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Há guerra na Ucrania

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Tanques Abrams na Ucrânia vão "arder como os outros", diz Kremlin


Posição surge depois de governador russo de Kherson alegar que um dos tanques de fabrico norte-americano tinha sido destruído na sua primeira missão em território ucraniano.



Tanques Abrams na Ucrânia vão arder como os outros, diz Kremlin




O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou, esta segunda-feira, que a Rússia vai destruir todos os tanques norte-americanos Abrams na Ucrânia, avança a agência estatal russa TASS.



Esta posição foi partilhada por Peskov depois de ser questionado sobre um vídeo hoje divulgado, que mostrava um tanque Abrams em chamas, alegadamente destruído na sua primeira missão, segundo revelou o governador pró-russo da região de Kherson, Vladimir Saldo.



"Desde o início, os nossos combatentes disseram que estes tanques iriam arder como os outros. Em geral, como todos sabemos através dos relatórios diários do Ministério da Defesa, este é o trabalho diário, sistemático, profissional e altruísta dos nossos soldados", disse Peskov.



Recorde-se que os M1 Abrams são considerados tanques de última geração. Estes tanques de guerra de fabrico norte-americanos são altamente tecnológicos e foram enviados pelos EUA em apoio a Kyiv.



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Robert Fico diz que Estados da NATO e da UE vão mandar tropas à Ucrânia


O primeiro-ministro eslovaco, o populista Robert Fico, conhecido pelas suas posições anti-Ucrânia, disse hoje que alguns membros da NATO e da União Europeia (UE) tencionavam enviar soldados para o país invadido pelos russos sem detalhar.



Robert Fico diz que Estados da NATO e da UE vão mandar tropas à Ucrânia





"Vários Estados membros da NATO e da UE pretendem enviar os seus soldados para o território da Ucrânia", declarou Fico, a jornalistas, depois de uma reunião do governo.



As suas declarações foram feitas antes do início em Paris de uma reunião de cerca de 20 chefes de Estado e governo, na sua maioria europeus, para reafirmar o apoio à Ucrânia.




Robert Fico, eleito em outubro de 2023, já colocou em causa a soberania da Ucrânia e se opôs à aplicação de sanções à Federação Russa.



"Vemos enormes riscos para a segurança nos acordos bilaterais que, provavelmente, devem ser concluídos em breve com os Estados membros da NATO e da UE, que querem enviar os seus soldados para a Ucrânia", disse.



"Nem posso imaginar. Soldados dos Estados membros da NATO no território da Ucrânia. Eu sei o que lá vão fazer, mas isso é informação reservada. É por isso que não a divulgo", disse, acrescentando que tal decisão vai conduzir a uma "enorme escalada de tensão".




Fico qualificou a reunião, em Paris, organizada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, como uma "reunião de combate", e realçou a ausência de um plano de paz. "Tudo o que querem é que a matança continue", disse ainda.



nm
 

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"Quando apoio internacional for suficiente" Ucrânia vencerá guerra


Principal opositor de Zelensky acredita que conflito só se resolverá quando a Rússia deixar de ser imperialista.


Quando apoio internacional for suficiente Ucrânia vencerá guerra





Oleksiy Goncharenko, um dos principais rostos da oposição a Volodymyr Zelensky, concedeu uma entrevista ao 20minutos. Nela falou sobre o atual estado do conflito, o apoio internacional, o possível regresso de Donald Trump à presidência dos EUA e ainda sobre a figura do presidente ucraniano.


Relativamente ao conflito, considerou que se assiste "no terreno, a uma espécie de estagnação em que os russos estão a pressionar e a fazer pequenos progressos".



"A situação é difícil", reconheceu, pese embora considere que não se pode deixar de salientar "os progressos no Mar Vermelho", onde estão a ter "grandes êxitos".



Em relação ao apoio internacional, considera que este não tem sido suficiente.



"Quando for suficiente isso será muito claro porque venceremos e se restabelecerá a ordem internacional", atirou, considerando que "infelizmente, estamos longe desse cenário".



