


O gabinete de Putin situa-se no Palácio do Senado, no edifício do Kremlin, cuja cúpula foi atingida por dois 'drones' inimigos no início de maio.
Em todos esses casos, tal como sucedeu nos recentes ataques na região de Belgorod, Kiev negou ter responsabilidade nas ações.



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Novo ataque russo contra Kyiv com mais de 30 mísseis e 'drones'


A Rússia voltou hoje a atacar, pelo sexto dia consecutivo, a capital ucraniana, utilizando "mais de 30" mísseis e 'drones', derrubados pelas defesas aéreas ucranianas, afirmou a administração militar de Kyiv.

Novo ataque russo contra Kyiv com mais de 30 mísseis e 'drones'



"O terror continua em Kyiv com ataques aéreos. Os terroristas estão desesperados e atacam a capital quase sem parar", indicou a administração militar, em relatório, no qual sublinhou que este é o sexto ataque aéreo contra a capital ucraniana em seis dias.


De acordo com os responsáveis, as forças russas usaram uma combinação de 'drones' (veículos aéreos não tripulados) explosivos Shahed, de fabrico iraniano, lançados de "diferentes direções", e mísseis de cruzeiro disparados por aviões, a partir do mar Cáspio.



Até ao momento, não há informação sobre possíveis vítimas.



O presidente da Câmara de Kyiv, Vitali Klitschko, indicou não terem sido realizadas chamadas para os serviços médicos durante ou após o ataque durante a madrugada.



O relatório diário do Estado-Maior ucraniano referiu que as defesas aéreas ucranianas abateram 15 mísseis de cruzeiro e 18 'drones' Shahed.
A Rússia tem aumentado a intensidade e a frequência dos ataques com 'drones' e mísseis à capital ucraniana desde finais de abril.



Embora os sistemas de defesa ocidentais que a Ucrânia tem instalados em Kyiv derrubem quase a totalidade dos projéteis, várias pessoas morreram nos últimos dias devido à queda de destroços na sequência das interceções.



As forças ucranianas disseram acreditar que, com estes ataques, Moscovo quer desmoralizar a população e esgotar as munições dos sistemas antiaéreos ucranianos.


Kyiv tenta convencer os aliados a enviar mais sistemas de mísseis Patriot para defender melhor o território dos ataques aéreos.




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Homem despido sobe ao altar do Vaticano para contestar guerra na Ucrânia


O homem teria escrito um apelo nas costas para que as crianças ucranianas fossem salvas.

Homem despido sobe ao altar do Vaticano para contestar guerra na Ucrânia



De visita à Basílica de São Pedro, no Vaticano, um homem despido subiu ao altar para protestar contra a guerra na Ucrânia, na quinta-feira.


O homem teria escrito um apelo nas costas para que as crianças ucranianas fossem salvas, naquela que foi uma manifestação realizada em pleno Dia Mundial da Criança, diz a agência Reuters.


O homem teria, também, cortes provocados pelas suas unhas no corpo, de acordo com a mesma fonte.


Guardas do Vaticano tomaram conta da ocorrência, tendo transferido o manifestante, que não foi identificado, à polícia italiana.



O episódio insólito ocorreu antes do fecho da basílica.

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Governador de Smolensk denuncia ataques com 'drones' na região russa


As autoridades russas denunciaram hoje novos ataques com aparelhos aéreos não tripulados ('drones'), atribuídos à Ucrânia, contra instalações elétricas na região de Smolensk, sem fazer vítimas.


Governador de Smolensk denuncia ataques com 'drones' na região russa



O governador de Smolensk, Vasili Anokin, disse numa mensagem difundida através do sistema digital de mensagens Telegram que o ataque foi "executado por 'drones' de longo alcance" durante a madrugada contra "instalações energéticas e depósitos de combustível", situados na localidade de Divasi.


"Não há vítimas mortais ou feridos. Não há danos significativos ou incêndios. Os serviços de operações [de emergência] da região estão no local para eliminarem as consequências [dos ataques]", disse ainda o governador, sem especificar.


