Há guerra na Ucrania

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Mais um assassinato de Putin


Navalny. Opositores russos culpam Putin pelo que consideram um assassínio​


O ex-campeão mundial de xadrez Garry Kasparov culpou hoje o Presidente Vladimir Putin pela morte de Alexei Navalny, que o escritor russo no exílio Boris Akunin diz ter-se "tornado imortal".​

Navalny. Opositores russos culpam Putin pelo que consideram um assassínio



Também o prémio Nobel da Paz 2021, Dmitri Muratov, disse que a morte de Navalny foi uma "notícia assustadora", classificando-a como resultado de um assassínio.



"O assassínio foi acrescentado à sentença de Alexei Navalny", acusou Muratov, que é editor-chefe do jornal independente Novaya Gazeta, numa mensagem neste meio de comunicação social que ficou proibido de ser produzido na Rússia.



Para o antigo campeão mundial de xadrez, "Navalny foi morto por expor Putin e a sua máfia como bandidos e ladrões".



"Putin não conseguiu matar Navalny rápida e secretamente ao envenená-lo. Agora, assassinou-o lenta e publicamente na prisão", escreveu Garry Kasparov na rede social X.



O escritor russo Akunin disse que Navalny se "tornou imortal" e que o seu desaparecimento do mundo dos vivos será uma ameaça para o Kremlin.



"Um Alexei Navalny assassinado será uma ameaça maior para o ditador do que um Alexei Navalny vivo. O ditador não pode mais fazer nada contra ele. Navalny está morto e tornou-se imortal", disse o escritor no exílio desde 2014.



Alexei Navalny, líder da oposição russa, morreu hoje, aos 47 anos, numa colónia penal no Ártico onde cumpria uma pena de 19 anos de prisão, segundo os serviços prisionais da Rússia.


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Navalny, da política aos processos judiciais: O que aconteceu desde 2007


O opositor russo Alexei Navalny, que morreu hoje numa prisão do Ártico onde cumpria uma pena de 19 anos, foi alvo de vários processos judiciais desde que se destacou como líder ultranacionalista em 2007.



Navalny, da política aos processos judiciais: O que aconteceu desde 2007





Eis algumas das principais datas das atividades políticas e processos judiciais em que esteve envolvido:


2007


- Acionista de empresas públicas e formado em direito comercial, Navalny iniciou a compra de ações de empresas públicas em 2007 para ter acesso à contabilidade oficial e exigir transparência.



Nesse mesmo ano, foi expulso do partido da oposição liberal Yabloko devido a opiniões ultranacionalistas.



2010


- Lançou o portal Web Rospil para denunciar casos de corrupção na administração pública.


2011



- Navalny liderou o movimento de protesto contra as eleições legislativas em que venceu o partido no poder.


As manifestações, sem precedentes, foram as mais participadas desde a chegada de Putin ao poder, em 2000.



Foi pela primeira vez condenado a penas de prisão e criou a Fundação Anti-Corrupção (FBK).



2013



- Num julgamento por fraude, foi condenado em julho a cinco anos de prisão por desvio de dinheiro da empresa de madeiras Kirovles, na região de Kirov (oeste da Rússia).



Em tribunal, alegou que se tratava de um "julgamento político" e conseguiu uma pena suspensa, após recurso.



Em setembro, Tornou-se o "rosto da oposição" com 27,2% dos votos na eleição para a presidência da Câmara de Moscovo contra o presidente cessante, próximo de Putin.


Dois anos mais tarde, o Partido do Progresso que liderava foi banido.




2017



- Numa investigação publicada na rede social YouTube, acusa o primeiro-ministro Dmitri Medvedev de ser o chefe de um império imobiliário financiado por oligarcas.



Milhares de manifestantes apoiantes de Navalny brandiram patos de plástico, em referência a uma "casa para patos" que Medvedev tinha numa das residências.




2020



- No dia 20 de agosto foi hospitalizado em estado grave na Sibéria tendo sido transferido em coma para Berlim, a pedido da família.



No dia 02 de setembro, especialistas alemães em Berlim concluem que Navalny tinha sido envenenado por uma substância do tipo "Novitchok", um agente nervoso desenvolvido para fins militares durante a era soviética.



Navalny acusa Putin de envolvimento no caso de envenenamento.




2021



- 17 de janeiro: De regresso à Rússia após a convalescença em Berlim, foi detido assim que aterrou em Moscovo, a 17 de janeiro de 2021, suscitando manifestações com dezenas de milhares de apoiantes.



Na mesma altura, colaboradores de Navalny divulgam informações sobre um palácio mandado construir por Vladimir Putin nas margens do Mar Negro.



A investigação acumula dezenas de milhões de visualizações na rede social YouTube.



O chefe de Estado desmente as acusações.



- 02 de fevereiro: Justiça russa converteu a pena suspensa por "fraude" numa pena de dois anos e meio de cadeia, enviando Navalny para uma colónia penal a 100 quilómetros a leste de Moscovo.



As manifestações de apoio a Navalny foram reprimidas e cerca de dez mil pessoas foram detidas em todo o país.




A organização anti-corrupção FBK é encerrada por alegado extremismo.



- 20 de outubro: É galardoado com o Prémio Sakharov para a liberdade de pensamento.




2022



- 22 de março: Depois de ser incluído na lista de "terroristas e extremistas" e considerado culpado de "fraude" e "desacato em tribunal", foi a nove anos de prisão e transferido para uma prisão a 250 quilómetros a leste de Moscovo, de onde criticou a invasão da Ucrânia.



2023



- 04 de agosto: Foi condenado a 19 anos de prisão por "extremismo".



- 25 de dezembro: Um porta-voz anuncia a transferência de Navalny para a colónia prisional de Kharp, no Ártico russo.



No dia seguinte, o próprio afirmou nas redes sociais que se encontrava bem.




2024



- 01 de fevereiro: Apelou à realização de manifestações em toda a Rússia durante as eleições presidenciais que se vão realizar entre os dias 15 e 17 de março, e que devem permitir a Vladimir Putin manter-se no poder, pelo menos, até 2030.



- 16 de fevereiro: A agência TASS noticiou que Alexei Navalny morreu na prisão.



Os Serviços Prisionais Federais (FSIN) informaram num comunicado que Navalny se sentiu mal após uma caminhada e perdeu a consciência.



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Que mais poderiamos esperar, quando os assassinos tomam o poder, eliminam toda a oposição sem olhar a meios.


Esta é a politica das ditaduras.


Infelizmente ainda há quem goste delas.

Eliminaram um homem de coragem e sem medo de ser assassinado, tentaram várias vezes até que o conseguiram, infelizmente para eles, nunca conseguirão eliminar o seu nome da História.


Descansa em Paz lutador da Liberdade.
 

