Há guerra na Ucrania

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Quem era Monastyrsky, o ministro ucraniano morto em queda de helicóptero?


O ministro do Interior da Ucrânia é uma das 15 vítimas mortais de uma queda de helicóptero nos arredores de Kyiv.

Quem era Monastyrsky, o ministro ucraniano morto em queda de helicóptero?



O ministro do Interior da Ucrânia, Denis Monastyrsky, o vice-ministro, Yevgeny Yenin, e o secretário de Estado, Yuriy Lubkovich, estão entre as vítimas mortais da queda de um helicóptero perto de um infantário em Brovary, nos arredores de Kyiv.


Monastyrsky, nascido em junho de 1980, assumiu funções como ministro do Interior em julho de 2021, após a demissão do ministro Arsen Avakov.


Antes, entre 2014 e 2019, o político formado em Direito foi assistente do ex-vice-ministro do Interior, Anton Herashchenko, que atualmente era o seu conselheiro.


Já em 2019, foi eleito deputado pelo partido Servo do Povo, do presidente Volodymyr Zelensky, para o parlamento ucraniano, onde viria a tornar-se chefe da Comissão Parlamento para os Assuntos Legislativos.


Segundo o jornal francês Le Figaro, com o início da invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, e a implementação da lei marcial, o ministro ficou com cerca de 90 mil homens sob o seu comando.


Denis Monastyrsky era casado e tinha dois filhos.


Até ao momento, não são conhecidas as circunstâncias que levaram à queda do helicóptero e ainda não foram divulgadas informações sobre o tipo de aparelho. Ainda de acordo com a polícia a queda do helicóptero provocou um incêndio.



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Genocídio soviético? "Temos de defender consistentemente a verdade"


O Presidente da Rússia ressaltou hoje a importância do reconhecimento do genocídio da população soviética durante a invasão nazi, nas celebrações do 80.º aniversário do fim do cerco a Leninegrado, que provocou mais de um milhão de mortos.


Genocídio soviético? Temos de defender consistentemente a verdade



"O reconhecimento do genocídio cometido contra a população civil da União Soviética é extraordinariamente importante", disse Vladimir Putin em São Petersburgo (que na Segunda Guerra Mundial se chamava Leninegrado) diante de veteranos de guerra e de representantes de organizações patrióticas, citado pela agência oficial de notícias TASS.


Putin recordou que o Tribunal Militar Internacional de Nuremberga, que julgou criminosos de guerra nazis, abordou esta questão "em geral", mas que, depois, "nem sequer foi possível apresentar ou examinar provas desse genocídio".


"Recentemente, na ONU, um documento condenando a 'heroização' do nazismo foi colocado a votação e 50 países votaram contra. Quem pode opor-se ao reconhecimento da 'heroização' do nazismo como criminosa?", perguntou o Presidente russo.


"Isto não é apenas amnésia", acrescentou o líder do Kremlin, argumentando que se trata de "transferir a pressão política para a Rússia".


"Para quê? Para manter uma frente comum de pressão contra o nosso país a partir da atual conjuntura política. Neste sentido, infelizmente pouco está a mudar. E isto significa que temos de defender consistentemente a verdade histórica", sublinhou o Presidente russo.


Putin lembrou que, no cerco a Leninegrado, de 08 de setembro de 1941 a 27 de janeiro de 1944, "muitos países europeus participaram e cometeram crimes militares".


"Nunca falamos deles antes por causa de uma certa tolerância e para não estragar o clima das relações com muitos países", acrescentou, indicando, porém, que o mesmo cenário ocorreu noutras frentes, como com a "Divisão Azul" (espanhola) em Estalinegrado, que marcou um ponto de viragem na Segunda Guerra Mundial, em que as tropas alemãs sofreram um forte revés na campanha militar.


"Em todo o caso, aqui, na frente de Leninegrado, durante o bloqueio, houve participantes de muitos países ", acrescentou.


Ao início da manhã, o Presidente russo iniciou os atos comemorativos da rutura do bloqueio de Leninegrado com a deposição de uma coroa de flores no memorial de guerra na chamada 'Praça Neva', nas margens do rio homónimo, onde o seu pai lutou.


Putin colocou um buquê de flores vermelhas com uma fita de luto preta, permaneceu em silêncio e curvou-se diante do monumento, após o que seguiu para São Petersburgo para participar noutros eventos comemorativos alusivos à data.


Como o próprio Putin relatou em várias ocasiões, o seu pai, também Vladimir, lutou na 'Praça Neva', onde foi gravemente ferido e salvo por um companheiro.


A mãe permaneceu em Leninegrado durante todo o cerco à cidade, de 08 de setembro de 1941 a 27 de janeiro de 1944, em que morreu mais de um milhão de pessoas, incluindo o irmão mais velho de Putin, Viktor, vítima de difteria dez anos antes de nascer o Presidente russo.


Cerca de 20 mil pessoas tombaram em defesa da cidade e outras 10 mil morreram sob as bombas, mas foi a fome e o inverno, com temperaturas de 40 graus abaixo de zero, que mais estragos causaram entre os habitantes.


Embora o levantamento total do bloqueio tenha ocorrido a 27 de janeiro de 1944, as tropas soviéticas juntaram-se por terra 11 dias antes, razão pela qual o fim do cerco é lembrado a 18 de janeiro.


