Há guerra na Ucrania

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Ucrânia atacada durante a noite. Sirenes de alerta soam em todo o país


Forças Armadas ucranianas explicaram que foram abatidos 24 drones enviados pela Rússia em direção ao país vizinho.

Ucrânia atacada durante a noite. Sirenes de alerta soam em todo o país



Esta foi uma noite de muitos ataques aéreos levados a cabo pelas tropas russas sobre diversas cidades ucranianas, como reporta a imprensa ucraniana e internacional.


Como explicou, inicialmente, a Administração Militar de Kyiv, "cerca de 15 drones inimigos foram abatidos no espaço aéreo" da capital ucraniana durante a noite, explica o The Guardian. O autarca da cidade, Vitali Klitschko, confirmou também já, entretanto, que foram efetivamente ouvidas explosões no local.


Já como reporta o The Kyiv Independent, "pelo menos seis explosões foram ouvidas na cidade de Vinnytsia, no centro-oeste do país".


Também há, por sua vez, registo de mísseis russos a sobrevoar Mykolaiv, ao passo que na região de Dnipropetrovsk há mesmo registo de bombardeamentos no terreno. Em Odessa e Zhytomyr, as investidas russas também obrigaram as defesas aéreas ucranianas a entrar em ação.


Perante este cenário, as sirenes de alerta para a possibilidade de ocorrência de ataques aéreos foram, esta manhã, ativadas em toda a Ucrânia. A informação consta do site concebido pelo governo ucraniano para dar conta, precisamente, de tais situações de risco.


O aviso foi, entretanto, também reforçado por Anton Gerashchenko, um dos conselheiros do governo de Volodymyr Zelensky, por via de uma publicação na rede social Twitter. "Alerta de ataque aéreo por toda a Ucrânia. As pessoas são aconselhadas a permanecer em abrigos. Ameaça de ataque de mísseis", pode ler-se no 'post'.


Em jeito de balanço acerca daquilo que foi o trabalho das suas defesas aéreas durante a noite, as Forças Armadas ucranianas explicaram que foram abatidos 24 drones enviados pela Rússia em direção ao país vizinho, reporta a Sky News.


Sobre aquilo que se passou desde as primeiras horas desta quinta-feira, as Forças Armadas da Ucrânia explicaram que se tratou de uma tentativa de ataques russos generalizados sobre o país, com maior foco nas regiões centrais do país e nas proximidades da capital.

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Ex-CIA sobre tanques Abrams: "Se russos deviam estar preocupados? Óbvio"


O antigo comandante, que combateu no Afeganistão, disse ainda que estes veículos não eram a única coisa que se tinha que ter, mas que era, sem dúvida, um passo "significativo".

Ex-CIA sobre tanques Abrams: Se russos deviam estar preocupados? Óbvio



Um antigo diretor da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) considerou, esta quarta-feira, que o envio de tanques Abrams para a Ucrânia era um passo "muito significativo".


"A questão é que, pela primeira vez, a Ucrânia vai ter sistemas de topo ocidentais. E estes são largamente melhores", referiu David Petraeus em declarações à Sky News.


"Isto dá uma nova capacidade significativo à Ucrânia? Podem acreditar. Se os russos deviam estar preocupados com isto? Óbvio", comentou ainda.


De acordo com o responsável, que foi um comandante dos Estados Unidos (EUA) e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) no Afeganistão, a importâncias do envio destes tanques não é apenas "crítica" do ponto de vista "simbólico", como também de uma forma "substancial".


"Não se pode só ter os tanques. Têm que se ter a infantaria e os veículos de combate. É preciso ter engenheiros para reduzir obstáculos. Tem que se ter a artilharia e outras formas de fogo indireto também", apontou, acrescentando que também as forças ao nível da defesa aérea eram necessárias.


"Tudo isto que que atuar de forma conjunta. Mas acontece à volta dos tanques de batalha principais", justificou, dizendo ainda que este conflito tratava da independência da Ucrânia.


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Negociações de paz? Apenas quando houver "novo governo" na Rússia


Chefe de Estado ucraniano apontou esperar que "uma vez que a Rússia retire as tropas novamente para o seu território, admita os seus grandes erros" no país vizinho.

Negociações de paz? Apenas quando houver novo governo na Rússia



O presidente da Ucrânia, Volodomyr Zelensky, disse, em declarações à Sky News, não estar muito otimista relativamente à possibilidade de estabelecer negociações de paz com o homólogo russo, Vladimir Putin.


"Eles não querem conversações e este era o caso antes da invasão", explicou Zelensky, num primeiro momento, acrescentando: "Estou convencido de que [Putin] está a travar uma grande guerra".


Estas declarações surgem horas antes de surgirem relatos de um novo e amplo ataque à Ucrânia, esta quinta-feira. Até ao momento, de acordo com o autarca de Kyiv, pelo menos uma pessoa morreu e duas ficaram feridas.


Até porque o chefe de Estado ucraniano disse estar "convencido de que a Ucrânia é apenas o primeiro passo" nas ambições totais do homólogo russo.


Porém, o chefe de Estado ucraniano apontou esperar que "uma vez que a Rússia retire as tropas novamente para o seu território, admita os seus grandes erros e que haja um novo governo na Federação Russa".


Para Zelensky, apenas nesse contexto será possível "resolver esta situação". Ou seja: "Nessa altura, provavelmente, as conversações serão possíveis".


Ainda em declarações à Sky News, o presidente ucraniano fez uma abordagem mais ampla à atual situação de conflito. "Vemos que os seus ataques estão mais fortes e que pode haver uma série de investidas generalizadas", elucidou, neste âmbito. Porém, acrescentou, o futuro da guerra "depende" da "força" das defesas ucranianas e da forma como a mesma for capaz de "repelir os ataques".


"O leste está a perder muita gente. Eles não se importam com isso. Mas nós contamos as suas perdas. Milhares de soldados - eles apenas os usam como carne para canhão", destacou ainda Volodymyr Zelensky.


A guerra na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro, tirou já a vida a mais de sete mil civis, com outros 11 mil a terem ficado feridos, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).


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Batalhão Azov converte-se em brigada separada das Forças Armadas


O fundador do Batalhão Azov, Andrey Biletsky, anunciou esta quinta-feira que o regimento paramilitar que lidera tornou-se oficialmente uma brigada separada das Forças Armadas Ucranianas.

Batalhão Azov converte-se em brigada separada das Forças Armadas



"O Batalhão Azov é agora uma Terceira Brigada de Assalto separada das forças terrestres das Forças Armadas da Ucrânia. O nosso caminho começa na direção mais difícil: em Bakhmut", disse Biletski na conta pessoal na rede social Telegram.


"A batalha decisiva nesta guerra ainda está por vir", disse Biletski, que garantiu que o comando militar lhes impôs "novas responsabilidades" e salientou que o Batalhão Azov está a "preparar muitas surpresas" para os soldados russos, para quem o inverno "será quente".


