Há guerra na Ucrania

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Rússia intensifica ataques aéreos no sul e leste da Ucrânia


As forças russas intensificaram hoje os ataques aéreos no sul e leste da Ucrânia, atingindo infraestrutura crítica em Kharkiv, a segunda maior cidade do país, e em Zaporijia, fazendo disparar as sirenes em grande parte da Ucrânia.


Rússia intensifica ataques aéreos no sul e leste da Ucrânia



O secretário do conselho de Zaporijia, Anatolii Kurtiev, disse que a cidade foi atingida 17 vezes no espaço de uma hora, o que, acrescentou, foi o período de ataques mais intenso desde o início da invasão em grande escala, em fevereiro de 2022.


Explosões foram ouvidas em várias partes da região, incluindo em Zaporijia e em Vinnytsia, enquanto na região vizinha de Dnipropetrovsk as autoridades locais alertaram para um ataque de drones, informaram fontes oficiais, citadas por agências de notícias ucranianas.


A maior central nuclear da Europa fica situada na região de Zaporijia e permanece nas mãos da Rússia, que controla parcialmente a zona.
Em Kharkiv, as autoridades ainda estão a tentar obter informações sobre eventuais vítimas e a escala da destruição, com o autarca Ihor Terekhov a dizer que pode haver interrupções no aquecimento e no fornecimento de eletricidade e água.


A agência de informação militar da Ucrânia disse que as forças russas lançaram uma ofensiva nas regiões parcialmente ocupadas de Donetsk e Luhansk, com o objetivo de obter o controlo total da zona industrial, conhecida por Donbass.


As autoridades pro-russas de Donetsk garantiram hoje que irão conquistar "em breve" a cidade de Marinka, próxima da capital regional.
"Ainda não vou dar nenhuma data, mas [Marinka] será libertada em breve", disse o chefe da República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, citado pela agência de notícias oficial russa TASS.


Pushilin acrescentou que as tropas ucranianas construíram muitas fortificações na cidade, a cerca de 25 quilómetros de Donetsk, e que agora as forças russas estão a "romper as suas defesas" e já controlam parte de Marinka.


Em dezembro, Pushilin tinha descrito a situação em Marinka como "difícil", cujo controlo é de grande importância para os russos, devido à proximidade com a capital da região de Donetsk.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participou numa cimeira extraordinária entre chefes de Estado e de Governo da União Europeia, em Bruxelas, que terminou esta madrugada.


Zelensky tem insistido nas últimas semanas sobre a necessidade de o país receber aviões de combate e hoje, perante os líderes dos 27, reiterou o pedido.


Os países ocidentais resistiram até agora fornecer meios aéreos à Ucrânia, embora a França e Reino Unido não tenham excluído esta hipótese.

O primeiro-ministro português António Costa rejeitou o pedido, sublinhando que a frota que Portugal tem "está empenhada em diferentes missões, de soberania nacional e garantia da integridade do território, missões de interceção" e também nos compromissos com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).


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Rússia lança ataque contra infraestruturas essenciais da Ucrânia


A Rússia lançou hoje um ataque com mísseis "de grande escala", que atingiu sobretudo pontos essenciais de produção e armazenamento de energia da Ucrânia, disse o Exército ucraniano.


Rússia lança ataque contra infraestruturas essenciais da Ucrânia



Os militares de Kyiv destacam que a Rússia disparou "seis mísseis de cruzeiro Kalibr" e pelo menos "35 mísseis S-300 (terra-ar)" contra alvos localizados em Kharkiv e Zaporijia.


As forças russas lançaram ainda "sete drones (aparelhos não tripulados) Shahed" contra pontos estratégicos na Ucrânia.


"O inimigo [Rússia] atingiu cidades e infraestruturas essenciais na Ucrânia", refere o Exército de Kyiv em comunicado.


Até ao momento desconhecem-se dados sobre eventuais vítimas destes ataques.


A operação militar russa das últimas horas ocorre na altura em que o chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky estabelece contactos diretos na Europa para a obtenção de armamento capaz de enfrentar a campanha militar russa.


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Moldova confirma entrada de mísseis russos e "condena violação"


Embaixador russo já foi convocado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros.


Moldova confirma entrada de mísseis russos e condena violação



O Ministério da Defesa da Moldova confirmou, esta sexta-feira, que um míssil russo entrou no seu território e "condenou veementemente a violação do espaço aéreo" do país.


Em comunicado, o governo moldavo afirmou que "as estruturas responsáveis detetaram, às 10h18, um míssil, que atravessou o espaço aéreo da República da Moldova".


Segundo a nota, o míssil passou acima da localidade de Mocra, na região da Transnístria, e posteriormente sobre a localidade de Cosauti, no distrito de Soroca.

"O Ministério da Defesa, em colaboração com as estruturas responsáveis do país, acompanha de perto a situação na região, e condena veementemente a violação do espaço aéreo da República da Moldávia", lê-se ainda.

Na rede social Twitter, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Daniel Voda, afirmou que o ministro Nicu Pepuscu já instruiu o ministério para "convocar urgentemente o embaixador russo, Oleg Vasnetsov, para chamar a atenção do lado russo para a inaceitável violação" do espaço aéreo da Moldova.


