Há guerra na Ucrania

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Podolyak: "Para salvar o navio, todos têm de agir em conjunto"




O assessor presidencial ucraniano disse que "aguardar" não vai resolver a situação que se seguiu à invasão russa da Ucrânia.


Podolyak: Para salvar o navio, todos têm de agir em conjunto





Mykhailo Podolyak, assessor presidencial ucraniano, pediu, neste domingo, um apoio 'concertado' dos aliados da Ucrânia na luta contra a invasão russa que começou a 24 de fevereiro do ano passado.


"Os nossos parceiros precisam de perceber a verdade: Há um buraco no navio global e a parte ucraniana da tripulação está a lutar pela sobrevivência do navio. 'Aguardar' não vai funcionar", começou por afirmar Podolyak no Twitter.


A concluir, o assessor disse que "para salvar o navio, todos precisam de agir em conjunto", o que "significa tanques, mísseis, armas, dinheiro e muito mais para a Ucrânia".

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Zelensky sobre vice-ministro demitido: "Nunca nada será como antes"


O presidente ucraniano disse que serão anunciadas "decisões adequadas" sobre os alegados casos de corrupção interna no seu governo.

Zelensky sobre vice-ministro demitido: Nunca nada será como antes



No seu discurso noturno habitual, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky considerou que a demissão do vice-ministro de Infraestrutura e Desenvolvimento das Comunidades, Vasyl Lozynskiy, acusado de corrupção, um "sinal para todos cujas ações ou comportamentos violam o princípio da justiça".


"Claro, agora, o foco principal está nas questões de defesa, política externa e guerra. Mas isso não significa que eu não veja e ouça o que está a ser dito na sociedade em vários níveis - tanto no nível central quanto nas regiões", disse Zelensky, acrescentando: "Quero que fique claro:

Nunca nada será como antes."


O Conselho de Ministros demitiu, este domingo, o vice-ministro de Infraestrutura e Desenvolvimento das Comunidades, Vasyl Lozynskiy, detido e acusado de receber um suborno de cerca de 368 mil euros.


Esta semana "será o momento de decisões adequadas", avançou Zelensky, que não as quis anunciar "agora", acrescentando, no entanto, que incidirão sobre temas de energia e compras, relações entre o governo central e as regiões e compras e militares.


No sábado, recorde-se, o jornal ucraniano Zn.Ua revelou - num outro caso polémico - que, alegadamente, o Ministério da Defesa terá comprado comida para os militares ucranianos a preços duas a três vezes superiores àqueles praticados em supermercados de Kyiv.


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Noruegueses calculam que guerra já fez 180 mil mortos ou feridos russos


Já do lado ucraniano, terão morrido ou ficado feridos 100 mil soldados. Os noruegueses contam ainda 30 mil civis mortos desde o início do conflito.

Noruegueses calculam que guerra já fez 180 mil mortos ou feridos russos



Cerca de 180 mil soldados russos terão morrido ou ficado feridos desde o início da invasão da Ucrânia, estima o chefe da Defesa norueguês, Eirik Kristoffersen, em entrevista à TV2.


Nessas declarações, Kristoffersen não especificou, no entanto, como é que a Noruega, membro da NATO desde a sua fundação, em 1949, calculou estes números.


"As perdas ucranianas são, provavelmente, de mais de 100 mil mortos ou feridos. Além disso, a Ucrânia tem cerca de 30 mil civis que morreram nesta terrível guerra", disse o general norueguês.


Em novembro, o chefe do Estado-Maior Conjunto do Exército dos EUA, Mark Milley, disse que o exército russo sofreu mais de 100 mil mortes ou feridos, tendo os ucranianos sofrido um número "provavelmente" semelhante de mortes ou feridos.


Apesar das pesadas baixas, "a Rússia é capaz de continuar [esta guerra] por um bom tempo", disse Kristoffersen no domingo, completando: "O que mais preocupa é se a Ucrânia conseguirá manter a força aérea russa fora da guerra."




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Defensores russos de direitos humanos estão a trabalhar "no vácuo"


As organizações de defesa dos direitos humanos russas estão a trabalhar "no vácuo", afirma a presidente da União dos Comités das Mães dos Soldados da Rússia (UCMSR), que foi recentemente visada pelo próprio Presidente Vladimir Putin.


Defensores russos de direitos humanos estão a trabalhar no vácuo



Em entrevista à Agência Lusa, Valentina Melnikova afirmou que durante muitos anos a UCMSR tinha contactos regulares com a imprensa russa, mas agora é ignorada e trabalha "no vácuo", restando-lhe plataformas digitais como o Youtube para difundir as suas mensagens en defesa dos direitos dos soldados.


"Quando dou uma entrevista, colocada depois naquele suporte electrónico, vejo imediatamente as reacções. Uma vez, por exemplo, a entrevista foi comentada amplamente pelo grande público; outra, foi o próprio presidente Putin que, num discurso oficial, repetiu, praticamente letra a letra, o que eu afirmara sobre a mobilização, como erros e violações jurídicas", disse Melnikova.