Putin também colocou uma coroa de flores junto ao monumento da Pátria e das valas comuns do Cemitério Memorial Piskaryov, tendo ainda visitado o Museu de Defesa e Bloqueio de Leninegrado.



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"Solução Final"? Lavrov compara posição do Ocidente à de Hitler


"Tal como Hitler queria uma 'solução final' para a questão judaica, agora, se analisarmos os políticos ocidentais... eles dizem claramente que a Rússia deve sofrer uma derrota estratégica", defendeu.

Solução Final? Lavrov compara posição do Ocidente à de Hitler



O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, acusou, esta quarta-feira, os Estados Unidos da América (EUA) de terem reunido países da europeus para resolver a “questão russa”, tal como o ditador Adolf Hitler quis uma “solução final” para erradicar os judeus da Europa.


“Eles [Ocidente] estão a fazer uma guerra contra o nosso país com a mesma tarefa: a ‘solução final’ da questão russa”, afirmou, em conferência de imprensa, citado pela agência de notícias Reuters.


“Tal como Hitler queria uma 'solução final' para a questão judaica, agora, se analisarmos os políticos ocidentais... eles dizem claramente que a Rússia deve sofrer uma derrota estratégica”, acrescentou.


Sublinhe-se que a ‘Solução Final’ foi o plano de Adolf Hitler para o extermínio sistemático de judeus, que levou à morte de seis milhões de pessoas.


Na mesma conferência, Lavrov rejeitou aceitar um plano de paz, uma vez que Moscovo ainda não recebeu “quaisquer propostas sérias” e as sugestões do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, são “absurdas”.


“Não se pode falar de negociações com Zelensky”, disse Lavrov, acrescentando que o plano de paz apresentado pelo chefe de Estado ucraniano consistia em “iniciativas completamente absurdas”.


“Quanto às perspectivas de negociações entre a Rússia e o Ocidente sobre a questão ucraniana, estaremos prontos a responder a quaisquer propostas sérias. [Mas] ainda não vimos nenhuma proposta séria. Estaremos prontos a considerá-las e a decidir”, disse o ministro.



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"Helicóptero andava às voltas, a arder". Relato de testemunha em Brovary


Segundo a testemunha "o helicóptero escolheu o edifício mais pequeno", que "é um jardim de infância". "Acho que há lá vítimas", sublinhou.

Helicóptero andava às voltas, a arder. Relato de testemunha em Brovary




O conselheiro do ministério dos assuntos internos da Ucrânia, Anton Gerashchenko, publicou um vídeo, esta quarta-feira, com o relato de uma testemunha da queda do helicóptero em Brovary, na região de Kyiv, na Ucrânia.


"O helicóptero andava às voltas, a arder, e voou nessa direção", disse a mulher, enquanto apontava para a escola.


Segundo a testemunha "o helicóptero escolheu o edifício mais pequeno", que "é um jardim de infância". "Acho que há lá vítimas", sublinhou.
De acordo com o governador da região de Kyiv, Olekiy Kuleba, além dos 18 mortos, 29 pessoas ficaram feridas, 15 das quais crianças.


O chefe da Polícia Nacional da Ucrânia confirmava pouco depois da queda do aparelho a morte dos governantes que se encontravam a bordo do helicóptero.


"Hoje, 18 de janeiro, um helicóptero dos Serviços de Emergência caiu em Brovary. Como consequência do acidente morreram os dirigentes do Ministério do Interior: o ministro Denis Monastyrsky, o vice-ministro e o secretário de Estado", refere a nota da Polícia Nacional.


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Guerra na Ucrânia? "Vitória é inevitável" e "está assegurada", diz Putin


Objetivo, disse Putin, é ajudar as "pessoas que se consideram parte da cultura russa".


Guerra na Ucrânia? Vitória é inevitável e está assegurada, diz Putin



O presidente da Rússia, Vladimir Putin, garantiu, esta quarta-feira, que a vitória russa na Ucrânia é "inevitável" e "está assegurada".


"A vitória está assegurada, não tenho dúvidas sobre isso", sublinhou o líder russo perante veteranos de guerra e de representantes de organizações patrióticas, nas celebrações do 80.º aniversário do fim do cerco a Leningrado.


O presidente russo disse ainda que Moscovo tem "todas as razões" para considerar que o regime de Kyiv é "neonazi". "Temos todas as razões para ajudar, incluindo com a ajuda das Forças Armadas, aquelas pessoas que se consideram parte da cultura russa", acrescentou.


"Deste ponto de vista, atingir o objetivo final e a vitória é inevitável", frisou.


Para Putin, "a unidade e solidariedade do povo russo", bem como "a coragem e heroísmo dos combatentes" e o "trabalho do setor militar-industrial garantirão a vitória".


Na mesma conversa, Putin afirmou que "as operações de combate em grande escala envolvendo armas pesadas, artilharia, tanques e aviões não param no Donbass desde 2014".


"Tudo o que estamos a fazer hoje, como parte da operação militar especial, é uma tentativa de parar esta guerra. Este é o significado da nossa operação - proteger as pessoas que vivem nesses territórios", disse, citado pela Sky News.



Putin descreveu o leste da Ucrânia como "território histórico" da Rússia, cuja perda Moscovo admitiu após o colapso soviético de 1991, e voltou a insistir que a Rússia tinha tentado negociar um acordo pacífico antes de enviar tropas, mas "foi enganada".


Estas declarações do presidente russo surgem quase onze meses após o lançamento da ofensiva militar na Ucrânia, onde as forças russas sofreram vários reveses nos últimos meses contra as ofensivas ucranianas.