Esta semana, Moscovo denunciou ataques com 'drones' contra território russo cuja responsabilidade atribuiu à Ucrânia.


A situação na zona alegadamente afetada ainda não foi verificada por entidades independentes.


A região de Smolensk, a sudoeste de Moscovo, faz fronteira com a Bielorrússia e historicamente é conhecida como o ponto de entrada das forças de Napoleão Bonaparte, na invasão da Rússia em 1812, assim como pela campanha militar da Alemanha nazi, tendo sido ocupada em 1941.


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Militares ucranianos dizem ter abatido 15 mísseis e 21 'drones' em Kyiv


As defesas aéreas ucranianas abateram um total de 15 mísseis de cruzeiro e 21 'drones' iranianos Shahed entre a noite de quinta-feira e hoje em Kiev e nos seus arredores, informou a força aérea ucraniana.


Militares ucranianos dizem ter abatido 15 mísseis e 21 'drones' em Kyiv



"Os invasores [russos] não param de tentar aterrorizar a capital ucraniana com ataques de 'drones' [veículos aéreos não tripulados] e mísseis", disse a força aérea num comunicado.


Anteriormente, num primeiro balanço, a administração militar de Kyiv tinha dito que tinham sido abatidos "mais de 30 alvos".


De acordo com a força aérea, a Rússia lançou um ataque na noite de quinta-feira, em dois momentos.


O primeiro consistiu no envio de 'drones kamikazes', que entraram pelo sul da capital por volta das 11:00 de quinta-feira, horário local (09:00 em Lisboa).


No segundo foram utilizados mísseis de cruzeiro, disparados por aeronaves localizadas na área do Mar Cáspio. Esses projéteis entraram no espaço aéreo ucraniano por volta 03:00 de hoje, horário local (01:00 em Lisboa).


"Todos os 15 mísseis de cruzeiro e 21 'drones' de ataque foram destruídos pelas defesas aéreas da força aérea em cooperação com outros componentes das forças armadas ucranianas", sublinhou o comunicado oficial.


Até ao momento, não há informação sobre possíveis vítimas.


O presidente da Câmara de Kyiv, Vitali Klitschko, indicou não terem sido realizadas chamadas para os serviços médicos durante ou após o ataque durante a madrugada.


A Rússia tem aumentado a intensidade e a frequência dos ataques com 'drones' e mísseis à capital ucraniana desde finais de abril.


Embora os sistemas de defesa ocidentais que a Ucrânia tem instalados em Kyiv derrubem quase a totalidade dos projéteis, várias pessoas morreram nos últimos dias devido à queda de destroços na sequência das interceções.


As forças ucranianas disseram acreditar que, com estes ataques, Moscovo quer desmoralizar a população e esgotar as munições dos sistemas antiaéreos ucranianos.


Kyiv tenta convencer os aliados a enviar mais sistemas de mísseis Patriot para defender melhor o território dos ataques aéreos.





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Líder do Grupo Wagner acusa Moscovo de tentar explodir mercenários


Líder do Grupo Wagner revelou que os mercenários encontraram uma série de locais com engenhos explosivos, colocados pelas forças tradicionais russas.


Líder do Grupo Wagner acusa Moscovo de tentar explodir mercenários



O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, acusou, esta sexta-feira, as tropas do Exército da Rússia de terem tentado explodir os seus mercenários. As acusações surgem numa altura de tensão entre Prigozhin e Moscovo.
caram vários engenhos explosivos.


Questionadas sobre o porquê dos engenhos explosivos, que incluíam centenas de minas antiataque, terem sido ali colocados, as forças russas indicaram tratar-se de uma ordem de superiores.


"Não era necessário colocar estas cargas para dissuadir o inimigo, uma vez que a [zona em questão] se situa na retaguarda. Por conseguinte, podemos presumir que estas cargas se destinavam a ir ao encontro das unidades avançadas do Grupo Wagner", afirmou Prigozhin no Telegram, citado pela agência de notícias Reuters.


O responsável acrescentou que nenhum dos engenhos explodiu e ninguém ficou ferido, mas "presumiu” que "se tratou de uma tentativa de flagelação pública".