Nova legislação aprovada após a invasão russa da Ucrânia em 2022 prevê pesadas penas de cadeia para quem colocar em causa a versão oficial da "operação militar especial" em curso, que envolveu já uma mobilização parcial adicional de centenas de milhares de soldados enviados para a a frente no país vizinho.


A UCMSR, criada formalmente em 1989, recebeu ao longo das décadas seguintes prémios internacionais de prestígio, como um do Partido Social Democrata da Alemanha pela defesa dos direitos humanos, mas agora tais distinções "até podem representar um perigo", afirma a presidente da organização.


"A atenção por parte de qualquer instituição estrangeira passou a ser perigosa para nós, por trabalharmos na esfera militar", sublinha.



A UCMSR deixou de poder recorrer a subsídios de instituições de outros países, por via da lei sobre agentes estrangeiros de 2013, e passou a pedir fundos presidenciais desde então e até 2018.


"Como somos uma organização grande, espalhada por todas as regiões do nosso vasto país, precisávamos de manter os contactos, pagar a internet, os telefones, as instalações, salários, organizar seminários e conferências... Cada um dos nossos comités possui uma rica experiência, é importante partilhá-la. Às vezes, recebemos uma queixa e não sabemos que caminho dar-lhe. Então, telefonamos a quem já deparou com uma situação semelhante. E há sempre alguém que nos indica o caminho, por se ter ocupado já de um caso como o que nos foi posto", disse à Lusa.


Melnikova rejubila-se por a organização a que preside ter sido a primeira "de estrutura horizontal", ou seja, "sem hierarquia, todos são iguais com direitos iguais".


"Este é um mérito reconhecido às primeiras mães entusiastas. Assim, ocupamo-nos de todos os problemas sociais, jurídicos, médicos... Por exemplo, a um jovem que sai do orfanato, por lei, a primeira coisa que as autoridades devem fazer é garantir-lhe um sítio para viver.

Entretanto, telefona-nos um rapaz a queixar-se de que foi chamado para a inspecção militar, ainda sem ter recebido alojamento. Por conseguinte, envolvemo-nos a reparar essa violação da lei", exemplificou.


Até 2012, os resultados da organização "eram brilhantes", tanto que chegou a ser colocada a hipótese de dissolver a UCMSR, hipótese a que se oposuram parceiros: oficiais, procuradores e médicos.


"Dissolver, como? -- protestaram eles. Não podemos trabalhar sem a vossa ajuda, disseram. Então, reflectimos nós, se até aqueles lamentavam a eventual decisão, vamos continuar a trabalhar como até aqui", recorda Melnikova, que se depara hoje com o apagamento da sua organização da esfera pública russa.


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Rússia acusa Kyiv de guardar armas ocidentais em centrais nucleares


Material terá sido entregue na central nuclear de Rivne, no noroeste da Ucrânia. Serviços russos não forneceram, no entanto, quaisquer provas que sustentem tais acusações.


Rússia acusa Kyiv de guardar armas ocidentais em centrais nucleares



O Serviço de Informações Externas da Rússia (SVR) acusou a Ucrânia de estar a armazenar armas fornecidas pelo Ocidente em centrais nucleares existentes no país, ainda que não tenha fornecido quaisquer provas que sustentem tais acusações, reporta a Reuters.


Segundo avançou o serviço de espionagem russo citado, numa declaração, as "Forças Armadas ucranianas estão a armazenar armas e munições fornecidas pelo Ocidente no território das centrais nucleares".


A mesma fonte explicou que os sistemas de lançamento de mísseis HIMARS, fornecidos pelos Estados Unidos, bem como vários sistemas de defesa antiaérea e munições de artilharia tinham já sido entregues, na última semana de dezembro, na central nuclear de Rivne, no noroeste da Ucrânia.


Recorde-se que as centrais nucleares ucranianas têm estado no centro das atenções desde o início do conflito, a 24 de fevereiro. A título de exemplo, as forças russas ocuparam a central desativada de Chernobyl menos de 48 horas após o início da invasão, tendo também logo capturado aquela que é tida como a maior da Europa, a central de Zaporíjia.


Desde então, Moscovo e Kyiv têm-se vindo a acusar mutuamente pelos bombardeamentos registados em torno de Zaporíjia - com a Ucrânia a acusar, inclusive, a Rússia de estar a usar o local como um depósito de armas.


A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) tem vindo, por esses motivos, a exprimir sérias preocupações acerca da estabilidade na região, alertando até para o risco de ocorrência de um desastre nuclear.


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Kremlin considera que NATO vai usar Ucrânia como arma contra a Rússia


Segundo o chefe do estado-maior do Kremlin, Valery Gerasimov, o novo plano das forças armadas russas tem essa ideia em consideração, assim como a entrada da Finlândia e Suécia na Aliança. Além disso, "pode ser ajustado quando as atuais e novas ameaças à segurança militar da Federação Russa mudarem", referiu.