Biletski prometeu que "a evolução" do batalhão dentro das Forças Armadas Ucranianas continuará, salientando que são agora a "terceira brigada de assalto separada das Forças Terrestres das Forças Armadas da Ucrânia".


"As nossas bandeiras simbolizam a durabilidade das tradições do Estado ucraniano: desde a época principesca até ao período cossaco, as primeiras lutas de libertação até hoje", lê-se na mensagem.


A presença deste batalhão e a categoria de regimento de reservista concedida pelo Governo de Kiev têm sido controversas devido à origem de muitos dos seus dirigentes, reconhecidos supremacistas brancos, como o próprio Andrey Biletski, que serviu na alegada cruzada de Moscovo para 'desnazificar' a Ucrânia.


O batalhão nasceu em 2014 como um movimento de resistência contra as forças pró-Rússia na região de Donbass.


Considerado como organização terrorista pelo Supremo Tribunal da Rússia, este esquadrão paramilitar participou ativamente na batalha de Mariupol, embora tenha acabado por cair, apesar das tentativas de resistência nas instalações da siderúrgica de Azovstal.


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Pelo menos 11 mortos e 11 feridos em bombardeamentos russos


Pelo menos 11 pessoas morreram e outras 11 ficaram feridas hoje em novos bombardeamentos russos em grande escala na Ucrânia que visaram em particular instalações energéticas, anunciaram os serviços de emergência ucranianos.

Pelo menos 11 mortos e 11 feridos em bombardeamentos russos



"Onze pessoas ficaram feridas e, infelizmente, outras 11 morreram", declarou à televisão ucraniana o porta-voz dos serviços de emergência, Oleksandre Khorunejy.


Segundo o porta-voz, no total, 11 regiões do país foram alvo dos bombardeamentos russos com mísseis e 'drones' (aeronaves não tripuladas) que explodem contra os alvos.

Estes ataques inscrevem-se no recente padrão adotado pela Rússia de efetuar bombardeamentos em grande escala sobre a Ucrânia a cada duas semanas.


No entanto, este ocorreu um dia depois de a Alemanha e os Estados Unidos se terem comprometido, 11 meses depois de a Rússia ter invadido a Ucrânia, a enviar tanques de combate de alta tecnologia (Leopard 2 e Abrams) para território ucraniano e a dar 'luz verde' aos aliados da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental) para fazerem o mesmo.


O presidente da câmara de Kiev, Vitali Klitschko, indicou que uma pessoa foi morta nos ataques -- a primeira vítima mortal na capital relacionada com bombardeamentos inimigos desde a véspera de Ano Novo -- e outras duas ficaram feridas.


Por sua vez, o governador de Kiev, Serhii Popko, disse que as defesas antiaéreas ucranianas abateram 15 mísseis de cruzeiro que se dirigiam para aquela zona.


A procuradoria regional da província de Zaporijia disse que três pessoas morreram e sete ficaram feridas num ataque a uma central de produção elétrica.


O comandante das Forças Armadas ucranianas, Valerii Zaluzhnyi, indicou que a "rajada" de hoje envolveu um total de 55 mísseis, 47 dos quais foram intercetados.


'Drones' auto-explosivos foram enviados durante a noite antes do ataque com mísseis, naquilo que um porta-voz das Forças de Defesa do Sul da Ucrânia afirmou parecer uma tentativa russa de assoberbar ou confundir as defesas antiaéreas ucranianas.


Enquanto as sirenes antiaéreas ecoavam por todo o país, os civis, alguns deles levando os seus animais de estimação, encheram estações de metro, parques de estacionamento subterrâneos e caves, em busca de refúgio.


Foi a primeira grande operação de interceção de fogo russo em todo a Ucrânia desde 14 de janeiro.


A Rússia tem realizado bombardeamentos maciços a centrais elétricas e outras infraestruturas ucranianas desde o início de outubro do ano passado, no âmbito de uma estratégia de criar dificuldades às forças ucranianas e fazer a população civil passar frio e ficar às escuras durante o inverno, antes daquilo que muitos especialistas preveem possa ser uma ofensiva terrestre em grande escala, quando mais recrutas chegarem aos campos de batalha.


O ministro da Energia ucraniano, Herman Halushchenko, declarou que as estruturas de produção de energia foram hoje novamente bombardeadas pelas forças russas, que continuam apostadas em "tentar causar uma falha sistémica da rede de energia da Ucrânia".


O responsável reconheceu que algumas instalações de produção de energia foram atingidas, resultando em cortes energéticos, e acrescentou que as equipas de reparação estão a trabalhar para repor o fornecimento de eletricidade tão rapidamente quanto possível.

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Armamento moderno em Kyiv? Ofensiva vitoriosa ou escalada incontrolável


O envio de armamento pesado e ofensivo destinado a Kyiv pelos países ocidentais poderá implicar uma nova e vitoriosa ofensiva ucraniana ou uma escalada do conflito caso Moscovo considere ultrapassadas "linhas vermelhas", disseram à Lusa dois analistas militares.

Armamento moderno em Kyiv? Ofensiva vitoriosa ou escalada incontrolável



"A questão é saber o que se pretende com este material", considerou o major-general Carlos Branco. "Porque a quantidade anunciada, e o momento em que este armamento vai ser atribuído aos ucranianos, não permitirá que atinjam os seus objetivos - a expulsão das forças russas da Ucrânia, incluindo a Crimeia".


O analista militar considera que não serão os 152 carros de combate (tanques) prometidos, e dos quais apenas 77 estão confirmados até agora, que farão a diferença. "Destes 77, 31 são Abrams (norte-americanos), que só serão atribuídos no final deste ano".


Uma perspetiva diversa é avançada pelo major-general Arnaut Moreira, que destaca a importância deste "segundo grande avanço em termos de patamar tecnológico que o ocidente alargado concede à Ucrânia" após o envio do sistema norte-americano de lançamento de foguetes múltiplos Himars.


"O sistema Himars podia ser sempre encarado como o aumento de uma capacidade de defesa por parte das Forças Armadas ucranianas. Mas o fornecimento de carros de combate nunca pode ser apenas envolvido em questões meramente de salvaguarda do território ou capacidade de defesa das forças ucranianas", considerou.


Números avançados por Carlos Branco indicam que, nos primeiros meses da guerra, os russos destruíram ou incapacitaram cerca de 2.500 carros de combate e viaturas blindadas ucranianas, e que o Exército ucraniano já se afirmava como o segundo mais bem equipado na Europa a seguir ao russo.


A maioria dos carros de combate fornecidos pelos aliados ocidentais à Ucrânia já foi destruído, garante. "O facto de pedirem desesperadamente viaturas e equipamento é significativo de que não estão a prevalecer no campo de batalha".