Relativamete à sua opinião sobre o líder ucraniano, Oleksiy começa por recordar que estando na oposição, a sua opinião será sempre contrária ao primeiro. Contudo, reconhece-lhe mérito por ter "demonstrado uma grande liderança após o início da invasão"



"Mas também tenho muitas perguntas a fazer-lhe sobre a forma como o país se preparou para a guerra. E também dúvidas sobre a democracia no país e algumas das tendências autocráticas que temos. Isso preocupa-me", acrescenta.



Quando a uma possível solução para o fim do conflito, isso, defende, passaria pela Rússia deixar de ser um país imperialista.



"Nem nós nem ninguém no mundo pode coexistir com a Rússia enquanto esta for imperialista. É como o caso da Alemanha, que foi uma catástrofe para o mundo inteiro e um grande problema, mas que, quando passou pela 'desimperialização', se tornou um país maravilhoso e próspero. A Rússia pode ser outro país, mas só depois de passar por isso. Embora muitas pessoas lhe chamem isso, esta não é a guerra de Putin. É a guerra de uma boa parte do povo russo", concluiu.



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Letónia afirma que "consideraria participar" no envio de tropas à Ucrânia


As autoridades da Letónia deixaram hoje a porta aberta à possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia, após declarações nesse sentido do Presidente francês, Emmanuel Macron, que não tiveram eco nos restantes Estados-membros da NATO.



Letónia afirma que consideraria participar no envio de tropas à Ucrânia





"A Letónia continua a analisar muitas formas diferentes de reforçar o apoio à Ucrânia. No caso de os aliados da NATO chegarem a um acordo sobre o envio de tropas para a Ucrânia, a Letónia consideraria participar", declarou um porta-voz do Ministério da Defesa letão, citado pela agência noticiosa alemã DPA.



Quem também não excluiu tal hipótese foi um dos seus vizinhos do Báltico, a Lituânia, cujo ministro da Defesa, Arvydas Anusauskas, evitou na terça-feira opor-se "terminantemente" a ela, afirmando existir a possibilidade de enviar tropas para "atividades de formação".




Em contraste, os restantes parceiros da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental) descartaram essa medida e atribuíram as palavras de Macron ao seu "desejo" de ajudar a Ucrânia, concordando, por outro lado, com a necessidade de continuar a enviar armamento e munições.



Já Kiev fez saber que qualquer proposta para melhorar a ajuda ao esforço de guerra ucraniano é "bem-vinda".



"Os líderes de vários países europeus sugerem (...) a introdução de novas variáveis e a definição do que se pode fazer. E isso é excelente", afirmou o principal conselheiro da Presidência ucraniana, Mikhailo Podolyak.



A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética, e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.



A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, mas não conheceu avanços significativos no teatro de operações nos últimos meses, mantendo-se os dois beligerantes irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.



As últimas semanas foram marcadas por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, enquanto as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.




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Ucrânia alerta para "interferência externa destrutiva" na Transnístria


A diplomacia ucraniana alertou hoje para a "interferência externa destrutiva" de que é alvo a Transnístria, região separatista pró-russa na Moldova, que pediu proteção de Moscovo.



Ucrânia alerta para interferência externa destrutiva na Transnístria





O Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano apelou numa declaração para "uma resolução pacífica das questões económicas, sociais e humanitárias [entre Moldova e Transnístria], sem qualquer interferência externa destrutiva", em alusão à Rússia.



"Estamos a fazer e continuaremos a fazer todos os possíveis para (...) evitar qualquer tentativa da Rússia de desestabilizar a Moldova ou outros países da nossa região", acrescentou o Ministério, que disse estar "a acompanhar de perto os últimos desenvolvimentos".



A diplomacia ucraniana também pediu "a rápida retirada das tropas russas" da Transnístria.



A Rússia mantém 1.500 militares no território, segundo os números oficiais, envolvidos numa missão de manutenção da paz.



As autoridades da Transnístria aprovaram hoje uma declaração oficial que pede a proteção da Rússia face à Moldova, que adotou recentemente medidas de retaliação económica contra este território.



Na declaração, as autoridades separatistas solicitam a Moscovo que "adote medidas para proteger a Transnístria num contexto de crescente pressão por parte da Moldova".



