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Há guerra na Ucrania

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Rússia justifica aumento do exército com ameaças do Ocidente


A Rússia justificou hoje o aumento do seu exército, ordenado na segunda-feira pelo Presidente Vladimir Putin, com as ameaças nas fronteiras com o Ocidente, no âmbito da guerra com a Ucrânia.



Rússia justifica aumento do exército com ameaças do Ocidente






"Isto deve-se ao número de ameaças contra o nosso país", afirmou o porta-voz do Kremlin (presidência russa), Dmitri Peskov, quando questionado sobre a decisão de Putin.



O líder russo assinou na segunda-feira um decreto que fixa a força autorizada das Forças Armadas russas em 2,3 milhões de pessoas, incluindo 1,5 milhões de militares.



No decreto anterior, agora revogado, os números eram de 2,2 milhões de pessoas, incluindo 1,3 milhões de militares, segundo a agência oficial russa TASS.



Trata-se do terceiro aumento dos efetivos militares decretado por Putin desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, segundo a agência espanhola EFE.



Em dezembro de 2023, Putin aumentou o número de soldados em quase 170.000 efetivos.



Em agosto de 2022, quando os ucranianos começavam a recuperar terreno, já tinha ordenado um aumento de 137.000 soldados nas Forças Armadas.



A decisão deve-se a "uma situação extremamente hostil nas nossas fronteiras ocidentais e à instabilidade nas nossas fronteiras orientais", disse Peskov, citado pela agência francesa AFP.



A situação "exige a adoção de medidas adequadas", acrescentou.



Os Estados Unidos e o Reino Unido estão a ponderar autorizar a Ucrânia a utilizar mísseis de longo alcance contra o território russo, o que levou Putin a afirmar que isso significaria que a NATO "estaria em guerra com a Rússia".



A Rússia, que tem cerca de 700.000 militares na Ucrânia, acelerou o recrutamento de soldados nas últimas semanas devido à incursão ucraniana na região fronteiriça de Kursk.



Com o novo aumento de efetivos, os meios de comunicação social russos referiram que o exército da Rússia se tornará o segundo maior do mundo, a seguir à China.



Para recrutar cada vez mais pessoas, as autoridades têm realizado grandes campanhas publicitárias em todo o país, prometendo salários muito elevados e numerosos benefícios fiscais e sociais aos potenciais recrutas.



Também recrutaram dezenas de milhares de reclusos das prisões do país, segundo a AFP.



A Rússia não menciona as perdas humanas na Ucrânia, mas muitas análises independentes, bem como as dos serviços de informação ocidentais, estimam que são colossais, ascendendo a centenas de milhares de mortos e feridos.



Na linha da frente, o exército russo é muito mais numeroso do que o da Ucrânia, um país com uma população mais de três vezes menor do que a da Rússia (cerca de 40 milhões contra cerca de 145 milhões).



O Kremlin também redirecionou a economia russa para o esforço de guerra, multiplicando o orçamento de defesa e desenvolvendo rapidamente a indústria militar, segundo a AFP.



Num comentário à decisão de Putin, o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês) considerou que o aumento dos efetivos militares vai para além da guerra na Ucrânia e faz parte de um objetivo a longo prazo.



Putin quer "aumentar a dimensão e o potencial global do exército russo através de reformas militares a longo prazo e em grande escala", disseram os especialistas do ISW, um centro de análise com sede em Washington.



As reformas em curso, iniciadas em 2023, incluem a restauração dos distritos militares de Moscovo e Leninegrado, e a formação de novos corpos de exército, bem como divisões mecanizadas e aerotransportadas.



"No entanto, a capacidade da Rússia de adotar adequadamente essas reformas e integrar o aumento do pessoal de combate depende em parte da condução de guerra na Ucrânia", acrescentou o ISW num relatório citado pela agência ucraniana Ukrinform.




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Ataques à Rússia? "Vamos retaliar. Temos armas mais potentes prontas"


Presidente da Duma defendeu que é fundamental que os Estados Unidos e os países europeus "compreendam e percebam o que pode acontecer".



Ataques à Rússia? Vamos retaliar. Temos armas mais potentes prontas




O presidente da Câmara Baixa russa (Duma), Vyacheslav Volodin, ameaçou, esta terça-feira, que a Rússia responderá com armas mais potentes" caso ocorram ataques contra território russo, no âmbito da guerra com a Ucrânia.



"Atualmente, os Estados Unidos não hesitam em discutir a possibilidade de ataques no território da Rússia. O que é que esses ataques implicam?", questionou, referindo que estes ataques envolverão "pessoal da NATO".



"Isto significa que a NATO está a ser completamente envolvida neste conflito", disse o responsável, antes do início de uma sessão no parlamento, segundo cita a agência estatal russa TASS.



"Esta discussão pode levar às consequências mais terríveis. Estão a discutir ataques às nossas cidades pacíficas e estão a discutir isto pensando que não os vai afetar. Não é assim. Nós vamos retaliar. Dispomos de meios de retaliação. Temos armas mais potentes prontas", ameaçou.



Desta forma, Volodin disse que é fundamental que os Estados Unidos e os países europeus "compreendam e percebam o que pode acontecer".


"[O presidente em exercício dos Estados Unidos Joe] Biden, que já está fora, tendo abandonado a corrida eleitoral, [o chanceler alemão Olaf] Scholz, que praticamente perdeu em todo o lado e o seu futuro como político é igual a nada, e [o presidente francês Emmanuel] Macron, cujos cidadãos também não o apoiaram, podem hoje provocar um conflito que terá consequências irreversíveis. Nós, pela nossa parte, devemos fazer tudo para o evitar", afirmou.



