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Moto GP – GP França: Dani Pedrosa na «pole position»

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O espanhol Dani Pedrosa (Honda) foi o mais rápido na sessão de qualificação para o Grande Prémio de França, pelo que vai sair da pole position na quarta prova do calendário de MotoGP.

Pedrosa, que somou a 20.ª «pole» da carreira, terá ao seu lado o australiano Casey Stoner, seu companheiro de equipa e atual líder do Mundial, assim como o italiano Andrea Dovizioso (Yamaha).

De salientar que, mais uma vez, o italiano Valentinpo Rossi voltou a estar abaixo das expectativas, efetuando apenas o sétimo tempo.



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Miguel Oliveira o mais rápido em França na terceira sessão de treinos livres

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Miguel Oliveira, da Suter Honda, com um tempo de 1:44,381 minutos, foi o mais rápido na terceira e última sessão de treinos livres do Grande Prémio de França de Moto 3.

O piloto português superou Maverick Viñales (FTR Honda) por apenas um centésimo, mas o espanhol continuam o mais rápido nos tempos combinados das três sessões livres, graças ao 1:44,141 minutos em que percorreu a distancia da pista na sexta-feira.

Confira os melhores tempos da terceira e última sessão de treinos livres:

1.º Miguel OLIVEIRA (POR) Suter Honda 1:44,381
2.º Maverick VIÑALES (ESP) FTR Honda +0,102
3.º Romano FENATI (ITA) FTR Honda +0,170
4.º Alex RINS (ESP) Suter Honda + 0,491
5.º Zulfahmi KHAIRUDDIN (MAL) KTM +0,652
6.º Sandro CORTESE (ALE) KTM +0,820
7.º Danny KENT (GBR) KTM +0,859
8.º Alberto MONCAYO (ESP) KTM +1,279
9.º Louis ROSSI (FRA) FTR Honda +1,385
10.º Efren VÁZQUEZ (ESP) FTR Honda +1,447



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MotoGP - GP de França
Dani Pedrosa alcança pole position em Le Mans

Foi preciso esperar até aos instantes finais da sessão de qualificação do MotoGP em Le Mans, palco do GP de França deste fim de semana, para se saber quem iria ficar com a pole position para a corrida. E coube a Dani Pedrosa (Repsol Honda) ficar com o melhor tempo do treino depois de uma última tentativa na qual bateu o seu companheiro de equipa, Casey Stoner.

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A sessão teve início com a pista molhada, secando progressivamente e com isso observando-se diversas alterações na classificação geral, sendo que na fase final a batalha pela pole ficou reservada a Pedrosa, Stoner, Andrea Dovizioso (Tech3 Yamaha) e Jorge Lorenzo (Yamaha), com o australiano a chegar aos instantes finais com o melhor tempo.

Contudo, a passagem final de Pedrosa pela linha de meta catapultou o espanhol para a primeira posição da grelha, com uma volta em 1.33,638s, destronando Stoner para a segunda posição por 0,303s, num excelente resultado de conjunto para a Repsol Honda.

Na terceira posição ficou Dovizioso, não muito longe de Stoner, o mesmo se aplicando a Jorge Lorenzo e a Cal Crutchlow (Tech3 Yamaha), havendo uma diferença de meio segundo entre o autor da pole e o quinto classificado.

Ben Spies (Yamaha) ficou com o sexto melhor tempo, este já a mais de um segundo, deixando atrás de si a Ducati de Valentino Rossi, com o italiano a conseguir alcançar um bom resultado. Alvaro Bautista (Gresini Honda), Hector Barberá (Pramac Ducati) e Karel Abraham (Cardion Ducati) completaram o lote dos dez mais rápidos.

1 Dani PEDROSA Repsol Honda Team Honda 1.33,638
2 Casey STONER Repsol Honda Team Honda 0.303 / 0.303
3 Andrea DOVIZIOSO Monster Yamaha Tech 3 Yamaha 0.338 / 0.035
4 Jorge LORENZO Yamaha Factory Racing Yamaha 0.466 / 0.128
5 Cal CRUTCHLOW Monster Yamaha Tech 3 Yamaha 0.540 / 0.074
6 Ben SPIES Yamaha Factory Racing Yamaha 1.031 / 0.491
7 Valentino ROSSI Ducati Team Ducati 1.269 / 0.238
8 Alvaro BAUTISTA San Carlo Honda Gresini Honda 1.284 / 0.015
9 Hector BARBERA Pramac Racing Team Ducati 1.312 / 0.028
10 Karel ABRAHAM Cardion AB Motoracing Ducati 1.612 / 0.300
11 Nicky HAYDEN Ducati Team Ducati 1.653 / 0.041
12 Randy DE PUNIET Power Electronics Aspar ART 2.056 / 0.403
13 Stefan BRADL LCR Honda MotoGP Honda 2.224 / 0.168
14 Michele PIRRO San Carlo Honda Gresini FTR 3.008 / 0.784
15 Yonny HERNANDEZ Avintia Blusens BQR 3.564 / 0.556
16 James ELLISON Paul Bird Motorsport ART 4.028 / 0.464
17 Aleix ESPARGARO Power Electronics Aspar ART 4.122 / 0.094
18 Danilo PETRUCCI Came IodaRacing Project Ioda 4.129 / 0.007
19 Ivan SILVA Avintia Blusens BQR 4.560 / 0.431
20 Mattia PASINI Speed Master ART 4.873 / 0.313
21 Chris VERMEULEN NGM Mobile Forward Racing Suter 5.020 / 0.14


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Miguel Oliveira garante lugar na primeira linha

Miguel Oliveira vai partir da primeira linha para a corrida de Moto3 em Le Mans, com o piloto luso a garantir a terceira posição na grelha de partida para a prova que vai ter lugar amanhã no circuito de Le Mans.

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O piloto português da equipa Estrella Galicia 0.0 esteve sempre entre os mais rápidos da sessão de qualificação em Le Mans, que se disputou com a pista molhada, comprovando assim a sua competitividade, mas não conseguiu disputar a pole no final da sessão em virtude de uma queda que o deixou impossibilitado de regressar à pista.

Com as condições a melhorarem ligeiramente, coube a Maverick Viñales (Blusens Avintia) ficar com a pole position, com um tempo francamente melhor do que o de todos os outros (1.55,865s), deixando Effren Vazquez (JHK T-Shirt Laglisse) a 0,982s e Oliveira a mais de um segundo.