Os deputados da Transnístria reuniram-se hoje oficialmente para abordar questões económicas, numa altura em que têm surgido alegações sobre um pedido de unificação deste território com a Rússia, exacerbadas pelas tensões com a vizinha Ucrânia, país invadido pela Rússia em fevereiro de 2022.



Em resposta, a Rússia afirmou que dará prioridade à proteção da população da Transnístria.




"Proteger os interesses dos residentes da Transnístria, os nossos compatriotas, é uma das prioridades. Todos os pedidos são sempre cuidadosamente considerados pelos órgãos russos relevantes", declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia.




A Moldova criticou as iniciativas das autoridades da região separatista pró-russa, tendo o vice-primeiro-ministro moldavo, Oleg Serebrian, declarado, na rede social Telegram, que o Governo "rejeita a propaganda vinda de Tiraspol" capital da autoproclamada república da Transnístria.




Na sua mensagem, o governante acrescentou que a região beneficia de "políticas de paz, segurança e integração económica" como parte dos seus laços com a União Europeia.



As tensões na região têm suscitado inquietações nos estados vizinhos e hoje o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, disse não estar surpreendido com "a ameaça de intervenção russa, ou pelo menos de provocação", mas avisou que este gesto "mostra o quão perigosa é a situação, e não apenas para a Ucrânia".



A Transnístria, uma estreita faixa de terra situada entre a Moldova e a Ucrânia, declarou a secessão após um breve conflito em 1992 contra o Exército moldavo.



No decurso de uma consulta pública em 2006, cujo resultado não foi reconhecido internacionalmente, a população local votou por larga maioria (97,1%) a favor da unificação com a Rússia.



Desde o início da invasão russa da Ucrânia, têm surgido alusões sobre uma eventual expansão do conflito à Transnístria.



Em 2023, as autoridades deste estado autoproclamado acusaram designadamente Kiev de pretender atacá-lo, após terem afirmado que preveniram em março um atentado contra os seus dirigentes.



Na semana passada, o Ministério da Defesa russo assegurou que a Ucrânia preparava uma "provocação armada" contra a Transnístria.



O território, que percorre o rio Dniestr e conta oficialmente com 465.000 habitantes na maioria russófonos, não é reconhecido como estado pelas instâncias internacionais, incluindo por Moscovo.




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Freedom House acusa perda de liberdades na Rússia e territórios ocupados


A organização Freedom House apontou hoje uma regressão das liberdades e direitos na Rússia e nos territórios ocupados da Ucrânia em 2023, alertando para o esforço do Kremlin em afastar das urnas candidatos independentes às eleições de março.



Freedom House acusa perda de liberdades na Rússia e territórios ocupados






No seu relatório anual hoje divulgado, a organização não-governamental com sede em Washington mantém a Rússia no grupo de 56 países "não livres", com um declínio de três pontos (num agregado de cem) no ano passado, acentuando uma tendência de retrocesso acumulado em 13 pontos numa década.


O documento, intitulado "Liberdade no Mundo", não abrange a morte do opositor russo Alexei Navalny na prisão, que já ocorreu este ano, em 16 de fevereiro, mas alerta que o Governo de Moscovo "utilizou ferramentas legais para manter os partidos políticos e candidatos da oposição fora das urnas, prendeu ativistas e políticos, fechou ou forçou a saída de todos os meios de comunicação independentes e subjugou o [poder] judiciário".




Segundo a organização, o Presidente russo, Vladimir Putin, no poder há duas décadas e meia, "vencerá sem dúvida as próximas eleições presidenciais da Rússia", entre 15 e 17 de março, após ter intensificado, desde a invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022, "o seu controlo interno, com o objetivo de restringir a expressão política pública, bem como os debates privados".




Tal como noutros países da Eurásia, indica o relatório, "eleições fraudulentas" na Rússia são também "acompanhadas pela deterioração de todas as outras liberdades".




O relatório dedica em concreto atenção aos direitos das pessoas LGBT+, referindo que em julho do ano passado Vladimir Putin assinou uma lei que dissolvia os casamentos de pessoas trans e proibia-as de adotar crianças. Mas a repressão ainda seria maior.