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Médicos tentaram reanimação de Navalny durante mais de 30 minutos


Os médicos tentaram reanimar o opositor russo Alexei Navalny durante mais de 30 minutos antes de ter sido declarado morto na prisão, informou hoje um hospital local à agência noticiosa russa Interfax.


Médicos tentaram reanimação de Navalny durante mais de 30 minutos






"Os médicos que chegaram ao local continuaram as operações de reanimação já efetuadas pelos médicos da prisão", disse um hospital público na cidade de Labytnangui, perto da colónia penal onde Navalny estava preso.


"As operações continuaram durante mais de 30 minutos. No entanto, o paciente morreu", acrescentou, segundo a agência francesa AFP.
Alexei Navalny morreu hoje, aos 47 anos, numa colónia penal no Ártico onde cumpria uma pena de 19 anos de prisão, segundo os serviços prisionais da Rússia.




"Em 16 de fevereiro de 2024, no centro penitenciário n.º 3, o prisioneiro Navalny A.A. sentiu-se mal depois de uma caminhada", disse o serviço federal prisional (FSIN) num comunicado citado pela agência russa TASS.




"As causas da morte estão a ser apuradas", acrescentou o FSIN.



Os apoiantes de Navalny ainda não confirmaram a notícia e anunciaram que o advogado do dissidente estava a viajar para a região onde se situa a colónia penal.




Alexei Anatolievitch Navalny era considerado o principal opositor do regime do Presidente Vladimir Putin.




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Morte de Navalny "é uma responsabilidade exclusiva de Putin", diz Borrell


O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, disse hoje que o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, tem a "responsabilidade exclusiva" pela morte do seu opositor Alexey Navalny.



Morte de Navalny é uma responsabilidade exclusiva de Putin, diz Borrell






"Enquanto aguardamos mais informações, sejamos claros: esta é uma responsabilidade exclusiva de Putin", escreveu Josep Borrell, numa publicação na rede social X (antigo Twitter).


Na mensagem, o Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança admitiu estar "chocado com as notícias da imprensa sobre a morte de Alexey Navalny".




Josep Borrell descreveu ainda Navalny como um "homem muito corajoso que dedicou a sua vida a salvar a honra da Rússia, dando esperança aos democratas e à sociedade civil".



O líder da oposição russa, Alexei Navalny, morreu hoje na prisão, noticiou a agência estatal russa TASS.



Porém, a sua porta-voz indicou não ter ainda qualquer confirmação sobre a morte.



Os Serviços Prisionais Federais (FSIN) informaram num comunicado que Navalny se sentiu mal após uma caminhada e perdeu a consciência.
"Em 16 de fevereiro de 2024, no centro penitenciário n.º 3, o prisioneiro Navalny A.A. sentiu-se mal depois de uma caminhada", disse o serviço federal prisional.



Uma ambulância chegou para tentar reanimá-lo, mas Navalny morreu, acrescentou a mesma fonte.



"As causas da morte estão a ser apuradas", acrescentou o FSIN da região ártica de Yamal-Nenets, onde se situa a colónia penal onde Navalny cumpria uma pena de 19 anos de prisão.



Alexei Anatolievitch Navalny, 47 anos, era o principal opositor do regime do Presidente russo, Vladimir Putin.




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Morte de Navalny é um "lembrete sombrio" sobre Putin e o regime russo


A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, mostrou-se hoje "profundamente perturbada e triste" com a notícia da morte do opositor russo Alexei Navalny, falando num "lembrete sombrio" sobre o Presidente russo e o seu regime.



Morte de Navalny é um lembrete sombrio sobre Putin e o regime russo



"Profundamente perturbada e triste com a notícia da morte de Alexei Navalny. Putin [Presidente russo] não teme nada mais do que a dissidência do seu próprio povo. [e esta notícia é] um lembrete sombrio do que são Putin e o seu regime", escreveu Ursula von der Leyen, numa publicação na rede social X (antigo Twitter).


"Vamos unir-nos na nossa luta para salvaguardar a liberdade e a segurança daqueles que se atrevem a enfrentar a autocracia", adiantou a líder do executivo comunitário.






O líder da oposição russa, Alexei Navalny, morreu hoje na prisão, noticiou a agência estatal russa TASS.



Os seus apoiantes ainda não confirmaram a notícia divulgada pela agência TASS.



Os Serviços Prisionais Federais (FSIN) informaram num comunicado que Navalny se sentiu mal após uma caminhada e perdeu a consciência.
"Em 16 de fevereiro de 2024, no centro penitenciário n.º 3, o prisioneiro Navalny A.A. sentiu-se mal depois de uma caminhada", disse o serviço federal prisional.



Uma ambulância chegou para tentar reanimá-lo, mas Navalny morreu, acrescentou a mesma fonte.



"As causas da morte estão a ser apuradas", acrescentou o FSIN da região ártica de Yamal-Nenets, onde se situa a colónia penal onde Navalny cumpria uma pena de 19 anos de prisão.


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Do 'choque' à 'culpa' de Putin. As reações à morte "trágica" de Navalny


Líderes mundiais homenageiam Alexei Navalny e apontam o dedo ao presidente russo e ao seu regime. Eis as reações.



Do 'choque' à 'culpa' de Putin. As reações à morte trágica de Navalny






A morte do líder da oposição russa, Alexei Navalny, esta sexta-feira, aos 47 anos, está a gerar reações por todo o mundo. As recordações da sua vida de ativismo político, na luta contra a corrupção e a guerra, emocionam, mas, de fora, não ficam as críticas a Vladimir Putin e ao seu regime, a quem muitos imputam a culpa pela morte de Navalny.



O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, reagiu em nome de Portugal e lamentou a morte do opositor russo, acusando o presidente da Rússia de ser "responsável pela sua morte".



"Presto homenagem a Alexei Navalny, que resistiu ao regime de Putin e lutou pela democracia na Rússia", começou por referir o ministro português numa nota publicada na rede social X (antigo Twitter).



"Putin, que exerceu o seu poder arbitrário prendendo-o em circunstâncias cada vez mais draconianas, é responsável pela sua morte", acusou, enviando "condolências à família e ao povo russo".



O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, também foi um dos primeiros a lamentar a morte de Navalny, defendendo a importância de "apurar os factos". Stoltenberg lembrou o principal opositor do regime russo como um "homem que lutou pela democracia e pela liberdade" na Rússia "durante tantos anos".



"Hoje os meus pensamentos estão com a sua família e os seus amigos", começou por referir em declarações aos jornalistas, na Alemanha. "É importante apurar todos os factos. O que sabemos é que a Rússia tem exercido um poder cada vez mais totalitário contra os opositores de Putin", acrescentou.