O responsável defendeu ainda que o presidente russo, Vladimir Putin, "está a fazer tudo para impedir uma catástrofe nuclear e uma guerra que pode transformar-se numa guerra mundial".



"Gostaria que os políticos dos países europeus compreendessem para onde os dirigentes que não têm o apoio do seu povo os estão a conduzir", rematou.



Note-se que a Ucrânia tem insistido na necessidade de atacar alvos militares localizados na Federação Russa para mudar o curso da guerra a seu favor.



Além da Ucrânia, outros aliados no flanco oriental da NATO, como a Polónia, querem que o líder norte-americano permita que Kyiv use mísseis de longo alcance para atacar alvos militares dentro da Rússia, e Biden expressou abertura para fazer algumas mudanças na política que manteve até agora.



Até agora, a política do Governo de Biden tem sido apoiar a Ucrânia e, desde o início do conflito, concedeu-lhe mais de 55 mil milhões de dólares (49,6 mil milhões de euros) em armas, mas estabeleceu condições sobre a forma como Kyiv deve utilizar o armamento fornecido pelos Estados Unidos ou que sejam fabricados com componentes norte-americanos para evitar uma escalada com a Rússia.



Estas restrições, no entanto, foram relaxadas ao longo do tempo em algumas ocasiões.



Um dos maiores receios dos Estados Unidos continua a ser uma escalada com a Rússia. Putin já alertou que autorizar a Ucrânia a usar mísseis de longo alcance para atingir alvos em território russo significaria que os membros da NATO, os Estados Unidos e os países europeus estariam em guerra com a Rússia.



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Drones ucranianos atingem depósito militar no interior da Rússia


Os drones ucranianos atingiram esta quarta-feira de madrugada um grande depósito militar numa cidade do interior da Rússia, que causou um enorme incêndio e obrigou à retirada de dezena de residentes, indicaram fontes de Kiev e de Moscovo.



Drones ucranianos atingem depósito militar no interior da Rússia







O ataque ocorreu no momento em que um diplomata norte-americano de alto nível afirmou que o plano recentemente anunciado - mas ainda confidencial - do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, para vencer a guerra "pode funcionar" e ajudar a pôr fim ao conflito, que já vai no seu terceiro ano.



A Ucrânia afirmou que o ataque destruiu armazéns militares russos em Toropets, uma cidade na região russa de Tver, cerca de 380 quilómetros a noroeste de Moscovo e a cerca de 500 quilómetros da fronteira com a Ucrânia.




O ataque foi perpetrado pelo Serviço de Segurança da Ucrânia, juntamente com as Forças de Inteligência e Operações Especiais da Ucrânia, disse um oficial de segurança de Kiev à agência noticiosa Associated Press (AP), que solicitou anonimato.




Segundo a fonte, o depósito abrigava mísseis 'Iskander' e 'Tochka-U', bem como bombas planas e projéteis de artilharia, tendo o armazém acabado por se incendiar, queimando paralelamente uma área de seis quilómetros em redor.



A agência noticiosa estatal russa RIA Novosti citou as autoridades regionais dizendo que os sistemas de defesa aérea estavam a trabalhar para repelir um "ataque maciço de 'drones'" em Toropets, que tem uma população de cerca de 11.000 habitantes.



A agência também deu conta de um incêndio e da retirada de alguns residentes locais. Desconhece-se, para já, se há vítimas.



Os ataques ucranianos bem-sucedidos a alvos no interior da Rússia tornaram-se mais comuns à medida que a guerra avançou e que Kiev desenvolveu a sua tecnologia de 'drones'.



Zelenskyy está também a tentar obter a aprovação dos países ocidentais para que a Ucrânia utilize as armas sofisticadas que estão a fornecer para atingir alvos no interior da Rússia. Alguns líderes ocidentais têm recusado a aceitar essa possibilidade, receando que possam ser arrastados para o conflito.



O facto de a Ucrânia ter como alvo o equipamento militar, as munições e as infraestruturas russas no interior da Rússia, bem como fazer com que os civis russos sintam algumas das consequências da guerra que está a ser travada em grande parte no interior da Ucrânia, faz parte da estratégia de Kiev.



O rápido avanço das forças ucranianas para a região fronteiriça russa de Kursk, no mês passado, enquadra-se nesse plano, que aparentemente procura obrigar o Presidente russo, Vladimir Putin, a recuar.




Putin, no entanto, não tem dado sinais de recuo e tem tentado diminuir a determinação da Ucrânia através de uma guerra de atrito e também minar o apoio do Ocidente a Kiev, prolongando o conflito.



No entanto, tal tem tido um preço, uma vez que o Ministério da Defesa do Reino Unido estima que a guerra tenha provavelmente matado e ferido mais de 600.000 soldados russos.



Na terça-feira, Putin ordenou às forças armadas do país que aumentassem o seu número de tropas em 180.000, para um total de 1,5 milhões, até 01 de dezembro.



Zelenskyy afirmou no mês passado que o seu plano para a vitória inclui não só objetivos no campo de batalha, mas também vitórias diplomáticas e económicas.




O plano tem sido mantido em segredo, mas a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, disse terça-feira durante uma conferência de imprensa na terça-feira que as autoridades de Washington já têm dele conhecimento.



"Pensamos que se trata de uma estratégia e de um plano que pode funcionar", disse, acrescentando que os Estados Unidos o apresentarão a outros líderes mundiais na Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, na próxima semana. A ministra não comentou o conteúdo do plano.




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Forças ucranianas afirmam ter travado contraofensiva russa em Kursk


Um porta-voz militar ucraniano afirmou hoje que a contraofensiva russa para recuperar as zonas da região fronteiriça de Kursk sob controlo ucraniano foi interrompida, acrescentando que "vários milhares" de civis russos se encontravam na zona.



