Há guerra na Ucrania

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Navalny. Autoridades russas avisam contra manifestações não autorizadas




As autoridades de Moscovo alertaram hoje os residentes da capital russa contra quaisquer manifestações não autorizadas, após o anúncio da morte do opositor do Kremlin Alexei Navalny.



Navalny. Autoridades russas avisam contra manifestações não autorizadas






"Organizar ou realizar reuniões não autorizadas, convocar e participar em tais eventos constitui uma infração administrativa", lembrou a Procuradoria-Geral de Moscovo, avisando que atuará "contra qualquer violação da lei".


Na Rússia, qualquer crítica pública ao poder é punível com prisão.


Em várias cidades do país, porém, os russos fizeram fila para depositar flores aos pés dos monumentos às vítimas da repressão política durante a URSS, em homenagem a Alexei Navalny.



Na ponte Bolshoi Moskvoretsky, a poucos passos do Kremlin, em Moscovo, as pessoas colocaram vasos de flores no local onde o opositor Boris Nemtsov foi morto em 2015.



No centro de Moscovo, as pessoas faziam fila para colocar rosas na Pedra Solovetsky, um monumento às vítimas da repressão política, mesmo ao lado de Lubyanka, a sede da polícia de informações soviética, KGB, agora FSB.



"Caros cidadãos, por favor, dispersem", gritou um agente da polícia através de um megafone, em imagens de um vídeo partilhado nas redes sociais.



Pelo menos um jovem foi detido pela polícia, por segurar uma placa onde estava escrito "Assassinos".



Em Kazan, cerca de 20 pessoas reuniram-se e colocaram flores junto a um retrato de Alexei Navalny.



Em Novosibirsk, na Sibéria, as forças de segurança fecharam completamente o perímetro à volta de um monumento às vítimas da repressão política.



Navalny, um dos principais críticos de Vladimir Putin, morreu na prisão, segundo o serviço penitenciário federal da Rússia.



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Mais de 100 pessoas detidas em protestos e vigílias por Navalny na Rússia


Do total de 101 detenções, a maioria (64) ocorreu na cidade de São Petersburgo.


Mais de 100 pessoas detidas em protestos e vigílias por Navalny na Rússia





Mais de cem pessoas foram detidas durante protestos e vigílias pela morte do opositor Alexei Navalny em várias cidades da Rússia. A informação é avançada pela organização não governamental (ONG) russa OVD-Info, que acompanha as detenções no país.



Do total de 101 detenções, a maioria (64) ocorreu na cidade de São Petersburgo. Seguem-se as cidades de Nizhny Novgorod (15) e Moscovo (11). Há ainda registo de detenções noutras cidades como Taganrod, Briansk, Krasnodar, Tver e Belgorod.



Ao longo da noite, tributos florais a Navalny colocados junto a vários memoriais foram removidos por grupos de desconhecidos enquanto a polícia observava, revelam vídeos e fotografias colocados nas redes sociais.



Em Moscovo, os tributos foram retirados de um memorial junto à sede dos serviços de segurança russos, mas de manhã já havia novamente flores no local.



No sábado, a polícia bloqueou o acesso a um memorial na cidade siberiana de Novosibirsk e deteve várias pessoas, segundo a OVD-Info.








Na sexta-feira, a mesma ONG informou que um jovem com um cartaz onde se lia "Assassinos" foi detido perto de um monumento a vítimas da repressão política na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) no centro de Moscovo.



Outra moscovita foi levada para a esquadra policial quando protestava em frente ao Muro da Dor, erigido na avenida Sakharov, batizado com o nome do dissidente soviético e prémio Nobel da Paz Andrei Sakharov, físico nuclear. A jovem brandia um cartaz com a frase "Hoje morreu Alexei Navalny".




Alexei Navalny, de 47 anos, morreu na sexta-feira numa prisão do Ártico para onde tinha sido transferido em dezembro para cumprir uma pena de 19 anos sob "regime especial", segundo o serviço penitenciário federal da Rússia.