A confirmação surgiu após o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia, Valeriy Zaluzhnyi, ter revelado que dois mísseis russos entraram nos espaços aéreos da Moldova e da Roménia esta manhã.


“Hoje, 10 de fevereiro, às 10h18 [8h18 em Lisboa], dois mísseis russos Kalibr cruzaram a fronteira estatal da Ucrânia com a República da Moldova”, referiu o responsável. “Aproximadamente pelas 10h33 [8h33], esses mísseis cruzaram o espaço aéreo romeno”, acrescentou.

Segundo Zaluzhnyi, os mísseis, que foram lançados no Mar Negro, viriam depois a entrar “novamente no espaço aéreo da Ucrânia no ponto de passagem das fronteiras dos três estados”.


Sublinhe-se que a Roménia faz parte da União Europeia e da aliança transatlântica NATO.

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"Agressão russa". Primeira-ministra da Moldova demite-se e governo cai


A primeira-ministra da Moldova, Natalia Gavrilita, demitiu-se hoje do cargo, provocando a queda do Governo, justificando a decisão com as várias crises causadas pela invasão russa da Ucrânia.


Agressão russa. Primeira-ministra da Moldova demite-se e governo cai



Em conferência de imprensa hoje realizada, Gavrilita afirmou que "chegou a hora de anunciar a renúncia", acrescentando que ninguém esperava que o seu Governo, eleito no verão de 2021, "tivesse que administrar tantas crises causadas pela agressão russa na Ucrânia".


A gestão da primeira-ministra demissionária foi marcada por uma série de problemas, incluindo uma crise energética aguda, o disparo da inflação e vários incidentes, como mísseis a atravessar o seu espaço aéreo.


Um novo Governo será nomeado pela Presidente, Maia Sandu, mas o executivo terá de ser ainda aprovado pelo parlamento.


Hoje de manhã, o exército ucraniano garantiu que dois mísseis de cruzeiro russos sobrevoaram o espaço aéreo da Roménia, país da NATO, e da Moldova, antes de entrarem na Ucrânia.


Segundo o chefe do Estado-Maior do exército ucraniano, Valery Zaluzhnyi, os dois projéteis foram "lançados do Mar Negro" e "atravessaram o espaço aéreo romeno" cerca das 00:30 (hora de Lisboa) antes de entrarem no espaço aéreo ucraniano.



A Roménia indicou que as informações do oficial ucraniano "ainda não tinham sido confirmadas", mas a Moldova anunciou que um míssil tinha entrado no seu espaço aéreo e convocou o embaixador de Moscovo em Chisinau, Oleg Vasnetsov, classificando a ação como "uma violação inaceitável" do país.


"A Rússia continua a guerra agressiva contra a Ucrânia", sendo que "os ataques com mísseis contra o país vizinho afetam de forma direta e negativa a vida dos cidadãos moldavos", referiu um comunicado publicado no portal da diplomacia de Chisinau.


Na quinta-feira, a Moldova foi alvo de debate na reunião do Conselho Europeu, realizado em Bruxelas com a presença do Presidente ucraniano.


Na reunião, Volodymyr Zelensky disse ter intercetado recentemente um plano dos serviços secretos russos para destruir a Moldova, país vizinho da Ucrânia, adiantando que já tinha alertado a Presidente Maia Sandu.


"Quando recebi este documento avisei imediatamente a Moldova sobre esta ameaça para protegê-la. Acredito que todos vocês fariam o mesmo. Não sei se Moscovo deu ordem para prosseguir com este plano, mas é muito semelhante àquele que quiseram implementar na Ucrânia", afirmou Zelensky.


O Presidente ucraniano acrescentou ainda que os documentos intercetados mostravam em detalhe "como, quando e onde" deveria acontecer o ataque, referindo que o objetivo era controlar a Moldova.


A primeira-ministra moldova já tinha confrontado Moscovo nos últimos dias, depois de o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, ter defendido que o Ocidente pretende transformar a ex-república soviética da Moldova "na próxima Ucrânia", afirmando mesmo que havia planos para integrar o país na NATO ou para ser absorvido pela Roménia.


Confrontada na terça-feira com estas declarações, Natalia Gavrilita lamentou, em conjunto com o chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, as afirmações do ministro russo, referindo que "as declarações feitas pelo ministro Lavrov eram preocupantes e não tinham em conta a soberania e independência da República da Moldova".


"Os cidadãos moldavos disseram nas urnas qual a orientação que desejam para o nosso país, decidiram o nosso modelo de desenvolvimento e disseram que querem o caminho europeu. A sua vontade deve ser respeitada e devemos implementar a sua vontade política", afirmou, no final da reunião do Conselho de Associação UE-Moldova.


"Tudo faremos para preservar paz e estabilidade no nosso país, e acreditamos que tais declarações são contrárias à lei internacional e ao direito da Moldova à autodeterminação", concluiu.

Por seu lado, Borrell lamentou que Lavrov, "que já foi um diplomata respeitado, prossiga este caminho que o desacredita intelectualmente".


A reunião UE-Moldova realizada na terça-feira foi a primeira desde que foi concedido à Moldova estatuto oficial de país candidato à União Europeia e desde que a Rússia iniciou a agressão militar à Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022.