Seguiu uma reação por parte do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, que afirmou que a União Europeia (UE) considera que o regime russo é o "único responsável pela morte trágica" de Navalny.




"Alexei Navalny lutou pelos valores da liberdade e da democracia e, pelos seus ideais, fez o derradeiro sacrifício. A UE considera o regime russo o único responsável por esta morte trágica", escreveu Charles Michel, também na rede X.



O presidente do Conselho Europeu apresentou as suas "mais sinceras condolências" à família do ativista e "a todos aqueles que lutam pela democracia em todo o mundo nas condições mais sombrias". "Os combatentes morrem, mas a luta pela liberdade nunca acaba", frisou o responsável.




França também se fez ouvir pela voz de Stéphane Séjourné. Nas redes sociais, o chefe da diplomacia francesa afirmou que o opositor russo "pagou com a vida" a resistência a "um sistema de opressão". "A sua morte numa colónia penal recorda-nos a realidade do regime de Vladimir Putin", escreveu, notando que França apresenta "as suas condolências" à família de Navalny, "aos seus entes queridos e ao povo russo".



o chanceler alemão, Olaf Scholz, manifestou tristeza pela anunciada morte de Navalny, lamentando que tenha pagado a sua coragem com a vida. "Qualquer pessoa empenhada na democracia deve temer pela sua segurança e pela sua vida e é por isso que estamos todos muito tristes", disse, durante uma conferência de imprensa em Berlim, juntamente com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.



Por sua vez, Zelensky afirmou que o presidente da Rússia deve "responder pelos seus crimes". "É óbvio para mim que (Alexei Navalny) foi morto como milhares de outros que foram torturados até à morte por causa de uma pessoa, Putin, que não se importa com quem morre, desde que mantenha a sua posição", declarou o chefe de Estado ucraniano.



Também o Reino Unido lamentou a "imensa tragédia" que a morte de Navalny representa para o povo russo. O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, prestou homenagem à coragem do "mais feroz defensor da democracia" da Rússia. "Esta é uma notícia terrível. O mais feroz defensor da democracia na Rússia, Alexei Navalny, demonstrou uma coragem incrível ao longo da sua vida", escreveu Sunak nas redes sociais.



O ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, José Manuel Albares, manifestou-se "profundamente chocado" com a morte de Navalny e disse que o governo daquele país exige "o esclarecimento das circunstâncias da sua morte, ocorrida durante a sua prisão injusta por razões políticas".
Posteriormente, outras figuras, que representam a UE, também acabaram por se pronunciar.



A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, disse, na rede X, estar "horrorizada" e acusou a Rússia de ter tirado "a liberdade e a vida" do opositor russo, "mas não a dignidade". "O mundo perdeu um lutador cuja coragem ecoará através de gerações", acrescentou, vincando que "a sua luta pela democracia continua a existir".



Também a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, se mostrou "profundamente perturbada e triste" com a notícia, falando num "lembrete sombrio" sobre o presidente russo e o seu regime. "Vamos unir-nos na nossa luta para salvaguardar a liberdade e a segurança daqueles que se atrevem a enfrentar a autocracia", adiantou a líder do executivo comunitário na rede X.



Josep Borrell, chefe da diplomacia da UE, considerou que Vladimir Putin tem a "responsabilidade exclusiva" pela morte de Navalny. "Enquanto aguardamos mais informações, sejamos claros: esta é uma responsabilidade exclusiva de Putin", escreveu Josep Borrell, na mesma rede social, admitindo estar "chocado". Borrell descreveu ainda Navalny como um "homem muito corajoso que dedicou a sua vida a salvar a honra da Rússia, dando esperança aos democratas e à sociedade civil".



Por outro lado, os Estados Unidos reagiram ao anúncio da morte com alguma precaução, afirmando que, a confirmar-se, "é uma tragédia terrível". "Dada a longa e sórdida tendência do Governo russo de destruir os seus opositores, há questões óbvias sobre o que acabou de acontecer", disse o conselheiro de segurança nacional Jake Sullivan, numa entrevista à rádio pública NPR. Sullivan acrescentou que Washington estava a tentar confirmar a informação antes de "decidir como proceder", segundo a agência francesa AFP.



Alexei Navalny morreu hoje, aos 47 anos, numa colónia penal no Ártico onde cumpria uma pena de 19 anos de prisão, segundo os serviços prisionais da Rússia.



"Em 16 de fevereiro de 2024, no centro penitenciário n.º 3, o prisioneiro Navalny A.A. sentiu-se mal depois de uma caminhada", disse o serviço federal prisional (FSIN) num comunicado citado pela agência russa TASS.



"As causas da morte estão a ser apuradas", acrescentou o FSIN.



Os apoiantes de Navalny ainda não confirmaram a notícia e anunciaram que o advogado do dissidente estava a viajar para a região onde se situa a colónia penal.



Alexei Anatolievitch Navalny era considerado o principal opositor do regime do presidente Vladimir Putin.




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Dissidente russo Oleg Orlov recusa testemunhar em "julgamento injusto"


O dissidente russo Oleg Orlov, que começou a ser julgado hoje por ter denunciado repetidamente a guerra contra a Ucrânia, recusou-se a falar na primeira audiência, denunciando um julgamento injusto, noticiou a agência francesa AFP.



Dissidente russo Oleg Orlov recusa testemunhar em julgamento injusto





"Recuso-me a testemunhar. Reservo-me apenas o direito de fazer observações no final, porque considero que este julgamento é injusto", disse Orlov.


"Não reconheço a minha culpa. Não compreendo como é que uma pessoa pode ser perseguida por exprimir uma opinião", insistiu perante o tribunal que julga o caso em Moscovo.



Membro veterano da organização não-governamental Memorial, vencedora do Prémio Nobel da Paz em 2022 e dissolvida por ordem judicial, Oleg Orlov, 70 anos, pode ser condenado a até cinco anos de prisão pelas repetidas denúncias do ataque à Ucrânia.



Após um primeiro julgamento em 2023, Orlov foi considerado culpado por desacreditar o Exército russo e condenado a uma multa.



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Crítica à prisão e declaração à mulher. As últimas publicações de Navalny


As últimas publicações nas redes sociais de Alexei Navalny foram publicadas na passada quarta-feira, 14 de fevereiro.



Crítica à prisão e declaração à mulher. As últimas publicações de Navalny






As últimas publicações do opositor russo Alexei Navalny, que morreu esta sexta-feira, na rede social X (antigo Twitter) foram de críticas à colónia penal onde se encontrava preso e de uma declaração de amor à sua mulher, Yulia Navalnaya.



O principal opositor do regime do presidente Vladimir Putin estava detido numa colónia penal de alta segurança, na região ártica de Yamal-Nenets, encontrando-se a cumprir uma pena de 19 anos por extremismo.