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Soldado russo morto a tiro após desertar de base militar


"Estava numa lista de procurados por abandonar a sua unidade militar sem autorização". Teria armas e granadas na sua posse no momento em que foi morto.


Soldado russo morto a tiro após desertar de base militar



Um soldado russo foi abatido a tiro após ter desertado de uma base militar da região de Lipetsk, na Rússia. A informação foi avançada, esta quarta-feira, pela agência de notícias russa TASS, que cita o governo regional.


“Dmitry Perov, que estava numa lista de procurados por abandonar a sua unidade militar sem autorização, foi encontrado e eliminado. A situação está sob controlo das forças de segurança”, anunciou o governo de Lipetsk.


“Não há qualquer ameaça aos residentes. Estão em curso medidas de investigação”, acrescentou.


De acordo com declarações de fontes oficiais à TASS, esperava-se que o soldado chegasse à aldeia de Novouglyanka, onde as forças de segurança já o esperavam.


Segundo a publicação ‘Vesti Voronezh’, da cidade russa de Voronezh, o fugitivo recusou render-se e abriu fogo contra as forças de segurança. “O homem foi morto como consequência. Tinha armas e granadas com ele”, lê-se no Telegram.

No final de setembro, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, promulgou uma lei que prevê uma pena de 15 anos de prisão para rendições voluntárias e de até 10 anos para quem desertar durante o período de mobilização ou de guerra.


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Líder do grupo Wagner critica falha em bloquear YouTube


Yevgeny Prigozhin criticou o Executivo de Vladimir Putin por ter falhado em bloquear a plataforma YouTube na Rússia.


Líder do grupo Wagner critica falha em bloquear YouTube



O líder do grupo de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, atirou farpas ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusando-o de falhar em bloquear a plataforma YouTube na Rússia.


"O YouTube é a praga da informação do nosso tempo", disse Prigozhin num comunicado publicado no Telegram, alegando, sem provas, no entanto, que 40% dos vídeos na plataforma são "politizados e dirigidos contra a Rússia".


Há duas razões pelas quais o YouTube não foi banido na Rússia, acredita o líder mercenário: primeiro, porque é supostamente indispensável para os cidadãos comuns e, principalmente, por causa da oposição interna do governo do presidente Vladimir Putin.


"Temos um grande número de pessoas na Praça Staraya na administração presidencial que pensam apenas numa coisa: se a Rússia perdesse a guerra o mais rápido possível, se os americanos viessem e nos regulassem o mais rápido possível", considerou.


"Aqueles que são contra o bloqueio do YouTube são, na minha opinião, pessoas que são traidores do seu povo e do seu país, traidores de gerações anteriores e futuras de russos. Vivem no estrangeiro, tiram férias no estrangeiro, criam filhos no estrangeiro, proclamam valores elevados, mas apoiam o Ocidente de todas as maneiras possíveis e alimentam-se dele", atirou ainda Prigozhin.


O YouTube tem cerca de 90 milhões de utilizadores mensais na Rússia, o que faz de si uma das maiores plataformas da economia digital russa.


Embora existam versões domésticas de outras redes sociais, depois do bloqueio, por exemplo, do Instagram e do Facebook, não há, ainda, registo de uma alternativa viável do YouTube nessa escala.




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Derrota da Rússia "pode provocar a eclosão de uma guerra nuclear"


O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev, voltou a avisar os países ocidentais sobre o risco de um conflito nuclear, numa altura em que estes discutem o reforço da ajuda militar à Ucrânia.

Derrota da Rússia pode provocar a eclosão de uma guerra nuclear



O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, o ex-presidente Dmitri Medvedev, voltou esta quinta-feira a alertar o Ocidente sobre o envio de armas pesadas e sistemas de ataque à Ucrânia, ameaçando que a derrota da Rússia no conflito pode levar a uma guerra nuclear.


"Amanhã, na base da NATO em Ramstein, os principais líderes militares discutirão novas táticas e estratégias, bem como o fornecimento de novas armas pesadas e sistemas de ataque à Ucrânia. Isto logo após o Fórum de Davos, onde os foliões repetiram como um mantra: para alcançar a paz, a Rússia deve perder", afirmou através de uma publicação no seu canal de Telegram.


"E nunca ocorre a nenhum deles tirar a seguinte conclusão elementar disso: a derrota de uma potência nuclear numa guerra convencional pode provocar a eclosão de uma guerra nuclear", remata Medvedev.


O também antigo primeiro-ministro russo enfatiza que "as potências nucleares não perdem grandes conflitos dos quais depende seu destino".


"Mas isso deveria ser óbvio para qualquer um. Mesmo para um político ocidental que reteve pelo menos algum traço de inteligência."



O aviso surge um dia antes de os países ocidentais que estão a fornecer ajuda militar à Ucrânia se reunirem na base norte-americana de Ramstein, na Alemanha, para discutir o fornecimento de tanques, em particular dos alemães Leopard 2.


Será o terceiro encontro neste formato conhecido como 'Ramstein' desde o início da invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro do ano passado.



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Armamento de longo alcance? "Novo patamar que não prometeria nada de bom"


O Kremlin alertou hoje que a entrega pelo Ocidente de armamento de longo alcance à Ucrânia, capazes de atingir o território russo, levaria a uma perigosa escalada do conflito armado entre Kyiv e Moscovo.