"Em novembro, o Supremo Tribunal russo rotulou o 'movimento público LGBT internacional' como uma organização extremista, apesar da inexistência de qualquer entidade específica com esse nome, abrindo a porta para processos criminais arbitrários de pessoas acusadas de se identificarem como LGBT+", assinalou.



Os territórios disputados, por sua vez, "estão entre os lugares menos livres do planeta", observa a Freedom House, incluindo as regiões ocupadas pela Rússia no Donbass, no leste da Ucrânia, e a península da Crimeia, anexada em 2014.



"A situação é particularmente terrível para os ucranianos étnicos e para os tártaros da Crimeia, que tiveram a sua língua, religião e cultura suprimidas enquanto Moscovo tenta 'russificar' a região", segundo o documento, mencionando estratégias repressivas, bem como coação para os residentes "aceitarem a cidadania russa e a destruição da cultura e da identidade ucranianas" noutras regiões ocupadas da Ucrânia.




Ao longo do ano passado, lembra a Freedom Housa, a Rússia promoveu "eleições regionais fraudulentas" em áreas sob a sua ocupação, "o que consolidou ainda mais a dominação russa em Donetsk e Lugansk e espezinhou os direitos políticos em partes recentemente ocupadas de Kherson e Zaporijia".




A invasão em grande escala da Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro de 2022, teve igualmente "um sério impacto na pouca liberdade que anteriormente persistia dentro da Rússia", que se traduziu num "esforço vigoroso para erradicar a dissidência antiguerra, silenciar a cobertura crítica dos meios de comunicação social e militarizar a sociedade russa", saldando-se ainda por milhares de pessoas que enfrentaram acusações administrativas e denúncias por criticarem as políticas do Kremlin ou o conflito da Ucrânia.



Nas políticas recomendadas, a Freedom House volta ao conflito da Ucrânia, que é descrita como "única entre outros países em conjunturas críticas", na medida em que "o destino da sua democracia pode afetar a segurança de outras democracias em todo o mundo, bem como no papel decisivo a desempenhar pelo apoio militar contínuo dos Estados Unidos e de outros países".



Os governos democráticos, apela a organização, "não devem atrasar ou hesitar em fornecer à Ucrânia os recursos necessários para defender e recuperar o seu território das forças russas", e também para prosseguir o seu caminho democrático.




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Ucrânia reage a discurso de Putin. Europa "tem apenas duas opções"


O conselheiro de Volodymyr Zelensky afirmou que a "Federação Russa está claramente a expandir a guerra".

Ucrânia reage a discurso de Putin. Europa tem apenas duas opções




O conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak reagiu, esta quinta-feira, ao discurso do presidente da Rússia, Vladimir Putin, sobre o Estado da Nação, considerando que, após a ameaça da "utilização de armas nucleares", a Europa "tem apenas duas opções": acelerar a ajuda à Ucrânia ou continuar conversas sobre "pacificar a criatura".



"A Federação Russa está claramente a expandir a guerra. Provocações, preparação de ataque em diferentes direções, acumulação de recursos militarizados e… 'ameaça nuclear'", começou por referir numa publicação na rede social X.




"Nada está a mudar e não vai mudar... Por conseguinte, a Europa, os países democráticos, têm apenas duas opções", acrescentou.



A primeira opção passa por "acelerar a assistência à Ucrânia para infligir uma derrota e minimizar os danos sofridos pela Federação Russa". Já a segunda opção prende-se com "continuar longas conversas, dúvidas, pensar em 'pacificar a criatura' e, no final, entrar pessoalmente em confronto com o exército russo nos seus próprios territórios".



O conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky referiu que o exército russo, que "já provou abundantemente o sangue humano", "está a crescer a proporções bíblicas e não faz outra coisa senão roubar, violar, matar".



"É crucial perceber que esta escolha não é teórica, nem um dia no futuro, nem condicional. Mas apenas aqui e agora", atirou.



O presidente russo discursou hoje perante a Assembleia Federal da Rússia, onde afirmou que a aliança transatlântica NATO "está a preparar-se para atacar" o território russo e irá utilizar "as forças melhores e mais eficazes para o fazer".