"A colónia de Yamal decidiu bater o recorde de Vladimir de bajular e agradar às autoridades de Moscovo", começou por referir, numa publicação datada de 14 de fevereiro, comparando a atual colónia penal com a colónia da região de Vladimir, onde esteve detido até dezembro.




"Acabaram de me dar 15 dias numa cela de castigo. Ou seja, esta é a quarta cela de castigo em menos de dois meses que estou com eles", denunciou.



No mesmo dia, Navalny tinha deixado uma declaração de amor à sua mulher, com quem estava casado há mais de 20 anos, para celebrar o Dia dos Namorados.



"Querida, contigo tudo é como numa canção: entre nós há cidades, as luzes de descolagem dos aeródromos, tempestades de neve azuis e milhares de quilómetros. Mas sinto que estás perto a cada segundo e amo-te cada vez mais", lê-se na publicação, que mostra também uma fotografia do casal.



Alexei Navalny morreu hoje, aos 47 anos, numa colónia penal no Ártico onde cumpria uma pena de 19 anos de prisão, segundo os serviços prisionais da Rússia.



"Em 16 de fevereiro de 2024, no centro penitenciário n.º 3, o prisioneiro Navalny A.A. sentiu-se mal depois de uma caminhada", disse o serviço federal prisional (FSIN) num comunicado citado pela agência russa TASS.



"As causas da morte estão a ser apuradas", acrescentou o FSIN.



Os apoiantes de Navalny ainda não confirmaram a notícia e anunciaram que o advogado do dissidente estava a viajar para a região onde se situa a colónia penal.




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"Quero que Putin saiba que será responsabilizado", diz mulher de Navalny


A mulher de Alexei Navalny afirmou "há muitos anos que não podemos confiar em Putin e no governo de Putin".



Quero que Putin saiba que será responsabilizado, diz mulher de Navalny





Yulia Navalnaya, mulher do opositor russo Alexei Navalny, garantiu, esta sexta-feira, que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e "todos os que o rodeiam" serão "responsabilizados por tudo o que fizeram" ao país e à sua família.



"Não sei se devo acreditar ou não nestas notícias terríveis que só recebemos de fontes governamentais russas", referiu durante num discurso na Conferência de Segurança de Munique, citada pela Sky News, acrescentando que "há muitos anos que não podemos confiar em Putin e no governo de Putin", porque "estão sempre a mentir".




"Mas se isto for verdade, quero que Putin e todos os que o rodeiam saibam que serão responsabilizados por tudo o que fizeram ao nosso país, à minha família. E esse dia chegará muito em breve", garantiu.



E acrescentou: "Quero apelar à comunidade internacional e a todas as pessoas para que se unam e derrotem este mal".




Segundo a Sky News, o discurso de Yulia Navalnaya foi seguido de aplausos e uma ovação de pé.





Na rede social X (antigo Twitter), o ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, descreveu o momento como "profundamente tocante".



"Momento profundamente tocante na Conferência de Segurança de Munique, ouvindo Yulia Navalnaya exigindo que Putin seja responsabilizado", assinalou.



Alexei Navalny morreu hoje, aos 47 anos, numa colónia penal no Ártico onde cumpria uma pena de 19 anos de prisão, segundo os serviços prisionais da Rússia.



"Em 16 de fevereiro de 2024, no centro penitenciário n.º 3, o prisioneiro Navalny A.A. sentiu-se mal depois de uma caminhada", disse o serviço federal prisional (FSIN) num comunicado citado pela agência russa TASS.



"As causas da morte estão a ser apuradas", acrescentou o FSIN.




Os apoiantes de Navalny ainda não confirmaram a notícia e anunciaram que o advogado do dissidente estava a viajar para a região onde se situa a colónia penal.



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"A tremer", "tragédia". Jovens russos chocados com morte de Navalny


Jovens russos afirmaram-se hoje em Moscovo chocados e desamparados com a morte de Alexei Navalny, o principal opositor ao regime do Presidente russo, Vladimir Putin, que simboliza a desaparição do sonho de uma mudança na Rússia.



A tremer, tragédia. Jovens russos chocados com morte de Navalny





"A esperança morreu. Estou a tremer, estou a sentir as mesmas emoções que sentiria se tivesse perdido um pai", reagiu Maria, uma especialista em informática de 22 anos, citada pela agência de notícias francesa AFP e que, como as outras pessoas entrevistadas, preferiu não dizer o apelido.



É "uma grande perda para toda a oposição russa, uma tragédia", acrescentou.



Embora Navalny, inimigo declarado do Kremlin (Presidência russa), estivesse preso desde que regressou à Rússia, no início de 2021, ele representava, apesar de tudo, para uma parte da população a esperança remota de um fim do autoritarismo e da era Putin no país.




O carismático ativista anticorrupção era sobretudo popular junto da juventude das grandes cidades russas, como Moscovo, onde ficou em segundo lugar nas eleições autárquicas de 2013, as últimas a que foi autorizado a candidatar-se.



Alexei Navalny, de 47 anos, morreu hoje numa prisão do Ártico para onde tinha sido recentemente transferido para cumprir uma pena de 19 anos sob "regime especial", segundo o serviço penitenciário federal da Rússia.



Ter-se-á sentido mal depois de uma caminhada, entrou em paragem cardiorrespiratória e os médicos da prisão e os dos serviços de socorro que acorreram à prisão não conseguiram reanimá-lo, indicou a direção do estabelecimento.




Até ao momento, a equipa de Navalny não confirmou esta informação, mas destacados dirigentes ocidentais e os apoiantes do opositor responsabilizam o Presidente russo, Vladimir Putin, pela sua morte.



"Esperamos que não seja verdade. Para ser sincero, é difícil de acreditar. E é assustador pensar no que vai acontecer a seguir, no que o Estado pode fazer aos seus cidadãos", lamentou Marc, estudante de 18 anos.




Para Valeria, guia turística de 28 anos, Navalny era "um símbolo de esperança num futuro melhor para a Rússia".



"Tenho a impressão de que, com a sua morte, essa esperança morre também", observou, acrescentando que "se essa esperança ainda existia de uma forma ou de outra, agora está ainda mais fraca".




Após quase um quarto de século de Putin no poder e dois anos de guerra com a Ucrânia, "muita gente vai desistir, porque as pessoas precisam sempre de um símbolo em qualquer forma de resistência", considerou.



A morte de Navalny, que se segue a um caso de envenenamento de que acusou o Kremlin e a três anos de prisão, priva uma oposição já exangue da sua figura de proa. Quase todas as figuras da oposição estão atrás das grades ou exiladas no estrangeiro.



"Ainda não consigo acreditar, mas se for verdade, é uma tragédia pessoal para mim e para muitas pessoas que conheço", disse Arthur, estudante de 27 anos.