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Quase 150 mil famílias sem eletricidade após ataque russo na Ucrânia


Um novo ataque russo contra infraestruturas energéticas no nordeste da Ucrânia feriu oito pessoas e deixou quase 150 mil habitações sem abastecimento de eletricidade.

Quase 150 mil famílias sem eletricidade após ataque russo na Ucrânia



O governador militar de Kharkiv, Oleh Synehubov, disse na plataforma Telegram, na sexta-feira, que os oito feridos, que estavam a reparar danos causados por um ataque anterior, tiveram de ser hospitalizados, dois dos quais em estado grave.


A Rússia lançou na madrugada de sexta-feira o maior ataque com mísseis contra a Ucrânia desde que a invasão do país começou, há quase um ano, segundo o Exército ucraniano.


De acordo com fontes militares ucranianas, o ataque russo atingiu várias infraestruturas essenciais ligadas ao setor energético em vários pontos do país.



As autoridades ucranianas indicaram que o ataque tinha atingido, em particular, as regiões de Kharkiv (nordeste) e de Zaporijia (sul), onde está localizada a maior central nuclear da Europa, agora nas mãos dos russos.

Também em Kiev foram sentidas várias explosões, de acordo com os jornalistas da agência France-Presse (AFP) na capital ucraniana.


O comandante-chefe das Forças Armadas ucranianas, Valery Zaluzhny, denunciou que mísseis russos Kalibr cruzaram e violaram o espaço aéreo da Moldova e da Roménia, país membro da NATO.


O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, considerou que o ataque foi um "desafio para a NATO".


Numa mensagem de vídeo gravada no seu regresso à Ucrânia após a passagem por vários países europeus, Zelensky garantiu que a Rússia lançou pelo menos 70 mísseis contra solo ucraniano, que provocaram inúmeras baixas civis.


"Pelo menos 60 mísseis foram abatidos. Todos os seus alvos eram civis e infraestruturas civis", lamentou Zelensky, que referiu que vários dos mísseis russos passaram pelo espaço aéreo da Moldova e da Roménia.


"Esses mísseis são um desafio para a NATO e para a segurança coletiva. (...) O mundo deve travar isto", disse o presidente ucraniano, agradecendo à Força Aérea pelo trabalho em defesa das populações.


A Moldova convocou na sexta-feira o embaixador de Moscovo em Chisinau, Oleg Vasnetsov, devido à "inaceitável violação" do espaço moldavo, refere um comunicado publicado no portal da diplomacia de Chisinau.


Na mesma nota, acrescenta-se que a "Rússia continua a guerra agressiva contra a Ucrânia" e que "os ataques com mísseis contra o país vizinho [Ucrânia] afetam de forma direta e negativa a vida dos cidadãos moldavos".


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Polónia: "Se a Ucrânia não receber armas brevemente, Putin pode ganhar"


O presidente polaco, Andrzej Duda, destacou que as forças armadas de Kyiv apresentam, de momento, uma necessidade "urgente" de armas ocidentais - algo que, na ótica do chefe de Estado polaco, terá clara influência no resultado final deste conflito.

Polónia: Se a Ucrânia não receber armas brevemente, Putin pode ganhar



O presidente da Polónia, Andrzej Duda, considerou que se "a Ucrânia não receber armamento nas próximas semanas", o homólogo russo, Vladimir Putin, "pode ganhar" a guerra.


Em entrevista ao meio de comunicação social francês Le Figaro, Andrzej Duda destacou que as forças armadas de Kyiv apresentam, de momento, uma necessidade "urgente" de armas ocidentais - algo que, na ótica do chefe de Estado polaco, terá clara influência no resultado final deste conflito.


Posto isto, o líder polaco defendeu que os países ocidentais deviam unir-se, com o intuito de fornecer mais equipamento militar à Ucrânia nas próximas semanas.


Apesar destas considerações, e desta feita em declarações à cadeia televisiva britânica BBC, o presidente da Polónia lançou dúvidas sobre se o país seria capaz de fornecer caças à Ucrânia. Sobre esta tema, Duda disse que enviar aeronaves F-16 seria uma “decisão muito séria” e “difícil de tomar”.


A discussão, no seio dos aliados ocidentais, acerca do envio de aeronaves de combate para a Ucrânia, que têm vindo a ser altamente cobiçados pelo executivo de Kyiv, surgiu logo após os mesmos terem cedido na concessão de tanques pesados ao país invadido pela Rússia.


Desde o princípio da invasão, a 24 de fevereiro, NATO e União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar o país a fazer face à investida da Rússia. O país invasor, por sua vez, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.


A guerra na Ucrânia tirou já a vida a mais de sete mil civis, com outros 11 mil a terem ficado feridos, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).



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Ucrânia. Norte-americanos devem deixar a Rússia "imediatamente"


Os Estados Unidos voltaram a pedir aos seus cidadãos que deixem a Rússia "imediatamente" devido ao risco de serem detidos, segundo um comunicado hoje publicado no portal oficial da embaixada norte-americana em Moscovo.

Ucrânia. Norte-americanos devem deixar a Rússia imediatamente



"Cidadãos norte-americanos que residem ou que viajaram para a Rússia devem sair imediatamente. Sejam mais cautelosos devido ao risco de detenção indevida", refere o alerta emitido pela missão diplomática dos Estados Unidos na Rússia.