Ter-se-á sentido mal depois de uma caminhada, entrou em paragem cardiorrespiratória e os médicos da prisão e os dos serviços de socorro que acorreram à prisão não conseguiram reanimá-lo. Até ao momento, a equipa de Navalny não confirmou esta informação, mas destacados dirigentes ocidentais e apoiantes do opositor já se pronunciaram para responsabilizar Putin pela sua morte.




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Ucrânia vive situação mais precária desde início da invasão russa


A Ucrânia enfrenta a situação mais precária desde o início da invasão russa de 2022 e o envio de novo armamento para Kiev poderá ser insuficiente para reverter a situação, segundo vários analistas.


Ucrânia vive situação mais precária desde início da invasão russa





Participantes num debate organizado pelo International Crisis Group (ICG) com o tema "Dois anos de guerra na Ucrânia: os desafios atuais e o futuro da Europa", moderado por Olga Oliker, diretora para a Europa e Ásia central deste centro de estudos, quatro analistas abordaram sexta-feira os principais desafios enfrentados por Kiev e apoiantes ocidentais, e as alternativas que se perspetivam.




O analista ucraniano Simon Schlegel assinalou que, nos Estados Unidos, "os cálculos mais otimistas indicam que a Ucrânia apenas poderá garantir em 2024 entre metade e três quartos das munições de que necessita", apesar de prosseguir confrontada com uma longa linha da frente.



"Outro problema, o receio de não conseguir continuar a suster os ataques aéreos russos, em particular de mísseis, que suscitam uma crescente situação de insegurança", acrescentou.




Outros aspetos sublinhados foram a redução da ajuda externa, na perspetiva de uma deterioração da situação no terreno, os problemas acrescidos para a população civil, a maior pressão sobre os soldados colocados na linha da frente "que estão exaustos após dois anos", ou a necessidade de alterar a forma de mobilizar a população, "um desafio das novas chefias miliares mas que pode implicar a adoção de medidas impopulares".




"A Rússia tem muito mais capacidade de mobilização. Ainda existe um forte sentimento de resistência, mas os fundos para a pôr em prática estão a diminuir drasticamente", referiu.



Na perspetiva desta organização com sede em Bruxelas, fundada em 1995 e vocacionada para a pesquisa e análise de crises globais, as decisões e ações da liderança de Kiev num período crucial do conflito vão determinar o destino da Ucrânia e a segurança da Europa a longo prazo.



A alteração da situação no terreno, e quando permanece incerto o prosseguimento do apoio sustentado dos Estados Unidos, levou à nova "perceção" que existe na Rússia, defendeu o analista russo Oleg Ignatov.



"A perceção que existe na Rússia mudou desde o início de 2024 em comparação com a situação no verão de 2023. Agora existe mais confiança, com objetivos a serem alcançados, acreditam que a Ucrânia será incapaz de acumular os recursos suficientes para libertar territórios no futuro", afirmou.



O investigador também assegurou que a liderança do Kremlin "não valoriza muito a ajuda norte-americana, antes acreditam que o Exército russo se adaptou aos desafios colocados pelas forças ucranianas e que o quadro geral não será alterado mesmo que seja enviado mais apoio ocidental".



Ainda outra perceção que se instalou em Moscovo, segundo Ignatov, reside nos "crescentes problemas de mobilização da Ucrânia, que não conseguirá mobilizar mais soldados como conseguiu em 2022, e que esta vantagem da Rússia em homens e munições será um fator decisivo na guerra".



Para o analista, e atendendo ao exponencial aumento da produção militar interna, a liderança russa convenceu-se que "a estratégia de [Presidente ucraniano Volodymyr] Zelensky de libertação dos territórios não está a resultar".



A estagnação da crucial ajuda militar norte-americana a Kiev, numa situação em que o dinheiro "está a acabar" foi um dos aspetos sublinhados pela analista norte-americana Sarah Harrison, que recordou a necessidade da administração do Presidente Joe Biden recorrer a "fundos de emergência" para remediar a situação.



"No Congresso surgiu uma proposta para ajuda militar à Ucrânia, Israel e Taiwan, no início de fevereiro registou-se um princípio de acordo", mas o presidente da Câmara dos representantes, o republicano Mike Johnson, sugeriu que essa proposta poderia ser "bloqueada" por muito tempo.