Armamento de longo alcance? Novo patamar que não prometeria nada de bom



"É potencialmente muito perigoso, significaria que o conflito atingiria um novo patamar que não prometeria nada de bom para a segurança europeia", declarou o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov.


O porta-voz mencionou a potencial entrega de "armamento que podem atingir o território russo" mesmo que "a Ucrânia já tenha armas que usa para realizar ataques em território russo todos os dias".


Peskov estava a reagir aos comentários do embaixador russo nos Estados Unidos, Anatoly Antonov, que garantiu que Moscovo "destruiria" qualquer armamento entregue por Washington ou pela NATO à Ucrânia.


Estas declarações foram feitas após o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter criticado hoje a hesitação de Berlim em entregar tanques pesados, na véspera de uma reunião crucial do Grupo de Contato para a Ucrânia em Ramstein, na Alemanha, para coordenar a continuidade da ajuda a Kyiv.


Desde o início da guerra, o Ocidente recusa-se também a enviar mísseis de longo alcance para Kyiv, por medo de levar a uma escalada do conflito.


Moscovo, no entanto, acusou os militares ucranianos de realizarem ataques com 'drones' na Crimeia -- território ucraniano anexado pela Rússia em 2014 - e em alvos na Rússia a centenas de quilómetros da fronteira ucraniana, inclusive em dezembro contra o aeródromo militar russo em Engels.

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Peskov diz que Rússia vai cumprir objetivos "de uma maneira ou de outra"


O Kremlin disse repetidamente que a Rússia está pronta para interromper as operações militares se a Ucrânia atender às suas exigências.


Peskov diz que Rússia vai cumprir objetivos de uma maneira ou de outra



Em conferência de imprensa, esta quinta-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, asseverou que a Rússia vai cumprir os seus objetivos na Ucrânia “de uma maneira ou de outra”.


“Quando mais cedo o regime ucraniano se mostrar disponível para cumprir as exigências da Rússia, que serão cumpridas de uma maneira ou de outra, mais cedo tudo acabará e os ucranianos podem começar a recuperar desta tragédia, que começou com o regime de Kyiv”, afirmou Peskov, citado pelo The Guardian.


O Kremlin disse repetidamente que a Rússia está pronta para interromper as operações militares se a Ucrânia atender às suas exigências, mas não detalhou publicamente a sua posição ou o que exige de Kyiv para encerrar as hostilidades.

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Forças russas atacam no sul da Ucrânia


As forças russas lançaram uma ofensiva na cidade de Orekhiv, no sul da Ucrânia, onde a frente está num impasse há vários meses, disse um funcionário das autoridades de Moscovo.


Forças russas atacam no sul da Ucrânia



"As nossas tropas lançaram uma ofensiva local perto da cidade de Orekhiv, que ainda está temporariamente ocupada por combatentes ucranianos", afirmou Vladimir Rogov, um efetivo das forças russas na região sul de Zaporijia - cidade onde está localizada a central nuclear com o mesmo nome.


Segundo a mesma fonte, este ataque obrigou as forças ucranianas a recuar ligeiramente para ocupar posições de reserva.


"As nossas tropas estão a manter as posições ocupadas. O território da região de Zaporijia libertada dos combatentes ucranianos está a aumentar gradualmente", afirmou, citado pela agência noticiosa russa Ria Novosti.


A frente no sul da Ucrânia está praticamente parada desde que os russos se retiraram da cidade de Kherson no início de novembro e no início do inverno. A região de Zaporijia é parcialmente controlada por Moscovo.


O exército ucraniano, por sua vez, não tem referências a Orekhiv no relatório diário, ao contrário das frentes no leste da Ucrânia, que têm sido o palco central do conflito no país nas últimas semanas.


As informações sobre o curso da guerra divulgadas pelas duas partes não podem ser verificadas de imediato de forma independente.


Os principais combates estão concentrados em Soledar e suas minas de sal e na cidade vizinha de Bakhmut, ambas fustigadas por uma forte ofensiva russa, com apoio do grupo mercenário Wagner.


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Irão lembra que nunca reconheceu anexações por parte da Rússia


O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão lembrou esta quinta-feira que, apesar das boas relações entre Teerão e Moscovo, o seu país respeitou a soberania da Ucrânia e não reconheceu a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014.


Irão lembra que nunca reconheceu anexações por parte da Rússia



Hosein Amirabdolahian sublinhou ainda, em entrevista à estação turca TRT, que Teerão também não reconheceu as recentes anexações de Lugansk, Donetsk, Kherson e Zaporijia, proclamadas pela Duma (Parlamento) russa em outubro.


"Opomo-nos à guerra e estamos focados em encontrar soluções políticas. Consideramos as ações provocativas da NATO e dos países ocidentais como a principal causa da guerra", destacou o governante.


O Irão é acusado pelo Ocidente de fornecer armas à Rússia, em concreto 'drones' letais utilizados por Moscovo nos ataques a infraestruturas ucranianas.


A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e quase oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.


A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.


A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.031 civis mortos e 11.327 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


O chefe da diplomacia iraniana abordou também os protestos antigovernamentais no Irão, desencadeados depois da morte em 16 de setembro de Mahsa Amini, uma curda iraniana de 22 anos, após a sua detenção pela polícia da moralidade iraniana por estar alegadamente a usar o véu islâmico de forma incorreta.