Arnaut Moreia destaca antes a "natureza ofensiva" e as características dos carros de combate que irão equipar as forças de Kyiv, e que os tornam num " instrumento ideal" para a condução de manobras ofensivas.


"A Ucrânia vai ter de pensar agora uma manobra diferente que a afaste de Bakhmut e Soledar e que permita, como fez em Kharkiv há alguns meses atrás, romper linhas, entrar na profundidade do dispositivo inimigo e desequilibrar o seu sistema defensivo. É isto que estes carros de combate vêm trazer", prognosticou.


Na análise de Carlos Branco, este tipo de equipamento, em particular, vai apenas prolongar o conflito, mas não vai fornecer recursos à Ucrânia para atingir o objetivo pretendido - a retirada das forças russas de todo o seu território.


"Mas em relação às viaturas blindadas, não aos carros de combate (tanques), o número atribuído é muito significativo. Aproxima-se do número que Valerii Zaluzhnyi, comandante em chefe das Forças Armadas ucranianas, pediu na entrevista à revista britânica The Economist", assinalou.


Ainda para Carlos Branco, as grandes divergências residem no número de carros de combate e no número de peças de artilharia.


"Não é provável que um Exército tenha capacidade ofensiva se não tiver capacidade para combate de armas combinadas. Não é um Exército sem artilharia, ou com uma artilharia muito reduzida, sem apoio aéreo, que vai conseguir prevalecer", sustenta.


Carlos Branco insiste que a questão consiste em saber quanto e quando o material será atribuído, enquanto Arnaut Moreira prefere destacar os "modelos de combate cada vez mais antigos" que a Rússia tem vindo a utilizar, recorrendo aos seus depósitos.


"Por outro lado, a capacidade industrial do ocidente tem uma enorme resiliência, estamos a distribuir o esforço da guerra por 50 países desta coligação avançada. A Federação russa é uma pequeníssima economia mundial, e militarizar a sua indústria vai ter reflexos dramáticos na qualidade de vida da sua população", frisou.


Uma perspetiva diferenciada do seu correligionário militar, ao assinalar uma grande desproporção de tanques e com vantagem para Moscovo.


"A Rússia tem 600 tanques T-90. E tem mais umas centenas de T-78 modificados, e em relação aos T-72 têm centenas e com o 'upgrade' que foi feito, sistemas de pontaria computorizada, proteção reativa, capacidade de combate noturno,", diz Carlos Branco.


Em resposta, Arnaut Moreira recorre ao exemplo da designada "Guerra das Estrelas" que na década de 1980 opôs os EUA à então URSS, considerando que o colapso da União Soviética não foi de natureza militar.


"Caiu pela incapacidade de responder ao que eram os anseios da população, que não percebia porque tinha de andar de Wartburg ou Lada em vez de Mercedes ou BMW. E porque o desafio da 'Guerra das Estrelas' obrigou-a um esforço de investimento na indústria de Defesa que fez colapsar todos os outros sistemas", disse à Lusa.


Desta forma, o major-general Arnaut Moreira assinala que, no atual conflito, o ocidente "não baixou a parada", e que militarização da indústria russa vai ser feita à custa da diminuição dos recursos para satisfazer as necessidades básicas da população. "É uma questão de tempo", disse.


Na quarta-feira, o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pediu o envio de aviões de combate e de mísseis de longo alcance, mas ainda sem qualquer confirmação.


Este novo dado poderá implicar uma escalada, mesmo que Arnaut Moreira considere que a Rússia "tudo fará para não entrar em conflito com a NATO".


Nesse sentido, define o país como uma "pequeníssima economia mundial, só tem 140 milhões de habitantes, é basicamente o que tem a Polónia e a Alemanha". E destes dois países, frisa, "há mais 48 países nesta coligação. Estão aqui as grandes potências industriais, comerciais, de produção de riqueza em todo o mundo".


O "colapso da economia interna russa", motivado pelo esforço de guerra, poderá já perfilhar-se no horizonte, admite.


"Não há nenhuma vitória russa, é absolutamente impossível de acontecer. Mesmo que tenha uma vitória de natureza militar, já toda a gente está preparada para a eventualidade de ser necessário isolar ainda mais a Federação Russa, [que] no longo prazo vai sofrer tremendamente as consequências desta sua ação ofensiva sobre um dos seus vizinhos".


Carlos Branco opta antes por desatacar que, caso a Rússia considere que algum do armamento enviado ultrapasse as suas "linhas vermelhas", haverá uma escalada.


"E o que significa? Por exemplo, a Rússia atacar a Polónia, as oficinas onde esse equipamento é recuperado, as bases onde possam estar estacionados os F-16, e de onde eventualmente lançarão os seus ataques, porque não vejo onde irá a Ucrânia colocar os F-16 no seu próprio território, porque serão atacados".


Desta forma, sintetiza Carlos Branco, a "questão é saber se os russos vão interpretar estas decisões como algo que põe em causa a sua integridade territorial, o que eventualmente pode implicar a sua derrota no conflito, e então a situação entrará numa crescente escalada. E se atacarem um país da NATO, temos o 'caldo entornado'".


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Putin acusa "neonazis ucranianos" de cometerem crimes contra civis


O Presidente russo acusou hoje os "neonazis da Ucrânia" de cometerem crimes contra civis, declarações a propósito do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto usadas para justificar a ofensiva militar.


Putin acusa neonazis ucranianos de cometerem crimes contra civis



"Esquecer as lições da história leva à repetição de terríveis tragédias", defendeu Vladimir Putin, em comunicado hoje divulgado.


"A prova disso são os crimes contra civis, a limpeza étnica (e) as ações punitivas organizadas pelos neonazis da Ucrânia", afirmou, acrescentando que "é contra esse mal que os soldados [russos] estão a lutar corajosamente".


O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto é comemorado anualmente, na sequência de uma resolução das Nações Unidas de 2005, assinalando-se hoje o 78.º ano da libertação dos prisioneiros do campo de concentração nazi de Auschwitz-Birkenau.


Vários sobreviventes vão hoje reunir-se para lembrar os últimos meses da II Guerra Mundial numa altura em que se vive novamente uma guerra na Europa.


O antigo campo de concentração e extermínio situa-se na cidade de Oswiecim, no sul da Polónia, que, durante a II Guerra Mundial, esteve sob ocupação das forças alemãs e se tornou um local onde foram assassinados milhares de judeus, polacos, prisioneiros de guerra soviéticos, ciganos e outros alvos dos nazis.


Ao todo, cerca de 1,1 milhões de pessoas foram mortas no vasto complexo antes de o campo ser libertado pelas tropas soviéticas, em 27 de janeiro de 1945.


O local fica a apenas 300 quilómetros da Ucrânia, onde a agressão russa iniciada em fevereiro de 2022 provocou uma nova guerra na Europa que assombra muitos daqueles que prestam homenagem às vítimas de há oito décadas.