Kremlin considera que NATO vai usar Ucrânia como arma contra a Rússia



O novo plano da Rússia sobre mudanças nas forças armadas do país está a ter em consideração uma possível expansão da Aliança Atlântica (NATO) com a entrada da Finlândia e Suécia e a utilização da Ucrânia contra a Rússia.


Segundo o chefe do estado-maior do Kremlin, Valery Gerasimov, citado pelo Argumenty iFakty, "o plano é aprovado pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, e pode ser ajustado quando as atuais e novas ameaças à segurança militar da Federação Russa mudarem".


"Hoje, tais ameaças incluem as aspirações da Aliança do Atlântico Norte de se expandir para a Finlândia e Suécia, bem como a utilização da Ucrânia como instrumento para travar uma guerra híbrida contra o nosso país", sublinhou.


Na semana passada, o Ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, nomeou Gerasimov para se encarregar da campanha da Ucrânia.


O Instituto de Estudos de Guerra de Washington viu a remodelação como uma tentativa do Kremlin de "reafirmar a primazia do Ministério da Defesa russo numa luta interna pelo poder russo", enfraquecer a influência dos inimigos, e enviar um sinal ao Yevgeny Prigozhin, cuja força militar privada conhecida como Grupo Wagner tem desempenhado um papel cada vez mais visível na Ucrânia.


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Características do Leopard 2 vistas como fundamentais para luta de Kyiv


A Alemanha parece estar mais perto de aprovar as entregas dos tanques de combate Leopard 2 à Ucrânia, que os aliados ocidentais esperam que impulsione a luta das forças de Kyiv contra a invasão russa.

Características do Leopard 2 vistas como fundamentais para luta de Kyiv



A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, divulgou este fim de semana que Berlim não se irá opor à intenção da Polónia de enviar os seus tanques Leopard 2 para a Ucrânia.


Berlim também ainda não descartou o fornecimento destes tanques a Kyiv, apesar de continuar a alertar para as implicações desta medida.


O alemão Krauss-Maffei Wegmann (KMW), fabricante do Leopard 2, considera este "o principal tanque de batalha do mundo" que durante mais de meio século combinou aspetos de poder de fogo, proteção, velocidade e manobrabilidade, tornando-o adaptável a muitos tipos de situações de combate.


O tanque, de 55 toneladas, tem uma tripulação de quatro pessoas, um alcance de cerca de 500 quilómetros (310 milhas) e velocidades máximas de cerca de 68 quilómetros por hora.


Atualmente com quatro variantes principais, a sua versão mais antiga entrou em serviço pela primeira vez em 1979. A sua arma principal é um canhão de cano liso de 120 mm e possui um sistema de controlo de tiro totalmente digital.


Este tanque de fabrico alemão foi produzido em grande número. Mais de 2.000 foram implantados em mais de uma dúzia de países europeus, incluindo Portugal, e no Canadá.


No geral, a KMW refere que mais de 3.500 unidades foram fornecidas a 19 países.


A Rheinmetall AG, uma empresa de defesa alemã que fabrica o canhão de cano liso de 120 mm do Leopard 2, assegura que este o tanque foi implantado em "mais nações do que qualquer outra".


No contexto da invasão russa da Ucrânia, "acredita-se que, para os tanques Leopard 2 podem ter um efeito significativo nos combates, são necessários cerca de 100", segundo uma análise do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS), um 'think tank' global com sede em Londres.


O ministro da Defesa da Ucrânia quer 300 tanques, e alguns líderes da União Europeia apoiam este pedido.


Mas colocar os tanques de combate na Ucrânia é mais difícil do que apenas os entregar através da fronteira ocidental. O IISS estima que seriam necessárias três a seis semanas de treino para que as equipas operacionais e o pessoal de apoio atingissem a capacidade básica.


Sobre a sua importância para o conflito, Yohann Michel, analista para assuntos militares e de defesa do IISS, destacou que estes tanques podem permitir que a Ucrânia parta para a ofensiva, entretanto paralisada após duas importantes contraofensivas ucranianas que permitiram nos últimos meses recuperar áreas ocupadas pelos russos no nordeste e no sul.


"Neste tipo de conflito, simplesmente não é possível realizar ofensivas em larga escala sem toda a variedade de equipamentos blindados de combate e veículos blindados, e os tanques fazem parte disso", explicou este especialista em entrevista à agência Associated Press (AP).


As entregas ocidentais de Leopard 2 podem ajudar a equipar a Ucrânia com as munições de alto calibre necessárias para substituir as suas próprias reservas da era soviética que estão a diminuir - abrindo um novo caminho para o fornecimento de poder de fogo ocidental para chegar à Ucrânia.


"Na minha opinião, esse é o principal impacto. O segundo impacto, claro, é aumentar o número de tanques disponíveis no arsenal ucraniano", frisou Michel.


A Alemanha tem a palavra final sobre se os Leopard 2 podem ser entregues - mesmo os que pertencem a arsenais de outros países - e tem sido reticente.


Aliados ocidentais mais radicais têm aumentado a pressão sobre a Alemanha, mas os Estados Unidos também se recusaram a enviar os seus poderosos tanques M1 Abrams.