"Todos nós ficamos tristes com a morte daquela mulher iraniana [Amini]. O povo do Irão também é afetado por emoções", sublinhou, acrescentando rapidamente que "os 'media' ocidentais publicaram informações exageradas".


Para Amirabdolahian, os "protestos pacíficos", com a "intervenção ocidental", especialmente de países como Estados Unidos ou Reino Unido, tornaram-se "violentos" ao incentivarem os cidadãos a "contestarem" e até a "matarem policiais".


"O Ocidente aplica políticas de duplo padrão. Quem poderia imaginar que a morte de uma menina atrairia tanta atenção do Ocidente", frisou, citando, como exemplos, as mortes de palestinianos pelo Exército israelita.


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Suecos condenados a longas penas de prisão por espiarem para a Rússia


A justiça sueca condenou esta quinta-feira a prisão perpétua um homem, enquanto o seu irmão foi sentenciado a nove anos e dez meses, por espiarem para a Rússia e o seu serviço de inteligência militar GRU, durante uma década.

Suecos condenados a longas penas de prisão por espiarem para a Rússia



O tribunal considerou que os dois homens, que nasceram no Irão, agiram para lucrarem com a atividade.


Este caso foi descrito como o maior escândalo de espionagem na história sueca recente, um sinal de infiltração da espionagem russa no coração da inteligência sueca.


"Os irmãos, de forma conjunta e concertada, sem autorização e com o objetivo de servir a Rússia e o GRU adquiriram, transmitiram e divulgaram informações cuja divulgação a uma potência estrangeira pode afetar a segurança da Suécia", defendeu o tribunal.


O irmão mais velho, Peyman Kia, de 42 anos, um ex-agente de inteligência sueco, estava a ser julgado por recolher informações sigilosas, que o irmão mais novo entregou ao GRU, entre 2011 e 2021.


Durante este período, o principal arguido serviu nas forças de segurança suecas, Säpo, bem como na inteligência militar.


Alvos de uma discreta investigação de contraespionagem desde 2017, os dois homens foram detidos separadamente em setembro e novembro de 2021.


Peyman Kia "cometeu um ato de espionagem que se enquadra nas categorias mais graves (...) envolvendo assuntos de altíssima importância", sublinhou o juiz Måns Wigén, enquanto divulgou a pena de prisão perpétua.


O seu irmão, de 35 anos, Payam Kia, foi acusado de tê-lo ajudado na transmissão dessa informação secreta, tendo sido sentenciado a nove anos e dez meses de prisão.


Pouco antes da sua detenção, Payam Kia tinha destruído um disco rígido que mais tarde foi encontrado num caixote do lixo.


Segundo a justiça sueca, o irmão mais velho apropriou-se de cerca de 90 documentos sigilosos -- cujos vestígios foram encontrados no seu computador pessoal. Pelo menos metade da informação terá sido transmitida à Rússia, segundo a sentença.


O tribunal considerou que, apesar de "faltarem algumas peças", a acusação estabeleceu "um grande puzzle" de provas, "suficientemente claro para que os arguidos sejam considerados culpados".


A maior parte do julgamento, que durou quase um mês no final de 2022, foi realizado à porta fechada, por motivos de segurança nacional.


Os dois homens, de família de origem iraniana, negaram as acusações e, segundo os seus advogados, pretendem apelar da sentença.


Este julgamento coincidiu com outro caso espetacular de alegada espionagem para a Rússia, com a detenção de um casal russo no final de novembro, numa vila nos subúrbios de Estocolmo.


Este casal é acusado de atuar como agentes de Moscovo, depois de se mudarem para a Suécia no final dos anos 1990.


O homem foi colocado em prisão preventiva no final de novembro por "atividades ilegais de inteligência", enquanto a companheira deste, suspeita de cumplicidade, foi libertada, embora continue a ser investigada.


Em setembro de 2021, um consultor de tecnologia sueco também foi condenado por vender informações confidenciais sobre a fabricante sueca de camiões Scania à Rússia.




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"Ocidente vai arrepender-se". Peskov desvaloriza envio de tanques


Para o responsável, o armamento vai, eventualmente, causar "problemas" à Ucrânia, sem alterar "nada em termos do progresso do lado russo e dos seus objetivos".

Ocidente vai arrepender-se. Peskov desvaloriza envio de tanques



O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, desvalorizou, esta sexta-feira, o envio de tanques Challanger 2 e Leopard 2 por parte do Ocidente à Ucrânia, considerando que este armamento colocará, eventualmente, “problemas” para aquele país. Na sua ótica, o crescente envolvimento da NATO na guerra fará ainda com que o Ocidente se arrependa.


"A importância dessas entregas não deve ser exagerada em termos da sua capacidade de mudar alguma coisa", disse Peskov, citado pela agência RIA.


"Todos esses tanques precisam de manutenção e de reparações”, recordou, considerando, assim, que criarão “problemas à Ucrânia”, sem alterar “nada em termos do progresso do lado russo e dos seus objetivos”.


Além disso, o responsável indicou que o envolvimento da NATO no conflito está a aumentar, quer de forma indireta, quer de forma direta, lançando que o “Ocidente vai arrepender-se”.


"[O conflito] está a desenvolver-se numa espiral ascendente. Vemos o crescente envolvimento indireto e às vezes direto dos países da NATO.


Ouvimos declarações que indicam o domínio absoluto da vontade política e o crescimento contínuo desse envolvimento", disse, citado pela agência TASS, quando questionado quanto à possibilidade de a guerra já ter ultrapassado mais um ponto de escalada.