Vladimir Putin compareceu às comemorações do 60º aniversário da libertação do campo, em 2005, mas deixou de ser bem-vindo há vários anos e nenhuma autoridade russa foi convidada para estar presente hoje devido ao ataque da Rússia à Ucrânia, de acordo com o museu de Auschwitz-Birkenau.


Cerca de seis milhões de judeus europeus foram mortos no Holocausto e outros milhões foram mortos durante a guerra, que durou de 1939 a 1945.

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Rússia assume "ataques massivos" para suspender fornecimentos ocidentais


Durante os bombardeamentos do dia de ontem, a Rússia alegou ter, também, atingido "alvos da indústria de defesa ucraniana".

Rússia assume ataques massivos para suspender fornecimentos ocidentais



A Rússia assumiu, esta sexta-feira, a responsabilidade pelos mais recentes "ataques com mísseis massivos" sobre as infraestruturas energéticas ucranianas.


O Ministério da Defesa da Rússia, citado pela agência estatal russa RIA, justificou tal medida com a necessidade de suspender o fornecimento de armas ocidentais.


E, segundo a mesma fonte, tal terá impedido várias remessas de armamento, nomeadamente as disponibilizadas pela NATO, de chegarem às tropas ucranianas na frente de batalha.


A informação surge depois de a operadora estatal de energia da Ucrânia, a Ukrenergo, ter adiantado que a rede elétrica do país sofreu "danos significativos" na sequência de um ataque "massivo" com mísseis russos na quinta-feira.


Durante os bombardeamentos do dia de ontem, a Rússia alegou ter, também, atingido "alvos da indústria de defesa ucraniana".


Na manhã de quinta-feira, ocorreu um novo ataque em larga escala sobre várias regiões ucranianas, nomeadamente sobre Kherson, Odessa e Kyiv, entre muitas outras, que tiraram a vida a pelo menos 11 pessoas, com outras tantas a terem ficado feridas.


Os ataques de quinta-feira aconteceram logo após os parceiros ocidentais da Ucrânia, nomeadamente Alemanha e Estados Unidos, terem anunciado, pela primeira vez desde o início da guerra, o envio de tanques pesados para o país invadido por Moscovo - no seguimento do pedido feito por Kyiv, que alegava precisar dos mesmos para combater a invasão russa.


De facto, o Partido Social Democrata da Alemanha anunciou, na quarta-feira, que os aliados da Ucrânia estão a preparar-se para enviar, de facto, dois batalhões de tanques Leopard 2 para a Ucrânia - o que equivale a cerca de 80 veículos pesados. Segundo os responsáveis do partido, que lidera o governo alemão, os mesmos serão "entregues rapidamente".


Entretanto, o novo ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, garantiu na quinta-feira que os tanques Leopard vão chegar à Ucrânia "no final de março ou início de abril" - o que sustenta essa mesma promessa.


Já depois, no mesmo dia, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, revelou que vai ser efetivado a disponibilização de 31 carros de combate M1 Abrams para a Ucrânia. Em causa estão movimentações que surgem numa altura em que começam já a surgir receios de que Moscovo possa estar a preparar uma contraofensiva na primavera.


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Dez civis mortos e 20 outros feridos em ataques russos recentes à Ucrânia


A Presidência ucraniana indicou hoje que os mais recentes bombardeamentos russos na Ucrânia provocaram a morte a 10 civis e deixaram outros 20 feridos, um dia depois de o país ter sofrido uma nova vaga de ataques com mísseis.

Dez civis mortos e 20 outros feridos em ataques russos recentes à Ucrânia



Pelo menos duas vítimas civis morreram na cidade de Kherson, no sul, que as tropas ucranianas recapturaram em novembro, e outras duas foram registadas na província de Donetsk, no leste da Ucrânia.


Os bombardeamentos seguiram-se aos anúncios dos Estados Unidos e da Alemanha sobre os planos para o envio de tanques de guerra (Leopard 2 e Abrams) para ajudar a Ucrânia a defender-se e a neutralizar as forças russas. Outros países ocidentais disseram que também irão enviar veículos de combate em breve.


O envio de armamento pesado e dos blindados levou Moscovo a acusar o Ocidente de estar "a entrar num novo nível de confronto" com a Rússia.


O governador de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, disse que os militares russos usaram munições de fósforo de queima intensa no bombardeamento da localidade de Zvanivka, cerca de 20 quilómetros ao norte de Bakhmut, cidade que se tornou o foco de um impasse extenuante nos últimos meses.


Os bombardeamentos também danificaram vários edifícios de apartamentos e duas escolas na cidade vizinha de Vuhledar, disse Kyrylenko.


O governador da região vizinha de Lugansk, Serhii Haidai, disse, por sua vez, que um bombardeamento ucraniano atingiu duas bases russas nas cidades ocupadas de Kreminna e Rubizhne, matando e ferindo "dezenas" de soldados russos, declarações que estão ainda por confirmar por fonte independente.


Mais a sul, as tropas russas retomaram os bombardeamentos contra a cidade de Nikopol, junto ao rio Dnieper e próximo da central nuclear de Zaporijia, controlada pela Rússia, danificando prédios de habitação, gasodutos, linhas de energia e uma padaria, disseram as autoridades locais.


Também hoje, o Governo russo anunciou que as quatro regiões do leste e sul da Ucrânia anexadas pela Rússia vão mudar oficialmente para a hora de Moscovo.


Trata-se de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, que Moscovo integrou no território da Federação Russa no final de setembro de 2022, apesar de não ter o controlo total das quatro regiões e da oposição de Kiev e da comunidade internacional.


O Ministério da Indústria e Comércio russo disse que a mudança de fuso horário ocorrerá em breve, no âmbito da "sincronização passo a passo da legislação russa" nas regiões anexadas.


As quatro regiões "passarão a fazer parte do segundo fuso horário, em que funciona a hora de Moscovo", precisou o ministério na rede social Telegram, citado pela agência oficial russa TASS. O projeto de lei relevante já foi apresentado ao Governo da Federação Russa, segundo o ministério.


Relativamente a Moscovo, Kiev tem um fuso horário de menos uma hora. A Rússia não muda a hora no verão, período em que Kiev e Moscovo têm a mesma hora.


Com mais de 17 milhões de quilómetros quadrados, a Rússia é o maior país do mundo e tem 11 fusos horários, 10 dos quais referentes a uma mesma massa terrestre, de acordo com o 'site' especializado timeanddate.com. A exceção é o território russo de Kaliningrado, situado entre a Polónia e a Lituânia, junto ao Mar Cáspio.


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Ucrânia. Kyiv grata por apoio militar, mas "não é suficiente"


O conselheiro do Ministério da Defesa da Ucrânia Yuriy Sak afirma que as autoridades de Kiev estão muito gratas pelo apoio dos aliados ocidentais, incluindo Portugal, mas alerta que não é suficiente e tem de ser mais rápido.