Forças ucranianas afirmam ter travado contraofensiva russa em Kursk







Os russos "tentaram atacar pelos flancos mas foram travados, a situação estabilizou e hoje está tudo sob controlo", disse à agência noticiosa francesa AFP o porta-voz do comando regional ucraniano, Oleksiï Dmytrachkivsky.




Perante uma invasão russa que se prolonga há dois anos e meio e sob forte pressão durante meses no leste da Ucrânia, as forças ucranianas lançaram um ataque surpresa na região fronteiriça russa de Kursk, a 06 de agosto, apanhando a liderança de Moscovo desprevenida e apoderando-se de várias centenas de quilómetros quadrados e dezenas de cidades.




O exército russo anunciou, a 12 de setembro, que tinha recuperado terreno ao lançar uma contraofensiva na região.




"Conseguiram alguns pequenos sucessos, mas este sucesso transformou-se agora num cerco virtual para eles", disse Dmytrachkivsky.




"Os russos entraram numa localidade. Começaram a lutar por outra localidade, mas é tudo", referiu.




O porta-voz afirmou ainda que "vários milhares" de civis russos ainda se encontram em território controlado pelos ucranianos.



"Em algumas localidades, há mais de cem pessoas", noutras, "mais de duzentas, mais de quinhentas", disse, referindo que a maioria são idosos.




O responsável militar acusou ainda o exército russo de lançar ataques aéreos, nomeadamente com bombas planadoras, contra a zona controlada pelas tropas ucranianas, referindo que pelo menos "23 civis foram mortos" desde o final de agosto.



A AFP não pôde confirmar a veracidade destas informações.



O porta-voz negou que as tropas ucranianas tenham maltratado os civis.



"Recebem água, comida e pão, os militares não os ofendem", afirmou, acrescentando que as lojas e farmácias da zona não estão a funcionar.



Em comunicado, o exército russo afirmou que estava envolvido em manobras ofensivas em algumas áreas da região de Kursk, enquanto repelia ataques ucranianos noutras.



Esta incursão ucraniana em território russo, a primeira de um exército estrangeiro desde a Segunda Guerra Mundial, está a ser encarada como uma humilhação para o Presidente russo, Vladimir Putin.




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Soldados russos preveem a própria morte após discussão com comandante


O comandante terá enviado os dois homens para uma missão em que seria praticamente impossível sobreviverem com o objetivo de os castigar depois de uma discussão.

Soldados russos preveem a própria morte após discussão com comandante







Dois operadores de drones russos previram a própria morte depois de o comandante os ter enviado numa missão em que seria praticamente impossível sobreviverem com o objetivo de os castigar após uma discussão. Num vídeo gravado antes de morrerem, os dois homens contaram que receberam instruções para deixar o esquadrão de drones a que pertenciam para se juntar a um pelotão de infantaria que tinha de invadir uma zona de Donetsk ocupada por soldados ucranianos.




O vídeo, publicado postumamente no Telegram, mostra Dmitry Goodwin Lysakovsky e Sergei Ernest Gritsai a acusar o novo comandante, Igor
Puzyk, de lhes ter dado uma ordem estranha após uma discussão. O motivo do conflito terá sido o facto de os soldados se terem irritado por considerarem que estavam a desperdiçar o seu conhecimento sobre drones, algo que não caiu bem a Puzyk.




Os dois homens também acusaram o comandante de ter facilitado o tráfico de drogas na unidade, mentir relativamente aos ganhos no campo de batalha sob o seu comando e ter sido influenciado por um soldado ligado a autoridades ucranianas.




"Estou a partir para um ataque. Se eu voltar... bem, se eu não voltar vamos mostrar este vídeo e explicar a realidade", diz Lysakovsky no vídeo.
Além disso, o soldado russo também desaconselha as pessoas a não se juntarem às forças russas.



"Por favor, não sirvam o Ministério da Defesa. A nossa tarefa é morrer aqui para que aquilo que o comandante do regimento reporta aos superiores pareça bom. Vocês são os seus servos pessoais", avisa o soldado russo.



Os vídeos, que foram amplamente divulgados nas redes sociais, terão irritado o Ministério da Defesa russo, que está a tentar aumentar o número de recrutamentos do exército.





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Ofensiva em Kursk obrigou Rússia a deslocar 40 mil militares


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que a ofensiva lançada em agosto pelas forças de Kiev em Kursk obrigou Moscovo a deslocar 40 mil militares para defender esta região fronteiriça russa.



Ofensiva em Kursk obrigou Rússia a deslocar 40 mil militares






"Já conseguimos enviar cerca de 40 mil soldados russos para esta região", disse Zelensky no seu discurso diário, dando conta de "muito trabalho" ao longo do dia de hoje em reuniões com as lideranças militares e dos serviços de informações.




Segundo o Presidente ucraniano, as forças de Kiev conseguiram igualmente "reduzir as capacidades de assalto" das tropas russas em Donetsk, no leste do país, onde nas últimas semanas tinham sido registados avanços territoriais dos militares de Moscovo.



"A situação continua extremamente desafiadora, com intensos combates diários nas direções de Kurakhove e Pokrovsk. Mas estamos a fazer todo o possível para a resiliência das nossas brigadas de combate", observou.



Volodymyr Zelensky, que tem previstos encontros na próxima semana com as lideranças dos Estados Unidos, disse ainda, a propósito das reuniões de trabalho que manteve hoje, que está a ser preparado "conteúdo para negociações detalhadas e substantivas" com os parceiros de Kiev.



Na quarta-feira, o Presidente ucraniano indicou que o "plano para a vitória", que apresentará ao homólogo norte-americano, Joe Biden, está "totalmente preparado".



Zelensky defendeu que "o mais importante agora é a determinação de implementar" esse plano.