Atrás de si ficou Jakub Kornfeil (Redox-Ongetta-Centro Seta), que encabeça a segunda linha da grelha, mesmo à frente do favorito da casa Alexis Masbou (Caretta Technology). Sandro Cortese (Red Bull KTM Ajo) garantiu a sexta posição da grelha, depois de uma queda no início do treino o ter impedido de rodar de forma competitiva até aos instantes finais.


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Miguel Oliveira: "Depois das corridas passadas o objetivo passa primeiro por terminar"

Miguel Oliveira vai voltar a sair do terceiro lugar da grelha, primeira fila, para a corrida de Moto3 que este fim de semana tem lugar em Le Mans, com o piloto a destacar para amanhã que o objetivo principal de terminar. O piloto português estava sistematicamente a melhorar os seus tempos por volta, liderando a sessão, quando a mais de 20 minutos do fim, uma queda o impediu de continuar. No entanto, os cronos até ai registados foram suficientes para lhe garantir um lugar na frente.

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"Apesar de tudo acabou por correr bem. Não estava muito confiante com a traseira da moto e isso acabou por resultar na queda. Felizmente, fiz um início de treino com tempos muito bons que acabaram por me deixar tranquilo. Também tive a sorte de os meus adversários não terem conseguido melhorar muito os seus tempos. Ainda regressei à pista no final do treino, no entanto, não em tempo útil para fazer voltas rápidas. Foi apenas para verificar que estava tudo ok com a moto e simular o arranque", começou por dizer o piloto do Estrella Galicia 0,0.

Para a corrida de amanhã, Miguel Oliveira não arrisca prognósticos: "Depois do que aconteceu nas corridas passadas o objetivo passa primeiro por terminar a prova e depois por amealhar pontos", concluiu o piloto que em Portugal se viu obrigado a desistir quando lutava pelo comando fruto de uma avaria.



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Louis Rossi venceu corrida caótica 'em casa'; Oliveira abandonou quando liderava

Foi uma corrida de Moto3 caótica aquela que se disputou esta manhã no circuito de Le Mans. Com muita chuva e em condições muito complicadas, foram diversas as quedas e acabou por ser o 'herói' da casa, Louis Rossi (Racing Team Germany), a triunfar perante o seu público. Miguel Oliveira foi um dos que foi apanhado pelas 'armadilhas' do traçado francês, caindo quando liderava a prova.

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Com a chuva a cair de forma intensa ao longo de toda a corrida, previa-se uma autêntica lotaria na corrida de Moto3 e foi exatamente isso que aconteceu. Na volta de formação, Effren Vazquez, que partia em segundo, acabou por rumar diretamente às boxes, de onde já não saiu. Na partida, largaram melhor Hector Faubel, Louis Salom e Zulfhami Khairuddin, enquanto Maverick Viñales perdia algumas posições e Oliveira descia para décimo.

Entretanto, as primeiras quedas sucediam-se com o contacto entre Niklas Ajo e Brad Binder, embora o primeiro ainda tenha conseguido regressar. Pouco depois, caiam Jonas Folger e Alexis Masbou, ao passo que Oliveira encetou uma grande recuperação, chegando aos lugares da frente em pouco tempo, envolvendo-se numa batalha com Faubel, Salom, Viñales e Jakub Kornfeil pelas primeiras posições.

Com Faubel na frente, Oliveira rodou em segundo durante muito tempo, até que viu o espanhol cair à sua frente, acontecendo o mesmo a Kornfeil na mesma volta, quando este era terceiro. Oliveira herdou o comando, conseguindo uma vantagem superior a um segundo face a Viñales e Rossi. Contudo, o português não conseguiu evitar uma queda e viu a sua liderança desperdiçada, colocado um ponto final numa prova que estava a ser de grande nível.

Contudo, também não seria Viñales a firmar o triunfo, já que o espanhol viria a cair duas voltas depois na entrada da reta da meta, abandonando em consequência. Com isto, Louis Rossi, piloto local, ficou na frente e completamente isolado, bastando-lhe rodar de forma cautelosa e evitando as 'armadilhas' do traçado gaulês.

Alberto Moncayo terminou em segundo, beneficiando da queda tardia de Sandro Cortese, que havia chegado a essa posição depois das quedas dos pilotos da frente, enquanto Alex Rins, companheiro de Oliveira na Estrela Galicia 0.0, terminou em terceiro.

Niccolò Antonelli terminou em quarto depois de ter ameaçado o pódio de Rins, com Arthur Sissis em quinto e Cortese a conseguir terminar em sexto.

Além de nomes como Faubel, Oliveira ou Viñales, também Romano Fenati, Danny Webb, Luis Salom, Danny Kent, Kenta Fuji e Khairuddin acabaram a prova na gravilha, fruto de quedas.

1 ROSSI L. Racing Team Germany Lap 24
2 MONCAYO A. Bankia Aspar Team +27.348
3 RINS A. Estrella Galicia 0,0 +28.899
4 ANTONELLI N. San Carlo Gresini Moto3 +33.195
5 SISSIS A. Red Bull KTM Ajo +36.989
6 CORTESE S. Red Bull KTM Ajo +45.312
7 IWEMA J. Moto FGR +58.645
8 TECHER A. Technomag-CIP-TSR +1:05.022
9 MORENO I. Andalucia JHK Laglisse +1:09.194
10 PEDONE G. Ambrogio Next Racing +1:45.751
11 FOLGER J. IodaRacing Project +34.414
12 SCHROTTER M. Mahindra Racing +57.823
13 HANUS K. Thomas Sabo GP Team +1:28.24



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Jorge Lorenzo vence MotoGP em Le Mans

Jorge Lorenzo venceu a corrida de MotoGP em Le Mans e ascendeu ao comando do campeonato, enquanto Valentino Rossi provou que com uma moto à altura ainda pode lutar pelas vitórias, já que bateu Casey Stoner numa excitante última volta. O piloto italiano aproveitou da melhor forma as difíceis condições climatéricas para fazer sobressair os seus dotes de piloto, ao mesmo tempo que com a pista molhada as diferenças de competitividade entre as motos se esbatem.