Sublinhe-se que o líder do Grupo Wagner tem estado em guerra aberta com o Ministério da Defesa da Rússia, acusando-o de não fornecer munições suficientes para lutar na Ucrânia, sobretudo quando os combates se centravam em Bakhmut. Moscovo negou as acusações.



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Rússia diz ter repelido "ofensiva em larga escala" da Ucrânia


A Rússia disse hoje ter repelido uma "ofensiva em larga escala" ucraniana na região de Donetsk, no domingo, na qual 250 militares ucranianos foram mortos e dezenas de veículos de combate ucranianos foram destruídos.

Rússia diz ter repelido ofensiva em larga escala da Ucrânia



Até ao momento, as autoridades ucranianas não confirmaram qualquer ofensiva em Donetsk, uma das quatro regiões do leste da Ucrânia que a Rússia anexou ilegalmente no outono passado.


"Na manhã de 04 de junho, o inimigo lançou uma ofensiva em grande escala em cinco setores da frente na direção de Yuzhnodonetsky", disse o Ministério da Defesa russo, em comunicado.


"O inimigo não alcançou o seu objetivo, não conseguiu", acrescentou. Na mesma nota, o Ministério indicou que o exército ucraniano liderou esta ofensiva com seis batalhões mecanizados e dois batalhões de tanques


O porta-voz do Ministério, Igor Konashenkov, disse que 250 militares ucranianos foram mortos e 16 tanques, três veículos de combate e 21 blindados ucranianos foram destruídos.


Um vídeo publicado pelo Ministério na plataforma Telegram mostra alegados veículos blindados ucranianos, filmados do ar, a serem destruídos pelas forças russas.


Numa rara menção à presença dos principais líderes militares da Rússia em operações no campo de batalha, Konashenkov disse que o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Russas, general Valery Gerasimov, "estava num dos postos de comando avançados".


A menção surgiu depois das críticas do chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, de que os principais líderes militares não têm sido vistos na frente de batalha nem assumido o controlo ou responsabilidade pelas operações militares na Ucrânia.


Há meses que Kiev afirma estar a preparar-se para uma grande ofensiva contra as forças de ocupação de Moscovo, numa tentativa de reconquistar territórios perdidos desde a invasão russa, que começou em fevereiro de 2022.


Num vídeo divulgado no domingo, os líderes militares ucranianos disseram que não haveria qualquer anúncio público sobre o início da ofensiva.






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Kyiv diz ter repelido "todos os ataques" nos arredores de Donetsk


A Ucrânia disse hoje ter repelido "todos os ataques inimigos perto da cidade de Marinka", nos arredores de Donetsk, ocupada pela Rússia, que se tornou o novo alvo das forças russas no leste do país.



Kyiv diz ter repelido todos os ataques nos arredores de Donetsk



"O inimigo lançou um ataque aéreo à cidade [Marinka]", refere o relatório militar diário do Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia, que fala dos ataques de artilharia russa contra Marinka e a outros dois municípios da área.


O Ministério da Defesa da Rússia confirmou que a unidade especial chechena Ajmat está a participar ativamente na luta pela captura de Marinka e da cidade vizinha de Avdivka, desempenhando o papel de tropas de assalto que os mercenários do grupo Wagner desempenharam em Bakhmut.



Depois de ter declarado a captura total de Bakhmut, a Rússia está a tentar tomar Marinka e Avdivka, duas cidades nos arredores da capital da região de Donetsk, no leste da Ucrânia e ocupada pelos russos.



O relatório ucraniano disse hoje que "o adversário não realizou nenhuma operação ofensiva" nas últimas 24 horas em Avdivka.



O Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia revelou ainda que foram lançados, nas últimas 24 horas, 15 ataques aéreos contra concentrações de tropas russas nos territórios ucranianos ocupados e que



O relatório refere também que seis 'drones' de reconhecimento russos foram intercetados e que as forças ucranianas atingiram com mísseis e artilharia três postos de comando, duas concentrações de armas e equipamentos militares, quatro depósitos de munições, dois sistemas de mísseis antiaéreos e quatro estações de controle eletrónico russas.