Os Estados Unidos anunciaram um novo pacote de ajuda militar que deve incluir quase 100 veículos de combate Stryker e pelo menos 50 veículos blindados Bradley - mas não o Abrams, que as autoridades norte-americanas dizem ter necessidades complexas de manutenção e podem não ser o mais adequado.


Aliados e analistas militares dizem que o Leopard 2 é movido a diesel - não movido por combustível de aviação que alimenta o M1 Abrams - e é mais fácil de operar do que os grandes tanques dos EUA e, portanto, tem tempos de formação mais curtos.

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Veículos de combate ocidentais a caminho da Ucrânia.


Em causa estão veículos de combate Bradley, anteriormente prometidos pelos Estados Unidos para ajudar Kyiv a combater a invasão russa.

Veículos de combate ocidentais a caminho da Ucrânia. Veja o vídeo




Um vídeo partilhado pela agência bielorrussa Nexta, na rede social Twitter, dá conta do envio, por via ferroviária, de vários veículos de combate Bradley, criados e produzidos nos Estados Unidos e geralmente associados ao Exército norte-americano.


Apesar de os parceiros ocidentais não terem ainda cedido no envio dos tão desejados tanques pesados, países como França, Alemanha e Estados Unidos prometeram disponibilizar, às tropas ucranianas, vários veículos blindados de combate.


Da parte de Washington tinha sido prometido o envio dos tais Bradley - promessa que parece agora ter sido efetivamente cumprida por parte do país, um dos principais aliados de Kyiv no contexto desta guerra, segundo mostra o vídeo que pode ver na galeria acima.


França e Alemanha, por sua vez, mostraram-se disponíveis para doar à Ucrânia os blindados ligeiros AMX-10 RC e veículos de combate Marder, respetivamente.


Recorde-se, no entanto, que o governo ucraniano tem vindo a pedir insistentemente a estas potências mundiais o envio dos tanques Leopard 2, de fabrico germânico, alegando necessitar deles para vencer as tropas russas.

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Rússia avisa que envio de tanques vai afetar relações com Alemanha


A entrega a Kyiv dos carros de combate 'Leopard' vai afetar as relações russo-alemãs, avisou hoje a presidência russa (Kremlin), depois de a Polónia ter formalizado um pedido à Alemanha para enviar os veículos.

Rússia avisa que envio de tanques vai afetar relações com Alemanha



O envio dos carros de combate, de fabrico alemão, não augura "nada de bom" para a relação entre os dois países, avisou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, referindo que o ato deixará "uma marca indelével".


As relações entre a Rússia e a Alemanha já estão num ponto muito baixo e não há diálogo substantivo com a Alemanha ou com outros países da NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte]", lembrou o porta-voz da presidência russa.


O ministro da Defesa da Polónia anunciou hoje que o Governo pediu formalmente autorização à Alemanha para enviar os 'Leopard' para a Ucrânia, confirmando a intenção avançada na segunda-feira.


"A Alemanha já recebeu o pedido para autorizar a transferência dos tanques 'Leopard 2' para a Ucrânia", disse o ministro polaco, Mariusz Blaszczak, numa mensagem hoje publicada na rede social Twitter, na qual apela a Berlim para se juntar à "coligação de países que apoiam a Ucrânia com os 'Leopard 2'".


Segundo o ministro alemão da Defesa, Boris Pistorius, o Governo de Berlim espera resolver "nos próximos dias" as suas dúvidas sobre o envio dos 'Leopard 2' para a Ucrânia, referindo que o primeiro passo é preparar um inventário dos carros de combate atualmente disponíveis.


A Alemanha tem estado sob crescente pressão para ceder os seus 'Leopard' à Ucrânia e, no domingo, a ministra dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, disse que o país estava pronto para entregar os carros de combate, apesar do chanceler alemão ter mostrado relutância em comentar o assunto.

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Vinte e cinco mortos na região russa de Belgorod desde início da invasão


Pelo menos 25 pessoas morreram e quase 100 ficaram feridas nos ataques ucranianos na região fronteiriça russa de Belgorod desde o início da ofensiva militar de Moscovo na Ucrânia, em fevereiro de 2022, anunciou hoje o governador local.


Vinte e cinco mortos na região russa de Belgorod desde início da invasão



" A Ucrânia, o inimigo, está a bombardear aldeias pacíficas. Temos 25 pessoas mortas e 96 feridas", disse Vyacheslav Gladkov ao Presidente da Rússia, Vladimir Putin, numa entrevista transmitida pela televisão estatal russa, a partir de Belgorod, cidade situada a 40 quilómetros a norte da fronteira com o território ucraniano.


É a primeira vez em 11 meses de conflito que as autoridades russas dão oficialmente o número de mortos e de feridos numa determinada região.


No balanço, o governador não precisou o número de vítimas militares e civis.


No relato reportado ao Presidente russo, Gladkov especificou que as autoridades da região de Belgorod, território que toca o nordeste da Ucrânia, estão a dar compensações financeiras às famílias dos civis mortos e feridos "no mesmo nível" que para soldados envolvidos no conflito na Ucrânia.