A declaração aconselha os norte-americanos a não viajarem para a Rússia "devido às consequências imprevisíveis da invasão em larga escala não provocada da Ucrânia pelas forças militares russas".


Além disso, a missão diplomática alertou que os cidadãos norte-americanos na Rússia podem ser detidos indevidamente e que as autoridades dos Estados Unidos têm "capacidade limitada" de lhes prestar assistência.


É a segunda vez em quase cinco meses que a embaixada dos Estados Unidos pede aos seus cidadãos para que deixem a Rússia.


Em 28 de setembro, uma semana após a mobilização parcial de tropas ordenada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, a embaixada dos Estados Unidos alertou que a Rússia poderia recusar reconhecer a cidadania norte-americana a pessoas com dupla nacionalidade, negando-lhes acesso à assistência consular e convocá-los para a guerra na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro do ano passado.

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Desertar no Grupo Wagner? "Cavou a sua sepultura e depois levou um tiro"


Dois ex-combatentes do Grupo Wagner contaram à CNN Internacional como são as pressões no campo de batalha, assim como foram enganados na altura do recrutamento. Em jeito de resumo, garantem que sair da prisão onde estavam "não valeu a pena" e confessam, ainda, que achavam que não eram os ucranianos que iriam enfrentar no campo de batalha - mas, sim, polacos e mercenários alemães.

Desertar no Grupo Wagner? Cavou a sua sepultura e depois levou um tiro



Dois ex-combatentes do Grupo Wagner contaram como é sobreviver em tempos de guerra na Ucrânia, assim como descreveram o clima de ameaça de que foram alvo - tanto por parte da Ucrânia, como da Rússia.


Os testemunhos, prestados sob condição de anonimato, foram dados à CNN Internacional, num artigo publicado no domingo, e os dois homens - ex-condenados recrutados na prisão - falaram na presença de um guarda, dado que foram capturados pelas tropas ucranianas no final de 2022.


"Não se pode ajudar os feridos"


Um dos prisioneiros relembrou um ataque que durou cinco dias, numa floresta perto de Lysychansk, na região do Donbass. "Os primeiros passos na floresta foram difíceis por causa das minas espalhadas. De dez pessoas, sete morreram de imediato", referiu, explicando que "não se pode ajudar os feridos", mesmo que sejam ferimentos leves. "Caso contrário, és tu que acabas atingido", rematou.


Ainda quanto à pressão do exército ucraniano, este prisioneiro foi muito assertivo, explicando que não havia muito tempo para descansar.


"Pensas que podes pousar a arma e que nada vai acontecer. E dez minutos depois o combate começa novamente e [os ucranianos] continuam atrás", referiu, acrescentando que as pessoas que combatem pelo Grupo Wagner são trazidas "umas atrás das outras".


Recebemos a ordem para correr. Mas ele recusou-se e escondeu-se (...). Foi levado para um local a cerca de 50 metros da nossa base.


Estava a cavar a sua sepultura e, depois, levou um tiro


Apesar de não terem estado sempre nas mesmas batalhas, ambos os prisioneiros contam que não há como recusar uma ordem dos mercenários. "Não nos podemos retirar sem ordens porque se o fizermos somos mortos", contou um dos prisioneiros, relembrando um dos momentos que passou. "Houve um homem que não avançou, era o primeiro ataque dele. Recebemos a ordem para correr. Mas ele recusou-se e escondeu-se atrás de uma árvore. O que aconteceu foi contado ao comandante. Ele foi levado para um local a cerca de 50 metros da nossa base. Estava a cavar a sua sepultura e, depois, levou um tiro", contou.


O outro ex-combatente contou, também, que um dos comandantes os avisou sobre os desertores, que "deveriam ser eliminados", e sobre a responsabilidade que os colegas tinham nestas situações. "Se nós falhássemos na sua eliminação, seríamos eliminados por não os matar [desertores]", notou.


Durante esta conversa, um dos entrevistados contou ainda que as baixas no Grupo Wagner eram muitas, mas que eram sempre substituídas, e que as vítimas eram amontoadas às dezenas. "Quando as vítimas chegam, recebemos ordens para os carregar, mas não pensas em que está morto ou em quem está ferido", garantiu.


Foi quase "um alívio" terem sido capturados pelos ucranianos


A ambos foi prometida liberdade ao fim de seis meses, no dia em que o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, chegou à prisão onde estavam de helicóptero. "Pela nossa liberdade, tínhamos que lutar seis meses na Ucrânia, contra os nazis [o presidente da Rússia refere-se à guerra na Ucrânia como 'desnazificação']. Ao mesmo tempo, prometeu-nos salários, pagamento de empréstimos e um cadastro limpo", contou um dos prisioneiros, sendo que também foi sublinhado que os homens só queriam um recomeço e, colocando as duas coisas na balança, "seis meses pareciam melhor do que os dez ou anos que podiam passar na prisão".


Mas foi ao chegar ao campo de batalha, que os homens se aperceberam de que a proposta tinha sido 'bem vendida'. "[Prigozhin] não mencionou nada sobre o perigo", referiu um deles, garantindo que não sabiam sequer que o combate era contra ucranianos.