Horas antes, a Rússia disse ter repelido uma "ofensiva em larga escala" ucraniana na região de Donetsk, no domingo, na qual 250 militares ucranianos foram mortos e 16 tanques, três veículos de combate e 21 blindados ucranianos foram destruídos.



Até ao momento, as autoridades ucranianas não confirmaram qualquer ofensiva em Donetsk, uma das quatro regiões do leste da Ucrânia que a Rússia anexou ilegalmente no outono passado.



Em comunicado, o Ministério da Defesa russo indicou que o exército ucraniano liderou esta ofensiva com seis batalhões mecanizados e dois batalhões de tanques.



Também um oficial das autoridades russas na região de Zaporijia, no sul da Ucrânia, Vladimir Rogov, afirmou que as forças ucranianas atacaram hoje as posições russas.



"Esta manhã, as forças ucranianas lançaram um ataque e em maior escala do que ontem [domingo] (...). A situação é alarmante", indicou, citado pela agência de notícias oficial russa TASS.



Há meses que Kyiv afirma estar a preparar-se para uma grande ofensiva contra as forças de ocupação de Moscovo, numa tentativa de reconquistar territórios perdidos desde a invasão russa, que começou em fevereiro de 2022.



Num vídeo divulgado no domingo, os líderes militares ucranianos disseram que não haveria qualquer anúncio público sobre o início da ofensiva.






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A reconquista ucraniana (perto) de Bakhmut e o pedido de Prigozhin


O chefe do grupo privado russo disse que este avanço era "uma vergonha" e pediu aos responsáveis militares para avançarem até ao campo de batalha em Donetsk.


A reconquista ucraniana (perto) de Bakhmut e o pedido de Prigozhin



O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, anunciou, esta segunda-feira, que as forças ucranianas recuperaram Berkhivka, território a norte de Bakhmut – zona na região de Donetsk que tem sido disputada nos últimos meses.


As declarações surgiram na sequência de alegados combates na aérea, que estaria sob controlo russo deste fevereiro deste ano.


O responsável russo não só referiu que as tropas russas nesse território “estavam a fugir lentamente”. “É uma vergonha”, considerou.


Prigozhin apelou ainda ao ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, assim como ao chefe o Estado-Maior, Valeri Gerassimov, que se deslocassem até à frente de batalha.


“Shoigu, Gerasimov: Peço-vos que venham para a frente, que levantem o exército com armas para continuar a avançar. Vá lá, vocês conseguem! E se não conseguirem, morrerão como heróis”, afirmou.


De recordar que o responsável do Grupo Wagner já teceu bastantes críticas a estes dois responsáveis, tendo até acusando estes responsáveis de quererem “destruir” o seu exército privado – assim como de não enviar munições.


As acusações passaram a ser mais agressivas, quando o líder deste grupo referiu mesmo que ia abandonar o local caso não houvesse artilharia a chegar, o que acabou por acontecer – mantendo-se estes combatentes no local.


Já do lado da Ucrânia, o coronel-geral Oleksandr Syrskyi, disse, esta segunda-feira, citado pela publicações internacionais que as forças ucranianas continuam a “avançar” perto de Bakhmut.





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Prigozhin acusa tropas russas de atacar paramilitares do Grupo Wagner


O chefe da organização paramilitar Wagner anunciou hoje ter prendido um oficial russo cuja unidade terá atacado os seus homens, em mais uma indicação de tensões entre o grupo armado e o exército regular da Rússia.


Prigozhin acusa tropas russas de atacar paramilitares do Grupo Wagner



"No dia 17 de maio, homens do Ministério da Defesa [russo] foram vistos a abrir estradas atrás das posições das unidades Wagner", escreveu Yevgeny Prigozhin num relatório enviado ao ministério divulgado hoje pelo grupo paramilitar.


Elementos do grupo Wagner que estavam a limpar minas "foram atacados por fogo proveniente das posições do Ministério da Defesa", segundo a mesma fonte citada pela agência francesa AFP.