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Numa corrida com más condições meteorológicas, Jorge Lorenzo cedo se destacou, terminando a corrida com quase dez segundos de avanço para Valentino Rossi, que se envolveu num interessante duelo com Casey Stoner, com os dois pilotos a trocarem de posições várias vezes, até que o italiano passou para a frente do piloto da Honda na última volta, assegurando dessa forma o segundo lugar do pódio, naquele que é o seu melhor resultado do ano, permitindo assim que Lorenzo lidere agora o campeonato com oito pontos de avanço para Stoner.

Apesar de partir da pole, Dani Pedrosa (Honda) cedo começou a cair na classificação, terminando em quarto atrás de Stoner, aproveitando as quedas de Andrea Dovizioso e Cal Crutchlow, quando estes perseguiam Rossi. Recuperaram, e ainda terminaram em sétimo e oitavo. O quinto posto ficou na posse de Stefan Bradl, na frente de Nicky Hayden.

No campeonato, Jorge Lorenzo é agora o novo líder com oito ponto de avanço sobre Casey Stoner. Basicamente, o espanhol tem sido bem mais regular já que quando não vence é segundo, o que não acontece com Casey Stoner, que apesar de ter as mesmas vitórias, os seus restantes dois resultados são o terceiro lugar do pódio.

Classificação

1. Jorge Lorenzo Yamaha 49m39.743s
2. Valentino Rossi Ducati + 9.905s
3. Casey Stoner Honda + 11.298s
4. Dani Pedrosa Honda + 29.361s
5. Stefan Bradl LCR Honda + 32.477s
6. Nicky Hayden Ducati + 32.842s
7. Andrea Dovizioso Tech 3 Yamaha + 59.759s
8. Cal Crutchlow Tech 3 Yamaha + 1m05.152s
9. Hector Barbera Pramac Ducati + 1m07.846s
10. Alvaro Bautista Gresini Honda + 1m13.193s
11. James Ellison Paul Bird Aprilia + 1m26.663s
12. Mattia Pasini Speed Master Aprilia + 1m27.633s
13. Aleix Espargaro Aspar Aprilia + 1 volta
14. Michele Pirro Gresini FTR-Honda + 1 volta
15. Yonny Hernandez Avintia FTR-Kawasaki + 1 volta
16. Ben Spies Yamaha + 1 volta
17. Chris Vermeulen Forward Suter-BMW + 2 voltas
18. Ivan Silva Avintia Inmotec-Kawasaki + 2 voltas

Abandonos

Danilo Petrucci Ioda-Aprilia 24 voltas
Randy de Puniet Aspar Aprilia 22 voltas
Karel Abraham Cardion Ducati 11 voltas



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Lorenzo lidera Campeonato após corrida de mestre no molhado em Le Mans


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Jorge Lorenzo, da Yamaha Factory Racing, recuperou a liderança do campeonato no Monster Energy Grand Prix de France depois de ter dominado a corrida disputada em condições traiçoeiras e de ter terminado à frente de Valentino Rossi, que registou o seu melhor resultado de sempre com a Ducati. Stoner foi terceiro.

Naquelas que foram claramente as piores condições climatéricas da época até ao momento, foi Dani Pedrosa, da Repsol Honda Team, quem fez a melhor partida, seguido pelo companheiro de equipa Casey Stoner. Mas a liderança da dupla foi curta, já que Lorenzo saltou para a frente e não tardou a isolar-se. Cal Crutchlow (Monster Yamaha Tech 3) também fez boa partida para ocupar o quarto posto, seguido de Rossi com a sua máquina da Ducati Team em quinto.

Mas a partida foi palco da primeira tristeza para os fãs da casa com Randy de Puniet (Power Electronics Aspar) a cair da moto na grelha e arrancar para a corrida desde a box com a segunda moto. Na frente, Rossi não tardou a passar Crutchlow para ocupar o quarto posto, com Dovizioso a seguir-se quase de imediato. Iván Silva (Avintia Blusens) via, enquanto isso, a corrida terminar mais cedo ao cair nos momentos iniciais.

Com Lorenzo a conseguir uma vantagem de três segundos, Stoner passou Pedrosa para ir atrás do rival no Campeonato. O espanhol deu mostras de estar a lutar com a pista molhada e Rossi tirou o melhor partido ao passar para terceiro a 21 voltas do final, seguindo-se de pois a ultrapassagem da dupla da Tech 3 que empurrou Pedrosa ainda mais para baixo na classificação.

Perto do final do pelotão, o companheiro de equipa de Lorenzo, Ben Spies, debatia-se com dificuldades e apanhou um susto no final da Curva 2, passando pouco depois pelas boxes. Karel Abraham (Cardion AB Racing) desistiu a 17 voltas do final, com o substituto de Colin Edwards na NGM Mobile Forward Racing, Chris Vermeulen, a também ir às boxes para trocar de capacete.

Com Lorenzo a manter a vantagem na casa dos três segundos sobre Stoner, a luta pelo terceiro posto tornava-se no centro das atenções com Crutchlow, Dovizioso e Rossi a fazerem emocionantes ultrapassagens em condições muito complicadas. A dez voltas do final Crutchlow perdia a frente da moto na primeira chicane, deixando os dois italianos na luta pela última posição do pódio, com Rossi a ir para terceiro duas curvas mais à frente. O britânico voltou à corrida em oitava. Enquanto isso, Lorenzo tinha dilatado a vantagem para seis segundos com Stoner a contar com quatro de margem sobre Rossi.

A cinco voltas do final Stoner foi um pouco travado por Yonny Hernandez (Avintia), o que permitiu a Rossi ficar a meio segundo do Campeão do Mundo. Duas voltas mais tarde Dovizioso protagonizava a segunda queda da equipa da casa quando rodava em quarto, enquanto Danilo Petrucci Came IodaRacing Project) desistiu por queda quando era 11º.

As últimas três voltas foram de gáudio para os fãs do MotoGP com os rivais de longa data Stoner e Rossi trocaram de posições algumas vezes. Contudo, foi Rossi quem levou a melhor ao bater Stoner na primeira chicane da última volta, momento após o qual se isolou o bastante para garantir o segundo posto. O italiano conseguiu assim o seu melhor resultado de sempre com a Ducati.