"Não há e não pode haver qualquer solução alternativa à paz, nenhum congelamento da guerra ou outras manipulações que apenas deslocariam a agressão russa", sublinhou, referindo-se à invasão iniciada em 24 de fevereiro de 2022.



Segundo Zelensky, "todos os pontos e todos os aspetos essenciais" do plano, cujo conteúdo ainda não revelou, estão prontos.



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Rússia reclama ter abatido oito drones ucranianos sobre Belgorod


O Ministério da Defesa da Rússia reclamou ter derrubado nas últimas horas oito 'drones' ucranianos sobre a região de Belgorod, na zona de fronteira com a Ucrânia.



Rússia reclama ter abatido oito drones ucranianos sobre Belgorod







"Durante a noite foi neutralizada a tentativa de ataque terrorista do regime de Kiev que utilizou aparelhos aéreos não tripulados (drones) contra alvos na Federação da Rússia", indicou o Ministério da Defesa de Moscovo em comunicado.



O governador russo da região de Kursk, Alexei Smirnov, acrescentou que as forças localizadas na zona derrubaram um míssil ucraniano durante a madrugada.



A Rússia mantém a contra-ofensiva em Kursk com o objetivo de fazer recuar as tropas ucranianas que invadiram a região no passado dia 06 de agosto.




Segundo os militares russos, mais de dez localidades foram reconquistadas apesar de o Ministério da Defesa de Moscovo indicar que as forças de Kiev lançaram novas operações para ampliar a presença militar em território da Rússia.



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Kremlin diz que vai recuperar Kursk "quando for apropriado"


O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou hoje que a Rússia vai recuperar o controlo da região de Kursk, palco desde agosto de uma incursão ucraniana sem precedentes, "quando for apropriado".



Kremlin diz que vai recuperar Kursk quando for apropriado






"Os nossos militares estão a fazer o seu trabalho e vão fazê-lo, o controlo será restabelecido. Não temos dúvidas quanto a isso", declarou o porta-voz do Presidente russo, Vladimir Putin.



"Naturalmente, os planos militares sobre como e de que forma não podem ser tornados públicos", explicou.



Peskov referiu ainda que está em vigor um estado de emergência nas zonas sob controlo ucraniano.



"Esta situação será corrigida atempadamente", afirmou, de acordo com as agências noticiosas russas.



O Ministério da Defesa estima em mais de 15.300 o número de baixas entre as forças ucranianas na frente de Kursk, incluindo cerca de 370 nas últimas 24 horas.



"A operação para destruir as tropas das Forças Armadas da Ucrânia continua", refere um comunicado.




A Defesa russa sublinhou ainda que, durante os combates, o exército conseguiu destruir 1.053 tanques, incluindo uma centena de tanques e vários veículos blindados de infantaria e de transporte, bem como centenas de peças de artilharia e dezenas de projéteis e sistemas de defesa.



Em 6 de agosto, as tropas ucranianas lançaram a sua primeira operação em território russo desde o início da guerra, há mais de dois anos e meio, tomando o controlo de várias zonas de Kursk. Em consequência, mais de 100.000 civis tiveram de ser retirados da região russa.




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Rússia ameaça Portugal e UE com retaliação por envio de Kamov para Kyiv


O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Federação Russa afirmou hoje que haverá "medidas de retaliação" contra Portugal e outros países da União Europeia pelo envio para a Ucrânia de material de uso militar como os helicópteros Kamov.



Rússia ameaça Portugal e UE com retaliação por envio de Kamov para Kyiv






"Já anunciámos que encaramos a entrega de [helicópteros] Kamov à Ucrânia como uma medida hostil em relação ao nosso país, medida que faz parte da caminhada dócil e inconsciente de Portugal e de outros países da União Europeia pela trajectória desenhada por Washington", afirmou a representante oficial da diplomacia russa, Maria Zakharova.



Numa vídeo-conferência à margem do IV Fórum Eurosiático de Mulheres, que encerra hoje na cidade de S. Peterburgo, a porta-voz indicou que as "medidas de retaliação serão estudadas em sigilo" e que "toda a gente" ficará a saber quando a Rússia começar a aplicá-las.



"Nós lembramo-nos dessas acções aquando da definição das relações bilaterais. Como toda a gente sabe, temos boa memória, apesar de não sermos vingativos", disse Zakharova quando questionada pela agência Lusa sobre o envio para a Ucrânia de seis helicópteros médios Kamov Ka-32A11B portugueses para apoiar Kiev na luta contra a invasão russa, iniciada em fevereiro de 2022.



Maria Zakharova condenou também "o regime de Kiev e seus mentores ocidentais", que "continuam a discutir a possibilidade da utilização de mísseis de longo alcance capazes de atingir as profundezas" da Rússia.



Acusou ainda o exército ucraniano de cometer "crimes monstruosos contra a população pacífica" do território da Federação Russa que tomou, na região de Kursk (sul), equiparando-o "aos fascistas na II Guerra Mundial" e seus métodos.



"O regime sediado em Kiev há muito que aposta no terrorismo como meio de acção, o que constitui uma ameaça para o mundo", afirmou, apontando como exemplo a pressão que as forças ucranianas estão a exercer sobre a central nuclear de Kursk.



Maria Zakharova virou-se também contra os Estados Unidos por levarem "a desestabilização a vários pontos do Mundo, de um modo sistemático", afetando também países como a China.



"Washington e seus seguidores, tentanto preservar um domínio que veem fugir-lhe das mãos, em vez de aceitarem uma concorrência honesta e uma cooperação construtiva baseada em direitos iguais, recorrem a processos ilegítimos de contenção financeira, económica e tecnológica", acusou a diplomata.



"Não lhes interessa essas restrições façam sofrer as populações, incluindo as dos EUA", afirmou.