"Mas lembramo-nos do destino daqueles que tentaram invadir o nosso território e é claro que o seu destino será muito mais trágico do que qualquer coisa que possamos enfrentar", atirou.




"Eles têm de compreender que nós também temos armas. Armas que os podem derrotar no seu próprio território e, claro, tudo isto é muito perigoso porque pode efetivamente desencadear a utilização de armas nucleares. Será que eles não compreendem isso?", questionou, acrescentando que "as forças nucleares estratégicas estão em estado de prontidão".




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Guerra da Rússia com NATO? "Declarações extremamente irresponsáveis"


O Kremlin qualificou hoje de "extremamente irresponsáveis" as declarações do secretário de Estado norte-americano, Lloyd Austin, que antecipou que a NATO será arrastada para um conflito com a Rússia, se a Ucrânia não resistir.



Guerra da Rússia com NATO? Declarações extremamente irresponsáveis





"Estamos a ouvir declarações extremamente irresponsáveis vindas de várias capitais europeias, e agora do outro lado do mar", disse o porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov, que explicou que as palavras de Austin "conduzem a um novo aumento da tensão".


Peskov acrescentou que as declarações de Austin "demonstram de facto a visão da NATO" no contexto da guerra na Ucrânia, alegando que a Aliança Atlântica "olha para a Ucrânia como parte do seu território".




O porta-voz do Kremlin sublinhou que as declarações do chefe do Pentágono "demonstram mais uma vez que o que a Rússia está a fazer é totalmente correto", referindo-se à invasão da Ucrânia.



Austin disse que se Presidente russo tiver sucesso na invasão da Ucrânia, "não irá parar".



"Putin continuará a tomar medidas mais agressivas na região. Se a Ucrânia cair, acredito realmente que a NATO entrará em guerra com a Rússia", disse o secretário de Estado norte-americano, durante uma sessão perante o Comité de Serviços Armados da Câmara dos Representantes dos EUA.




"Se a Ucrânia cair, Putin não irá parar ali. Continuará a avançar e a atacar os territórios soberanos dos seus vizinhos. Se forem um país báltico, têm razões para estar preocupados, porque poderão ser o próximo alvo", disse Austin, que sublinhou a importância de manter o apoio militar a Kiev para enfrentar a ofensiva russa.




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Dois mortos em ataques de drones russos em Kharkiv e Odessa


Pelo menos duas pessoas morreram esta madrugada na sequência de ataques de drones russos nas regiões de Kharkiv (nordeste) e Odessa (sul), anunciaram as autoridades de Kiev.



Dois mortos em ataques de drones russos em Kharkiv e Odessa





Um jovem morreu e várias pessoas ficaram feridas, incluindo uma criança de três anos, quando um drone atingiu um bloco de apartamentos na cidade portuária de Odessa, afirmaram as autoridades.



"A criança de três anos tem escoriações na perna e está sob supervisão médica", disse o governador da região, Oleg Kiper, afirmando que seis adultos também ficaram feridos.



Uma casa foi atingida por um drone na aldeia de Velykyi Burluk, a cerca de cem quilómetros de Kharkiv, provocando um incêndio. O corpo de um homem de 76 anos foi retirado dos escombros, de acordo com a polícia.



"A casa ficou completamente destruída. Os agentes da polícia retiraram uma mulher idosa de uma casa vizinha", afirmou a mesma fonte.




Ainda de acordo com as autoridades da cidade de Kharkiv, os drones danificaram vários veículos e edifícios residenciais, mas não há registo de mais vítimas.




Os ataques ocorreram quando estavam em curso alertas aéreos nas regiões do leste da Ucrânia, tendo as autoridades detetado drones explosivos 'Shahed'.




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Zelensky pede mais defesas antiaéreas após noite de ataques russos


O presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, pediu hoje mais defesas antiaéreas aos aliados ocidentais, após uma noite de ataques russo com drones 'kamikaze' em várias partes do país, que mataram pelo menos dois civis em Odessa, no sul do país.