Ucrânia. Kyiv grata por apoio militar, mas não é suficiente



Em entrevista à agência Lusa, o conselheiro militar diz que a ajuda do ocidente "foi muito crucial durante toda esta guerra, desde o primeiro dia da invasão da Ucrânia pelo agressor [russo]", em 24 de fevereiro do ano passado, apesar de alguns aliados estarem inicialmente "hesitantes em dar à Ucrânia, por exemplo, armas letais, que são usadas para parar tanques e veículos blindados".


Pouco a pouco, recorda, registou-se "uma mudança de atitude", face "às atrocidades cometidas pelo Exército russo e todos começaram a perceber que o Exército russo não será parado apenas com negociações".


Na semana passada vários países anunciaram o fornecimento à Ucrânia de tanques pesados Leopard 2, de fabrico alemão, e os Estados Unidos o Abrams, que Kiev pedia insistentemente, mas que as autoridades de Berlim e de Washington estavam renitentes em autorizar.


"Agora a Ucrânia receberá tanques dos nossos aliados e este será um desenvolvimento importante no campo de batalha", afirma o especialista militar, acrescentando: "Muitas coisas que eram impossíveis no início, tornaram-se possíveis depois".


Yuriy Sak diz que a Ucrânia está muito grata pela ajuda dos aliados, "incluindo Portugal, porque Portugal tem prestado muito apoio militar à Ucrânia".


Números avançados pela imprensa ucraniana dão conta do envio de cerca de cem tanques pesados, mas para o conselheiro militar é preciso mais: "Se a sua pergunta é se é suficiente para a Ucrânia, vou ter de responder sinceramente que não é".


O Exército ucraniano, precisa, necessita de 300 a 400 tanques "para que seja eficiente, para que possa continuar a contraofensiva e realmente romper as linhas de defesa do inimigo".


Precisa igualmente que o processo de envio seja mais célere do que os países aliados têm anunciado. "A coligação internacional que está ao lado da Ucrânia, que fornece à Ucrânia o apoio militar, pelo qual estamos muito gratos, precisa ser mais rápida", adverte, sublinhando que a Ucrânia fará o resto do trabalho.


"Onze meses depois desta guerra, esperamos que os nossos aliados ocidentais entendam muito bem que todos nós precisamos de uma coligação de nações livres. Temos de estar um passo à frente nesta matéria, porque, se estivermos um passo atrás, mais soldados ucranianos terão de sacrificar as suas vidas defendendo a nossa liberdade comum, mais cidades ucranianas terão de ser destruídas, e isso pode e deve ser evitado", sustentou.


A Ucrânia espera igualmente velocidade da parte dos aliados no envio de mísseis de longo alcance e aviões de combate e que não se repita a demora no entendimento para o envio de tanques nem impedimentos burocráticos.


"Qual é o sentido de arrastar este processo por um longo tempo? Precisamos fazer o que o nosso ministro da Defesa disse e atacar com punho de aço e, quanto mais armas recebermos - caças, tanques, mísseis de longo alcance - mais eficientes seremos e tenho a certeza de que ninguém está interessado em que esta guerra se torne prolongada", declarou.


Yuriy Sak refere que "esta é a maior guerra que o mundo assistiu desde o fim da II Guerra Mundial", em que "todo o tipo de armamento é usado muito, muito intensamente", dando conta de conversas que manteve com pessoas que participaram no conflito do Iraque, no Afeganistão e noutros países como a Síria, "e todos eles dizem que a intensidade da guerra na Ucrânia é algo que eles não viram em nenhum lugar".


É por isso que insiste no pedido de Kiev de "intensificar o apoio" e no envio de aviões de combate: "Vamos começar o treino de pilotos ucranianos em F-16 e outras versões de aeronaves de quarta geração. Isso garantirá que a guerra possa ser terminada mais cedo ou mais tarde".


Um dos motivos que tem conduzido às hesitações dos aliados no fornecimento de armamento à Ucrânia está relacionado com o risco da aproximação de uma confrontação entre a Rússia e a NATO, o que para Yuriy Sak não faz sentido.


"A única coisa que podemos dizer é que se o mundo ocidental não quer que essa guerra se torne mais global, então é preciso que os aliados ocidentais apoiem a Ucrânia mais rapidamente", repetindo os avisos de Kiev de que a pretensão do Presidente russo, Vladimir Putin, não se esgota na Ucrânia.


"É claro que Putin não tem a intenção de parar na Ucrânia. Se lhe for permitido, ele irá mais longe para oeste, porque ele odeia a NATO" e, explica, os seus interesses alargam-se a outros países como os estados bálticos, Polónia, Eslováquia, Hungria e Roménia. "Ele não quer que eles façam parte da NATO. Então, todos nós entendemos que este é um risco real".


No entanto, prossegue, a Ucrânia conseguirá travá-lo se tiver o apoio necessário: "Podemos parar esta guerra aqui. Não precisamos ter medo de um assediante, desse tigre de papel", afirmou, acrescentando que, quando as forças ucranianas se batem contra os russos, "todos veem como eles correm".


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"Esta é a guerra que a Ucrânia vai ganhar no campo de batalha"


O conselheiro do Ministério da Defesa ucraniano Yuriy Sak afirma que a solução para o conflito com a Rússia será militar, afastando a perspetiva de negociações com o Presidente russo, que compara a um louco como Hitler.

Esta é a guerra que a Ucrânia vai ganhar no campo de batalha



"Acreditamos apenas na solução militar. Esta é a guerra que a Ucrânia vai ganhar no campo de batalha por completo", afirma o conselheiro do Ministério da Defesa em entrevista à Lusa, esperando que tal possa acontecer já em 2023, rejeitando qualquer possibilidade de negociações com Moscovo.


Desde a invasão russa, em 24 de fevereiro do ano passado, "as primeiras tentativas de negociar com o agressor foram inúteis", disse Yuriy Sak, devido ao perfil do Presidente russo, Vladimir Putin, "um louco que precisa ser parado e colocado atrás das grades e julgado pelos crimes de guerra que cometeu".


Depois de derrotar a Rússia no campo de batalha, o conselheiro admite alguma forma de processo negocial, relacionada com reparações pelos danos causados na Ucrânia e criação de um tribunal internacional de crimes de guerra.


Apesar da dificuldade de prever o que vai acontecer em 2023, Sak espera, no entanto, que, com o rápido apoio internacional, este seja o ano em que esta guerra vai terminar.


"Faremos tudo do nosso lado e garanto-vos que o mundo inteiro deve estar interessado em parar esta guerra em 2023 e certificar-se de que a Rússia é um estado terrorista e um estado agressor, com total responsabilidade pelos crimes de guerra que cometeu, pela chantagem nuclear que realizou e pelo risco da crise alimentar global que criou", sustentou.