A Rússia invadiu a Ucrânia com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.



A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.



Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.



Nas últimas semanas, as tropas russas, mais numerosas e mais bem equipadas, prosseguiram o seu avanço na frente oriental, apesar da ofensiva ucraniana na Rússia, na região de Kursk.



As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.




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Força Aérea ucraniana abateu quatro de nove mísseis russos durante a noite


A força aérea ucraniana anunciou hoje ter abatido cinco mísseis russos 'X-59' e 'X-69' e 11 drones kamikaze russos do tipo 'Shahed' lançados contra a Ucrânia durante a noite, de um total de nove e 16, respetivamente.


Força Aérea ucraniana abateu quatro de nove mísseis russos durante a noite






"As forças de ocupação atingiram a região de Dnipropetrovsk com quatro mísseis balísticos 'Iskander-M' e 'KN-23' provenientes da Crimeia ocupada e da região de Rostov e cinco mísseis guiados por ar 'X-59/56' provenientes da zona temporariamente ocupada de Zaporijia", afirmou em comunicado.



"Além disso, o inimigo lançou 16 'drones' de ataque 'Shahed' a partir de Primorsko-Akhtarsk e Kursk, na Federação Russa", acrescentou.




A aviação ucraniana e as forças de mísseis antiaéreos, entre outros, conseguiram abater os cinco mísseis 'X-59/56' e 11 'drones', enquanto outros cinco 'UAV' foram neutralizados no solo, disse a força aérea.




Pelo menos três pessoas foram mortas nas primeiras horas da manhã em resultado de um ataque com mísseis, disseram as autoridades da cidade de Krivi Rig, na região central de Dnipropetrovsk.



"Pelo menos três pessoas morreram e três ficaram feridas, incluindo crianças. É possível que ainda haja pessoas debaixo dos escombros", declarou Oleksandr Vikul, chefe do Conselho de Defesa de Krivi Rig, nas redes sociais.



Sergi Lisak, o governador da administração militar de Dnipropetrovsk, especificou que uma das vítimas mortais é um rapaz de 12 anos, enquanto as outras eram duas mulheres de 75 e 79 anos. Também referiu pelo menos três feridos, com 50, 31 e 17 anos.



Segundo Lisak, os ataques também causaram danos em vários edifícios em Dnipro, incluindo uma escola, enquanto em Nikopolshchina uma mulher de 38 anos ficou ferida e houve danos em casas e numa empresa privada.



Em Moscovo, num comunicado divulgado na rede social Telegram, o Ministério de Defesa russo indicou ter abatido mais de uma centena de 'drones' ucranianos sobre o seu território durante a noite, ataques que, segundo as informações iniciais, causaram danos limitados e nenhuma vítima.



"Cento e um drones ucranianos de asa fixa foram intercetados e destruídos pela operação de sistemas de defesa aérea", disse o Ministério da Defesa russo no Telegram.



Outros 53 'drones' foram abatidos sobre a região de Bryansk (oeste), que faz fronteira com a Rússia e onde o governador local declarou não haver danos nem vítimas.



Também em Krasnodar (sudoeste), na região vizinha da Crimeia, península ucraniana no Mar Negro anexada pela Rússia em 2014, o Governo russo disse ter abatido 18 'drones'.



Segundo o governador de Krasnodar, Veniamin Kondratyev, a queda de destroços de um 'drone' "causou um incêndio que se espalhou para objetos explosivos" no distrito de Tikhoretsky. Os residentes foram evacuados, mas nenhuma vítima foi relatada, acrescentou ele no Telegram.



Moscovo anunciou recentemente que o seu exército estava a intercetar 'drones' ucranianos lançados por Kyiv quase diariamente em retaliação à ofensiva russa lançada na Ucrânia em fevereiro de 2022.



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Rússia ameaça Portugal, Kyiv não subestima. Kamov voltam a dar que falar


Rússia promete retaliar contra Portugal e diz que as "medidas de retaliação serão estudadas em sigilo" e que "toda a gente" ficará a saber quando Moscovo começar a aplicá-las. Eis o ponto de situação da controvérsia.


Rússia ameaça Portugal, Kyiv não subestima. Kamov voltam a dar que falar






O envio de seis helicópteros russos de combate a incêndios à Ucrânia pelo Governo português, concluído no início do mês, continua a dar que falar, com novas ameaças por parte de Moscovo.




Na sexta-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Federação Russa assegurou que haverá "medidas de retaliação" contra Portugal e outros países da União Europeia (UE) pelo envio para a Ucrânia de material de uso militar - como é o caso dos helicópteros Kamov.



"Já anunciámos que encaramos a entrega de [helicópteros] Kamov à Ucrânia como uma medida hostil em relação ao nosso país, medida que faz parte da caminhada dócil e inconsciente de Portugal e de outros países da União Europeia pela trajetória desenhada por Washington", afirmou a representante oficial da diplomacia russa, Maria Zakharova.



A porta-voz indicou que as "medidas de retaliação serão estudadas em sigilo" e que "toda a gente" ficará a saber quando a Rússia começar a aplicá-las.



"Nós lembramo-nos dessas ações aquando da definição das relações bilaterais. Como toda a gente sabe, temos boa memória, apesar de não sermos vingativos", disse Zakharova quando questionada pela agência Lusa sobre o envio para a Ucrânia de seis helicópteros médios Kamov Ka-32A11B portugueses para apoiar Kyiv na luta contra a invasão russa, iniciada em fevereiro de 2022.



Antes, há uma semana, a Rússia já tinha condenado a entrega das aeronaves, falando em "mais um passo hostil em relação" a Moscovo.


Segundo a Rússia, o passo demonstra a "quase completa perda de independência política" de Lisboa e contribui para um "maior aprofundamento" da crise nas relações russo-portuguesas.