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Contudo, a vitória foi de Lorenzo, que cruzou a meta com oito segundos de margem e saltou para a liderança do Campeonato à frente de Stoner, que foi terceiro. Pedrosa logrou o quarto posto, enquanto Stefan Bradl (LCR Honda MotoGP) garantiu o melhor resultado na categoria rainha com o quinto lugar, à frente do companheiro de equipa de Rossi, Nicky Hayden. Dovizioso, que conseguiu voltar à corrida após a queda, terminou em sétimo, à frente do companheiro de equipa Crutchlow, enquanto Héctor Barberá (Pramac Racing) e Álvaro Bautista (San Carlo Honda Gresini) completaram a lista dos dez primeiros. James Ellison (Paul Bird Motorsport) esteve em muito bom plano ao terminar como melhor CRT em 11º. De Puniet sofreu ainda mais um azar ao perder a frente da sua segunda mota perto do final e perante o público da casa.


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Lüthi soma primeira vitória na chuva de Le Mans

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Tom Lüthi, da Interwetten-Paddock, apresentou prestação de mestre no molhado para se estrear a vencer neste época no Monster Energy Grand Prix de France, em Le Mans, por entre condições difíceis numa dramática corrida de Moto2™.

Pol Espargaró, da Pons 40 HP Tueti, foi quem partiu melhor ao disparar para a frente em conjunto com Scott Redding (Marc VDS Racing Team). A primeira chicane revelou-se difícil para Simone Corsi (Came IodaRacing Project), enquanto o trio composto por Yuki Takahshi (NGM Mobile Forward Racing), Randy Krummenacher (GP Team Switzerland) e Mike Di Meglio (S/Master Speed Up) a colocar-se fora da corrida umas curvas mais à frente.

Espargaró tentava isolar-se na frente, mas Lüthi e Redding estiveram sempre muito próximos, com Bradley Smith (Tech 3 Racing) e Gino Rea (Federal Oil Gresini Moto2) logo atrás. O companheiro de equipa de Takahashi, Alex de Angelis, sobreviveu a um suste ao voltar à pista depois de sair da moto, tudo enquanto o pelotão de Moto2™ fazia o melhor para evitar o piloto.

Enquanto Rea parecia estar em crescendo, Johann Zarco (JiR Moto2) ia por dentro, tocando na roda frontal do britânico e enviando-o para a gravilha, o que colocava ponto final na sua primeira corrida com o chassis Suter. Enquanto isso, Claudio Corti (Italtrans Racing Team) se juntava aos cinco primeiros, com o compatriota Andrea Iannone (Speed Master) a surgir também no panorama.

A 17 voltas do final, Espargaró alargou a trajectória dando a liderança a Lüthi e caindo para nono pelo caminho. Smith também teve uma incursão por fora da pista, mas logrou voltar à acção em 14º. Marc Márquez (Team CatalunyaCaixa Repsol), que não fez boa partida, tentava recuperar e chegar aos cinco primeiros, mas teve de lutar com o especialista do molhado Zarco.

Pouco depois foi o drama, com o líder do Campeonato a ir ao chão após perder o controlo da moto e a não conseguir voltar à pista. Zarco ficou assim na luta pelo pódio e o gaulês não demorou a passar Redding, para subir a segundo, seguido de Corti, que fez ousada manobra sobre o britânico. A 13 voltas do final Lüthi já tinha garantido uma margem de pouco mais de três segundos.

Ricardo Cardus (Arguiñano Racing Team) sofreu queda forte a meio da corrida, mas teve a sorte de sair ileso do contratempo. Mais atrás no pelotão, Espargaró lutava para ganhar posições depois de ser passado na luta pelo oitavo posto por Ant West (QMMF Racing Team), que mostrava o seu habitual progresso à chuva.

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Com o pelotão a começar a acalmar a dez voltas do fim, os homens da frente começaram a separar-se um pouco com Zarco a reduzir a vantagem de Lüthi de forma gradual e isolando-se de Corti no processo. Isto deixou Redding e Iannone a lutarem pelo quarto posto. Di Meglio, que tinha voltado à corrida depois da queda inicial, perdeu controlo da moto de novo, a nove voltas do final, e deu a corrida por terminada. Pouco depois foi a vez do companheiro de equipa de Corti, Takaaki Nakagami, a sofrer queda a alta velocidade à entrada para a chicane oposta.

A seis voltas do final Zarco já tinha reduzido a diferença para o líder suíço para menos de um segundo, enquanto West passou Julián Simón (Blusens Avintia) para ocupar o sexto posto. A companheira de equipa de West, Elena Rosell, não se estava a dar tão bem como o australiano, sofrendo mesmo queda e desistindo da corrida em consequência.

O pesadelo francês não tardou, com Zarco a perder a traseira da moto quando rodava forte no molhado, o que o fez dar o segundo posto a Corti e o terceiro a Redding. A principal luta no pelotão por esta altura era pelo sexto posto, com o companheiro de equipa de Redding, Kallio, West, Espargaró, Simón e Smith a trocarem de posições nas últimas voltas. A imprevisibilidade da corrida manteve-se até à última volta, com Smith a deixar cair a sua moto na última curva e Simón a ter de empurrar a sua montada para cruzar a linha de meta.

Contudo, foi Lüthi quem apresentou a melhor prestação ao ver a bandeira de xadrez à frente de Corti, que assinou o primeiro pódio da carreira, e Redding, que voltou aos três primeiros ao cabo de 22 corridas. A lista dos dez primeiros contou ainda com Kallio, Espargaró, West, Max Neukirchner (Kiefer Racing), Ratthapark Wilairot (Thai Honda Gresini) e Smith, que conseguiu somar alguns pontos.



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Emocionante pódio de Rossi em Le Mans

Valentino Rossi foi um dos protagonistas da emocionante e muito disputada corrida molhada do Grande Prémio de França, em Le Mans, onde escalou desde a terceira linha da grelha até ao segundo degrau do pódio.

Nicky Hayden, apesar de início azarado, recuperou para terminar em sexto. Tendo partido do sétimo posto da grelha, Rossi saltou para terceiro na terceira volta, momento a partir do qual passou a contar com a companhia de Andrea Dovizioso e Cal Crutchlow numa longa batalha. Ele aumentou o ritmo a sete voltas do final para chegar mesmo a assinar a melhor volta da corrida e reduzir a diferença para Casey Stoner, piloto que acabou por ultrapassar na última volta. O segundo posto conseguido atrás de Jorge Lorenzo foi o melhor resultado de Rossi com a Ducati até ao momento.