Zelensky pede mais defesas antiaéreas após noite de ataques russos





"O escudo aéreo ucraniano deve ser reforçado para proteger eficazmente o nosso povo do terror russo. Mais defesas aéreas e mísseis antiaéreos é o que salva-vidas", escreveu Zelensky numa mensagem na rede social Facebook, acompanhada de um vídeo que mostra as consequências do ataque a Odessa.



"Até agora, foram confirmadas duas mortes e oito feridos, incluindo uma criança", disse, referindo que estão ainda em curso operações de resgate e que 18 blocos de apartamentos foram destruídos em resultado do ataque noturno a Odessa.




As forças armadas ucranianas registaram um total de 17 ataques com drones 'kamikaze' de fabrico iraniano, 14 dos quais foram abatidos pelas defesas antiaéreas em Odessa, Mikolayev, Zaporiyia, Kharkov, Sumi e Dnipropetrovsk.




"Infelizmente, em resultado dos impactos e dos fragmentos que caíram nas regiões de Odessa e Kharkov, há mortos e feridos", afirmou a Força Aérea ucraniana num comunicado.




Segundo acrescentou, a Rússia lançou também três mísseis X-59 e X-35 a partir das zonas que controla em Kherson e Donetsk.



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Centenas de russos continuam a depositar flores na campa de Navalny


Centenas de russos continuam hoje a dirigir-se ao cemitério de Borissovo, no sudeste de Moscovo, para depositar flores na campa de Alexei Navalny, o líder da oposição ao regime de Putin, que foi enterrado na sexta-feira.


Centenas de russos continuam a depositar flores na campa de Navalny






Desde que Navalny foi sepultado, duas semanas após ter morrido subitamente numa prisão do Ártico, os seus apoiantes têm inundado a campa do opositor russo com ramos de flores vermelhas e brancas, sobretudo cravos, mas também rosas.





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No local, a polícia mantém em operação um detetor de metais e revista cuidadosamente todos os visitantes.




Segundo testemunhos locais recolhidos pela agência espanhol Efe, é proibido entrar no cemitério com comida ou bebidas, mas a presença policial é hoje muito menor do que na sexta-feira.



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"As pessoas podem entrar sem grandes obstáculos. O ambiente é muito calmo", disseram.




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A organização OVD-Info, que monitoriza os direitos dos detidos, informou hoje que mais de uma centena de pessoas foram detidas em 20 cidades russas durante o funeral do líder da oposição.



Embora o funeral de Navalny tenha decorrido em Moscovo, o maior número de detenções ocorreu nas cidades siberianas de Novosibirsk e Omsk, onde 35 pessoas foram levadas para instalações policiais.



Na capital russa foram detidas 14 pessoas, enquanto na capital dos Urais, Yekaterimburgo, considerada a cidade mais liberal do país, o mesmo ocorreu com cerca de uma dezena de pessoas.



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As cerimónias fúnebres em Moscovo decorreram sem incidentes, tanto na igreja de Marino, local do velório, como no cemitério de Borissovo, onde foi enterrado o líder da oposição.




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A mãe confirmou que escolheu esta igreja porque Navalny, um crente confesso, costumava ir ali à missa, tendo também batizado o seu filho Zajar naquele local.





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O cemitério de Borissovo, situado no sudeste de Moscovo, teve de fechar e reabrir as portas várias vezes na sexta-feira devido ao grande número de pessoas que quiseram despedir-se do líder da oposição.



Crítico declarado do regime do Presidente russo, Vladimir Putin, e carismático defensor da luta contra a corrupção, Navalny morreu aos 47 anos em circunstâncias ainda pouco claras.





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Os serviços prisionais disseram que sofreu um colapso súbito após uma caminhada na colónia penal do Ártico onde cumpria uma pena de 19 anos por extremismo e a certidão de óbito menciona causa natural.





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Os seus associados, a viúva Yulia Navalnaia e muitos líderes ocidentais acusam Putin de ser o responsável pela morte de Navalny.



A presidência russa negou tais acusações.





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Russos fazem fila para deixar flores no túmulo do opositor russo Navany




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A sepultura de Navalny ficou coberta de flores e o opositor russo foi saudado pelos admiradores como um símbolo de esperança e de perseverança.