“Pensámos que estaríamos a utar contra polacos e vários mercenários alemães. Achámos que não havia mais ninguém no exército ucraniano. Pensávamos que tinham deixado o país", explicou, contando que foi uma surpresa quando se aperceberam de que o exército ucraniano era contra quem iam lutar.


"Tornou-se claro que eles [Grupo Wagner] estavam a mentir para entrarmos na batalha contra os ucranianos. Ninguém pensou que as Forças Armadas da Ucrânia realmente iriam lutar pelo seu país, pelas pessoas que amam. Só percebemos isto quando lá chegámos", referiram.


Os prisioneiros referiram ainda que foi quase "um alívio" terem sido capturados pelos ucranianos, contando um deles que se ajoelhou perante um dos soldados da Ucrânia, que disparo ao lado do pé dele. Quase um ano depois da invasão das tropas russas, garantem: "Foi a escolha errada. Não valeu a pena."


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Ucrânia. Kyiv reconhece situação militar "complicada" a norte de Bakhmut


A Presidência ucraniana reconheceu hoje que a situação militar é "complicada" para as suas forças a norte da cidade de Bakhmut, um dia após os mercenários Wagner, que combatem juntamente com forças de Moscovo, reivindicarem a tomada de localidade próxima.

Ucrânia. Kyiv reconhece situação militar complicada a norte de Bakhmut



"A situação perto de Soledar é complicada: a aldeia de Paraskoviivka está a enfrentar bombardeamentos e ataques pesados", informou a Presidência no seu relatório diário.


Soledar, uma localidade da disputada região do Donbass tomada pelos russos em janeiro, está localizada a norte de Bakhmut, tendo sido palco de batalhas que provocaram pesadas perdas para ambos os lados.


No domingo, o grupo mercenário russo Wagner reivindicou a captura de Paraskoviivka, nas imediações da de Krasna Gora.


No seu relatório diário, o Estado-Maior ucraniano disse que as tropas russas bombardearam 16 localidades perto de Bakhmut durante o dia de domingo, com recurso a tanques, morteiros e artilharia.


Um oficial da ocupação russa no leste da Ucrânia, o líder separatista Denis Pushilin, tinha dito na sexta-feira que as tropas de Moscovo têm neste momento sob o seu controlo três das quatro rotas de abastecimento da Ucrânia para Bakhmut.


A Presidência ucraniana também relatou uma situação "tensa" perto de Vugledar, mais a sul, onde as tropas russas continuam a realizar ataques.


"Os russos continuam a bombardear constantemente as comunidades vizinhas", disse hoje a Presidência ucraniana.

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Três aviões militares russos intercetados perto da Polónia


As aeronaves foram intercetadas no espaço aéreo de Kaliningrado, na área de responsabilidade da Polónia.

Três aviões militares russos intercetados perto da Polónia



Dois caças F-35 dos Países Baixos interceptaram três aeronaves militares russas perto da Polónia, segundo revelou o Ministério da Defesa dos Países Baixos na noite de segunda-feira.


Citado pela agência Reuters, o organismo apontou que os aviões foram intercetados no espaço aéreo de Kaliningrado, na área de responsabilidade da Polónia.


"A aeronave então desconhecida aproximou-se da área de responsabilidade da NATO, na Polónia, de Kaliningrado", diz o organismo.


O mesmo meio adianta que os três aviões russos IL-20M Coot-A foram, depois, escoltados por dois dos oito caças F-35, que se encontrarão na Polónia entre fevereiro e março.

Recorde-se que o enclave russo de Kaliningrado situa-se entre a Polónia e a Lituânia, no Mar Báltico.

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Golpe de Estado na Moldova? "Prova do enorme apetite russo"


Podolyak, conhecido crítico das negociações de paz com o Kremin até à retirada das suas tropas da Ucrânia, atirou, assim, que "aqueles que querem um ‘acordo’ [de paz] devem lembrar-se disso".


Golpe de Estado na Moldova? Prova do enorme apetite russo



Depois de a presidente da Moldova, Maia Sandu, ter acusado a Rússia de estar a planear um golpe de Estado naquele país com a ajuda de cidadãos da Bielorrússia, Sérvia e Montenegro, o conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, apontou que esta é “mais uma prova da verdadeira natureza do Estado expansionista russo”, considerando que a Ucrânia livrar-se-á de “um patógeno”.


“As tentativas da Federação Russa de desestabilizar a Moldova e de cometer um golpe de Estado são mais uma prova da verdadeira natureza do estado expansionista russo e do seu enorme apetite”, começou por dizer o responsável, através da rede social Twitter.


Podolyak, conhecido crítico de qualquer tipo de negociações de paz com o Kremin até à retirada das suas tropas da Ucrânia, atirou, assim, que “aqueles que querem um ‘acordo’ [de paz] devem lembrar-se disso”.


“Lidar com os sintomas não. Vamos livrar-nos de um patógeno”, rematou.


De notar que, segundo Maia Sandu, o plano da Rússia “visa usar elementos subversivos com treino militar, vestidos à civil, para organizar ações violentas, ataques a algumas instituições do Estado e tomar reféns” na Moldova.