Para ele e para muitos outros da sua geração, "Navalny representava uma certa imagem de mudança positiva no futuro, de reformas futuras que podiam levar a população a melhores condições que as que tem".



Arthur diz mesmo que está zangado e que sente "vontade de ir embora" do país.



A Rússia tem assistido a um êxodo difícil de quantificar desde o início da invasão da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, e da mobilização militar parcial decretada em setembro do mesmo ano por Putin. Trata-se frequentemente de pessoas jovens e instruídas que vivem nas grandes cidades: os apoiantes de Navalny.



"Já não acreditamos na possibilidade de uma mudança para melhor", lamentou Arthur.




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Estados bálticos acusam regime de Putin de assassinar Navalny


Os Estados bálticos da Estónia, Letónia e Lituânia acusaram o regime de Moscovo de ter assassinado o líder da oposição russa, Alexei Navalny, cuja morte súbita foi anunciada hoje pelas autoridades prisionais russas.



Estados bálticos acusam regime de Putin de assassinar Navalny






"Não importa o que pensávamos de Alexei Navalny como político, ele foi brutalmente assassinado pelo Kremlin", disse o Presidente da Letónia, Edgars Rinkevics, nas redes sociais.



"É um facto e é algo que deve ser conhecido sobre a verdadeira natureza do atual regime russo", acrescentou, citado pela agência espanhola EFE.



O homólogo lituano, Gitanas Nauseda, corroborou que Navalny "não morreu na prisão, mas foi morto pela brutalidade do Kremlin", com o objetivo de "silenciar a oposição a qualquer custo".



Nauseda pediu consequências para Moscovo e que os responsáveis sejam levados à justiça.



O Presidente da Estónia, Alar Karis, considerou que a "triste verdade" é que o Kremlin "silenciou os opositores ao regime" durante décadas, citando os assassinatos da jornalista Anna Politkovskaya e do político Boris Nemtsov.



Alexei Navalny, considerado um dos principais opositores de Putin, morreu hoje, aos 47 anos, numa colónia penal na região do Ártico onde cumpria uma pena de 19 anos de prisão por extremismo.



As autoridades russas disseram que Navalny se sentiu mal depois de uma caminhada e que os médicos o tentaram reanimar durante mais de 30 minutos, antes de declararem o óbito.



Acrescentaram que as causas da morte serão investigadas.



Estónia, Letónia e Lituânia fizeram parte da União Soviética, cuja desintegração, em 1991, marcou o fim da Guerra Fria, o período de tensão entre os blocos ocidental e oriental após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).




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Navalny, Gabinete de Direitos Humanos da ONU também responsabiliza Rússia


O gabinete dos Direitos Humanos das Nações Unidas manifestou hoje o seu "choque" com a morte do opositor russo Alexei Navalny e reclamou uma investigação independente, que diz ser a única forma de Moscovo refutar a sua presumível responsabilidade.


Navalny, Gabinete de Direitos Humanos da ONU também responsabiliza Rússia





"Estamos chocados com a notícia de que Alexei Navalny, figura da oposição russa, morreu na prisão. O Gabinete dos Direitos Humanos das Nações Unidas, juntamente com outras entidades, tinha repetidamente manifestado sérias preocupações relativamente às acusações contra Navalny e à sua repetida detenção, que parecia ser arbitrária", afirmou a porta-voz do gabinete, Liz Throssell, numa declaração divulgada hoje à tarde.


Lembrando que "o Estado tem o dever acrescido de proteger a vida das pessoas privadas de liberdade", o gabinete da ONU enfatizou que "se alguém morre sob a custódia do Estado, presume-se que o Estado é responsável, uma responsabilidade que só pode ser refutada através de uma investigação imparcial, exaustiva e transparente, efetuada por um organismo independente".



"Exortamos as autoridades russas a garantir a realização de uma investigação credível", lê-se na reação publicada pelo gabinete de Direitos Humanos das Nações Unidas, com sede em Genebra, Suíça.



A porta-voz recordou ainda que, "em agosto passado, o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, salientou que a última sentença de 19 anos levantava questões sobre o assédio judicial e a instrumentalização do sistema judicial para fins políticos na Rússia e apelou à libertação de Navalny", um apelo agora reiterado relativamente a todos aqueles que se encontram a cumprir penas de prisão "relacionadas com o exercício legítimo dos seus direitos".



"Apelamos às autoridades russas para que ponham termo à perseguição de políticos, defensores dos direitos humanos e jornalistas, entre outros. Todos aqueles que estão detidos ou foram condenados a várias penas de prisão relacionadas com o exercício legítimo dos seus direitos, incluindo os direitos à liberdade de reunião pacífica e de expressão, devem ser imediatamente libertados e todas as acusações contra eles devem ser retiradas", completou a porta-voz do gabinete de Direitos Humanos da ONU.



O opositor russo Alexei Navalny, um dos principais críticos do Presidente Vladimir Putin, morreu hoje na prisão, segundo o serviço penitenciário federal da Rússia.



Navaly, 47 anos, estava numa prisão no Ártico, para cumprir uma pena de 19 anos de prisão sob "regime especial" e, segundo aqueles serviços, sentiu-se mal depois de uma caminhada e perdeu a consciência.



Até ao momento, a equipa de Navalny não confirmou esta informação, mas destacados dirigentes ocidentais e os apoiantes do opositor responsabilizam o Presidente russo, Vladimir Putin, pela sua morte.




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Presidente da Duma culpa NATO, EUA e Ucrânia pela morte de Navalny


O presidente da câmara baixa do parlamento russo [Duma], Vyacheslav Volodin, culpou hoje os líderes da NATO, Estados Unidos, Ucrânia, Reino Unido e Alemanha pela morte do opositor Alexei Navalny numa prisão russa no Ártico.



Presidente da Duma culpa NATO, EUA e Ucrânia pela morte de Navalny





"Os seus nomes são bem conhecidos: do secretário-geral da NATO [Jens Stoltenberg] e dos líderes americanos ao [alemão Olaf] Scholz, ao [britânico] Rishi Sunak e ao [ucraniano] Volodymyr Zelensky, todos são culpados pela morte de Navalny", declarou Volodin no Telegram.



"São eles, com suas muitas decisões fracassadas (...) que beneficiam com a sua morte", escreveu o presidente da Duma, sem explicar esta acusação, mas reiterando a mensagem de que o Ocidente quer "destruir a Rússia".



O opositor russo Alexei Navalny, um dos principais críticos de Vladimir Putin, morreu na prisão, segundo o serviço penitenciário federal da Rússia.



Navaly, 47 anos, estava numa prisão no Ártico, para cumprir uma pena de 19 anos de prisão sob "regime especial" por crimes alegadamente relacionados com a sua atividade política e, segundo aqueles serviços, sentiu-se mal depois de uma caminhada e perdeu a consciência.