Peskov condenou ainda a "ilusão sobre a possibilidade de a Ucrânia ter algum tipo de sucesso no campo de batalha", que culminará com o arrependimento dos seus aliados ocidentais.


“Portanto, o conflito é degradante e provoca tensões adicionais, numa espiral ascendente”, resumiu.


Já na quinta-feira, o porta-voz do Kremlin alertou que a entrega de armamento de longo alcance à Ucrânia, capaz de atingir o território russo, levaria a uma perigosa escalada do conflito, que “atingiria um novo patamar que não prometeria nada de bom para a segurança europeia”.


De notar que o Grupo de Contacto para a Ucrânia, criado e liderado pelos Estados Unidos e que integra cerca de 50 países, está reunido, esta sexta-feira, na base aérea norte-americana de Ramstein, na Alemanha, para coordenar o fornecimento de mais ajuda a Kyiv.


A questão dos tanques Leopard 2 pesa sobre o novo ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, que tomou posse esta semana e reuniu-se na quinta-feira, pela primeira vez, com o seu homólogo norte-americano. Após o encontro, Boris Pistorius insistiu que não haveria "decisões unilaterais" do lado alemão.


A Polónia, por seu turno, mostrou-se disponível a tomar medidas "fora do normal, mesmo que alguém se ofenda com isso". Isto porque, na ótica do vice-ministro dos Negócios Estrangeiros daquele país, Paweł Jabłoński, "quanto mais cedo transferirmos mais tanques para a Ucrânia, mais segura também ficará a Polónia".



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Sistemas de defesa instalados em Moscovo (e perto da residência de Putin)


Imagens destes sistemas circulam nas redes sociais desde quinta-feira. Na verdade, vídeos mostram a instalação dos Pantsir-S1 no telhado de um edifício de oito andares usado pelo Ministério da Defesa da Rússia, e noutro associado ao Ministério da Educação.


Sistemas de defesa instalados em Moscovo (e perto da residência de Putin)



Sistemas de defesa antimísseis Pantsir-S1, desenhados para intercetar ataques de aeronaves, helicópteros e mísseis de cruzeiro, estão a ser instalados em edifícios associados à defesa e à administração de Moscovo, indicando que o regime de Vladimir Putin poderá estar a preparar-se para um potencial ataque contra a capital russa.


Imagens destes sistemas circulam nas redes sociais desde quinta-feira. Na verdade, vídeos mostram a instalação dos Pantsir-S1 no telhado de um edifício de oito andares usado pelo Ministério da Defesa da Rússia, e noutro associado ao Ministério da Educação, no distrito de Taganka, a cerca de dois quilómetros e meio do Kremlin, diz o The Guardian.


O conselheiro do Ministério da Administração Interna da Ucrânia, Anton Gerashchenko, deu conta de que um dos sistemas instalados estará localizado a cerca de 10 quilómetros da residência de Putin, ao partilhar um vídeo alegadamente gravado no dia 6 de janeiro, em Rublevka, um dos bairros mais exclusivos de Moscovo.


Por seu turno, o conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, colocou “duas questões” sobre a instalação destes sistemas, ironizando se o ministro da Defesa russo, Sergei Lavrov, não quererá “debater novamente a lei internacional humanitária [quanto] à defesa aérea russa em áreas residenciais”, nem se o presidente russo, ou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, poderão “explicar o conceito de ‘três dias’ [a forma como a propaganda russa se refere à invasão na Ucrânia] novamente e provar que ‘está tudo a acontecer conforme o planeado’”.


Estes relatos surgiram no dia anterior à reunião do Grupo de Contacto para a Ucrânia, que ocorreu esta sexta-feira, na base aérea norte-americana de Ramstein, na Alemanha, de modo a debater a ajuda militar fornecida ao país, particularmente os tanques alemães Leopard 2.




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'Todos' querem enviar tanques Leopard-2 para a Ucrânia. Mas o que são?


Leopard-2 têm mais rapidez e "pontaria de última geração". Alemanha tem de dar o 'ok' para que os países possam enviá-los para a Ucrânia mas, até ao momento, o impasse ainda não foi resolvido.



'Todos' querem enviar tanques Leopard-2 para a Ucrânia. Mas o que são?



Vários países europeus - onde Portugal se inclui - já mostraram disponibilidade para enviar tanques Leopard-2 para a frente de batalha na Ucrânia. A decisão da ida deste equipamento militar para o país liderado por Volodymyr Zelensky está dependente da 'luz verde' da Alemanha - a detentora das "licenças correspondentes", que ainda não chegou.


Esta quinta-feira, dia 19 de janeiro, o chefe de Estado ucraniano, em conferência de imprensa, citado pela Interfax, apontou que países como Portugal, Polónia, Finlândia e Espanha estão entre um "número suficiente de países que estão prontos nem que seja a providenciar um pequeno número de tanques".


"Estamos à espera do consentimento do país que tem direito para emitir as licenças correspondentes", afirmou ainda o Presidente ucraniano, falando precisamente na Alemanha.


Já na tarde de hoje, ficou-se a saber que o governo alemão adiou a decisão sobre o fornecimento de tanques de combate Leopard-2 a Kyiv, no âmbito da reunião do Grupo de Contacto para a Ucrânia, afirmando que vai rever as reservas e disponibilidade deste material.