Prigozhin disse numa gravação áudio que acompanha o texto que o incidente estava a ser investigado e que muitos factos não podiam ser tornados públicos, mas que remetia um relatório preliminar juntamente com provas em vídeo.



O chefe de Wagner divulgou também um vídeo do interrogatório do alegado oficial russo, que se apresentou como "comandante da 72.ª brigada motorizada, tenente-coronel Roman Vinevitenov".



No vídeo, o homem admite ter atacado o grupo Wagner, acrescentando que atuou "num estado de embriaguez, guiado por uma animosidade pessoal".



No sábado, Prigozhin acusou as forças de Moscovo de cederem território na região de Belgorod, que faz fronteira com a Ucrânia e tem sido alvo de intensos bombardeamentos e ataques terrestres nos últimos dias.



Disse ainda que estava pronto para enviar as unidades do grupo Wagner para defender "territórios russos que estão de facto a ser conquistados".


No dia anterior, Prigozhin tinha garantido que 99% das tropas Wagner tinham abandonado Bakhmut, no leste da Ucrânia, entregando o território ao exército regular.



O grupo Wagner reivindicou a tomada da cidade de Bakhmut em 20 de maio.



A batalha por Bakhmut foi considerada a mais longa e sangrenta da guerra na Ucrânia, iniciada com a invasão russa em 24 de fevereiro de 2022.



Desconhece-se o balanço de baixas militares e civis desta batalha, bem como da guerra, mas diversas fontes, incluindo a ONU, admitem que será elevado.



A Ucrânia tem contado com o apoio dos aliados ocidentais no fornecimento de armamento.



O Ocidente também impôs sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade russa de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.


O conflito mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).





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Kyiv confirma "ações ofensivas" e reivindica "sucessos" perto de Bakhmut


A Ucrânia confirmou hoje estar a conduzir "ações ofensivas" em diversos setores da frente de combate e reivindicou avanços perto da devastada cidade de Bakhmut (leste), relativizando, porém, a escala destes ataques que Moscovo diz ter repelido.


Kyiv confirma ações ofensivas e reivindica sucessos perto de Bakhmut





"A operação defensiva [da Ucrânia] inclui ações contraofensivas. Por consequência, em diversos setores, estamos a efetuar ações ofensivas", indicou na plataforma Telegram a vice-ministra da Defesa ucraniana, Ganna Maliar.


"O setor de Bakhmut permanece o epicentro das hostilidades. Avançamos numa frente muito ampla. Registámos sucessos e ocupamos locais estratégicos. O inimigo está na defensiva", acrescentou Maliar.


Por sua vez, a Rússia afirmou hoje ter repelido ofensivas de envergadura no leste e sul da Ucrânia, afirmando ter infligido pesadas perdas humanas e materiais aos ucranianos.


Desde há meses que Kyiv prepara uma contraofensiva em larga escala para recuperar territórios controlados pelas forças russas e pelas milícias separatistas russófonas na região do Donbass (leste). No entanto, as autoridades ucranianas preveniram que não vão divulgar os seus planos ou a data das operações.



O grupo paramilitar russo Wagner reivindicou em maio a conquista da cidade de Bakhmut após a batalha mais longa e mortífera da guerra. O seu líder, Yevgeny Prigozhin, confirmou hoje que as forças ucranianas retomaram uma parte da localidade de Berkhivka, situada a norte de Bakhmut.


A vice-ministra ucraniana não se pronunciou sobre as localidades do sul da região de Donetsk e da vizinha Zaporijia, onde Moscovo afirma ter repelido os soldados de Kyiv.


As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato por fontes independentes.



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Ucrânia acusa Rússia de destruir barragem e alerta para inundações


As autoridades ucranianas acusaram hoje as tropas russas de fazerem explodir a barragem da central hidroelétrica de Kakhovka e pediram aos residentes nas zonas junto ao rio Dnipro, no sul da Ucrânia, que abandonem as habitações.