As autoridades ucranianas esperam "uma ofensiva em larga escala" russa a qualquer momento e também receber os tanques pesados que os aliados prometeram na semana passada, antes que ela aconteça. É incerto, segundo o conselheiro militar, tanto o número de tanques a receber como o local onde os ataques acontecerão, embora tenha informações de grandes concentrações de efetivos na região do Donbass, no leste da Ucrânia. "Então, talvez essa seja a direção a partir da qual eles tentarão empurrar-nos novamente".


É por isso, prossegue, que as forças ucranianas estão a ser reforçadas não só no Donbass, com também no norte, junto da fronteira com a Bielorrússia e ainda no sul, onde reconquistaram território no final do ano passado.


Mas o Exército ucraniano também tenciona lançar novos ataques, sem detalhes: "Estamos sempre a preparar um contra-ataque todos os dias", afirmou, rejeitando a palavra contraofensiva, porque esta "é uma guerra defensiva, cujo objetivo é expulsar o inimigo" da Ucrânia e sem qualquer pretensão de atacar território russo.


"Nós não precisamos do terror russo", declarou, comparando-o a um vírus: "Nós, como comunidade internacional, temos uma experiência de isolar áreas afetadas pela covid e portanto, a Rússia terá que ficar isolada de maneira semelhante por um longo período para que o vírus não se espalhe".


Quase um ano após o início da guerra, Yuriy Sak destaca que "a Ucrânia continua de pé", quando, em 24 de fevereiro de 2022 "muita gente em todo o mundo, incluindo os aliados, não acreditavam que conseguisse resistir sete dias, alguns deram 72 horas".


Contra as estimativas, conseguiu não só resistir, mas recuperar território ocupado, dando os exemplos da região de Kiev, Chernihiv, no norte, depois Kharkiv, no leste, e mais recentemente Kherson, no sul. "Onze meses depois desta agressão, estamos cá e a Ucrânia está a mostrar ao mundo que o Exército ucraniano e o povo ucraniano são heróicos e resilientes e lutamos por valores globais".


O conselheiro militar insiste numa ideia sempre repetida por Kiev de que a Ucrânia não está a lutar apenas pelo seu futuro. "É muito claro para todos agora que esta guerra vai determinar o futuro de todos nós, do continente europeu, da comunidade internacional global, da ordem mundial", defendeu, salientando as atrocidades que a Rússia cometeu.


"Não há quase nenhum crime de guerra que não tenha sido cometido na Ucrânia até hoje", disse Sak, comparando Putin a Adolf Hitler e descrevendo o Exército russo como um grupo de "assassinos, assassinos em massa, saqueadores e violadores", em representação de "um estado terrorista que mata pessoas inocentes"


Sak salienta que a Rússia "também não tem nenhuma consideração pela vida do seu próprio povo", apontando que em média, "todos os dias o exército ucraniano mata cerca de 800 soldados russos", usados como com carne para canhão: "É um matadouro. Eles estão mal equipados, na maioria mal treinados".


Do lado das forças de Kiev, Sak não fornece números, apenas referiu que "é uma guerra e claro que há baixas", recordando, porém, declarações do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, de que em média, por cada 10 soldados russos mortos, há um ucraniano perdido.


Essa é a razão pela qual, segundo o conselheiro militar, Moscovo está a preparar uma mobilização entre um milhão e um milhão e meio de militares, "usando as suas táticas de triturador de carne", acrescentando que "a Rússia é um país grande que tem muitas pessoas desempregadas e alcoólicos, e muitos em prisões", o que leva a que "a qualidade do seu exército seja muito, muito duvidosa", alertando que "ninguém quer ver esse exército de saqueadores e violadores" à solta na Europa.


Da parte ucraniana, está envolvido na guerra um efetivo de cerca de um milhão de pessoas, e há margem para ser reforçado.


"Estamos bem por enquanto", declarou, concluindo: "Esperamos que possamos terminar isto em breve para que todas as pessoas possam voltar para casa e começar a reconstruir o nosso país".


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Ataques da artilharia russa em Kherson matam 3 civis e ferem outros 5


As autoridades ucranianas revelaram que os ataques da artilharia russa contra a cidade de Kherson, sul do país, causaram, este domingo, a morte de pelo menos três civis, noticiou a agência EFE.

Ataques da artilharia russa em Kherson matam 3 civis e ferem outros 5



"Neste momento, estamos cientes de que, até ao momento, há oito vítimas dos ataques russos: três pessoas morreram e cinco ficaram feridas com gravidade variável", disse a administração militar de Kherson na rede Telegram.


Os feridos receberam atendimento médico e um deles permanece em estado grave, acrescentou a mesma fonte.


Os ataques da artilharia russa também danificaram uma série de infraestruturas civis, como o Hospital Clínico Regional de Kherson - onde uma enfermeira foi ferida -, uma escola, uma via rodoviária, um posto do correio e um banco, além de vários edifícios residenciais.


A cidade de Kherson, capital da região com o mesmo nome e tomada pelas forças russas em março do ano passado, foi reconquistada pelo exército ucraniano em 11 de novembro.


Desde então, está sob fogo da artilharia russa, que se retirou para a margem direita do rio Dnieper.


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Adolescente russa enfrenta pena de prisão por criticar invasão da Ucrânia


A jovem de 19 anos está detida em prisão domiciliária.


Adolescente russa enfrenta pena de prisão por criticar invasão da Ucrânia



Olesya Krivtsova, uma adolescente russa de 19 anos, residente na região de Arkhangelsk, encontra-se a aguardar julgamento em prisão domiciliária após ter sido acusada de desacreditar o Exército da Rússia e de ter justificado o terrorismo por criticar a invasão russa da Ucrânia.


Segundo a CNN Internacional, a jovem, estudante universitária, foi também adicionada à lista de terroristas e extremistas da Rússia, na qual se incluem membros do Estado Islâmico, Al Qaeda e talibãs.


Em causa está uma publicação na rede social Instagram sobre a explosão da ponte da Crimeia, ocorrida em outubro, onde também criticou a Rússia, e a republicação de um texto de um crítica na guerra numa conversa entre estudantes na rede social social VK.


Em declarações à CNN Internacional, a mãe de Olesya, Natalya Krivtsova, afirmou que o Kremlin está a usar a filha como exemplo. “Vivemos na região de Arkhangelsk, é uma região vasta, mas demasiado afastada do centro. Já não há protestos em Arkhangelsk, por isso estão a tentar estrangular tudo o que resta na fase inicial”, afirmou.


Os problemas de Olesya com as autoridades russas começaram em maio, quando enfrentou acusações administrativas por distribuir cartazes antiguerra, mas tornaram-se mais graves com as publicações nas redes sociais.


“Ela tem um elevado sentido de justiça, o que torna a sua vida difícil. A incapacidade de permanecer em silêncio é agora um grande pecado na Federação Russa”, declarou a mãe.