Russos fazem fila para deixar flores no túmulo do opositor russo Navany





O opositor russo Alexei Navalny voltou a ser homenageado, no domingo, três dias após ter sido sepultado em Moscovo, na Rússia. Uma multidão de pessoas fez fila para visitar o túmulo de Navalny no cemitério Borisovskoye, onde depositaram flores.


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Segundo a Reuters, a situação já tinha acontecido no sábado tendo os russos feito fila à porta do cemitério para prestar homenagem ao falecido político. A sepultura de Navalny ficou coberta de flores e o opositor russo foi saudado pelos admiradores como um símbolo de esperança e de perseverança.




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A mãe de Navalny esteve entre as pessoas que visitou a sepultura do filho, no sábado. Lyudmila esteve acompanhada pela viúva do filho, Yulia Navalnaia, tendo as duas mulheres vestidas de preto permanecido em silêncio junto ao túmulo.




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Recorde-se que Navalny foi sepultado na sexta-feira rodeado de familiares e amigos, e com milhares de pessoas a marcar presença nas imediações da igreja. Pelo menos 128 pessoas foram detidas pela polícia russa em manifestações a favor de Alexei Navalny.




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Os seus apoiantes, a viúva Yulia Navalnaia e muitos líderes ocidentais acusam Putin de ser o responsável pela sua morte. A presidência russa negou estas acusações.




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O opositor russo morreu, a 16 de fevereiro, aos 47 anos, numa prisão.




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Drone cai sobre prédio em São Petersburgo. Cem pessoas retiradas


As imagens mostram a destruição provocada pela situação, que, de acordo com os média russos, foi causada por um drone ucraniano. Kyiv já reagiu.



Drone cai sobre prédio em São Petersburgo. Cem pessoas retiradas






Um prédio residencial em São Pertersburgo, na Rússia, foi evacuado ao início da manhã deste sábado, após ser atingido por um drone.


De acordo com a Reuters, tudo aconteceu por volta das 7 horas locais, 4 horas da madrugada em Lisboa. Segundo a guarda nacional da Federação russa, citada pela agência de notícias, a evacuação aconteceu depois de um drone ter embatido no edifício de cinco andares.



Segundo a mesma fonte, cerca de 100 pessoas foram retiradas do prédio e não foram registados feridos.



As primeiras informações sobre a situação foram dadas pelo governador da cidade, Alexander Beglov, que começou por dizer que havia dois edifícios danificados.



Apesar de o responsável não ter logo falado do drone, residentes ouvidos pela Reuters descreveram o momento em que o incidente se deu.



"Tinha acabado de abrir a janela quando ouvi um assobio, depois [ouvi] um estalo [Depois] o incêndio e um apartamento cheio de fumo e a janela voou para fora", explicou Elena, uma residente.



Os meios de comunicação russos dão ainda conta que a situação foi causada por um drone ucraniano abatido, que se dirigia para um depósito de combustível nas proximidades. Segundo a Reuters, o ministério da Defesa da Ucrânia já reagiu, referindo que "não tem informações sobre a situação em causa".



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Defesas antiaéreas russas abateram 38 'drones' ucranianos na Crimeia


As baterias antiaéreas russas abateram 38 'drones' (aeronaves não tripuladas) ucranianos sobre os céus da península anexada da Crimeia, reivindicou hoje o Ministério da Defesa russo.


Defesas antiaéreas russas abateram 38 'drones' ucranianos na Crimeia





Os 'drones' abatidos eram de asa fixa, segundo o comunicado militar, referente ao ataque ocorrido duas semanas antes do 10.º aniversário da anexação russa da Crimeia, que será comemorado em 18 de março.


Tal como tem sido frequente, Moscovo acusou Kyiv de tentar cometer "um ato terrorista" contra o território russo.



As autoridades russas esperam uma intensificação dos ataques à medida que se aproxima o aniversário da anexação, que será comemorado no dia seguinte às eleições presidenciais, nas quais o atual chefe do Kremlin, Vladimir Putin, tentará a reeleição.