Hayden esteve entre os pilotos que viram os pneus patinar logo após a partida, mas ele rodou forte toda a corrida para igualar o seu melhor resultado do ano.

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Valentino Rossi

“Estou mesmo, mesmo muito contente. Sabíamos que tínhamos uma oportunidade especial no molhado hoje, pelo que tentei rodar de forma perfeita e não desperdiçar a oportunidade. Parti bem e ganhei logo algumas posições e depois passei as duas Yamaha para ficar atrás do Stoner. Consegui igualar o ritmo dele, mas depois a minha viseira começou a ficar embaciada e tive de abrandar durante umas voltas até ficar limpo depois de o abrir um pouco. Assim que consegui voltar a ver tornei a ultrapassar o Cal e depois o Dovi. Quando vi que podia puxar forte e que era possível voltar a apanhar o Stoner dei o máximo. Foi uma grande corrida e uma luta muito divertida com o Stoner na última volta. Diverti-me e estou contente pela equipa e por todo o pessoal na Ducati que está a trabalhar arduamente para mim. Agora temos de continuar a dar o máximo até conseguirmos ser competitivos também no seco. Encontrámos boa base de trabalho em Portugal e aqui no seco não foi mau, mas não tão bom como no molhado. A principal meta agora é dar mais um passo em frente e ganhar uns décimos.”

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Nicky Hayden

“Devia haver alguma coisa no lado de dentro da pista logo após a partida porque todos os que foram para esse lado tiveram problemas. Fiz uma boa partida, mas quando engrenei a segunda velocidade o pneu perdeu tracção e a moto começou a fugir. Fiquei preso no pelotão e não conseguia ver nada nas primeiras voltas. Assim que passei alguns tipos e tive pista limpa à frente o meu ritmo melhorou. Estava a conseguir reduzir a diferença para o Bradl e Pedrosa, mas quando fiquei a dois segundos deles quase sofri queda e tive de voltar a tentar. No final colei-me à roda do Bradl, mas não podia fazer nada. É frustrante porque tínhamos uma moto mesmo boa no molhado. Sei que tínhamos mais potencial que o sexto posto, mas a partida afectou a minha corrida. Parabéns à equipa pelo pódio. Foi claramente merecido.”


Vittoriano Guareschi (Director Desportivo)

“Estamos muito contentes com o pódio do Valentino que se deve claramente à sua bela corrida, se bem que também reflecte o grande trabalho feito pela equipa durante o fim-de-semana. É também uma forma de agradecer a todos em casa pelo trabalho que têm feito para resolverem os nossos problemas. Estamos a conseguir ultrapassá-los aos poucos, mas ainda temos de trabalhar mais. Trabalhámos bem no chassis e agora vamos concentrar-nos em outras áreas importantes da moto. Hoje o Vale esteve numa situação em que podia rodar da forma a que nos habituou e deu um grande espectáculo. Foi uma pena para o Nicky, que podia ter lutado por melhor posição não fosse a má partida. Apesar de ter rodado a bom ritmo, não conseguiu ir além do sexto posto. Seja como for, o Nicky mostrou que, tal como o Vale e todos na Ducati, nunca desiste.”

Comunccado de imprensa Ducati Team.



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Bradl assina melhor resultado da carreira em Le Mans

Numa exigente corrida de 28 voltas, o piloto da LCR Honda MotoGP Stefan Bradl assinou o melhor resultado de sempre ao terminar em quinto, à frente do companheiro de equipa de Rossi, Nicky Hayden, no Grande Prémio de França deste domingo na muito molhada pista de Le Mans.

vindo de 13º da grelha, o germânico, aos comandos da RC213V, disparou para a frente para assinar mais um brilhante resultado na temporada de estreia na categoria rainha.

O estreante alemão teve tarefa difícil em Le Mans nos dois últimos dias ao sofrer queda na qualificação devido às traiçoeiras condições da pista. Mas a sua habitual concentração e consistência permitiu-lhe igualar o ritmo dos pilotos da frente em condições muito má, conquistando um resultado inesperado.

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Stefan Bradl

“É uma sensação fantástica! Estou muito contente e toda a equipa também: isto deixa-me muito orgulhoso. Honestamente, penso que ninguém esperava um resultado tão bom na minha quarta corrida na classe. De forma geral o fim-de-semana foi duro porque lutámos muito para encontrar a afinação certa para as sessões de seco e também tive uma grande queda na qualificação. Finalmente choveu antes da corrida e sabíamos que tínhamos bom pacote para o molhado. Já na minha volta de aquecimento senti que a moto estava muito boa e a minha primeira volta foi fantástica porque era sétimo após o primeiro parcial. Depois disso rodei atrás do Pedrosa durante muito tempo; ele tem um estilo de pilotagem muito preciso. Aprendi muito com ele. Quando começou a secar consegui rodar com mais confiança e adaptar-me à situação mesmo com o Hayden a tentar apanhar-me.”



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Ellison estreia-se no topo das CRT

Após tudo o que se comentou antes do Grande Prémio de França James Ellison apagou quaisquer dúvidas com uma excelente prestação para terminar no topo das CRT, em 11º da geral, e somar os primeiros pontos para a formação inglesa.

Depois da desilusão das desistências nos dois últimos GPs aos comandos da Aprilia ART da Paul Bird Motorsport, o britânico de 31 anos lidou bem com as condições traiçoeiras no lendário traçado para reclamar o seu melhor resultado desde o nono posto conseguido na Catalunha em 2006.

Muito se falou antes do GP sobre a eventual troca de Ellison por outro piloto para a prova gaulesa, Shane Byrne no caso, mas os rumores foram negados pelo patrão da formação, Paul Bird, mesmo antes da corrida. Ellison vai tentar tirar o maior partido da prestação e, sem dúvidas, procurar melhora na próxima ronda na Catalunha.

James Ellison

"O patrão da equipa, Paul Bird, esteve aqui este fim-de-semana e felizmente apresentámos uma boa prestação para ele. Acreditamos que encontrámos uma afinação que funciona no seco e molhado. Foi uma corrida dura e estou contente por ter conseguido bom resultado para a equipa e queria agradecer a todos os meus patrocinadores pelo apoio que me têm dado e à equipa, que fez um trabalho fantástico. Estou mesmo desejoso pela próxima ronda e espero que possamos construir sobre este resultado."