Até ao momento, a equipa de Navalny não confirmou esta informação, mas destacados dirigentes ocidentais e os apoiantes do opositor responsabilizam o Presidente russo, Vladimir Putin, pela sua morte.



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Kremlin acha "inadmissível" ser responsabilizado por morte de Navalny


A presidência russa considerou hoje "inadmissíveis" as declarações dos líderes ocidentais, que responsabilizaram diretamente o Kremlin pela morte na prisão do líder da oposição, Alexei Navalny.



Kremlin acha inadmissível ser responsabilizado por morte de Navalny





"Não há declarações de médicos nem informações de serviços forenses e penitenciários. Ou seja, não há informações. E encontramos tais declarações", afirmou Dmitri Peskov, porta-voz presidencial, citado por agências russas.


Peskov lamentou tais afirmações, indicando que são "obviamente, declarações absolutamente furiosas e inadmissíveis".



O porta-voz do Kremlin acrescentou que já tinha informado o presidente russo, Vladimir Putin, sobre a morte repentina do opositor e referiu que os serviços penitenciários não precisam de receber quaisquer ordens em relação às investigações necessárias para esclarecer o sucedido.




Anteriormente, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia instou os Estados Unidos a não fazerem acusações infundadas na atribuição de responsabilidades pela morte de Navalny até que os resultados da autópsia sejam conhecidos.



"A morte de uma pessoa é sempre uma tragédia (...). Em vez de acusações gratuitas, deveriam mostrar moderação e aguardar os resultados oficiais da autópsia", afirmou a diplomacia de Moscovo num comunicado.




A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, afirmou hoje que, a confirmar-se, a Rússia é "responsável" pela morte de Navalny, o que na sua opinião seria mais um sinal da "brutalidade" de Putin.



Por sua vez, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, declarou que, "durante mais de uma década, o Governo russo de Putin, perseguiu, envenenou e prendeu Navalny, e agora a sua morte é noticiada".




Se as notícias forem precisas, acrescentou Blinken, "a sua morte numa prisão russa e a fixação e o medo de um homem apenas sublinham a fraqueza e a podridão no coração do sistema que Putin construiu".




Acusações semelhantes foram feitas pela União Europeia (UE), por vários líderes europeus e pelo Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
O opositor russo Alexei Navalny, um dos principais críticos de Vladimir Putin, morreu na prisão, segundo o serviço penitenciário federal da Rússia.




Navaly, 47 anos, estava numa prisão no Ártico, para cumprir uma pena de 19 anos de prisão sob "regime especial" por crimes alegadamente relacionados com a sua atividade política e, segundo aqueles serviços, sentiu-se mal depois de uma caminhada e perdeu a consciência.



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"Putin é responsável pela morte de Navalny". Coragem "não será esquecida"


Joe Biden reagiu à morte do principal opositor de Vladimir Putin, dizendo que está "indignado", mas "não surpreendido" com este desfecho.


Putin é responsável pela morte de Navalny. Coragem não será esquecida





O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reagiu esta sexta-feira - pela primeira vez -, à morte de Alexei Navalny, o principal opositor ao regime russo. "Não se deixem enganar, Putin é responsável pela morte de Navalny", afirmou numa declaração desde a Casa Branca, asseverando ainda que esta é "mais uma prova da brutalidade" do presidente da Rússia.




Biden fez questão de sublinhar que está "indignado", mas "não surpreendido" com este desfecho, garantindo ainda que a coragem de Navalny "não será esquecida".



De acordo com o líder norte-americano, "Putin não visa apenas cidadãos de outros países, como temos visto o que está a acontecer na Ucrânia neste momento, mas também comete crimes terríveis contra o seu próprio povo".



Biden, que admitiu ainda não saber exatamente os contornos da morte de Navalny, classificou o opositor russo como uma "voz poderosa pela verdade" mesmo a partir da prisão. Navalny "enfrentou corajosamente a corrupção, a violência e todas as coisas pérfidas que o Governo de Putin estava a fazer. Em resposta, Putin mandou envenená-lo, mandou prendê-lo, mandou processá-lo por crimes fabricados", disse Biden.



"Ele poderia ter vivido em segurança no exílio após a tentativa de assassínio contra si em 2020, que quase o matou. Em vez disso, regressou à Rússia, sabendo que provavelmente seria preso, talvez morto, se continuasse o seu trabalho. Mas fê-lo mesmo assim. Porque acreditava profundamente no seu país, na Rússia", reforçou Joe Biden.



"Esta tragédia lembra-nos o que está em jogo"



"Esta tragédia lembra-nos o que está em jogo neste momento. Temos de fornecer o financiamento para que a Ucrânia possa continuar a defender-se", considerou também o presidente dos EUA. "A história está atenta à Câmara dos Deputados".



Biden falou ainda sobre a NATO, sublinhando algo que "Putin e o mundo inteiro deveriam saber". "Se algum adversário nos atacasse, os nossos aliados da NATO apoiar-nos-iam, e se Putin atacasse um aliado da NATO, os EUA defenderiam cada centímetro do território da NATO".



Recorde-se que a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, afirmou hoje que, a confirmar-se, a Rússia é "responsável" pela morte de Navalny, o que na sua opinião seria mais um sinal da "brutalidade" de Putin.



Por sua vez, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, declarou que, "durante mais de uma década, o Governo russo de Putin, perseguiu, envenenou e prendeu Navalny, e agora a sua morte é noticiada". Se as notícias forem precisas, acrescentou Blinken, "a sua morte numa prisão russa e a fixação e o medo de um homem apenas sublinham a fraqueza e a podridão no coração do sistema que Putin construiu".



Acusações semelhantes foram feitas pela União Europeia (UE), por vários líderes europeus e pelo Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.



O opositor russo Alexei Navalny, um dos principais críticos de Vladimir Putin, morreu na prisão, segundo o serviço penitenciário federal da Rússia. Navaly, 47 anos, estava numa prisão no Ártico, para cumprir uma pena de 19 anos de prisão sob "regime especial" e, segundo aqueles serviços, sentiu-se mal depois de uma caminhada e perdeu a consciência.



Até ao momento, a equipa de Navalny não confirmou esta informação, mas destacados dirigentes ocidentais e os apoiantes do opositor responsabilizam o Presidente russo, Vladimir Putin, pela sua morte.



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Vaticano expressa dor pela morte do opositor russo Alexei Navalny




O secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, manifestou hoje a sua dor pela morte, na prisão, do líder da oposição russo, Alexei Navalny.



Vaticano expressa dor pela morte do opositor russo Alexei Navalny




"Lamento muito, esperava que isto se resolvesse de outra forma, mas em vez disso esta notícia surpreende-nos e enche-nos de dor", frisou Parolin, questionado antes de entrar numa igreja em Roma para celebrar uma missa.