"O problema é que [o ex-presidente Donald] Trump concorre de novo à presidência, opõe-se e encoraja os legisladores. É uma situação disfuncional, Biden tem de continuar a encorajar o Congresso, enquanto a maioria republicana na Câmara dos representantes entende não ser uma prioridade. Uma situação de impasse", afirmou.



Sarah Harrison assegurou ainda que existe equipamento, existem munições, bastando disponibilizá-las, e mesmo que "não exista magia para garantir dinheiro, com o Congresso a ter necessidade de fazer mais".



Para a analista norte-americana, a questão central consiste em garantir no imediato aquilo que a Ucrânia necessita, mas o problema reside da Câmara de Representantes. "É muito controlada por Trump e de momento está mais concentrada na fronteira sul", numa referência ao contencioso migratório que envolvem o vizinho México.



Perante o atual cenário, Alissa de Carbonnel, vice-diretora para a Europa e Ásia central do ICG, admitiu a existência de "algum sentido de alarme" nos líderes europeus. Recordou a recente visita do chanceler alemão Olaf Scholz a Washington, como já tinha feito o Presidente francês Emmanuel Macron, que confirmaram a urgência do momento.



"Não é fácil, após anos de negligência e de desinvestimento na área do armamento e quando existem fenómenos como a inflação que afetam as populações", susteve.



"Existem desacordos na Europa, com a emergência dos nacionalismos. Mas também um sentimento de urgência para tomar decisões, para garantir à Ucrânia o que necessita na linha da frente. A questão consiste em saber se vai continuar a existir unidade e entendimento, apesar da recente aprovação de uma ajuda de 50 mil milhões de euros para os próximos quatro anos", recordou.



Numa perspetiva estratégica, e regressando aos objetivos da Rússia, Oleg Ignatov destacou que o seu principal objetivo consiste em garantir e aprofundar a atual situação no terreno.



"Moscovo considera que as eleições EUA não vão afetar muito a Rússia, que o problema não é de personalidades mas de reconhecimento dos interesses da Rússia", frisou.



"Caso a administração Biden conclua que a estratégia é insustentável, também assinalam que gostariam de assistir a uma alteração das posições da Casa Branca. A um diálogo entre as duas partes, como sucedeu entre Washington e Moscovo durante a presidência de Donald Trump em 2017, mesmo sem muitos resultados. A Rússia não esconde pretender de novo um diálogo direto com os EUA", disse ainda.



O analista retomou outros argumentos do Kremlin, que sempre tem referido que esta guerra acabará com negociações, com envolvimento direto de Washington.



"Está rejeitada a ocupação de Kiev ou Lviv, e como referiu recentemente [o Presidente russo Vladimir] Putin é impossível a Ucrânia ou o ocidente vencerem esta guerra, sendo necessário negociar com o Governo russo, e sem outro interlocutor".



Em caso de diálogo, a Rússia irá insistir nas suas reivindicações de princípio face à Ucrânia: impedir a militarização, limitar o número de tropas, e das armas que poderá possuir.



"Mas a ideia chave é manter a neutralidade e não-alinhamento da Ucrânia, como antes de 2014. E isso é da responsabilidade da Ucrânia, alterar a Constituição e tornar-se num Estado neutral", mesmo que apenas admitam um cessar-fogo "quando terminar assistência militar do ocidente à Ucrânia", adiantou Ignatov.



Caso contrário, sustentou, a Rússia assegura que, sem negociações, "a guerra vai prosseguir e que o Exército prosseguirá a ofensiva o tempo que for necessário".



A "não-interferência" do ocidente em outras regiões pós-soviéticas em particular na Geórgia e Moldova, constitui outra reivindicação. "A Moldova é importante, a Rússia quer garantias de segurança para as suas tropas. Terá de ser também um Estado neutral, vão exigi-lo".