Paul Bird, Patrão da Equipa

"O James fez uma corrida brilhante, não só bateu alguns protótipos, incluindo um antigo Campeão do Mundo como o Ben Spies numa Yamaha de fábrica, como os seus tempos por volta foram similares. A equipa trabalhou muito e isto é mesmo o que mereciam. Nunca pensei que pudéssemos partilhar o parc fermé com nomes como Lorenzo, Stoner e Rossi, mas isto apenas mostra o que pode ser atingido. Precisávamos de nos sentar e delinear um plano de trabalho depois do Estoril, o que fizemos, e funcionou, pelo que agora estamos de olhos postos na Catalunha."



in: motogp.com
 

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Alex Rins operado com sucesso em Barcelona

Entre os três primeiros no GP de França de Moto3™, Alex Rins foi operado ontem à tarde em Barcelona para reparar os danos contraídos na queda que sofreu no Monster Energy Grand Prix de France, em Le Mans, no sábado.

O actual Campeão de Espanha de 125cc e estreante de Moto3™ foi alvo de operação ao mindinho direito, um procedimento levado a cabo pelo Dr. Xavier Mir no USP Institut Universitari Dexeus de Barcelona.

O piloto da Estrella Galicia 0,0 contraiu a lesão na qualificação molhada, ainda assim conseguiu terminar a corrida no pódio. Rins sofreu uma fractura deslocada no mindinho, além de hematoma no mesmo dedo da mão direita.

O Dr. Mir, que é o chefe do departamento de Mãos e Extremidades Superiores do hospital USP Dexeus, drenou o hematoma e tratou os restantes danos do dedo numa operação levada a cabo na tarde de segunda-feira. Rins vai continuar no hospital por mais 24 horas a antibióticos e poderá depois iniciar a recuperação dentro de uma semana.

A equipa de Rins confirmou a participação do espanhol na ronda da Catalunha de Moto3.


in: motogp.com
 

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Márquez tem de fazer uma semana de descanso

Marc Márquez, do Team CataluyaCaixa Repsol, foi obrigado pelos médicos a fazer uma semana de descanso depois de ter danificado o polegar na queda do fim-de-semana passado no Monster Energy Grand Prix de France.

Após ter saído de pista nas traiçoeiras condições que se verificaram na molhada corrida de Le Mans, Márquez foi alvo de exames médicos no USP Institut Universitari Dexeus, em Barcelona, para avaliar o estado da mão direita e viu ser-lhe confirmados danos no polegar.

Na sequência disto, os médicos receitaram-lhe uma semana de descanso, mas foi-lhe garantido que estará totalmente apto para voltar a lutar pela liderança do Campeonato uma vez mais dentro de duas semanas, desta feita em casa no Grande Prémio Aperol da Catalunha.




in: motogp.com
 

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Louis Rossi comenta brilhante primeira vitória em casa

Sob condições climatéricas muito complicadas no Monster Energy Grand Prix de France, em Le Mans, o piloto local Louis Rossi assinou a primeira vitória de Moto3™ em casa para gáudio do público.

Tendo dado sinais promissores durante toda a época desde que se juntou à Racing Team Germany no início de 2012, o jovem gaulês fez história no domingo não apenas ao assinar a sua primeira vitória, mas também ao registar o primeiro triunfo francês no circuito Bugatti desde 2008, quando Mike Di Meglio ganhou nas 125cc.




Rossi, cujo anterior melhor resultado tinha sido um nono lugar, fez uma impressionante primeira volta na qual disparou de 15º para sexto em condições de piso muito molhado. Ele passou depois a rodar com o grupo da frente, que foi ficando mais pequeno de forma gradual com as quedas de Luis Salom (RW Racing GP), Héctor Faubel (Bankia Aspar), Jakub Kornfeil (Redox-Ongetta-Centro Seta), Miguel Oliveira (Estrella Galicia 0,0) e Maverick Viñales (Blusens Avintia). A oito voltas do final o francês ocupava a primeira posição com uma margem de 20 segundos. Grande maturidade e controlo nas últimas voltas levaram o piloto da casa ao triunfo, o que o fez subir ao sétimo posto da classificação do Campeonato.


A corrida começou em condições muito complicadas, com muita água na pista. Como lidaste com isso e qual foi a tua estratégia?




"Fiz uma boa partida. Não demorei a encontrar o ritmo e consegui passar muitos pilotos. Assim que cheguei ao grupo da frente tive dificuldades em manter-me com eles porque há sempre muitas quedas à chuva e não queria bater em ninguém e ir ao chão. Foi importante para mim ficar um pouco atrás e ver o que se estava a passar porque sabia que tinha o ritmo. Depois os primeiros pilotos caíram. Na chuva há sempre alguns pilotos a tentarem rodar rápido e que eventualmente acabam por cometer erros."




"Quando só tinha o Oliveira e o Viñales à minha frente fiquei com eles. Não pensei que cometessem um erro, mas o Viñales acabou por cair logo depois do Oliveira e dei por mim sozinho na frente, com boa vantagem para o segundo. Reduzi um pouco o ritmo para não cometer erros. Não estava habituado a manter o ritmo na frente, que era de segundo e meio, ou dois segundos mais rápido que os demais. Depois terminar a corrida a tentar ser o mais certinho possível e muito concentrado.”




O que passou pela tua cabeça quando o Viñales caíu mesmo à tua frente e viste que estavas na liderança?




"Houve um momento em que estive tão excitado como uma criança. Durou cerca de um segundo, porque sabia que cairia se rodasse daquela forma, pelo que me voltei a concentrar de imediato. Havia uma recta após a queda do Viñales, o que me permitiu reflectir e dizer a mim próprio que não podia cometer erros nas curvas seguintes."




Não foi apenas a tua primeira vitória, mas também o teu primeiro pódio em França, na tua casa...




"Foi um cenário de sonho. O meu primeiro pódio ser também a minha primeira vitória foi fantástico. Agora, da próxima vez que puxar forte, terei um pouco menos de pressão porque não estarei a pensar quando conquistarei o meu primeiro triunfo. Na noite passada revimos a corrida com amigos e alguns dos meus parceiros e foi mesmo divertido. É nestas alturas que vemos os progressos que fizemos."