"Desde o início da operação militar especial, decidimos que, em caso de lesão moderada ou grave, pagamos 500.000 rublos (6.615 euros, ao câmbio atual). Se o pior acontecer, uma morte, damos três milhões de rublos (39.700 euros)", indicou.


Putin, por sua vez, agradeceu a Gladkov o "trabalho eficaz" da administração de Belgorod e pelas medidas tomadas para "estabilizar a situação" na região.


No final de novembro de 2022, o governador regional tinha indicado que estava em construção uma linha de fortificações na fronteira, sem especificar a extensão ou a localização exata.


As localidades e infraestruturas da região de Belgorod têm sido alvo de repetidos ataques, muitas vezes fatais, atribuídos por Moscovo ao exército ucraniano, sem que Kiev assuma a responsabilidade.


A capital regional, com o mesmo nome, também tem sido atingida frequentemente por artilharia ucraniana.


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Alemanha dá 'luz verde' ao envio de tanques Leopard 2​

A Alemanha decidiu, esta terça-feira, favoravelmente quanto ao envio de tanques Leopard 2 à Ucrânia, segundo avança o jornal Der Spiegel.

O mesmo meio adianta que o país deu 'luz verde' ao envio deste armamento por parte de outros países aliados, depois de a Polónia ter apresentado um pedido formal para o efeito, também esta terça-feira.


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EUA preparam-se para aprovar envio de tanques M1 Abrams


O governo norte-americano está prestes a aprovar a entrega às forças armadas da Ucrânia de tanques M1 Abrams, adiantaram hoje autoridades dos EUA, enquanto os aliados debatem o envio deste tipo de equipamento militar.

Ucrânia. EUA preparam-se para aprovar envio de tanques M1 Abrams



A decisão, que a confirmar-se representa uma mudança de planos por parte da administração de Joe Biden sobre estes tanques de guerra de fabrico norte-americano, pode ser anunciada esta quarta-feira, embora possa levar meses ou anos até que os M1 Abrams sejam entregues, noticiou a agência Associated Press (AP).


Altos responsáveis dos EUA adiantaram à AP, sob condição de anonimato, que os detalhes ainda estão a ser trabalhados, mas que o anúncio pode ocorrer em coordenação com a autorização da Alemanha ao pedido da Polónia para transferir para Kiev os tanques Leopard 2 de fabrico alemão.

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General ucraniano recebe herança de um milhão e doa-a ao Exército


"Dei toda a minha às Forças Armadas. E não tinha dúvidas sobre o que fazer com a herança", explicou Valerii Zaluzhnyi, comandante-chefe das Forças Armadas da Ucrânia.


General ucraniano recebe herança de um milhão e doa-a ao Exército



Valerii Zaluzhnyi, comandante-chefe das Forças Armadas da Ucrânia, recebeu uma herança de um milhão de dólares de um homem com cidadania ucraniana e norte-americana, Gregory Stepanets, e decidiu doar o valor aos militares ucranianos.


A informação foi confirmada pelas Forças Armadas da Ucrânia ao New York Times e ao jornal ucraniano Ukrainska Pravda.


“Dei toda a minha às Forças Armadas. E não tinha dúvidas sobre o que fazer com a herança. A última vontade de Stepanets era, obviamente, apoiar o exército ucraniano através de mim”, disse Zaluzhnyi, em comunicado.


“Agradeço a todos os que ajudam as Forças Armadas da Ucrânia. E agradeço à minha família pela sua compreensão”, acrescentou.


Segundo o Ukrainska Pravda, a herança foi transferida para uma conta do Banco Nacional da Ucrânia em nome do exército ucraniano, a 5 de janeiro de 2023.


Stepanets nasceu em 1938, na cidade ucraniana de Vinnytsia. O pai morreu pouco tempo depois na Segunda Guerra Mundial e Stepanets e a mãe só conseguiram sobreviver graças a um tio, que também lutou na guerra, e partilhava as suas rações militares.


Em 1956, ingressou na Universidade de Moscovo, onde se licenciou em Matemática e Química e fez um doutoramento em Físico-Química.


Trabalhou no Instituto de Investigação e Desenvolvimento Geofísico em Moscovo e assinou uma carta de apoio aos dissidentes anti-soviéticos, que levou à sua demissão.


Só conseguiu sair da União Soviética quando Mikhail Gorbachev chegou ao poder, escreve o Ukrainska Pravda. Já nos Estados Unidos da América (EUA), trabalhou para a Microsoft e desenvolveu, com um colega, uma patente que foi posteriormente vendida à empresa.


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Kremlin alerta que envio de mais armas à Ucrânia trará "mais sofrimento"


Dmitry Peskov alertou ainda que o envio de armas trará também "mais tensão ao continente" europeu.

Kremlin alerta que envio de mais armas à Ucrânia trará mais sofrimento



O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, alertou, esta quarta-feira, que o envio de mais armas por parte do Ocidente à Ucrânia irá trazer “mais sofrimento” ao país invadido pela Rússia, além de “mais tensão ao continente” europeu.