De acordo com a chefe de Estado, o objetivo passará por "minar a ordem constitucional e transformar o poder legítimo de Chisinau em ilegítimo para colocar o país à disposição da Rússia".

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Noruega vai enviar oito tanques Leopard 2 à Ucrânia


A Noruega vai enviar para a Ucrânia oito carros de combate Leopard , munições, peças para reposição e até quatro veículos de apoio, declarou, esta terça-feira, o Governo norueguês.

Noruega vai enviar oito tanques Leopard 2 à Ucrânia



A data de entrega dos tanques não foi especificada no comunicado do Ministério da Defesa norueguês, mas o ministro da Defesa do país, Bjorn Arild Gram, atualmente em Bruxelas para uma reunião de doadores, afirmou aos meios de comunicação da Noruega que o envio seria realizado em breve.


A Noruega vai ainda contribuir com 250 milhões de coroas (23 milhões de euros) para o European Peace Facility, fundo criado pela União Europeia (UE) - do qual o país escandinavo não faz parte - para financiar a assistência militar prestada à Ucrânia.



A contribuição norueguesa será usada para comprar munição adicional e peças de reposição para os tanques doados.


Como vários países europeus, a Noruega comprometeu-se com Kiev a enviar tanques "Leopard 2", mas sem especificar o número. O Exército norueguês possui atualmente 36 destes veículos blindados em serviço.


"A situação na Ucrânia está a aproximar-se de uma fase crítica e dependem da assistência ampla e rápida do Ocidente", declarou Gram no comunicado.


"Também vamos contribuir para o treino dos soldados ucranianos na Polónia junto com outros países aliados. Esta doação é uma contribuição importante e muito solicitada", acrescentou.


Na semana passada, o Governo de centro-esquerda norueguês anunciou um pedido de 54 novos tanques "Leopard 2" da nova geração - tipo 2A7 - para substituir os seus tanques já envelhecidos. Os novos veículos blindados serão entregues a partir de 2026.


A Noruega também anunciou um pacote de ajuda civil e militar plurianual de cinco anos (2023-2027) para a Ucrânia de 75 mil milhões de coroas (6,8 mil milhões de euros), atualmente a ser aperfeiçoado no quadro das negociações com outros partidos políticos.

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"NATO é uma organização hostil", cada vez mais envolvida no conflito


Para o Kremlin, o fornecimento de armas por parte dos aliados ocidentais à Ucrânia está a fazer 'arrastar' a guerra, aumentando a possibilidade de uma escalada do conflito.


NATO é uma organização hostil, cada vez mais envolvida no conflito



O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, acusou, esta terça-feira, a Organização do Tratado do Atlântico Norte de demonstrar a sua hostilidade para com a Rússia diariamente, estando cada vez mais envolvida no conflito travado entre aquele país e a Ucrânia.


“A NATO é uma organização hostil para com a Rússia, que prova a sua hostilidade diariamente”, disse Peskov, em declarações à imprensa, citado pela agência Reuters.


O responsável considerou ainda que a Aliança Atlântica “está a fazer o seu melhor para tornar claro o seu envolvimento no conflito na Ucrânia”.


Para o Kremlin, o fornecimento de armas por parte dos aliados ocidentais à Ucrânia está a fazer ‘arrastar’ a guerra, aumentando a possibilidade de uma escalada do conflito.


Ainda assim, Peskov salientou que a participação de mercenários estrangeiros nas hostilidades ucranianas apenas atrasará os objetivos russos, não tendo capacidade de os alterar.


“[O recrutamento de mercenários estrangeiros por Kyiv] é capaz de mudar o curso da guerra? Não, não é capaz", disse, citado pela agência TASS, ressalvando que "pode prolongar o conflito, pode trazer mais sofrimento ao povo ucraniano, mas não é capaz de mudar o rumo da ofensiva".


Por seu turno, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, apontou que o organismo enfrenta uma "corrida contra o tempo" no envio de apoio militar suplementar à Ucrânia para fazer face às novas ofensivas da Rússia, em vésperas da reunião de ministros da Defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte, que decorrerá entre terça e quarta-feira, em Bruxelas.


"Quase um ano após a invasão, o presidente [Vladimir] Putin não está a preparar-se para a paz, mas sim para lançar novas ofensivas", disse, justificando, por isso, que os aliados ocidentais devem "continuar a fornecer à Ucrânia o que precisa para vencer e para alcançar uma paz justa e sustentável".

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"Para ser morto". Russo denuncia condições em última mensagem à mulher




Viktor Sevalnev receava que as forças russas o executassem por ter tido uma fraca prestação em combate. Dias depois, a esposa recebeu o seu corpo em Moscovo.


Para ser morto. Russo denuncia condições em última mensagem à mulher





"Estou aqui para ser morto". Foi esta a última mensagem de Viktor Sevalnev, um prisioneiro russo que foi enviado para a linha da frente, à sua mulher, numa transmissão divulgada esta terça-feira pela CNN Internacional.


Sevalnev estava preso na Rússia por assalto à mão armada mas, à semelhança do que aconteceu com muitos homens no sistema prisional russos, acabou por ser enviado para combater na Ucrânia.


Na sua última mensagem, Sevalnev explicou que perdeu a maioria dos colegas num ataque a uma fábrica perto de Soledar, tendo sobrevivido por pouco.