Pelo contrário, Ignatov exclui qualquer ação militar russa no Báltico ou a países integrados na aliança militar ocidental. "É muito difícil imaginar um ataque da Rússia a país da NATO, o seu poder aéreo é medíocre, tem muitas desvantagens em armas modernas. Não pensam em suicídio, isso é claro".



Num regresso aos atuais desafios de Kiev, após uma alteração radical nas chefias militares, Simon Schlegel, admitiu na sua segunda intervenção "num novo começo, uma nova divisão de tarefas", mas com o prosseguimento dos constrangimentos.



"Não haverá no curto prazo contraofensiva como sucedeu no verão de 2022. A mobilização será inferior aos 500.000 soldados previamente pedidos. E será aplicada uma forma mais económica de utilizar os soldados no campo de batalhas, como tem sido sugerido com crescente utilização de 'drones' e outro tipo de armamento", disse.




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Retirada do exército de Avdiivka foi uma "decisão justa", diz Zelensky


A retirada do exército ucraniano da cidade Avdiivka foi uma "decisão justa" para "salvar o maior número de vidas possível", numa altura em que os soldados lutam para resistir ao ataque das tropas russas, defendeu hoje o presidente ucraniano.



Retirada do exército de Avdiivka foi uma decisão justa, diz  Zelensky





"Foi uma decisão profissional para salvar o maior número de vidas possível (...) foi uma decisão justa", sublinhou Volodymyr Zelensky na Conferência de Segurança de Munique, no sul da Alemanha.


Durante o seu discurso, Zelensky afirmou que as ações das tropas do seu país na linha da frente são limitadas apenas pela falta de munições e mísseis de longo alcance do Ocidente, permitindo à Rússia adaptar-se à situação no campo de batalha.



"As nossas ações são limitadas apenas pela eficácia e pelo alcance das nossas forças. Avdivka é o teste", afirmou, após as tropas de Kiev se retiraram da cidade oriental na noite de sexta-feira.



"A Ucrânia demonstrou que pode forçar a Rússia a retirar-se e que é capaz de restabelecer as regras. Podemos recuperar o nosso território e (o Presidente russo Vladimir) Putin pode perder, o que já aconteceu mais do que uma vez no campo de batalha", reforçou.



Zelensky sublinhou ainda que "manter a Ucrânia artificialmente desprovida de armas, em particular de artilharia e de capacidades de longo alcance, permite a Putin adaptar-se à atual intensidade da guerra".



Na sua intervenção na conferência, o presidente ucraniano renovou o convite ao ex-presidente norte-americano e favorito à reeleição pelo Partido Republicano Donald Trump para visitar a Ucrânia, oferecendo-se para acompanhá-lo pessoalmente à zona de combate para entender melhor a guerra.



"Se o Sr. Trump vier, estou até disposto a ir com ele para a linha da frente", disse Zelensky durante um discurso na Conferência de Segurança de Munique.




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Piloto russo desertor encontrado morto em Espanha


Um piloto russo que desertou em agosto passado para se entregar ao Exército ucraniano com o helicóptero que pilotava foi encontrado morto em Espanha, informou hoje o jornal ucraniano Kyiv Post.



Piloto russo desertor encontrado morto em Espanha





A morte do piloto foi confirmada pelo representante dos serviços secretos militares ucranianos (GUR), Andri Yusov, que indicou não se poder "confirmar o motivo" da morte, e sem mencionar o local onde Maxim Kuzminov foi encontrado.



Fonte do GRU declarou ao Ukrainska Pravda, outro 'media' ucraniano, que o piloto foi morto a tiro.




Segundo a mesma fonte, perto da sua residência foi encontrado um automóvel calcinado que poderá ter sido utilizado pelos perpetradores.
Segundo a fonte do GUR, Kuzminov optou por viver em Espanha em vez de se fixar na Ucrânia.




A deserção do russo foi divulgada em setembro passado quando o GUR ucraniano publicou imagens onde o piloto, então com 28 anos, indicava como foi contactado pelos serviços secretos militares inimigos, que lhe ofereceram a deserção para o lado ucraniano a troco de dinheiro e proteção.