Ucrânia acusa Rússia de destruir barragem e alerta para inundações




O Comando Sul das Forças Armadas ucranianas avançou a destruição da infraestrutura, a 60 quilómetros da cidade de Kherson, e indicou que está a investigar a extensão dos danos, bem como a velocidade e a quantidade de água que deverá afetar as áreas vizinhas.


O chefe da Administração Militar Regional de Kherson, Oleksandr Prokudin, disse, num vídeo publicado na plataforma Telegram, pouco antes das 07:00 (05:00 em Lisboa), que "o exército russo cometeu mais um ato de terror" e alertou que a água deverá atingir "níveis críticos" dentro de cinco horas.


O Ministério do Interior ucraniano pediu aos residentes de 10 aldeias na margem direita do rio Dnipro e de partes da cidade de Kherson que reúnam os documentos essenciais e animais de estimação, desliguem os aparelhos elétricos e abandonem as casas.


Imagens que circulam nas redes sociais, e que parecem ser de uma câmara de vigilância, com vista para a barragem, mostram um foco de luz, uma explosão e a barragem a desabar.


O chefe do gabinete da Presidência ucraniana, Andriy Yermak, revelou que o Presidente Volodymyr Zelensky, convocou, de forma urgente, uma reunião do Conselho de Segurança do país, após "mais um crime de guerra cometido pelo terroristas russos".


Em resposta, Moscovo disse que a barragem desmoronou "devido a danos" causados pelo conflito, confirmando que os terrenos próximos estão a sofrer inundações.


"A barragem não aguentou, um suporte desabou e a inundação começou", disse uma fonte à agência de notícias oficial russa TASS.


O autarca da cidade ocupada de Nova Kakhovka disse que, por volta das 02:00 (23:00 de segunda-feira em Lisboa), as forças ucranianas realizaram "uma série de ataques à central hidroelétrica de Kakhovka, que destruíram as válvulas".


Também de acordo com a TASS, Vladimir Leontiev disse a água estava a sair da represa "de forma incontrolável".


A Ucrânia e a Rússia tinham vindo a trocar acusações sobre alegados ataques à barragem e, em outubro, Zelensky avisou que a Rússia tinha colocado explosivos na estrutura para causar uma inundação e dificultar o avanço das tropas ucranianas.


Em fevereiro, os níveis da água na barragem de Kakhovka estavam tão baixos que muitos temiam um colapso na central nuclear de Zaporijia, ocupada pelos russos, cujos sistemas de arrefecimento são abastecidos com água de um reservatório mantido pela barragem.


Em meados de maio, após fortes chuvas e com a neve de inverno a derreter, os níveis da água subiram além dos níveis normais, inundando aldeias próximas.


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Líder do Wagner descreve balanços russos na Ucrânia como "fantasias"


O chefe da organização paramilitar Wagner descreveu hoje como "fantasias" os balanços das perdas ucranianas reivindicadas pela Rússia, que afirma ter repelido duas grandes ofensivas de Kyiv em dois dias.

Líder do Wagner descreve balanços russos na Ucrânia como fantasias



O Ministério da Defesa da Rússia afirmou ter repelido duas "ofensivas em grande escala" da Ucrânia, no domingo e na segunda-feira, na região ocupada de Donbass, no leste da Ucrânia, e ter matado "mais de 1.500 soldados ucranianos" e destruído "28 tanques".


"São apenas fantasias", disse Yevgeny Prigozhin, numa mensagem publicada na plataforma Telegram.



Matar 1.500 soldados num dia é "um grande massacre", disse o chefe de Wagner, troçando do porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.



"Na verdade, por que não somar todos os números dados por Konashenkov? Acho que já destruímos todo o planeta Terra cinco vezes", acrescentou.


A Ucrânia confirmou na segunda-feira estar a conduzir "ações ofensivas" em diversos setores da frente de combate e reivindicou avanços perto da devastada cidade de Bakhmut (leste), relativizando, porém, a escala dos ataques que Moscovo disse ter repelido.


As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato por fontes independentes.


Desde há meses que Kyiv prepara uma contraofensiva em larga escala para recuperar territórios controlados pelas forças russas e pelas milícias separatistas russófonas na região do Donbass. No entanto, as autoridades ucranianas preveniram que não vão divulgar os planos ou a data das operações.