Um prédio de apartamentos em São Petersburgo foi danificado no sábado devido ao impacto dos restos mortais de um 'drone' ucraniano.



Confrontada com a falta de munições de artilharia, Kyiv está a recorrer a 'drones' de fabrico próprio para atingir a retaguarda russa, em particular fábricas de armas, refinarias e depósitos de combustível.




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Corpos de mãe e bebé encontrados nos escombros após ataque em Odessa


Ataque provocou dez vítimas mortais, incluindo três crianças, de três e um ano e outra com apenas quatro meses.



Corpos de mãe e bebé encontrados nos escombros após ataque em Odessa





Os corpos de uma mãe e de um bebé foram encontrados nos escombros causados por um ataque russo a um bloco de apartamentos na cidade portuária de Odessa, no sul da Ucrânia, no sábado, elevando o número de vítimas mortais para dez, incluindo outras duas crianças.


"O corpo de outro bebé morto acaba de ser encontrado ao lado do corpo da mulher. Preliminarmente, a criança tem menos de um ano de idade.


Os socorristas continuam a limpar os escombros", indicou o governador da região de Odessa, Oleh Kiper, na plataforma Telegram.



Antes de a criança e a mãe terem sido encontrados, já tinham sido registadas outras oito vítimas mortais, entre as quais três homens, de 35, 40 e 54 anos, duas mulheres, de 73 e 31 anos, e duas crianças, de três e quatro meses.




O ataque aconteceu na madrugada de sábado, quando um drone russo atingiu um edifício residencial em Odessa.




Em resposta ao ataque, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu mais defesas antiaéreas aos aliados ocidentais. "O escudo aéreo ucraniano deve ser reforçado para proteger eficazmente o nosso povo do terror russo. Mais defesas aéreas e mísseis antiaéreos é o que salva-vidas", apelou.



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Kyiv diz ter inutilizado ponte ferroviária, Moscovo desmente


Os serviços secretos militares ucranianos (GUR) reivindicaram hoje o ataque contra uma ponte ferroviária na região russa de Samara (Volga), a mais de 750 quilómetros da fronteira ucraniana, assegurando que a ação vai dificultar o transporte de material militar.

Kyiv diz ter inutilizado ponte ferroviária, Moscovo desmente





"OGUR confirma que a ponte ferroviária sobre o rio Tchapaievka, na região russa de Samara, ficou inutilizável", indicou a mesma fonte, precisando que a ponte foi danificada pelas 6:00 (hora local, 2:00 em Lisboa), pela "explosão" de parte da sua estrutura.



"Esta linha ferroviária era utilizada pelo Estado agressor para transportar material militar, designadamente explosivos produzidos na fábrica Polimer na cidade de Tchapaievsk", prosseguiu o GUR em comunicado, ao considerar que a ponte ficará inutilizada "durante um longo período".



Por sua vez, os serviços secretos russos (FSB) na região de Samara, citados pela agência noticiosa russa Ria Novosti, anunciaram a abertura de um inquérito por "sabotagem" em "grupo organizado".



O FSB acrescentou que "a ponte foi inspecionada e a linha foi considerada como não danificada e utilizável". "O tráfego ferroviário foi restabelecido", assegurou ainda.



Previamente, a sociedade regional dos caminhos-de-ferro indicou que o incidente não provocou feridos e resultou da "intervenção de pessoas não-autorizadas", a fórmula utilizada pelas autoridades russas neste género de situações.



"Um engenho explosivo danificou um pilar da ponte ferroviária" sobre o rio Tchapaievka, num troço que liga a localidade de Zvezda a Tchapaievsk, referiu por sua vez uma fonte dos serviços de emergência citados pela agência oficial russa TASS.



O engenho explosivo terá sido colocado num dos apoios da via-férrea no distrito de Chapevsk. O Medusa, um portal independente de notícias russo, assegurou que a ponte era utilizada para transportar munições e também assinalou que os pilares da estrutura não registaram danos significativos.




Numerosas sabotagens em vias férreas na Rússia, em particular descarrilamentos de comboios, têm sido assinaladas desde a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022. Kiev reivindicou diversos destes incidentes.




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