O vídeo demonstra Kuzminov a aterrar ao comando do seu helicóptero Mi-8 numa base militar da região de Kharkiv, leste da Ucrânia e junto à fronteira com a Rússia.




Na ocasião, e segundo referiu Kirilo Budanov, então chefe do GUR ucraniano, Kuzminov cruzou a fronteira voando a baixa altitude, para escapar à deteção de radares, juntamente com outros membros da tripulação que não sabiam dos planos do piloto, e que foram mortos quando tentaram fugir após a aterragem.



Nas suas declarações, Budanov também assegurou que a inteligência militar ucraniana conseguiu retirar da Rússia a família do piloto desertor.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, desencadeada em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kyiv e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.




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Kyiv acusa Rússia de execução de seis prisioneiros em Avdiivka


O Exército ucraniano disse hoje que a Rússia executou seis soldados que estavam feridos e que não foram retirados de Avdiivka, acusando Moscovo de violação do acordo alcançado sobre a saída de militares.



Kyiv acusa Rússia de execução de seis prisioneiros em Avdiivka





Os familiares identificaram três soldados ucranianos, Georgiy P., Andriy D. e Ivan Z., no vídeo divulgado por fontes russas pouco depois da captura da posição fortificada "Zenith" no sudeste da cidade do leste da Ucrânia.


Posteriormente os familiares informaram a 110.ª Brigada do Exército ucraniano através das redes sociais.


A brigada identificou mais dois soldados como Oleksandr Z. e Mykola S., enquanto a identidade do sexto militar permanece desconhecida, de acordo com um comunicado emitido na segunda-feira.



Os soldados gravemente feridos e desarmados não puderam ser retirados devido a "bombardeamentos incessantes da aviação inimiga (russa) e ataques de artilharia, bem como ataques constantes de 'drones' a veículos e bombardeamentos contra as rotas de retirada", referiu a brigada ucraniana.



"O inimigo [soldados russos] informou os coordenadores deste processo que concordou em retirar os nossos feridos e prestar-lhes assistência e, no futuro, trocá-los (de regresso à Ucrânia)", disse a brigada das forças de Kyiv.



Mais tarde um vídeo publicado nas redes sociais russas mostrava vários soldados deitados no chão, manchados de sangue e com as mãos atadas atrás das costas.



De acordo com os meios de comunicação ucranianos, amigos e familiares dos soldados assassinados identificaram-nos com a ajuda de tatuagens, roupas e objetos.



A irmã de um deles, Ivan Z., disse que estava a falar com o militar por videoconferência quando os soldados russos entraram no hospital improvisado na posição capturada.




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Opositor russo Kara-Murza preso na Sibéria apela à luta pela democracia


O opositor Vladimir Kara-Murza que se encontra detido na Sibéria apelou hoje aos russos para não "desesperarem" e continuarem a lutar pela democracia, referindo-se à morte de Alexei Navalny na prisão.



Opositor russo Kara-Murza preso na Sibéria apela à luta pela democracia





"Ainda não consigo compreender o que aconteceu, nem racional nem emocionalmente. Mas se cedermos à tristeza e ao desespero, é exatamente isso que eles querem. Não temos o direito de o fazer, devemos isso aos nossos camaradas que caíram", disse Kara-Murza durante uma audiência em tribunal por videoconferência.


Vladimir Kara-Murza, amigo de Alexei Navalny, era também próximo de Boris Nemtsov, um opositor político morto perto do Kremlin, Moscovo, em 2015.



Kara-Murza conseguiu transmitir uma mensagem publicada nas redes sociais pela equipa que o acompanha, na passada terça-feira.



"A responsabilidade pela morte de Alexei Navalny é de Vladimir Putin, uma vez que Alexei era um prisioneiro pessoal (do chefe de Estado)", escreveu.



"Um velho vingativo, medroso e ganancioso mantém o domínio da morte destruindo tudo o que considera ser uma ameaça ao poder", acrescentou o opositor, referindo-se ao Presidente Vladimir Putin.



Kara-Murza, cidadão russo-britânico, foi condenado a 25 anos de prisão depois de ter sido acusado de traição, de divulgar "informações falsas" sobre o Exército russo e de manter ligações com uma "organização indesejável".