Moscovo recordou ainda que, apesar da conclusão do processo de transferência dos helicópteros Kamov em setembro deste ano, a decisão política para a sua entrega foi aprovada em outubro de 2022. Nessa ocasião, lembrou, a Rússia criticou o Governo português e sublinhou que Moscovo não tinha dado o seu consentimento para a entrega dos helicópteros, tanto mais que o objetivo da transferência não era o combate a incêndios.



Rússia ameaça Portugal e UE com retaliação por envio de Kamov para Kyiv

Rússia ameaça Portugal e UE com retaliação por envio de Kamov para Kyiv



O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Federação Russa afirmou hoje que haverá "medidas de retaliação" contra Portugal e outros países da União Europeia pelo envio para a Ucrânia de material de uso militar como os helicópteros Kamov.


Kyiv diz não subestimar ameaças russas a Portugal e agradece apoio



Após as mais recentes declarações de Moscovo, na sexta-feira, o governo ucraniano disse não subestimar as ameaças contra Portugal e outros Estados-membros da UE. "Não quero sobrestimar, mas também não posso subestimar, de qualquer forma, as ameaças da Rússia. São sempre sérias e, se eles ameaçam, eles fazem algo", disse uma fonte ucraniana, quando questionada pela Lusa em Kyiv sobre as declarações da diplomacia russa.



"O que é que eles podem fazer contra os portugueses? Não sou perito nisso, mas talvez em termos económicos, não sei", acrescentou a mesma fonte ucraniana à Lusa.



Ainda assim, os membros do governo da Ucrânia ouvidos pela Lusa na capital ucraniana disseram "valorizar muito" as relações entre Kyiv e Lisboa, falando nas "comunicações frutíferas" entre os dois países desde o início da guerra causada pela invasão russa em fevereiro de 2024.



Kyiv diz não subestimar ameaças russas a Portugal e agradece apoio

Kyiv diz não subestimar ameaças russas a Portugal e agradece apoio



O governo ucraniano disse hoje não subestimar as ameaças da Rússia a Portugal e outros Estados-membros da União Europeia (UE) pelo envio para a Ucrânia de material de uso militar como os helicópteros Kamov, agradecendo tal apoio português.



Como foi o processo?


Recorde-se que foi em outubro de 2022 que a então ministra da Defesa portuguesa, Helena Carreiras, anunciou que Portugal iria enviar para a Ucrânia os seis helicópteros russos de combate a incêndios que estavam sem licença para operar em Portugal, um dos quais inoperacional por ter sofrido um acidente.



Em novembro de 2023, mais de um ano depois do anúncio da cedência à Ucrânia, as aeronaves ainda estavam em Portugal, com o anterior Governo a referir que aguardava da "contraparte ucraniana indicação sobre os próximos passos a adotar" nesse processo.



Agora, o atual Governo concluiu o processo, "após um longo período de incerteza e de negociações". A doação dos seis helicópteros médios tinha sido solicitada pela Ucrânia a Portugal, ficando decidido que os aparelhos seriam cedidos no estado de conservação em que se encontravam.



Os Kamov foram adquiridos em 2006 pelo Ministério da Administração Interna, então liderado por António Costa.



A Rússia invadiu a Ucrânia com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.



A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.



Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.



Nas últimas semanas, as tropas russas, mais numerosas e mais bem equipadas, prosseguiram o seu avanço na frente oriental, apesar da ofensiva ucraniana na Rússia, na região de Kursk.



As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.


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Rússia garante que não participará em cimeira de paz planeada por Kyiv


A Rússia anunciou hoje que não participará na segunda cimeira sobre a Ucrânia planeada por Kyiv para novembro, depois de o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter admitido essa possibilidade.


Rússia garante que não participará em cimeira de paz planeada por Kyiv






"A cimeira terá os mesmos objetivos: promover a ilusória 'fórmula de Zelensky' para qualquer base para a resolução do conflito, obter o apoio da maioria do mundo e utilizá-lo para apresentar à Rússia um ultimato de capitulação", declarou a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, num comunicado de imprensa.




"Não participaremos em tais 'cimeiras'", assegurou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.


Hoje, Zelensky admitiu que a nova proposta de plano de paz para a Ucrânia deverá permitir negociações diretas com a Federação Russa.


"O plano estará pronto no início de novembro. Será um começo para alguma base para falar em qualquer formato com a Rússia. Em qualquer formato. Com qualquer um dos seus representantes. Porque haverá um plano", assegurou o líder ucraniano num comunicado.


Zelensky explicou que três dos pontos deste plano de paz já foram conseguidos, o que permitiria à Rússia ser convidada para uma segunda conferência de paz, como a que se realizou na Suíça nos dias 15 e 16 de junho.


Embora Kyiv mantenha a sua exigência de uma paz "justa", que levaria as tropas russas a abandonar as fronteiras internacionalmente reconhecidas do país, incluindo a península da Crimeia, Moscovo disse apenas estar pronto a considerar "propostas sérias" que tivessem em conta "a situação no terreno refletindo realidades geopolíticas".


Em junho o Presidente russo, Vladimir Putin, explicou que Moscovo só concordaria com conversações de paz na condição de a Ucrânia renunciar à sua soberania sobre cinco das suas regiões, parcial ou totalmente ocupadas pela Rússia, para as quais reivindica a anexação.



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Ucrânia diz ter atingido dois depósitos de munições na Rússia


A Ucrânia disse que atingiu dois armazéns militares na Rússia, usados para armazenar munições, na sexta-feira à noite, adiantaram as forças armadas de Kyiv.