Durante a reunião a decorrer hoje na base militar norte-americana de Ramstein, na Alemanha, o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, não descartou o envio, mas indicou que não existe um parecer unânime sobre o destacamento de tanques Leopard-2, de fabrico alemão, que a Ucrânia afirma precisar para combater as forças russas na região de Donbass - no leste -, confirmaram fontes diplomáticas à agência noticiosa espanhola Europa Press.


Pistorius rejeitou ainda que haja uma "frente de aliados" maioritariamente a favor do envio e que estão a pressionar a Alemanha a desbloquear a autorização para que os Leopard-2 sejam disponibilizados: "Qualquer decisão sobre os Leopard será tomada em consenso com os aliados", acrescentou, assegurando que o seu governo "não está sozinho" nesta opinião.


Antes desta decisão alemã, a Polónia, através do assessor presidencial, Pawel Soloch, já tinha feito uma espécie de aviso: se a Alemanha não autorizasse o envio de tanques de guerra Leopard para a Ucrânia, abrir-se-á uma "fenda na NATO".


Mas o que são os tanques Leopard-2?


Dominic Waghorn, editor da SkyNews, explicou qual a importância dos tanques Leopard-2 para a Ucrânia, salientando ainda que os atuais equipamentos deste género que as forças de Zelensky estão a usar são "vulneráveis a um ataque russo".



"Para repelir uma ofensiva russa na primavera, eles precisam de tanques de batalha modernos, muito mais protegidos, rápidos e mortais. E também precisam deles se quiserem romper as forças russas e recuperar as terras tomadas pelos ocupantes", destacou o especialista.


Deste modo, continuou Waghorn - num acompanhamento da guerra na Ucrânia da SkyNews que poderá ler aqui - "o melhor tanque para a Ucrânia seria o Leopard-2". "Os tanques são classificados de acordo com sua capacidade de atingir outros alvos e sua resistência ao ataque. O Leopard-2 move-se rápido, tem uma pontaria de última geração e é bem protegido por blindagem", frisou.


Outra das vantagens é que o Leopard-2 - que pode ver na imagem acima - "é operado por 14 países europeus", de modo "que as peças de reposição estão amplamente disponíveis".


Já no site do Exército Português, o ramo das Forças Armadas que opera o referido tanque no nosso país, é descrito que o Leopard-2 é fabricado pela Krauss-Maffei-Wegmann e tem 10970 (mm) de comprimento, 3760 (mm) de largura e 3030 (mm) de altura. Com um peso de 60000 (Kg), atinge a velocidade máxima de 68 Km/h e é capaz de transportar uma tripulação de quatro pessoas.


De recordar que estes Leopard-2 são fabricados na Alemanha, tendo entrado em funcionamento no ano de 1979 - substituindo o modelo anterior, o Leopard-1 -, tornando obrigatória a permissão de Berlim para a exportação de armamento para países terceiros.


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Tanques de combustível ardem na Sibéria. Seriam enviados para as tropas


Os tanques seriam enviados para as tropas russas a combater na Ucrânia.


Tanques de combustível ardem na Sibéria. Seriam enviados para as tropas




Vários tanques de combustível estão a arder, na manhã deste sábado, na cidade de Angarsk, distrito de Irkutsk, na Sibéria, Rússia. Segundo revela o meio de comunicação social bielorrusso Nexta, os tanques seriam enviados para as tropas russas a combater na Ucrânia.


“Tanques de combustível estão a arder em Angarsk, que estavam planeados para serem enviados para os ocupantes na Ucrânia”, lê-se numa nota, publicada na rede social Twitter, junto a um vídeo do incêndio - que poderá ver na galeria acima.


Segundo a Nexta, que cita o Ministério das Situações de Emergência russo, a área do incêndio é de 400 m2.


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Rússia classifica como "agente estrangeiro" opositor exilado em França


Uma cantora conhecida entre o público jovem e um opositor russo refugiado em França foram sexta-feira classificados como "agentes estrangeiros" pela justiça russa, no mais recente sinal de repressão devido ao conflito na Ucrânia.

Rússia classifica como agente estrangeiro opositor exilado em França



Os nomes de Elizaveta Gyrdymova, com o nome artístico de Monetochka, e Vladimir Ossetchkin, surgem agora ao lado de dezenas de outros na lista do Ministério da Justiça russo de pessoas consideradas "agentes estrangeiros", apurou a agência France-Presse (AFP).


Ícone pop russo, Monetochka é acusada de "arrecadar fundos para apoiar um país hostil [a Ucrânia] e de se manifestar contra a operação militar especial", nome dado por Moscovo à sua ofensiva armada na Ucrânia.


Depois de deixar a Rússia no início do conflito, Monetotchka organizou angariações de fundos para organizações não-governamentais (ONG) que ajudam refugiados ucranianos.


Vladimir Ossetchkine é o fundador da ONG Gulagu.net, especializada na defesa dos direitos dos detidos na Rússia.


Esta ativista é também acusado de "se ter manifestado contra a operação militar especial na Ucrânia" e de ter sido membro de uma organização ucraniana encarregada de prisioneiros de guerra.


Ossetchkine recebeu asilo político em França, onde afirma ter escapado de uma tentativa de assassinato em 12 de setembro, na sua casa na costa basca.


A ONG de Ossetchkine divulgou vídeos de violações em prisões russas em 2021, além de depoimentos de vítimas e, algo raro, de torturadores, levando à abertura de uma investigação pelas autoridades.