Esta sentença é a pena mais pesada imposta a um opositor na história recente da Rússia.



De acordo com os apoiantes, o estado de saúde de Kara-Murza é muito frágil, devido ao facto de ter sido envenenado duas vezes no passado.



Na última mensagem, afirma ter tomado conhecimento da morte de Alexei Navalny através do recetor de rádio que tem na cela, no passado dia 16 de fevereiro, altura em que a administração penitenciária da Rússia emitiu um breve comunicado anunciando a morte do principal opositor de Vladimir Putin.



Da prisão na Sibéria, Kara-Murza expressou esperança.



"Fazer da Rússia um país normal, livre e democrático europeu (...) Alexei (Navalny) disse: 'Não desistas. É impossível desistir'", afirmou Kara-Murza.





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Força Aérea reivindica abate de avião de deteção e vigilância russo


A Força Aérea ucraniana reivindicou sexta-feira o abate de um avião de deteção, vigilância e de comando russo, num momento em que as forças de Kyiv registam dificuldades nos combates.



Força Aérea reivindica abate de avião de deteção e vigilância russo





"Graças a uma operação conjunta de inteligência do Ministério da Defesa e da Força Aérea ucraniana, outra valiosa aeronave russa A-50U foi abatida sobre o mar de Azov", divulgou o ministério da Defesa ucraniano.



"A destruição do A-50U durante o voo é outro golpe sério no potencial e nas capacidades de Moscovo", acrescentou a mesma fonte, citada pela agência France-Presse (AFP).



Moscovo não confirmou de imediato esta informação, mas as autoridades da região de Krasnodar, perto da Ucrânia, no sul da Rússia, revelaram que os serviços de socorro estavam a dirigir-se para o local da queda do avião.



O A50 é um dispositivo equivalente ao Awacs (sistema de Alerta e Controlo Aéreo) dos países da NATO.



Ambos são facilmente reconhecíveis pelo grande radar instalado acima da fuselagem. Segundo dados da empresa privada de inteligência britânica Janes, os russos tinham dez modelos mais antigos e sete mais modernos (A-50U), recentemente renovados e em serviço.




Vídeos nas redes sociais mostram vários flashes de luz brilhante no céu e, de seguida, um grande incêndio no que parece ser uma área rural.
A Ucrânia já tinha anunciado em janeiro que tinha abatido um avião deste tipo na mesma zona.



O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pediu hoje aos aliados ocidentais que entreguem rapidamente novos sistemas de defesa aérea e aviões de caça.



Enfraquecido pelo fracasso da sua contraofensiva de verão e pela crescente falta de munições e de soldados, o Exército ucraniano enfrenta uma situação extremamente difícil na frente e foi obrigado, na semana passada, a ceder a cidade-fortaleza de Avdiivka, no leste, depois de meses de duros combates com as forças russas.



Zelensky explicou hoje que os atrasos nas entregas de armas contribuíram para o fracasso da contraofensiva de Kyiv no verão de 2023.



A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.



Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.



O conflito provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, bem como um número por determinar de vítimas civis e militares.




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Deixar cair a Ucrânia "vai ter consequências para todo o mundo"


No dia em que passam dois anos desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, a professora ucraniana Mariya Yukhymenko avisou que deixar cair a ajuda ao país terá impacto mundial e afetará os Estados Unidos.



Deixar cair a Ucrânia vai ter consequências para todo o mundo




"Não aprovar um novo pacote de ajuda terá consequências não apenas para os ucranianos mas para todo o mundo, incluindo os Estados Unidos", disse à Lusa a professora de investigação e estatística da Universidade Estadual da Califórnia, em Fresno (sudoeste).



"Quer as consequências sejam diretas ou indiretas, afetarão toda a gente", acrescentou.



Yukhymenko considerou "frustrante" o impasse sobre mais ajuda à Ucrânia e indicou que a recente queda da localidade de Avdiivka é um dos resultados da diminuição de recursos enviados à resistência ucraniana.