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O relato de uma criança de Mariupol: "Todos os meus amigos morreram"


Uma menina que vivia na cidade portuária de Mariupol, que esteve durante meses cercada pelas tropas russas, contou sobre como foi viver no local e ver todos os seus amigos morrer.

O relato de uma criança de Mariupol: Todos os meus amigos morreram



Uma criança relatou como foi perder todos os amigos em Mariupol, na Ucrânia, devido à guerra, e o relato foi registado e partilhado, este sábado, nas redes sociais.


"Todos os meus amigos morreram", explica a jovem rapariga, contando que um dos seus colegas estava num jardim quando viu algo a brilhar e pegou no objeto, sem saber que era uma mina. "Pegou-lhe, explodiu-lhe nas mãos", refere.


Ainda quanto ao barulho das explosões, a rapariga conta que houve vezes em que pensou que seria uma espécie de explosão, mas que não associou a uma bomba. "Eu disse: 'Avô, olha explosivos'. Ele olhou e havia uma casa já a arder", recordou, explicando que isto aconteceu a alguma distância. Quando o familiar viu o que se passava, assim como algumas coisas no céu, pediu a todos: "'Vão depressa para debaixo da mesa no corredor'".


A criança diz que "passaram toda noite" nesse abrigo improvisado com cobertores e almofadas e que esteve sempre muito frio. "Ele era como um pai para mim", referiu, não especificando se o avô ainda está vivo ou não.


Voltando aos amigos, a criança conta que tinha uma chamada Polina. "Ela tinha um irmão mais velho e outro mais novo, e uma irmã mais velha. Pai e mãe. Alguma coisa voou até à casa deles. Morreram todos", apontou.


Também o prédio de uma amiga, Anya, foi atingido. O edifício de nove andares foi atingido por uma bomba e caiu, tendo todos sido afetados explosão e atingidos pelos detritos.


"A guerra mudou bastante. Estou muito cansada. Sorrio muito menos. Se alguém me tenta fazer rir, normalmente, não resulta", rematou.


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Rússia acusa exército ucraniano de atingir hospital na região de Lugansk


A Rússia acusou hoje o exército ucraniano de ter atingido propositadamente um hospital, na região de Lugansk, no leste da Ucrânia, matando 14 pessoas e ferindo 24, noticiou a AFP.

Rússia acusa exército ucraniano de atingir hospital na região de Lugansk



Segundo aquela agência de notícias, que cita um comunicado de militares russos, esta manhã "as forças armadas ucranianas atingiram propositadamente o edifício hospitalar local com lança-foguetes Himars" na localidade de Novoaydar, na região de Lugansk.


O ataque "matou 14 doentes e feriu 24 profissionais de saúde", afirmaram aqueles militares.


A mesma declaração, refere a AFP, adianta que há vários meses que os médicos daquela unidade hospitalar têm vindo a prestar "assistência médica à população civil, bem como ao pessoal militar".


"Um ataque intencional contra uma instalação médica civil conhecida constitui sem dúvida um grave crime de guerra por parte do regime de Kyiv", acrescentam os militares.

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Tragédia sem fim à vista. Dois atletas ucranianos morrem na guerra


O patinador olímpico Dmytro Sharpar e o atleta Volodymyr Androschuk.

Tragédia sem fim à vista. Dois atletas ucranianos morrem na guerra



O patinador olímpico Dmytro Sharpar e o atleta Volodymyr Androschuk perderam a vida na guerra entre a Rússia e a Ucrânia.


Os dois ucranianos estavam de serviço quando foram atacados pelos russos. Androschuk, de 22 anos, campeão nacional de decatlo sub-20, e Sharpar, de 25 anos, 10º nos Jogos Olímpicos da Juventude de 2016, morreram na cidade de Bakhmut.


"Volodymyr Androshchuk, atleta ucraniano, membro da seleção nacional, morreu em combate perto de Bakhmut. Descanse em paz, Volodymyr.


Continuamos a perder os nossos melhores", lamentou Anton Gershchenko, ex-vice-ministro do Ministério da Ucrânia Interior.


Androshchuk, que conseguiu ser campeão nacional sub-20, em 2019, onde saltou 6,66 metros de comprimento ou 4,30 no salto com vara, mostrou nas suas redes sociais que estava a defender o seu país.


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Kyiv nega avanços russos na cidade de Vougledar


A Ucrânia contestou hoje informações avançadas por responsáveis russos e negou que as tropas russas estão a avançar em direção da cidade de Vougledar, no leste da Ucrânia, onde os combates se intensificaram recentemente.

Kyiv nega avanços russos na cidade de Vougledar



"As nossas unidades continuam a avançar (...). Unidades estabeleceram-se no leste de Vougledar e os trabalhos continuam nas imediações", afirmou hoje de manhã o responsável da Rússia na região de Donetsk, Denis Pushilin, citado por agências russas.


Um porta-voz do exército ucraniano nesta região, Yevguen Ierine, afirmou, porém, à agência noticiosa France-Presse (AFP) que os ataques russos na área falharam.


Segundo a mesma fonte, as forças ucranianas conseguiram repelir os russos com "armas de fogo e artilharia".


"O inimigo não registou sucesso e recuou. Não perdemos as nossas posições", sustentou Yevguen Ierine.


Por sua vez, Denis Pushilin afirmou que o exército ucraniano entrincheirou-se numa área que tem "um grande número de instalações industriais e edifícios altos", o que facilita as operações defensivas.


"Presumimos que o inimigo resistirá", prosseguiu o representante.


O Ministério da Defesa russo disse apenas vagamente que as suas tropas "tomaram posições mais vantajosas" nos arredores de Vougledar ao infligir perdas às forças ucranianas.


Vougledar, uma cidade mineira que tinha 15.000 habitantes antes da ofensiva militar russa, está localizada a 150 quilómetros a sul de Bakhmout, província de Donetsk, uma das zonas mais intensas da guerra na Ucrânia nos últimos meses, com um elevado número de baixas de ambas as partes.



Denis Pushilin disse que "combates ferozes" prosseguiam perto de Bakhmout, mas era "muito cedo" para falar sobre um cerco da cidade pelas tropas russas.


"A luta está em andamento, estamos a manter as linhas de defesa infligindo-lhes perdas", disse à AFP outro porta-voz militar ucraniano, Sergey Tcherevaty.


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse no domingo que Bakhmut, Vougledar e outras áreas da região de Donetsk estavam sob "constantes ataques russos".


O Kremlin (Presidência russa) prometeu conquistar toda a região de Donetsk depois de reivindicar a sua anexação em setembro, juntamente com outras três regiões ucranianas: Lugansk no leste, Kherson e Zaporijia, no sul.

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Guerra deixou Rússia em "situação muito delicada", diz deputado russo


A guerra na Ucrânia foi "mal pensada" e deixou Rússia em "situação muito delicada", de que poderá sair com nova liderança após as eleições de 2024, disse à Lusa o deputado da oposição Boris Nadejdin.