No início da época não sabias que terias a oportunidade de lutar pelo pódio em várias corridas. A vitória na tua quarta prova muda de alguma forma a maneira como vais agora abordar o campeonato?




"Não muda nada. Sei que foi em condições extraordinárias e que será difícil fazer isto de forma regular. Não tenho o nível do Viñales ou do Cortese (Sandro, líder da Moto3 da Red Bull KTM Ajo). É preciso trabalho. Não muda os nossos objectivos e a nossa forma de trabalhar. Contudo, dei um passo em frente na minha carreira porque agora posso olhar para o Laurent Fellon e para o Johann Zarco (vice-Campeão do Mundo de 125cc, que fez grande início de época na Moto2™) em termos do que quero atingir."




"Vou treinar com eles esta semana. Vou aprender a usar o meu travão traseiro, que normalmente não uso, e tentar progredir tecnicamente, trabalhar na minha posição de pilotagem, gestão de corrida, consistência, concentração e muitas outras coisas. É muito importante para mim porque faço a gestão de muitas coisas na minha vida (Louis é o seu próprio manager). Agora tenho de reservar mais tempo para me concentrar apenas na minha pilotagem."



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Simón: “As pessoas ficaram contentes por verem um desportista que luta até ao fim”

O piloto da Blusens Avintia falou com o motogp.com sobre o seu muito comentado e dramático final de corrida em Le Mans e da sua eminente corrida na Catalunha, onde em 2011 sofreu grave lesão numa perna que acabou por afectar a sua temporada.

A corrida de Julián Simón no circuito de Le Mans teve uma recompensa escassa em termos de pontos, mas significativa no que toca ao reconhecimento de todos os adeptos. A sua entrada na recta da meta, a empurrar a moto que tinha parado à saída da última curva, levantou o público gaulês e tornou-se de imediato num símbolo de vontade e coragem e, para muitos, na imagem da corrida.

O sprint à chuva do espanhol, que lutava pelo sexto posto no Grande Prémio de França antes da falha eléctrica ter calado o motor do sua Suter, acabou por terminar em 13º e somar três pontos, mas também deixou bem claro que os pilotos não baixam as mãos.

Julián, deste novo sentido a “puxar ao máximo com a moto”...
“Sim, é verdade que sim, as pessoas ficaram com muita expectativa, ficaram muito contentes por verem um piloto empurrar a moto até ao final e eu fiquei contente por ter protagonizado essa situação, mas eu vejo isto como natural, algo que qualquer piloto faria. Creio que todos queremos cruzar a linha de meta, mesmo que seja nas posições mais baixas da tabela, e foi nisso que pensei em França. Pensei que se saísse da moto e a empurrasse salvaria alguma posição e no final até consegui pontos... estou muito contente por ter dado essa imagem.”

Esse gesto de não te renderes é capaz de ter tido mais repercussão que alguns dos teus pódios...
Sim, é certo, as pessoas animaram-me muito, ficaram contentes de me verem ali, forte e a correr para tentar a melhor posição possível, e para mim, apesar de tudo, é uma recordação que guardarei para sempre. Quero colocar essa foto em casa; apesar de não ter sido um grande resultado, é um momento que terei sempre presente.”

À margem desse final inesperado e dramático tiveste um fim-de-semana muito sólido e na corrida estavas a lutar entre os primeiros numa prova disputada em condições muito duras. Vez a tua progressão com o chassis Suter desde Jerez?
“Estamos a caminho de sermos mais competitivos, ainda nos falta algo na afinação, principalmente nas sensações da roda dianteira, para conseguirmos ser um pouco mais rápidos, mas estava a fazer uma boa recuperação e a divertir-me muito apesar das más condições da pista. No treinos consegui uma posição relativamente boa para poder tentar lutar por um quinto, ou sexto lugar na corrida e era aí que estava.”

“Tive uma saída de pista para evitar o Corsi, que tinha ido ao chão, e perdi muitas posições que tive depois de recuperar, mas estamos num momento em que se conseguir essa afinação que me faça sentir mais confortável com a frente da minha Suter daremos luta até ao final do ano e estaremos nas posições em que me quero ver, à volta dos cinco primeiros.”

O próximo Grande Prémio é no circuito de Montmeló, onde no ano passado sofreste grave acidente, com fractura da tíbia e do perónio na perna direita, o que condicionou a tua campanha. Achas que isso te vai afectar a jornada, ou será antes uma oportunidade de ter redimires com uma boa prestação?
“É uma grande oportunidade, com todos os adeptos presentes, para esquecer de vez o que se passou no ano passado e apresentar um bom resultado e dedicar-lo aos fãs que também sofreram com essa aparatosa queda. Gostaria muito de conseguir um bom nível com a Suter e estar em sintonia com a moto para atingir um bom resultado. O objectivo será estar nos cinco primeiros, no máximo nos dez primeiros, é aí que devemos estar. Veremos o que acontece, mas Montmeló é o cenário perfeito para esquecer o acidente do ano passado e passar a estar na frente.”



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Ducati Team inicia teste em Mugello

O primeiro de dois dias de testes por parte da Ducati Team em Mugello teve hoje início em condições de chuva, Valentino Rossi e Nicky Hayden a ficarem na garagem durante a manhã.

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Felizmente, o sol surgiu por volta das 10h30 e ao longo das horas que se seguiram, secando por completo o piso. Por volta das 14 horas os dois pilotos foram para a pista e continuaram o trabalho até ao fecho do traçado por volta das 18h15. Quem também esteve presente na pista foram Jeremy Burgess e Juan Martinez, bem como o Director Desportivo Vittoriano Guareschi. O piloto de testes Franco Battaini e a Ducati Test Team, liderada por Filippo Preziosi, também marcaram presença depois de terem iniciado o trabalho na terça-feira.

Valentino Rossi completou 55 voltas, Nicky Hayden 52, dando início ao trabalho nas várias configurações do chassis, motor e electrónica. As previsões do tempo para amanhã, último dia de trabalho, são favoráveis.

Comunicado de imprensa Ducati Team.



in: motogp.com
 

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Prestação de West em Le Mans dá esperança à QMMF e Moriwaki

O muito molhado Monster Energy Grand Prix de France provou ser o palco ideal para o mestre da chuva Anthony West assinar não apenas o seu melhor resultado da época, mas também o da equipa com o sétimo lugar.