“Infelizmente, mais armas da NATO vão trazer mais sofrimento para as pessoas da Ucrânia. Traz também mais tensão ao continente. Mas não se pode impedir a Rússia de alcançar os seus objetivos”, disse o responsável à CNN Internacional.


As declarações de Peskov surgem um dia após a Alemanha, depois de meses de incerteza, ter aprovado o envio de tanques Leopard 2 para a Ucrânia. Segundo a imprensa alemã, o exército disponibilizará tanques do modelo Leopard 2A6 e o governo de Olaf Scholz autorizou ainda os outros países a reexportarem unidades dos Leopard 2 comprados à Alemanha.


Ainda antes do anúncio, o porta-voz russo alertou que a entrega dos carros de combate iriam afetar as relações russo-alemãs. “As relações entre a Rússia e a Alemanha já estão num ponto muito baixo e não há diálogo substantivo com a Alemanha ou com outros países da NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte]", lembrou.


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Ucrânia saúda decisão alemã de enviar tanques Leopard


A Ucrânia congratulou-se hoje com a decisão da Alemanha de lhe fornecer tanques Leopard e pediu aos aliados ocidentais que continuem a enviar armamento pesado para as suas tropas enfrentarem a Rússia.

Ucrânia saúda decisão alemã de enviar tanques Leopard



"O primeiro passo foi dado. A Ucrânia precisa de muitos Leopard", disse Andrej Zermak, chefe do gabinete do Presidente Volodymyr Zelensky, na rede social Telegram, citado pela agência espanhola EFE.


A reação de Kiev segue-se à decisão, anunciada hoje pelo porta-voz do Governo alemão, Steffen Hebestreit, de disponibilizar 14 tanques Leopard 2A6 das suas forças armadas.


A Alemanha também autorizou outros aliados a fazer o mesmo, disponibilizando-se para emitir licenças de transferência daquele tipo de armamento.


Os tanques Leopard são fabricados pela Alemanha e os países que os têm necessitam de uma autorização de Berlim para os ceder a outros exércitos.


A Polónia foi o primeiro país a anunciar que iria fornecer os tanques alemães à Ucrânia e enviou um pedido nesse sentido a Berlim na terça-feira.


A decisão mereceu de imediato críticas do embaixador da Rússia em Berlim, Serguei Nechaev, que acusou a Alemanha de ter levado a guerra para um novo nível de confrontação e de ter renunciado às suas responsabilidades na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


"A decisão de Berlim significa a renúncia final da República Federal da Alemanha em reconhecer a responsabilidade histórica perante o nosso povo pelos terríveis crimes do nazismo durante a Grande Guerra Patriótica que não estão prescritos", disse o diplomata num comunicado.


Nechaev considerou que Berlim está a pôr de lado o "difícil caminho da reconciliação entre russos e alemães no período do pós-guerra".


Segundo o embaixador russo, esta é uma "decisão extremamente perigosa" que leva a guerra a "um novo nível de confrontação e contradiz as declarações dos políticos alemães" sobre a intenção de não se envolver no conflito.


"Estamos novamente convencidos de que a Alemanha, tal como os seus aliados mais próximos, não está interessada numa solução diplomática para a crise na Ucrânia, está preparada para a escalar constantemente e para encher ilimitadamente o regime de Kiev com armas cada vez mais mortíferas", acrescentou, citado pela EFE.


O Kremlin (Presidência russa) já tinha advertido, na terça-feira, que o envio de tanques Leopard 2 para a Ucrânia teria um impacto nas relações entre a Rússia e a Alemanha.


"Estas relações já estão num ponto muito baixo e não existe um diálogo substantivo nem com a Alemanha nem com outros países da NATO", disse o porta-voz presidencial russo, Dmitri Peskov, na terça-feira.


Peskov acrescentou que o envio de tanques Leopard 2 para a Ucrânia não augurava nada de bom para as relações entre os dois países e deixaria "inevitavelmente uma marca" em laços futuros.


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Reino Unido, França e Polónia saúdam envio de tanques. Espanha faz alerta


O Reino Unido, França e Polónia congratularam-se hoje com a decisão de Berlim autorizar o envio dos tanques 'Leopard 2' para a Ucrânia, com Espanha a alertar para o perigo de uma escalada da guerra contra a Rússia.

Reino Unido, França e Polónia saúdam envio de tanques. Espanha faz alerta



Em Londres, o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunar, numa publicação na rede social Twitter, saudou a "boa decisão" da Alemanha, que vai "permitir reforçar a capacidade defensiva" da Ucrânia face à invasão russa.


"É boa a decisão tomada pelos nossos aliados e amigos da NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte] de enviar carros de combate para a Ucrânia. Ao lado dos 'Challenger 2' [os tanques prometidos recentemente por Londres], o exército vai reforçar a capacidade defensiva da Ucrânia", sublinhou Sunar.