Guerra deixou Rússia em situação muito delicada, diz deputado russo



Deputado da Duma da Região de Moscovo, Nadejdin disse em entrevista à Lusa que os desenvolvimentos na Ucrânia desde início da designada "operação militar especial", a 24 de fevereiro de 2022, demonstram que "foi mal pensada", sendo que "no início era suposto que a Ucrânia não oferecesse grande resistência" ao avanço das forças russas.


"A progressão das forças russas apresentava-se fácil. Pensava-se, também, que a população ucraniana se manteria neutral ou apoiaria a entrada das tropas russas. Supunha-se, também, que [o Presidente ucraniano Volodymyr] Zelensky não se manteria no poder", disse o deputado.


"Tornou-se evidente para todos, não só para gente como eu que foi crítica desde o início da operação, mas para a gente que apoiou a operação desde o início, que algo correu mal. A verdade é que a Rússia ficou numa situação muito delicada", salientou Nadejdin.


Com 59 anos, o político da oposição, um dos mais ativos contra o Kremlin, é fundador e presidente da Fundação Projectos Regionais e Legislação, além de candidato a doutor em Ciências Físico-Matemáticas.


Estando a Rússia sujeita a estritas leis que impõem pesadas penas a quem contrarie a versão oficial sobre a "operação militar especial" e que classifica como "agentes estrangeiros" quem defender a democracia ou direitos humanos no país, Nadejdin faz questão de frisar à Lusa, um meio estrangeiro, que este é "um assunto interno da Rússia".


Para Nadejdin, a invasão "foi um grande erro, cujas consequências se farão sentir por muito tempo".


"Acredito que o conflito se resolverá por acção da população da Rússia, sem qualquer interferência estrangeira. Espero que a população, quando chamada a pronunciar-se em eleições, no próximo ano, opte por outros dirigentes, que darão outro rumo aos acontecimentos militares.

Será este o melhor cenário possível", disse à Lusa.


Questionado sobre se seria possível evitar este conflito, Nadejdin defendeu que há um ano "não passava pela cabeça de ninguém" que os militares russos entrassem em território ucraniano, algo que o Kremlin, de resto, negou até à última hora.


"Claro que o Donbass estava sob fogo de artilharia mais ou menos intenso, mas ninguém previa acções militares desta envergadura. A decisão foi tomada por Putin. Nem um perito preveria que a Rússia desferisse golpes no interior profundo da Ucrânia. Talvez Putin estivesse na posse de mais informações do que nós, para ter optado por tal decisão", frisou o político.


Além de ninguém esperar a resistência imposta pelas tropas ucranianas ou a reação adversa da população ao conflito, também a reacção do Ocidente terá consitituído surpresa, adiantou.


"Nunca antes a parte ocidental se mostrara tão consolidada contra a Rússia", disse à Lusa Boris Nadejdin.


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Forças russas dizem estar a fechar o cerco a Bakhmut


Um conselheiro do líder da autoproclamada República Popular de Donetsk garantiu que o cerco russo a Bakhmut, na Ucrânia, está a ficar cada vez mais próximo da cidade.

Forças russas dizem estar a fechar o cerco a Bakhmut



O conselheiro russo Yan Gagin, que responde diretamente ao líder da autoproclamada República Popular de Donetsk, disse, esta quarta-feira, que as forças russas se estão a aproximar da cidade de Bakhmut, um dos 'pontos quentes' dos ataques do Kremlin em território ucraniano nos últimos meses.


Citado pela agência estatal russa TASS, Gagin disse à cadeia televisiva Rossiya-24: "Artyomovsk [nome dado pelos russos a Bakhmut] está atualmente num cerco operacional e as nossas forças estão a aproximar-se da cidade. A luta está em andamento para controlar a autoestrada que liga Artyomovsk [Bakhmut] a Chasov Yar porque é a única rota que a Ucrânia pode usar para fornecer suprimentos às suas tropas em Artyomovsk [Bakhmut]."


Gagin, mostrando-se seguro que as forças russas tomarão conta por completo desta autoestrada no futuro próximo, revelou que a mesma tem estado sob controlo de fogo das forças leais ao Kremlin, e que já vários elementos ucranianos que cruzavam esta autoestrada foram atacados.
A chegada de forças russas a Bakhmut, no leste da região de Donetsk, na Ucrânia, permitiu ao Kremlin manter os fortes ataques perto da cidade, que há meses é disputada por russos e ucranianos, compensando assim "o ponto culminante da ofensiva do Grupo Wagner na área", disse o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês), no relatório de terça-feira.




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Russos garantem que sistemas Kornet podem eliminar tanques Leopard


A empresa estatal russa de tecnologia assegurou que os tanques de fabrico alemão "podem ser eliminados até com sistemas antigos".

Russos garantem que sistemas Kornet podem eliminar tanques Leopard



Os sistemas antitanque Kornet, bem como os mísseis Vikhr e Ataka e as munições Mango de 125mm podem eliminar os tanques alemães Leopard 2, garantiu a empresa estatal russa de tecnologia Rostec, citada pela agência TASS.


“O Leopard 2 é um veículo moderno e bem protegido, mas não pode ser considerado invulnerável. A experiência de combate mostrou que estes tanques podem ser destruídos mesmo com sistemas de mísseis antitanque portáteis antigos que são consideravelmente inferiores no seu desempenho às armas operacionais do exército russo, em particular, sistemas de mísseis antitanque Kornet", disse a Rostec.


Comparados com tanques russos, os Leopard, diz a empresa tutelada pelo Kremlin, carecem de armadura reativa explosiva e "portanto, são vulneráveis aos mísseis russos Vikhr e Ataka empregados por aeronaves de combate russas para eliminar com sucesso a blindagem ucraniana", disse a Rostec, citada pela TASS.


"Os tanques alemães certamente serão eliminados por projéteis Mango de 125 mm, independentemente do ângulo dos impactos: um tanque será destruído se um projétil atingir a sua blindagem frontal ou lateral. O exército russo opera tanques T-90M Proryv que ofuscam os Leopards em termos de algumas características de desempenho e podem efetivamente combatê-los", acrescentou a mesma empresa.


A 25 de janeiro, o governo alemão disse que enviaria 14 tanques Leopard 2 para a Ucrânia, dando também luz verde aos restantes países que possuem estes tanques no seu arsenal para fazer o mesmo.



Segundo a TASS explica, "o Kornet (nome do relatório da NATO: AT-14 Spriggan) é um sistema de mísseis antitanque projetado pelo Shipunov Design Bureau of Instrument-Making, com sede em Tula (parte da High Precision Systems Holding Company) para atacar tanques e outros alvos blindados, incluindo veículos de combate com blindagem reativa moderna. A arma antitanque tem alcance operacional de 100 metros a 5.500 metros durante o dia e até 3.500 metros à noite.


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