Ucrânia diz ter atingido dois depósitos de munições na Rússia






Segundo a agência AFP, o ataque visou as instalações de Tikhoretsk, na região de Krasnodar (sudoeste), e um segundo armazém na região de Tver (oeste), disse a mesma fonte.




As autoridades regionais russas já tinham mencionado ataques com drones nestas zonas, sem especificar os alvos.



A força aérea ucraniana anunciou também hoje ter abatido cinco mísseis russos 'X-59' e 'X-69' e 11 drones kamikaze russos do tipo 'Shahed' lançados contra a Ucrânia durante a noite, de um total de nove e 16, respetivamente.



Pelo menos três pessoas foram mortas nas primeiras horas da manhã em resultado de um ataque com mísseis, disseram as autoridades da cidade de Krivi Rig, na região central de Dnipropetrovsk.



"Pelo menos três pessoas morreram e três ficaram feridas, incluindo crianças. É possível que ainda haja pessoas debaixo dos escombros", declarou Oleksandr Vikul, chefe do Conselho de Defesa de Krivi Rig, nas redes sociais.



Sergi Lisak, o governador da administração militar de Dnipropetrovsk, especificou que uma das vítimas mortais é um rapaz de 12 anos, enquanto as outras eram duas mulheres de 75 e 79 anos. Também referiu pelo menos três feridos, com 50, 31 e 17 anos.



Segundo Lisak, os ataques também causaram danos em vários edifícios em Dnipro, incluindo uma escola, enquanto em Nikopolshchina uma mulher de 38 anos ficou ferida e houve danos em casas e numa empresa privada.



Em Moscovo, num comunicado divulgado na rede social Telegram, o Ministério de Defesa russo indicou ter abatido mais de uma centena de 'drones' ucranianos sobre o seu território durante a noite, ataques que, segundo as informações iniciais, causaram danos limitados e nenhuma vítima.



Outros 53 'drones' foram abatidos sobre a região de Bryansk (oeste), que faz fronteira com a Rússia e onde o governador local declarou não haver danos nem vítimas.



Também em Krasnodar (sudoeste), na região vizinha da Crimeia, península ucraniana no Mar Negro anexada pela Rússia em 2014, o Governo russo disse ter abatido 18 'drones'.



Moscovo anunciou recentemente que o seu exército estava a intercetar 'drones' ucranianos lançados por Kyiv quase diariamente em retaliação à ofensiva russa lançada na Ucrânia em fevereiro de 2022.




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Ataques russos provocam três mortos em zona residencial de Kharkiv


Pelo menos três pessoas morreram hoje e outras 22 ficaram feridas em ataques russo numa zona residencial de Kharkiv, a segunda cidade da Ucrânia localizada no nordeste do país e regularmente bombardeada, disse o governador regional.


Ataques russos provocam três mortos em zona residencial de Kharkiv






"O inimigo realizou pelo menos cinco ataques com recurso a bombas aéreas guiadas" no distrito de Kyivsky, segundo Oleg Synegoubov, dando conta de um balanço provisório de três mortos e 22 feridos.



O presidente da Câmara de Kharkiv, Igor Terekhov, publicou na sua conta na rede Telegram um vídeo mostrando vários andares de um edifício residencial completamente destruído pelo ataque.



Segundo a agência de notícias ucraniana Ukrinform, bombas aéreas russas guiadas caíram em quatro distritos diferentes da cidade de Kharkiv por volta das 15:20 locais (13:20 em Lisboa).



A Rússia ataca regularmente esta cidade situada perto da fronteira com bombas aéreas guiadas, explosivos convencionais de alta potência equipados com sistemas de navegação próprios que permitem o seu lançamento a dezenas de quilómetros do alvo e sem que os aviões entrem no alcance das defesas inimigas.



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"Não há alternativa". Guerra só acaba quando Rússia "alcançar objetivos"


Kremlin comentou recentes declarações do presidente ucraniano.


Não há alternativa. Guerra só acaba quando Rússia alcançar objetivos






O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou, esta terça-feira, que a guerra na Ucrânia terminará apenas quando a Rússia atingir os seus "objetivos", frisando que não há outra "alternativa".



"Qualquer guerra termina em paz, de uma forma ou de outra", disse Peskov, numa conferência de imprensa citada pela agência estatal russa TASS, num comentário ao facto de o presidente ucraniano ter afirmado que o fim da guerra com a Rússia está "mais perto" do que se pensa
"Para nós, não há absolutamente nenhuma alternativa para alcançar os nossos objetivos", sublinhou. "Assim que estes objetivos forem atingidos, de uma forma ou de outra, a operação militar especial estará concluída", rematou.



De notar que foi numa entrevista à estação norte-americana ABC que o chefe de Estado ucraniano se pronunciou sobre o fim da guerra e sublinhou a necessidade de um apoio contínuo, incluindo a possibilidade de usar armas para atacar alvos no território russo.



"Acho que estamos mais perto da paz do que pensamos", disse Volodymyr Zelensky.




A ofensiva militar russa no território ucraniano mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



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ONU reúne provas de tortura contra civis e prisioneiros de guerra


Uma comissão internacional da Organização das Nações Unidas (ONU) que se dedica a investigar crimes de guerra assegurou hoje ter reunido provas suficientes de que as autoridades russas recorrem à tortura contra civis e prisioneiros de guerra ucranianos.


ONU reúne provas de tortura contra civis e prisioneiros de guerra






Esta comissão concluiu que a tortura tornou-se uma prática "comum e aceitável", que goza de impunidade.



O relatório da investigação foi apresentado ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, pelo presidente da comissão, Erik Mose.




De acordo com os testemunhos recolhidos nesta investigação, verificou-se o uso recorrente de violência sexual, nomeadamente contra homens detidos.



As práticas decorrem nos centros de detenção, por vezes, com a participação dos próprios médicos prisionais.