Segundo o Vatican News, Parolin soube da morte de Navalny pelas notícias e garantiu que é muito cedo para saber se este acontecimento muda a posição da Santa Sé em relação à Rússia: "É prematuro dizer estas coisas. Acabamos de descobrir".



O opositor russo Alexei Navalny, um dos principais críticos de Vladimir Putin, morreu na prisão, segundo o serviço penitenciário federal da Rússia.



Navalny, 47 anos, estava numa prisão no Ártico, para cumprir uma pena de 19 anos de prisão sob "regime especial" e, segundo aqueles serviços, sentiu-se mal depois de uma caminhada e perdeu a consciência.



Até ao momento, a equipa de Navalny não confirmou esta informação, mas destacados dirigentes ocidentais e os apoiantes do opositor responsabilizam o presidente russo, Vladimir Putin, pela sua morte.



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'Lobo Polar', a prisão "impossível de escapar" onde Navalny morreu




Além de ser uma das prisões mais remotas da Rússia, a IK-3, que foi fundada em 1961, é descendente dos gulags da era soviética.



'Lobo Polar', a prisão impossível de escapar onde Navalny morreu








Ao fim de semanas em parte incerta, o opositor russo Alexei Navalny, de 47 anos, foi localizado pela sua equipa numa colónia penal perto da cordilheira dos Urais, no Ártico, no final de dezembro do ano passado. Conhecida como ‘Lobo Polar’, a cadeia em que Navalny terá morrido, esta sexta-feira, situa-se a cerca de 60 quilómetros a norte do Círculo Polar Ártico, na região de Yamalo-Nenets, e a quase dois mil quilómetros de Moscovo.



A cadeira, que tem capacidade para 1.050 reclusos acusados de crimes violentos, “é quase impossível de escapar”, tendo em conta as “centenas de quilómetros de tundra de um lado e as montanhas dos Urais polares do outro”, assegurou o ex-coordenador regional da equipa de Navalny em Tyumen, Ivan Vostrikov.



Além de ser uma das prisões mais remotas da Rússia, a Colónia Penal Número 3 (IK-3), que foi fundada em 1961, é descendente dos gulags da era soviética, os famosos campos de trabalhos forçados em que milhares de russos morreram, entre 1930 e 1950.




De facto, relatos de atuais e antigos prisioneiros dão conta das condições precárias naquela cadeia, cujo ambiente é marcado por brutalidade física e psicológica. Se uns denunciam a falta de roupa e de produtos essenciais, outros acusam os guardas de tortura e de lhes infligirem stress psicológico.




"Quando os prisioneiros entram na colónia, são levados para o balneário. Quando uma pessoa tira a roupa e se vai lavar, fecham a água e outras pessoas mascaradas entram e começam a bater-lhe. Comigo durou cerca de meia hora. Eram cerca de 15 pessoas, entre guardas e funcionários.



Meteram-me no chão e bateram-me […]. Não deram assistência médica", contou um dos prisioneiros, Mikho Khulilidze, citado pelo The Moscow Times.



Segundo a BBC, ativistas pelos direitos humanos alegam que as autoridades russas utilizam as temperaturas, que podem atingir os -40ºC, como forma de punição. Na primavera, por seu turno, os reclusos veem-se a braços com enxames de mosquitos.




Nessa linha, o Ministério Público do distrito de Yamal-Nenets já denunciou pelo menos duas situações de incumprimento das leis laborais, dos regulamentos de segurança contra incêndios e das normas sanitárias na IK-3, desde o ano passado.




Alexei Navalny, que cumpria uma pena de 19 anos sob "regime especial", ter-se-á sentido mal depois de uma caminhada. Segundo os serviços prisionais, entrou em paragem cardiorrespiratória e, apesar das manobras de reanimação, não foi possível reverter a situação.



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Ocidente culpa Putin por morte de Navalny. Moscovo diz ser "inadmissível"




A morte do principal opositor russo, Alexei Navalny, hoje numa prisão do Ártico, aos 47 anos, causou indignação no Ocidente, responsabilizando a União Europeia o "regime russo" e alguns países atribuindo ao Presidente russo, Vladimir Putin, um crime.




Ocidente culpa Putin por morte de Navalny. Moscovo diz ser inadmissível




A morte do principal opositor russo, Alexei Navalny, numa prisão do Ártico, esta sexta-feira, causou indignação no Ocidente, responsabilizando a União Europeia o "regime russo" e alguns países atribuindo ao presidente russo, Vladimir Putin, um crime.


O tom crítico e de responsabilização para com Moscovo é transversal, tendo o Kremlin reagido com indignação. "Não há declarações de médicos nem informações de serviços forenses e penitenciários. Ou seja, não há informações", afirmou Dmitri Peskov, porta-voz presidencial, citado por agências russas. "Declarações absolutamente furiosas e inadmissíveis", acrescentou o responsável.




O embaixador da Rússia em Lisboa reagiu criticando a "politização" do facto e a comunicação social portuguesa. "A cobertura tendenciosa desta notícia está em plena sintonia com a retórica hostil dos 'media' portugueses que durante os últimos dois anos têm impingido ativamente ao seu público uma imagem 'demoníaca' da Rússia", acusou.





UE: "Regime russo" é "único responsável"




A União Europeia (UE) considera "o regime russo" o "único responsável pela trágica morte" de Alexei Navalny, declarou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.



"Alexei Navalny lutou pelos valores da liberdade e da democracia. Pelos seus ideais, fez o sacrifício máximo", escreveu Michel na rede social X (antigo Twitter).





NATO: Rússia "tem de responder a perguntas sérias"




A Rússia "tem de responder a perguntas sérias" sobre a morte do opositor político, declarou o secretário-geral da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental), Jens Stoltenberg, à margem da Conferência sobre a Segurança a decorrer em Munique, na Alemanha. "É importante apurar todos os factos. O que sabemos é que a Rússia tem exercido um poder cada vez mais totalitário contra os opositores de Putin", acrescentou.



ONU: ACNUDH exige "fim das perseguições" na Rússia, Guterres pede investigação



O Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) declarou-se "indignado" com a morte de Alexei Navalny e apelou para o "fim das perseguições" na Rússia.



Por sua vez, o secretário-geral da ONU, António Guterres, exigiu uma "investigação completa, credível e transparente" à morte do opositor 'número um' do Kremlin, Alexei Navalny, indicou o seu porta-voz.



"O secretário-geral está chocado com as informações sobre a morte na prisão do opositor russo Alexei Navalny (...) e apela para uma investigação completa, credível e transparente às circunstâncias" da sua morte, declarou Stéphane Dujarric.