O ativista afirma ter mais de 1.000 vídeos que mostram torturas na prisão.


O rótulo como "agente estrangeiro", reminiscente do "inimigo do povo" da era soviética, é utilizado pelas autoridades russas para suprimir vozes críticas.


A classificação exige processos administrativos penosos e identificação, inclusive nas redes sociais, sob pena de multa.


A lei sobre "agentes estrangeiros" foi endurecida em 2022, acrescentando novas proibições.


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Ex-militar norte-americano morre em combate na Ucrânia


Um ex-SEAL da Marinha dos Estados Unidos, que estava desaparecido desde 2019, foi morto esta semana na Ucrânia, onde se encontrava a combater, revelaram esta sexta-feira autoridades norte-americanas, confirmando a morte do sexto cidadão norte-americano na guerra.


Ex-militar norte-americano morre em combate na Ucrânia



Daniel W. Swift foi ferido em Dnipro e morreu devido aos ferimentos, adiantou fonte militar à agência Associated Press (AP).


As autoridades norte-americanas não adiantaram mais detalhes sobre a morte do ex-SEAL, a força de elite da Marinha dos Estados Unidos, incluindo se o corpo de Swift foi retirado da Ucrânia.


A Marinha revelou que Swift abandonou o seu posto em San Diego, Califórnia, em março de 2019.


"Não podemos especular a razão pela qual que o ex-SEAL estava na Ucrânia", referiu a Marinha.


Pelo menos cinco outros norte-americanos morreram em combate na Ucrânia, segundo confirmações do Departamento de Estado e dados de familiares.


Swift ingressou na Marinha em 2005 e foi designado para uma unidade SEAL em 2007. Depois de abandonar o serviço voluntariamente em janeiro de 2014, voltou em 2015 e foi designado para uma unidade SEAL um ano depois.


O norte-americano também trabalhou brevemente, pouco mais de três meses em 2015, como policia em Medford, Oregon.


Daniel W. Swift escreveu um livro em 2020 intitulado "A Queda de um Homem".


O governo dos EUA desencorajou os norte-americanos de combaterem pela Ucrânia, citando preocupações de estes possam ser capturados pelas forças russas e mantidos como reféns.


Pelo menos 6.000 pessoas contactaram a embaixada ucraniana em Washington durante as primeiras semanas da guerra à procura de informações sobre como se voluntariarem em nome da Ucrânia.


Um número desconhecido de norte-americanos juntou-se a unidades de combatentes estrangeiros que apoiam Kyiv, incluindo ex-militares. Outros são voluntários em grupos de ajuda e organizações de direitos humanos.


O Departamento de Estado recusou-se a abordar especificamente a morte de Swift, mas referiu, em comunicado, que confirmava a recente morte de um cidadão dos EUA na Ucrânia.


"Estamos em contacto com a sua família e a prestar toda assistência consular possível", frisou o governo norte-americano.



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Violou e matou 78 mulheres na Rússia. Agora, quer combater na Ucrânia


Mikhail Popkov é conhecido como o maior assassino em série da história recente da Rússia.



Violou e matou 78 mulheres na Rússia. Agora, quer combater na Ucrânia



Mikhail Popkov, um ex-polícia russo condenado a duas penas de prisão perpétua pela morte de quase 80 mulheres na Sibéria, voluntariou-se para combater na Ucrânia, em troca de um possível perdão.


Conhecido como “Lobisomem” ou “O maníaco de Angarsk”, o homem, de 58 anos, foi condenado, em 2015, a prisão perpétua por ter violado e matado pelo menos 22 mulheres na cidade de Angarsk. Já em 2018, foi condenado a uma nova pena de prisão perpétua pela morte de 56 mulheres, tornando-se então o maior assassino em série da história recente da Rússia.


Apesar do seu estatuto, as autoridades permitiram que fosse entrevistado por uma estação estatal russa na prisão. Questionado pelo canal de notícias Vesti sobre qual era o seu sonho, Popkov não hesitou: “Entrar para o Exército”.


Reconhecendo que combater na Ucrânia não seria um “jogo de computador” ou uma história de “um livro de ficção sobre super-heróis”, o condenado afirmou ainda que “não hesitaria” em unir as forças russas no país invadido.


“Tendo em consideração a minha especialização militar, penso que está agora em grande procura”, disse. “Mesmo estando eu na prisão há 10 anos, não creio que fosse tão difícil aprender novas competências”, reconheceu.



Sublinhe-se que, após a invasão russa da Ucrânia, iniciada a 24 de fevereiro de 2022, o Grupo Wagner esteve a recrutar milhares de homens nas prisões russas para combater na Ucrânia durante um período de seis meses, oferecendo-lhes em troca a promessa de liberdade.


Mikhail Popkov, que deixou a polícia em 1998, abandonava as suas vítimas em florestas, em cemitérios ou na beira de estradas. Duas mulheres sobreviveram aos ataques de Mikhail Popkov, apesar de terem ficado com ferimentos graves.


O ex-polícia atraia mulheres que estavam alcoolizadas ou ainda aquelas que considerava que levavam uma "vida imoral", matando-as com a ajuda de um machado e um martelo. Todos os crimes ocorreram entre 1992 e 2010.


Os investigadores identificaram o assassino em 2012, depois de realizarem análises de ADN a habitantes da região que possuíam um carro que combinava com os traços dos pneus deixados nos locais dos crimes.


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