"Estou a ser levado para morrer. Perdi muita gente aqui. Lembrem-se disto: não enviem mais pessoas. Já chega, querem-nos matar a todos", desabafou o soldado russo.



Viktor Sevalnev contou ainda à mulher que receava uma retaliação por parte das forças russas por ter sobrevivido, algo que se confirmou.


Sevalnev gravou a mensagem numa cama de hospital e, poucos dias depois, o seu corpo foi entregue à esposa, em Moscovo.

A história do prisioneiro não é a primeira denúncia de alegadas execuções de desertores e envio de condenados pelo Kremlin. O grupo Wagner tem sido particularmente responsável por estas práticas, existindo várias acusações de que a milícia armada, liderada por Yevgeny Prigozhin, executa soldados que tentam desertar e aproveita o grande número de prisioneiros para reforçar as linhas da frente.


Na passada quinta-feira, Prigozhin anunciou que o grupo Wagner deixaria de recrutar condenados; mas a CNN Internacional alerta, citando fontes militares e testemunhas, que a prática não foi abandonada e tem sido implementada também pelo próprio Ministério da Defesa.

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Ucrânia. Rússia anuncia rutura de linhas defensivas ucranianas em Lugansk


As tropas russas romperam linhas defensivas das forças ucranianas na região oriental de Lugansk, que foram obrigadas a recuar até três quilómetros, informou hoje o ministério da Defesa da Rússia.


Ucrânia. Rússia anuncia rutura de linhas defensivas ucranianas em Lugansk



"A infantaria motorizada da região militar central rompeu a defesa disposta do inimigo numa zona de bosque da república popular de Lugansk", indicou o ministério, num comunicado publicado na rede social Telegram.


Segundo a nota, as tropas ucranianas "deslocaram-se desordenadamente a uma distância de até três quilómetros das posições que ocupavam".


O ministério destacou que a segunda linha defensiva do inimigo, ainda mais fortificada que a primeira, não resistiu ao avanço das tropas russas.


"Os combatentes ucranianos deixaram as suas posições às pressas, sem levar os seus equipamentos e mortos", acrescentou a nota, que não especificou em que região de Lugansk ocorreu o avanço das tropas russas.


As regiões de Lugansk e Donetsk, no leste da Ucrânia, assim como as de Zaporijia e Kherson, no sul, foram anexadas pela Rússia em 30 de setembro, ainda que Moscovo não controle a totalidade destes territórios.

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Um ano de guerra. Novo pacote de sanções vai abranger entidades iranianas


A presidente da Comissão Europeia revelou hoje que o décimo pacote de sanções à Rússia pela agressão militar à Ucrânia vai abranger, pela primeira vez, entidades iranianas, incluindo aquelas ligadas à Guarda Revolucionária, pelo seu apoio "atroz" ao Kremlin.


Um ano de guerra. Novo pacote de sanções vai abranger entidades iranianas



Discursando perante o Parlamento Europeu, em Estrasburgo, França, num debate sobre "o primeiro aniversário da invasão e da guerra de agressão" da Rússia na Ucrânia, que se assinala a 24 de fevereiro, Ursula von der Leyen disse que a União Europeia vai continuar a "enfraquecer a capacidade da Rússia para manter a sua máquina de guerra", e revelou algumas das sanções previstas no décimo pacote, atualmente a ser discutido com os Estados-membros.


O novo pacote, que terá um impacto global na ordem dos 11 mil milhões de euros, revelou, incluirá "novas proibições comerciais e novos controlos de exportação de tecnologia para a Rússia", designadamente "restrições à exportação de múltiplos componentes eletrónicos utilizados nos sistemas armados russos - tais como drones, mísseis, helicópteros".


"Mas há também centenas de drones iranianos utilizados pela Rússia nos campos de batalha na Ucrânia. Estes drones de fabrico iraniano matam civis ucranianos, e isto é atroz. Assim, pela primeira vez, propomos também sancionar entidades iranianas, incluindo as ligadas à Guarda Revolucionária Iraniana. É nosso dever sancioná-los e confrontar o Irão sobre o fornecimento de drones e a transferência de 'know-how' para a construção de locais de produção na Rússia", declarou.

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Ucrânia. Suécia envia canhões mas acautela necessidades próprias


A Suécia prometeu hoje enviar canhões de artilharia Archer para a Ucrânia "o mais rapidamente possível", mas também avisou que a ajuda militar futura terá que ser equilibrada com a suas próprias necessidades de defesa.

Ucrânia. Suécia envia canhões mas acautela necessidades próprias



Durante uma visita à capital ucraniana, o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, defendeu que os canhões Archer, bem como 51 veículos de combate de infantaria e armas antitanque que a Suécia prometeu, "darão uma contribuição significativa para o poder de combate da Ucrânia".


O mais recente pacote de ajuda militar sueca, que o Governo de Kristersson anunciou pela primeira vez no mês passado, ocorre quando a Ucrânia se procura defender de uma nova vaga de ataques russos.


Os Archer, montados em camiões, são uma arma capaz de disparar rapidamente uma sucessão de três rondas de munições e estar em movimento antes que o primeiro projétil atinja o seu alvo.