Em Paris, o Presidente francês, Emmanuel Macron, também elogiou a "luz verde" da Alemanha para o envio dos blindados para a Ucrânia, realçando o "longo e amplo" apoio de França à entrega, em breve, de carros de combate mais ligeiros, os 'AMX10-RC'.


O Governo francês, porém, ainda não decidiu enviar os seus próprios tanques 'Leclerc', possibilidade que Macron não descartou.


Em Varsóvia, o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, aplaudiu a decisão alemã, medida que considera como "um grande passo para travar a Rússia".


"Juntos somos mais fortes", disse Morawiecki também na rede social Twitter, numa mensagem na qual agradeceu ao chanceler alemão, Olaf Scholz.


O porta-voz do executivo da Scholz, Steffen Hebestreit, explicou que a Alemanha vai entregar 14 'Leopard 2 A6' que estão no arsenal das Forças Armadas Alemãs, depois de dias de especulação sobre a posição que Berlim finalmente adotaria.


A Polónia tinha exigido o aval da Alemanha para enviar os blindados 'Leopard' e ameaçou mesmo agir unilateralmente se Scholz não desse essa autorização.


Mais moderado, o Governo espanhol, através da ministra dos Direitos Sociais e para a Agenda 2030, Ione Belarra, comentou a decisão alemã e considerou que o envio dos blindados 'Leopard' para a Ucrânia "apenas contribui para uma escalada bélica, advertindo que "poderá levar a uma resposta imprevisível e muito perigosa da Rússia".


Belarra, que falava à margem da inauguração de um evento organizado pela Rede Europeia de Luta contra a Pobreza e a Exclusão Social no Estado Espanhol (EAPN-ES), defendeu, desta forma, a resolução do conflito entre a Ucrânia e a Rússia através da via diplomática.


"Muitos especialistas têm alertado para o facto de os 'Leopard' só contribuírem para a escalada da guerra e que tal poderá desencadear uma resposta imprevisível e muito perigosa da Rússia", sublinhou Belarra.


A Alemanha autorizou o envio de carros de combate 'Leopard 2', de fabrico alemão, para os militares ucranianos combaterem a invasão russa e aprovou os pedidos de outros países no mesmo sentido, segundo o porta-voz do executivo de Berlim.


"Esta decisão segue a nossa linha conhecida de apoiar a Ucrânia da melhor maneira possível. Atuamos internacionalmente de maneira altamente coordenada", declarou o chanceler alemão, Olaf Scholz, citado por Hebestreit.


Num comunicado, o Governo alemão declarou que, inicialmente, fornecerá à Ucrânia 14 dos seus tanques 'Leopard 2 A6'. A Alemanha e respetivos aliados deverão fornecer ao exército ucraniano um total de 88 tanques.


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'Relógio do Apocalipse' avançou 10 segundos. Kremlin está "alarmado"


Avanço de 10 segundos para o 'Apocalipse', ontem registado, foi justificado pelos responsáveis por fatores como a guerra na Ucrânia e as ameaças nucleares consequentes, assim como a crise climática, as ameaças biológicas como a Covid-19, e a desinformação associada a tecnologias disruptivas.


'Relógio do Apocalipse' avançou 10 segundos. Kremlin está alarmado



O 'Relógio do Apocalipse' foi atualizado na terça-feira pelo Science and Security Board of the Bulletin of the Atomic Scientists e está, agora, a apenas 90 segundos do 'fim'. O Kremlin, pela voz de Dmitri Peskov, reagiu hoje a este facto e mostrou-se "alarmado".


O avanço de 10 segundos para (ainda) mais próximo do 'Apocalipse' ontem registado foi justificado pelos responsáveis por fatores como a guerra na Ucrânia e as ameaças nucleares consequentes, assim como a crise climática, as ameaças biológicas como a Covid-19, e a desinformação associada a tecnologias disruptivas.


Citado pela Reuters, Dmitri Peskov asseverou que a "situação, como um todo, é alarmante". E afirmou não há perspetiva de relaxamento da tensão, com base "na linha que foi escolhida pela NATO, sob a liderança dos Estados Unidos".


"Isto impõe-nos o dever de sermos particularmente cuidadosos, de estarmos alertas e de tomarmos as medidas adequadas", acrescentou.


Recorde-se que o 'Relógio do Apocalipse' deu a sua 'primeira badalada' em 1947, tendo sido criado por cientistas que faziam parte do Projeto Manhattan, responsável pelas primeiras bombas atómicas.


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Tanques norte-americanos na Ucrânia? "Ardem tal como todos os outros"


O porta-voz do Kremlin considerou que envio de tanques M1 pelos EUA à Ucrânia será um desperdício de dinheiro.

Tanques norte-americanos na Ucrânia? Ardem tal como todos os outros



O Kremlin afirmou, esta quarta-feira, que os tanques de combate enviados à Ucrânia pelos Estados Unidos da América (EUA) irão “arder como os outros”.