West levou a sua moto Moriwaki do 27º posto da grelha ao sétimo lugar final depois de ter chegado a rodar em quinto por alguns momento na fase final da corrida. A QMMF Racing Team não apresentou um início de temporada brilhante, com o anterior 16º lugar de West em Jerez a ser, até então, o melhor resultado do ano.

A equipa, que agora é a única representante dos chassis Moriwaki na grelha, ficará muito contente com o facto de West ter sido tão competitivo em tão complicadas condições. O australiano, que não teve o luxo dos testes de pré-época, tem a reputação de ser um mestre da chuva, mas afirmou que a prestação deverá ajudar a formação a progredir em todas as áreas no futuro.


Anthony West

“Tivemos problemas com a aderência traseira no warm up e tentámos resolvê-los com uma afinação diferente para a corrida. As mudanças que fizemos melhorar um pouco as coisas, mas não o bastante. Nas primeiras voltas da corrida tive os primeiros sustos e estive perto de cair algumas vezes; só depois encontrei forma de rodar com a moto de forma suave e eficiente. Desta forma, passei muitos pilotos e fiquei muito mais perto da frente.”

“A meio da corrida a moto tornou-se mais fácil de pilotar, mas depois a chuva ficou mais forte e voltei a estar perto de cair. Ao todo, creio que estive perto de cair umas dez vezes, houve alturas em que estive totalmente fora do banco e com os pés no ar. Tentar encontrar aderência suficiente foi complicado e tive sorte em não cair. Fiquei um pouco aborrecido quando o grupo em que estava voltou a passar por mim no final e perdi duas posições. O resultado podia ter sido ainda melhor, mas considerando tudo, não deixo de estar contente. Foi bom para a equipa conseguirmos este sétimo posto e penso que podemos construir com base nisto e continuar a partir deste ponto!”



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Bridgestone: relatório de MotoGP™ de Le Mans

A chuva abateu-se sobre o Circuito Bugatti em Le Mans antes da corrida de domingo de MotoGP™ e a emocionante prova viu Jorge Lorenzo, da Yamaha Factory Racing, isolar-se na frente para assinar a segunda vitória da época à frente de Valentino Rossi, da Ducati, e de Casey Stoner, da Repsol Honda.

As condições climatéricas em Le Mans começaram secas, mas frescas na sexta-feira, contudo foram degradando-se no sábado e domingo, com o frio e a chuva a darem as boas-vindas aos pilotos quando estes se dirigiam para a grelha. As temperaturas da pista dificilmente ultrapassaram os 20ºC ao longo de todo o fim-de-semana, o que fez com que o composto mais macio fosse o eleito pelos pilotos devido à sua melhor prestação de aquecimento e aderência inicial.


Perguntas e respostas com Masao Azuma – Engenheiro Chefe, Departamento de Desenvolvimento de Pneus Desportivos Bridgestone


As condições da corrida não foram apenas molhadas, mas também muito frias. Como é que isto afectou a prestação dos pneus de chuva?


“As condições durante a corrida de domingo representaram um grande desafio para os pilotos, com os níveis de aderência no molhado em Le Mans a serem muito reduzidos no início, juntando a isso as baixas temperaturas da pista tornou-se ainda mais complicado encontrar aderência. A Bridgestone tinha antecipado este tipo de condições, pelo que fez um composto de chuva mais macio, mas também deu aos pilotos um número limitado do composto de chuva mais duro para escolherem caso as condições fossem de piso meio molhado.


“De forma geral, a prestação dos nossos pneus de chuva em Le Mans foi muito positiva e o composto macio do pneu de chuva que foi usado durante a corrida deu aos pilotos a prestação de aquecimento e aderência necessárias para as difíceis condições da corrida, mas também ofereceu durabilidade suficiente para que os níveis de aderência fossem consistentes ao longo da prova.”


Alguns pilotos experimentaram o composto duro dos pneus de chuva durante o warm up de domingo, mas não o escolheram para a corrida. O composto duro era uma opção viável para a corrida?


“Apesar de termos tido chuva na manhã de domingo, era difícil saber se esta continuaria durante a tarde, ou se pararia antes da corrida. Assim, os pilotos aproveitaram a oportunidade no warm up da manhã para avaliarem os níveis de aderência do composto mais duro numa pista com água parada e acabámos por ver alguns bons tempos por volta com o composto duro e recolhemos importantes dados no que toca ao comportamento destas borrachas neste tipo de condições. Como vimos, a chuva continuou de forma regular até ao início da corrida de MotoGP e não se esperava que parasse, pelo que nesta situação em que ainda havia muita água parada na pista e as temperaturas eram frias, todos os pilotos optaram pelo composto de chuva macio para a traseira, mas nem todos escolheram esse composto para a frente.”


A maioria dos pilotos assinou os seus melhores tempos perto do final da corrida. Como se explica isto?


“Com a água parada que estava no circuito a ser dispersada pelos pneus de chuva os níveis de aderência aumentaram, motivo pelo qual perto do final da corrida começou a melhorar. Os níveis de aderência aumentaram, tal como o desgaste dos pneus, mas a durabilidade dos pneus de chuva macios nestas condições ainda era suficientemente boa para os pilotos conseguirem tirar partido deste acréscimo de aderência para baixarem os seus tempos por volta.”

Comunicado de imprensa Bridgestone.



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Xavier Simeon falha corrida de Moto2 na Catalunha devido a lesão

O piloto da Tech 3 Racing Moto2 Team Xavier Simeon não vai participar na corrida do próximo fim-de-semana do Gran Premi Aperol de Catalunya devido às lesões contraídas no Grande Prémio francês.

O piloto belga partiu ossos da mão e pé esquerdos numa queda na qualificação de Le Mans no sábado passado, estando agora a recuperar das lesões. Por isso, ele próprio e o director da Tech 3 Racing decidiram não apressar o regresso à acção competitiva.

Simeon regressará à sua máquina Mistral 610 nos treinos livres do Grande Prémio britânico, em Silverstone, a 15 de Junho.

A Tech 3 Racing Team está agora à procura de um substituto de Simeon para a ronda da Catalunha e deverá anunciá-lo no momento próprio.



in: motogp.com
 
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