Estados Unidos: Rússia "é responsável"




O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reagiu esta sexta-feira à morte de Alexei Navalny, o principal opositor ao regime russo. "Não se deixem enganar, Putin é responsável pela morte de Navalny", afirmou numa declaração desde a Casa Branca, asseverando ainda que esta é "mais uma prova da brutalidade" do presidente da Rússia.



O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, considerou hoje a Rússia responsável pela situação que levou à morte de Alexei Navalny, que, na sua opinião, evidencia "a fraqueza e a corrupção" do regime de Vladimir Putin.



A vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, classificou a morte do opositor russo como "mais um sinal da brutalidade" de Putin.
Canadá: Putin é "um monstro", diz Trudeau



O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, classificou o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, como "um monstro que reprimirá qualquer pessoa que lute pela liberdade do povo russo".




Polónia: Não há perdão para o Kremlin




O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, escreveu hoje na rede social X: "Alexei, nunca te esqueceremos. E também nunca lhes perdoaremos".



Por sua vez, o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, Radoslaw Sikorski, acusou Putin de ser "responsável" pela morte da principal figura da oposição russa.




Estónia: PM condena "regime pária"




A primeira-ministra estónia, Kaja Kallas, condenou "o regime pária" russo, na sua opinião responsável pela morte de Alexei Navalny.
Letónia: Navalny "brutalmente assassinado pelo Kremlin"



O presidente letão, Edgars Rinkevics, culpou o regime do Presidente russo, Vladimir Putin, pela morte de Navalny, hoje na prisão, aos 47 anos.
Alexei Navalny "acaba de ser brutalmente assassinado pelo Kremlin, é um facto e é algo que é necessário que se saiba sobre a verdadeira natureza do atual regime da Rússia", escreveu Rinkevics na rede social X.










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Ocidente culpa Putin por morte de Navalny. Moscovo diz ser "inadmissível"

continuação





Ucrânia: Putin tem de "prestar contas", diz Zelensky



O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, defendeu hoje que Putin "tem de prestar contas pelos seus crimes".



"É evidente para mim que [Alexei Navalny] foi morto, tal como milhares de outros que foram torturados até à morte por causa de uma só pessoa, Putin, que não se importa com quem morre desde que conserve o seu cargo", declarou Zelensky em Berlim.




Alemanha: Chanceler Scholz "muito triste"




O chanceler alemão, Olaf Scholz, lamentou hoje que o principal opositor russo tenha "pagado com a vida a sua coragem", declarando-se "muito triste".



"É horrível que uma voz corajosa, destemida e comprometida com o seu país tenha sido silenciada por métodos terríveis", reagiu também a ex-chanceler, Angela Merkel, afirmando-se "extremamente abalada".




Reino Unido: Uma "imensa tragédia" para o povo russo



O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, lamentou "a imensa tragédia" que representa para o povo russo a morte de Alexei Navalny, prestando homenagem à "coragem do mais feroz defensor da democracia" na Rússia.



França: "Ira e indignação", diz Macron



O presidente da República francês, Emmanuel Macron, expressou hoje "ira e indignação" pela morte da figura de proa da oposição russa.
"Na Rússia de hoje, os espíritos livres são metidos no gulag e aí condenados à morte", condenou Macron, numa mensagem publicada na rede social X.



Portugal: MNE português responsabiliza Putin pela morte de opositor



O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, responsabilizou hoje o Presidente russo, Vladimir Putin, pela morte do opositor Alexei Navalny, assim como por muitas outras mortes, e admitiu a intensificação de sanções à Rússia.



"Temos aqui mais este caso trágico, de Alexei Navalny, uma figura de grande relevo na política russa, que teve a ousadia de desafiar Putin. Foi envenenado, esteve a recuperar durante algum tempo, quis regressar à Rússia, foi imediatamente preso e nos últimos tempos as notícias que fomos recebendo foram de prisões cada vez mais duras para Alexei Navalny, portanto é evidente que Putin é o responsável pela morte de Alexei Navalny, tal como é responsável por tantas outras mortes", disse o governante português.




Para a mulher de Navalny, Putin deve ser punido



A mulher do principal opositor russo, cuja morte foi hoje anunciada pelas autoridades russas, defendeu hoje que Putin deve "ser punido" pelas atrocidades cometidas contra Alexei Navalny.



A partir da Alemanha, Iulia Navalnaia reagiu à notícia da morte do marido afirmando que Putin deve ser "considerado pessoalmente responsável".




O prémio Nobel da Paz russo Dmitri Muratov condena "assassínio"




O diretor do jornal independente Novaia Gazeta, Dmitri Muratov, distinguido em 2021 com o prémio Nobel da Paz, escreveu hoje: "O assassínio foi acrescentado à sentença de Alexei Navalny".



Muratov publicou esta declaração no seu jornal, proibido na Rússia em 2022, na sequência da invasão russa da Ucrânia.




"Assassinato lento e público", diz Garry Kasparov



Para o antigo campeão de xadrez russo Garry Kasparov, Putin "assassinou lenta e publicamente" Navalny. "Putin não conseguiu matar Navalny rápida e secretamente ao mandar envenená-lo e, agora, assassinou-o lenta e publicamente na prisão", escreveu Kasparov na rede social X.



"Navalny foi morto por ter desmascarado Putin e a sua máfia como os vigaristas e os ladrões que são", acrescentou.



O ex-deputado da oposição russa Dimitri Gudkov acusa Putin do "assassínio" de Navalny



"A morte de Alexei Navalny é um assassínio. Realizado por Putin", declarou Gudkov nas redes sociais.



"Mesmo que Alexei tenha morrido de causas 'naturais', elas são consequência do seu envenenamento e, depois, da tortura na prisão", sublinhou.
Para o escritor russo Boris Akunin, Navalny "tornou-se imortal"



"Um Alexei Navalny assassinado será uma ameaça maior para o ditador que um Alexei Navalny vivo. O ditador já não pode fazer mais nada contra Navalny. Navalny está morto e tornou-se imortal. Ele acabará por enterrar Putin", declarou o escritor.



Boris Akunin é o pseudónimo de Grigori Chkhartishvili, um escritor nascido na Geórgia mas com cidadania russa que desde 2014 vive no exílio e foi incluído em janeiro deste ano pelo Ministério do Interior russo na lista de procurados.



Alexei Navalny, de 47 anos, morreu hoje numa prisão do Ártico para onde tinha sido recentemente transferido para cumprir uma pena de 19 anos sob "regime especial", segundo o serviço penitenciário federal da Rússia.



Ter-se-á sentido mal depois de uma caminhada, entrou em paragem cardiorrespiratória e os médicos da prisão e os dos serviços de socorro que acorreram à prisão não conseguiram reanimá-lo, indicou a direção do estabelecimento.



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