“Tenho a certeza de que muitos peritos compreendem o absurdo desta ideia. O plano é desastroso em termos de tecnologia”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado pela agência de notícias Reuters, acrescentando que o envio seria um desperdício de dinheiro. “Estes tanques ardem tal como todos os outros”, disse ainda.


As declarações surgem numa altura em que o governo norte-americano se prepara para aprovar a entrega às Forças Armadas da Ucrânia de tanques M1 Abrams e a posição do Kremlin assemelha-se à tomada, na semana passada, quando o Reino Unido anunciou o envio de 14 tanques Challenger 2 e sistemas de artilharia adicionais à Ucrânia.


“Estão a usar este país [a Ucrânia] como instrumento para alcançar os seus objetivos antirrussos”, afirmou Peskov. “Estes tanques estão a arder e vão arder tal como os outros”, atirou, acrescentando que o envio de armamento não iria alterar a situação no terreno.


Ainda esta terça-feira, numa reação ao envio de tanques Leopard 2 pela Alemanha, o porta-voz russo alertou que o envio de mais armas por parte do Ocidente à Ucrânia irá trazer “mais sofrimento” ao país invadido pela Rússia, além de “mais tensão ao continente” europeu.


“Infelizmente, mais armas da NATO vão trazer mais sofrimento para as pessoas da Ucrânia. Traz também mais tensão ao continente. Mas não se pode impedir a Rússia de alcançar os seus objetivos”, disse o responsável à CNN Internacional.


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Navalny compara Putin e Lukashenko a "Voldemorts do nosso mundo"


O opositor russo agradeceu o apoio que lhe tem sido dado e recorreu à saga Harry Potter para falar sobre a necessidade de não estar sozinho.

Navalny compara Putin e Lukashenko a Voldemorts do nosso mundo



O opositor russo Alexei Navalny agradeceu, esta quarta-feira, o apoio que lhe tem sido dado enquanto permanece detido numa prisão de alta segurança, na Rússia. Numa publicação, na rede social Twitter, o crítico do presidente russo, Vladimir Putin, citou uma personagem da saga de Harry Potter e comparou vários líderes mundiais ao vilão Voldemort.


“Já citei esta grande frase, mas as palavras de Luna Lovegood de um livro de Harry Potter são tão importantes para o mundo em que vivemos que terei todo o prazer em citá-la novamente: ‘É muito importante não nos sentirmos sozinhos. Se eu fosse Voldemort, gostaria muito que te sentisses só’”, começou por escrever o político na rede social Twitter.


Navalny afirmou que teve conhecimento “sobre a campanha de apoio” realizada “em cidades de todo o mundo”. “Considero-a, claro, como uma campanha pela libertação de todos os prisioneiros políticos na Rússia e na Bielorrússia, onde o meu nome figura como um dos símbolos”, afirmou.


Uma das mais recentes campanhas de apoio aconteceu na terça-feira, quando apoiantes de Navalny deixaram uma réplica da "pequena cela" onde o ativista se encontra detido em frente à Embaixada russa na capital alemã, Berlim, como forma de alertar para as condições vividas pelo político.


“Os Voldemorts do nosso mundo - Putin, Lukashenko, Khamenei e Maduro - querem que nós, aqueles que recusam submeter-se ao seu poder, nos sintamos sós, abandonados, miseráveis e esquecidos perante as suas máquinas de mentira, corrupção e desumanização”, acrescentou Navalny, referindo-se aos líderes da Rússia, Bielorrússia, Irão e Venezuela.


O opositor destacou ainda a importância, especialmente para quem está preso, de “não se sentir sozinho”. “Sentir-se sozinho hoje significa ser quebrado amanhã”, frisou.


“Saúdo, agradeço e abraço todos aqueles que me dão a mim e a outros como eu a oportunidade de sentir que não estou só a cada segundo da minha vida prisional, por mais difícil que seja”, terminou.


Sublinhe-se que o opositor do regime do presidente russo estava a cumprir pena em liberdade condicional após ter sido acusado de fraude – uma acusação que diz ter sido fabricada – quando foi envenenado com um agente neurotóxico do tipo Novitchok, em agosto de 2020.


Após aquela que considera ser uma tentativa de assassinato por parte do Kremlin, o opositor de 45 anos foi transferido, a pedido da mulher, da Sibéria para a Alemanha para recuperar. Foi detido ao voltar para a Rússia, a 17 de janeiro de 2021.


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Explosão em Kyiv e 15 mísseis russos abatidos pela Ucrânia


Quinze mísseis de cruzeiro russos foram abatidos pela defesa antiaérea da Ucrânia, mas segundo a France Presse foi sentida uma forte explosão em Kiev.

Explosão em Kyiv e 15 mísseis russos abatidos pela Ucrânia



A interceção dos 15 mísseis foi confirmada pelas autoridades ucranianas.


Antes, o porta-voz da Força Aérea da Ucrânia dizia aos jornalistas que estava a ocorrer um ataque de mísseis russos contra a Ucrânia, tendo soado os alertas em várias regiões do país.


Pelo menos seis mísseis foram disparados da região russa de Murmansk, disse o porta-voz.


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