"Partilho dos receios sobre o que aconteceu em Avdiivka. Não quero chamar-lhe um ponto de viragem, mas de certa forma é isso, pelo menos de forma simbólica", afirmou.



A docente, radicada na Califórnia, é natural de Chernihiv, uma das primeiras cidades cercadas pela Rússia após a invasão em larga escala.



A casa onde cresceu e onde os pais moravam foi danificada no quarto dia de ataques por um míssil lançado a partir da Bielorrússia.


Yukhymenko conseguiu ajudá-los a fugir para um país da Europa Ocidental com auxílio de amigos, apesar do medo e idade avançada.



"Fugiram por sua conta e risco, porque não havia rota de evacuação", contou. "Havia um avião russo a sobrevoar a estrada onde seguiam e não sabiam o que o piloto poderia fazer", recordou



A irmã e sobrinhas permaneceram em Chernihiv e relatam alertas de raides diários, além de terem passado um ano com cortes de eletricidade durante 18 horas por dia.



"Pessoalmente, antecipo que isto vai levar vários anos", indicou a professora, referindo que a invasão inicial da Ucrânia, com a anexação ilegal da Crimeia, aconteceu há dez anos.



"Penso que o objetivo último de Putin e da Rússia é anexar a Ucrânia", salientou. "Creio que nunca admitiram que a Ucrânia tem um povo distinto e a sua própria cultura", lamentou.



Yukhymenko cresceu a falar russo durante a União Soviética, porque a língua ucraniana era proibida. Só com a independência do país surgiram os primeiros canais de televisão em ucraniano.



Essa experiência, explicou, dá-lhe agora a possibilidade de perceber como a narrativa russa é espalhada pelo mundo.



"Estou preocupada com a difusão, volume e força da propaganda russa", afirmou a docente. "Sendo alguém que nasceu durante a União Soviética, consigo compreender como a propaganda pode ser usada e espalhada de forma maciça", continuou. "Esta propaganda está a ser espalhada não só em círculos específicos nos Estados Unidos, de forma estratégica, mas também na Europa", alertou.



Um dos resultados é o bloqueio à ajuda para a Ucrânia.



Por outro lado, Yukhymenko acredita que o conflito Israel-Hamas tem influência russa. "O que está a acontecer no Mar Vermelho distrai a atenção das pessoas e canaliza recursos dos Estados Unidos", frisou, referindose aos ataque dos rebeldes Huthis do Iémen contra navios, em solidariedade com Gaza.



A professora rejeitou a ideia de que enviar armas e ajuda para a Ucrânia é negativo para o país.



"Os Estados Unidos não perdem recursos ao doar armas que já são antigas", considerou. "Na verdade é benéfico, tanto doar armas usadas como novas", acrescentou.



Também a Casa Branca e outros especialistas têm defendido que o envio de armamento beneficia os fabricantes de armas norte-americanos e o auxílio contribui economicamente para empresas domésticas.



Olhando para o futuro, Mariya Yukhymenko não acredita que a solução seja "a Ucrânia ceder o seu território", sublinhou. "Espero que a Ucrânia o defenda e recupere o que foi anexado ilegalmente em 2014", adiantou.



"Quero que esta guerra termine. Quero os russos fora da Ucrânia", afirmou. "Não são bem-vindos", concluiu.




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Ministra alemã é perseguida por drone russo e cancela visita na Ucrânia


A ministra ia visitar uma fábrica a 50 quilómetros da linha da frente, mas, por razões de segurança, foi obrigada a cancelar.


Ministra alemã é perseguida por drone russo e cancela visita na Ucrânia




Um drone russo perseguiu, este domingo, a ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, na região de Mykolaiv, na Ucrânia. Segundo avança o Bild, a diplomata alemã acabou por cancelar, de imediato, uma visita que pretendia realizar a uma fábrica de dessalinização a 50 quilómetros da linha da frente, por receio de um ataque russo.



De acordo com o jornal alemão, durante o trajeto, um drone de reconhecimento russo foi avistado na zona, seguindo-se, normalmente, um ataque aéreo direto.