Os entrevistados relataram ainda à comissão danos físicos e psicológicos, mostrando dificuldade em reintegrar-se na sociedade e em manter relacionamentos.



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Forças russas anunciam controlo de 12 localidades em Kursk


As autoridades russas anunciaram hoje o controlo de 12 localidades em Kursk, anteriormente em posse das forças ucranianas, que no início de agosto invadiram esta região fronteiriça da Rússia.


Forças russas anunciam controlo de 12 localidades em Kursk






O comandante das forças especiais de Akhmat, Apti Alaudinov, observou que, durante as últimas operações do Exército russo, foram infligidas "perdas muito pesadas" às tropas ucranianas.



"Não têm recursos para avançar. Estão a tentar de alguma forma conservar as áreas que já ocuparam, mas já perderam 12 localidades", disse Alaudinov, em declarações à televisão russa, segundo a agência TASS.



Há duas semanas, o Ministério da Defesa russo informou que outras dez localidades foram recapturadas após o aumento das operações.



Em contrapartida, nas últimas horas, a Ucrânia indicou que conseguiu abrir outra via de entrada através da fronteira.



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"Se tivesse desistido..." Trump acusa Zelensky de "recusar fazer acordo"


"Continuamos a dar biliões de dólares a um homem que se recusa a fazer um acordo", afirmou Donald Trump, candidato republicano à Casa Branca.


Se tivesse desistido... Trump acusa Zelensky de recusar fazer acordo





O republicano Donald Trump acusou, esta quarta-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de se recusar a "fazer um acordo" com a Rússia para colocar fim ao conflito no país e defendeu que, se a Ucrânia "tivesse desistido um pouco", a guerra teria sido evitada.



"Cidades desapareceram e nós continuamos a dar biliões de dólares a um homem que se recusa a fazer um acordo, Zelensky", disse Trump, durante um discurso em Mint Hill, na Carolina do Norte, à margem da campanha eleitoral para as presidenciais de novembro.



"Não havia nenhum acordo que ele pudesse ter feito que não fosse melhor do que a situação que temos neste momento. Temos um país que foi destruído e que não pode ser reconstruído", acrescentou, citado pela CNN Internacional.



No seu discurso, o candidato republicano às eleições norte-americanas culpou o presidente, Joe Biden, e a vice-presidente, Kamala Harris, pela invasão russa da Ucrânia, acusando-os de terem "causado esta situação pela estupidez do que disseram, por cada movimento que fizeram".


"Causaram a situação e agora estão presos", atirou.



"Eles não sabem o que fazer. Estão presos a uma situação. É triste, eles simplesmente não sabem o que fazer. Porque a Ucrânia desapareceu, já não é a Ucrânia. Nunca se pode substituir essas cidades e vilas, e nunca se pode substituir as pessoas mortas, tantas pessoas mortas", acrescentou.



Para Trump, se a Ucrânia tivesse "desistido um pouco" no início do conflito e aceitado um "mau acordo" poderia ter evitado a guerra. "Poderia ter sido feito um acordo. Não teria morrido uma pessoa (...) Poderia ter sido feito um acordo se tivéssemos um presidente competente", disse.



Sublinhe-se que, na semana passada, Donald Trump adiantou que "provavelmente" se ia encontrar com o presidente ucraniano, durante a visita de Zelensky aos Estados Unidos para participar numa reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a guerra na Ucrânia.



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Pelo menos um morto e 15 feridos em ataque russo no leste da Ucrânia


Um ataque russo matou pelo menos uma pessoa e feriu hoje outras 15 em Kramatorsk, uma grande cidade no leste da Ucrânia, anunciou o governador da região de Donetsk.


Pelo menos um morto e 15 feridos em ataque russo no leste da Ucrânia






O ataque teve como alvo o centro da cidade e danificou dois edifícios residenciais altos e algumas lojas, disse Vadim Filachkine na rede social Telegram.



"Pelo menos uma pessoa foi morta e 15 ficaram feridas", afirmou.



Um ataque russo matou pelo menos uma pessoa e feriu outras 15 na quarta-feira em Kramatorsk, uma grande cidade no leste da Ucrânia, anunciou o governador da região de Donetsk.



Kramatorsk fica a cerca de 20 quilómetros da linha da frente, numa região onde as tropas russas têm feito progressos nos últimos meses.
Um dos edifícios afetados libertava espessas nuvens de fumo, como observaram os jornalistas da AFP no local.



Uma das residentes, Tatyana Rybakova, apontou para o local onde se situava o seu apartamento. Em vez disso, há agora um buraco aberto.
Ainda com ar atónito, explicou que "rastejou para longe da janela" depois de ouvir um forte estrondo.



"Compreendi que já não tenho casa... Compreendi isso", disse.



Mais adiante, as equipas de salvamento estavam a retirar de um edifício uma mulher idosa com a cara ensanguentada.



Uma vizinha, Lyudmyla Chalayeva, disse que estava a fazer algumas tarefas domésticas quando ocorreu a explosão. Apanhada de surpresa, mal teve tempo de se refugiar no corredor.



"Temos medo todos os dias. Mas não estávamos à espera de ser bombardeados aqui mesmo", disse. "Quem pode esperar isto?"



Desde o início da invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022, Kramatorsk, que tinha uma população de cerca de 150.000 habitantes antes da guerra, tem sido repetidamente atacada pelas forças russas.



No final de agosto, um ataque russo contra um hotel na cidade matou um conselheiro de segurança da agência de imprensa Reuters e feriu dois jornalistas.


Em abril de 2022, a estação ferroviária local foi alvo de um bombardeamento que matou mais de 60 pessoas. Em junho de 2023, um ataque a um restaurante da cidade matou 13 pessoas.



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