Estes canhões vão juntar-se a outros equipamentos fornecidos pelo Ocidente que ajudaram a Ucrânia a equilibrar os combates de artilharia com as forças russas.


Durante uma conferência de imprensa conjunta com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, Kristersson não esclareceu a data de chegada deste material militar, alegando razões logísticas, mas prometeu que o treino para o seu uso começará "muito em breve".


Zelensky descreveu os Archer como "uma das melhores peças de artilharia" e previu que terá um forte impacto contra as forças de invasão russas no campo de batalha.


Kristersson não descartou também o envio de aviões de combate para a Ucrânia, mas disse que a Suécia não quer ficar sozinha nesse tipo de gesto, defendendo que outros países se devem concertar num esforço comum de entrega deste tipo de material militar.


"Não excluímos nada agora. Não é hora de excluir nada. (...) Mas, ao mesmo tempo, também reconhecemos o facto de que precisamos de uma coligação internacional para dar mais passos", disse o primeiro-ministro sueco.


Kristersson acrescentou que a futura adesão da Suécia à NATO - juntamente com a Finlândia - também influenciará as suas decisões sobre suprimentos militares para a Ucrânia, explicando que o seu país deve ter em atenção as suas próprias necessidades de material de defesa.


"Faremos tudo o que pudermos para apoiar a Ucrânia e faremos isso de uma forma que não coloque em risco a capacidade sueca de se defender. Porque essa é uma competência essencial para um país candidato à NATO", concluiu o primeiro-ministro sueco.

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Nova ofensiva da Rússia é "mais aspiracional do que realista"


Pode levar até maio para a Rússia acumular poder militar suficiente para lançar uma ofensiva sustentada, de acordo com uma avaliação dos militares dos EUA.

Nova ofensiva da Rússia é mais aspiracional do que realista



A Rússia intensificou sua atividade militar numa nova ofensiva na Ucrânia, mas um alto oficial militar dos Estados Unidos (EUA), tem dúvidas sobre o sucesso provável.


De acordo com uma reportagem da CNN, um alto oficial militar dos EUA afirma que a medida é "mais aspiracional do que realista", pois não há sinal de que as forças russas tenham acumulado poder suficiente para realizar uma operação bem-sucedida, pese embora o aumento das tropas.



Moscovo tem reforçado as suas tropas na fronteira russa e no território ucraniano controlado pela Rússia masode levar até maio para a Rússia acumular poder militar suficiente para lançar uma ofensiva sustentada, segundo a avaliação dos militares dos EUA.


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Chefe financeira da Defesa russa encontrada morta. Terá caído de janela


As autoridades estão a investigar a hipótese de a responsável do governo de Vladimir Putin ter colocado termo à vida, saltando da janela.

Chefe financeira da Defesa russa encontrada morta. Terá caído de janela



Marina Yankina, chefe financeira do distrito militar ocidental da Rússia, órgão do Ministério da Defesa daquele país, foi encontrada sem vida, na manhã do dia 15 de fevereiro, após ter caído da janela de um edifício na Rua Zamshina, em São Petersburgo.


A mulher de 58 anos vivia naquele local, segundo o jornal russo Fontanka, que salienta que as autoridades estão a investigar a hipótese de a responsável do governo de Vladimir Putin ter colocado termo à vida, saltando da janela.


Alguns pertences e documentos de Yankina terão sido encontrados no 16.º andar do edifício, de acordo com o canal de Telegram Mashand.


O mesmo meio adianta que a mulher, que teria problemas de saúde, terá contactado o ex-marido para o informar de que estava prestes a saltar da janela, revelando ainda que deixaria documentos na varanda. Pediu, além disso, que chamasse as autoridades.


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Mais 202 prisioneiros de guerra trocados entre Rússia e Ucrânia


No início deste mês, Volodymyr Zelensky explicou que desde o início do conflito, em fevereiro passado, a Ucrânia tinha assegurado a libertação de 1.762 homens e mulheres do cativeiro russo.

Mais 202 prisioneiros de guerra trocados entre Rússia e Ucrânia



A Ucrânia 'devolveu' mais 101 prisioneiros de guerra à Rússia, segundo reportam os meios de comunicação estatais russos, aqui citados pela Sky News.


"Os aviões de transporte militar das Forças Aeroespaciais russas entregarão os militares libertados a Moscovo para tratamento e reabilitação em instituições médicas do Ministério da Defesa russo", explicou a tutela.


A medida deu-se na sequência de uma sessão de negociações entre os dois países, de acordo com a agência noticiosa RIA.


Entretanto, o chefe de gabinete do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, conformou essa mesma troca de prisioneiros, tendo dado conta de que 100 militares e um civil tinham regressado ao país invadido pela Rússia.


Quase todos tinham estado a defender a cidade sitiada do sul de Mariupol antes de esta cair nas mãos das forças russas, explicou Andriy Yermak na rede social Telegram.

No início deste mês, Volodymyr Zelensky explicou que desde o início do conflito, em fevereiro passado, a Ucrânia tinha assegurado a libertação de 1.762 homens e mulheres do cativeiro russo.


A guerra na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro, tirou já a vida a mais de sete mil civis, com outros 11 mil a terem ficado feridos, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).


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