"A visita à fábrica de água teve de ser cancelada prematuramente por razões de segurança", disse um porta-voz daquele Ministério.



Os condutores tentaram fugir do drone, mas este continuou a perseguir a ministra e a sua comitiva.



O drone só se afastou algum tempo depois, contudo, a comitiva manteve-se em movimento e a visita acabou por ser cancelada.



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Navalny morreu porque estava prestes a ser libertado, alega assistente


Uma alegação feita através das redes sociais.


Navalny morreu porque estava prestes a ser libertado, alega assistente





Alexei Navalny foi morto porque iria ser libertado numa troca de prisioneiros, alega Kira Yarmysh, ex-assistente do líder da oposição russa.



Segundo partilha nas suas redes sociais, Alexei Navalny deveria ser libertado, tendo sido feita uma proposta a Vladimir Putin para que isso acontecesse. Porém, o líder da oposição acabou por morrer.




"Navalny era tudo aquilo que Putin nunca conseguirá ser e Putin odiava-o por isso", afirma a mulher, num vídeo partilhado na rede social X, onde depois afirma que era suposto Navalny ter sido libertado em breve.




Segundo a mesma, o opositor russo tinha conseguido um acordo para ser usado numa troca de reféns em que estava envolvido o assassino Vadim Krasikov, que está a cumprir pena em Berlim, na Alemanha.



"No dia 15 de fevereiro as negociações estavam na sua fase final. No dia 16 ele morreu", afirma Kira Yarmysh.



Ура-ура, "Харассмент" вышел в электронном виде, а еще - аудиокнига, которую я начитывала сама. Купить и то, и другое можно на ЛитРесе https://t.co/ZzWlusOQoq Пишите, как вам!
— Кира Ярмыш (@Kira_Yarmysh) May 20, 2022



Navalny, um dos principais opositores de Vladimir Putin, morreu aos 47 anos numa prisão do Ártico, onde cumpria uma pena de 19 anos.




Os serviços penitenciários da Rússia indicaram que Navalny se sentiu mal depois de uma caminhada e perdeu a consciência.



Destacados dirigentes ocidentais, a família e apoiantes do opositor responsabilizam o Presidente russo, Vladimir Putin, pela sua morte.




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"Do milhão de bombas que a União Europeia nos prometeu, não foram 50%"


A Ucrânia recebeu apenas 30 por cento dos milhões de projéteis de artilharia prometidos pela União Europeia (UE) no ano passado, lamentou hoje o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.



Do milhão de bombas que a União Europeia nos prometeu, não foram 50%





"Do milhão de bombas que a União Europeia nos prometeu, não foram 50 por cento, mas infelizmente 30 por cento que foram entregues", disse o líder ucraniano durante uma conferência de imprensa em Kyiv, ao lado do primeiro-ministro búlgaro, Nikolai Denkov.



A UE comprometeu-se no ano passado a enviar à Ucrânia um milhão de projéteis de artilharia -- para ajudar no esforço de guerra contra a invasão russa - antes do final de março de 2024, antes de admitir que não conseguiria atingir este objetivo.



No final de janeiro, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, declarou que cerca de 52% dos projéteis prometidos seriam entregues até março, prometendo que os aliados europeus seriam capazes de fornecer a Kyiv 1,15 milhões de projéteis antes do final de 2024.



As autoridades ucranianas lamentaram nos últimos dias os atrasos nas entregas de ajuda militar ocidental, o que forçou o Exército de Kyiv a retirar-se da cidade de Avdiivka (leste), após quatro meses de combates.



Hoje, Kyiv também anunciou que abandonou uma pequena aldeia perto de Avdiivka, face à pressão incessante da Rússia.



O ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov, também declarou no domingo que metade das armas ocidentais prometidas a Kyiv foram entregues com atraso.



"Atualmente, compromisso não é sinónimo de entrega, já que 50 por cento compromissos não são cumpridos dentro do prazo", denunciou o ministro.



Na passada semana, Zelensky estimou que os atrasos nas entregas de armas contribuíram para o fracasso da grande contraofensiva de Kyiv, no verão de 2023.


nm
 
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