Na segunda-feira, o chefe da Wagner disse ter detido um oficial russo cuja unidade terá atacado os seus homens, em mais uma indicação de tensões entre o grupo paramilitar armado e o exército regular da Rússia.



Elementos do grupo Wagner que estavam a limpar minas "foram atacados por fogo proveniente das posições do Ministério da Defesa", escreveu Yevgeny Prigozhin num relatório enviado ao Ministério divulgado pelo grupo paramilitar.



No sábado, Prigozhin acusou as forças de Moscovo de cederem território na região de Belgorod, que faz fronteira com a Ucrânia e tem sido alvo de intensos bombardeamentos e ataques terrestres nos últimos dias.


Disse ainda estar pronto para enviar as unidades do grupo Wagner para defender "territórios russos que estão de facto a ser conquistados".



Na sexta-feira, Prigozhin tinha garantido que 99% das tropas Wagner tinham abandonado Bakhmut, no leste da Ucrânia, entregando o território ao exército regular.


O grupo Wagner reivindicou a tomada da cidade de Bakhmut em 20 de maio.


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Rússia acusa ucranianos de explodirem oleoduto de amoníaco


A Rússia acusou hoje a Ucrânia de explodir o oleoduto de amoníaco Togliatti-Odessa, o mais longo do mundo, denunciando um "ato terrorista" que provocou ferimentos em vários civis.

Rússia acusa ucranianos de explodirem oleoduto de amoníaco



"Nas proximidades da cidade de Masyutivka, na região de Kharkiv, um grupo de sabotagem ucraniano fez explodir o oleoduto de amoníaco Togliatti-Odessa", afirmou o ministério da Defesa russo num comunicado.


Este "ato terrorista" ocorreu na noite de segunda-feira, declarou a mesma fonte.



Segundo o ministério russo, "como consequência deste atentado terrorista, há vítimas entre a população civil" por intoxicação.
"[Os civis] recebem a atenção médica necessária", acrescentou a fonte.



"No momento, através das secções danificadas da tubulação, os restos de amoníaco estão a ser eliminados do território ucraniano", acrescentou o ministério da Defesa russo, observando que "não há vítimas entre os militares russos".



Com cerca de 2.400 quilómetros de extensão, o oleoduto liga a fábrica de amoníaco TogliattiAzot -- considerada a maior produtora no mundo de amoníaco - na cidade russa de Togliatti, às margens do rio Volga, ao porto ucraniano de Odessa no Mar Negro.



O trânsito por este oleoduto foi suspenso com o início da ofensiva russa na Ucrânia em fevereiro de 2022.


A retoma da operação deste oleoduto, solicitada por Moscovo, insere-se nas negociações, com a participação da ONU, sobre o acordo dos cereais, que permitiu a exportação de milhões de toneladas destes alimentos pelos ucranianos.





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Kyiv acusa Rússia de atacar infraestruturas em Belgorod


O chefe dos serviços de informações do Ministério da Defesa da Ucrânia, Andry Yusov, acusou hoje a Rússia de ter atacado propositadamente uma infraestrutura civil em Belgorod, em território russo, devido à "forte resistência interna".


Kyiv acusa Rússia de atacar infraestruturas em Belgorod



Kyiv não descarta organizar a retirada dos civis russos de Belgorod que desejem refugiar-se na Ucrânia.


"A luta continua: os invasores (forças russas) deixaram vários pontos sem controlo (...) o que significa que estão a atacar com artilharia e mísseis as próprias infraestruturas civis e os residentes locais", disse Yusov à televisão ucraniana.



O mesmo responsável sublinhou que a situação "de falta de estabilidade" na região fronteiriça tem aumentado por causa do apoio local aos grupos paramilitares que se opõem ao Kremlin e que têm estado envolvidos em "escaramuças e operações" nas últimas semanas.



Yusov disse ainda que o apoio à população local aos "grupos rebeldes" faz aumentar as fileiras de combate contra as tropas russas.





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