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O "Ninho" da Águia - Benficaaaaa!!!

G@ngster

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Maturidade e futebol de sonho

Benfica de Jesus já saiu do "Berço"

O Benfica conquistou pela segunda vez consecutiva o Torneio Cidade de Guimarães. E, já que fazemos contas, ergueu o terceiro troféu da pré-temporada 2009/10 (depois do Torneio do Guadiana e de Amesterdão).

Tudo porque bateu os vimaranenses, na cidade-Berço, por 0-2. Num jogo com características próprias de um jogo da Liga Sagres, o conjunto orientado por Jorge Jesus garantiu a sétima vitória em nove jogos, reforçando a ideia de ser a equipa portuguesa em melhor momento de forma nesta altura. Já não há dúvidas: este renovado Benfica cresceu e já está feito uma equipa madura.
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Alta rotação

Quanta intensidade, maturidade e alma mostrou este Benfica apenas 24 horas depois de ter apresentado um futebol de sonho ante o Portsmouth (goleada por 4-0). Apesar de precisar apenas de um empate ante o Vitória minhoto para vencer o Torneio Cidade de Guimarães, o conjunto benfiquista assumiu, desde início, a vontade de toldar os intentos vimaranenses e de ser ele mesmo o dono do jogo.

Apesar de apresentar um "onze" totalmente renovado (ao contrário do Vitória, que apresentou a sua principal equipa), o Benfica impôs-se desde início. Protegendo Moreira de trabalhos de força, concedendo tranquilidade aos centrais Luisão e David Luiz e abrindo espaços aos laterais Patric e Shaffer, o losango (desta feita composto por Yebda, Fábio Coentrão, Urreta e Carlos Martins) possibilitou ainda a Nuno Gomes e Weldon situações de superioridade numérica, tal a forma quase harmónica como se posicionou em campo.

De nada (ou pouco) valeu, neste formato de jogo, a impetuosidade vimaranense ou as más decisões de arbitragem do senhor Jorge Sousa (técnica e disciplinarmente mal). É que as vicissitudes do encontro bem podiam, a espaços, travar o forte ritmo "encarnado", mas o futebol do Benfica era de tal forma envolvente que se adivinhava o golo. Aos 17', só mesmo Nilson evitou o golo a Coentrão (grande passe de Moreira e, depois, no ocaso da jogada, Weldon a atirar por cima).

Não foi aos 17' foi aos 38'. Weldon em foco novamente numa jogada forjada por Nuno Gomes e Urreta. O português recuou para desmarcar o uruguaio que, vendo Weldon isolado, assistiu o brasileiro para o segundo golo em 24 horas. E assim se fazia justiça no D. Afonso Henriques.
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Dance-se o tango

Muito mudou Jorge Jesus ao intervalo. Lançou Rúben Amorim no lado direito da defesa (poderá ser uma das opções nessa posição, tendo em conta a lesão de Maxi Pereira), reformulou o losango, apostando em Di María e Aimar, e renovou a frente, com Saviola e Cardozo.

Aos 59', Jorge Sousa novamente em foco. Transformou uma grande penalidade clamorosa contra o Vitória num cartão amarelo ao indignado Carlos Martins. Sensação de déjà-vu? Não ficou resolvido o jogo, mas o Benfica em momento algum se desuniu. E eis que logo depois, aos 65', Cardozo ganhou uma bola a meio campo, entregou a Aimar que, vendo Saviola a desmarcar-se, cedeu-lhe a bola e o argentino fez questão de completar o passo de tango com com um passe saboroso para o supersónico Rúben Amorim. Que momento lindo de futebol. De sonho...

Aos 75', após Di María ganhar a bola na defesa contrária e de Saviola preparar o esférico para Cardozo, o "Tacuara" encheu o pé, mas Nilson evitou o golo da ordem, através de uma boa defesa. Cheirava a goleada, mas novo remate de Cardozo ao lado impediu tal situação. No final, vitória justíssima de um Benfica imperial e que pelo segundo ano consecutivo ganhou o Torneio Cidade de Guimarães. A uma semana do teste final, frente ao Milan, na Eusébio Cup, fica desde já a ideia que os "encarnados" estão muito bem preparados para o início da Liga Sagres (onde regressam a Guimarães à segunda jornada) e para o Play-off da Liga Europa.

Texto: Ricardo Soares
 

ngTuga

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Esperemos é que o Benfica na temporada jogue como está a jogar na pré-temporada... :shy_4_02:
 

ngTuga

GF Bronze
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Já ninguem pára o Benfica, nem o Milan, esta epoca vampos ser campeões de certeza...
 

Tuga1bb

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vamos esperar sentados e com calma.....
agora esta tudo a correr bem mas?'
 

Magic_Maker

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Ajudas n precisamos mesmo com um orçamento pequeno temos ficado sempre à frente das galinhas, estas é q como n o conseguem honestamente só com a ajuda de terceiros( 2 jogadores por expulsar frente ao Maritimo).

Nos últimos 20 anos temos mais troféus conquistados q as galinhas e em toda a história a equipa do Porto ou dos Bobbys e Tarecos como dizes, estão a escassos 2/3 troféus de serem o clube mais galardoado na história do futebol português. As galinhas só cacarejam alto no inicio de época com o desenrolar da liga perdem o pio. :naodigas: :naodigas: :naodigas: :naodigas:

Saudações Leoninas para ti e para todos os outros frequentadores desta magnifica Toca :espi28:


Este comentário é o reflexo do adepto sportinguista, a questão que falta saber é: Já és sócio do fcp ?
O problema do Sporting é mesmo esse, podem ficar em 9º mas se o Benfica ficar em 10º, para os Sportinguistas chega, por isso cada vez são mais pequeninos.

O pior ainda é começarem a aparecer Sportinguistas a defender o fcp, é mau sinal, quer dizer que qualquer dia são do fcp e têm o Sporting como 2º clube, é a prova que o Sporting está a deixar de ser grande, está a ser como os outros(Belenenses, Setúbal, Nacional, etc) em que os adeptos são sempre de um grande.


Depois deves ter-te enganado ao dizeres que precisamos de terceiros para vencer, tens de te lembrar que quem foi condenado por batotice não foi o Benfica foi o teu outro clube.


e Já agora em relação a este jogo com o Marítimo lembra-te que ficou um penalti por assinalar contra o Marítimo aos 92 minutos por mão na bola de um jogador do Marítimo, e o penalti falhado por Cardozo devia ter sido repetido uma vez que quando ele marcou o penalti estavam 2 jogadores dentro da área.

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A lei diz que os jogadores têm de ser sancionados e o penalti tem de ser repetido.


Depois lembra-te que o teu outro clube empatou e nos últimos minutos marcaram mal um fora-de-jogo ao Paços, jogador este que não estava fora-de-jogo e até fintou o guarda-redes.


De qualquer forma é de salientar que os Sportinguistas festejam mais as derrotas do Benfica que as vitórias do Sporting, só é mau para o Sporting que com adeptos destes fica cada vez mais pequenino, de tal forma que já foram ultrapassados pelo fcp em tudo.

:espi28:
 

G@ngster

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Benfica 8-1 V. Setúbal (3ª Jornada)

Vídeo Sapo


Golos:
1-0 Javi Garcia 16'
2-0 Luisão 21'
3-0 Cardozo (Penalty) 29'
4-0 Aimar 35'
5-0 Ramires 37'
6-0 Cardozo 65'
7-0 Cardozo 75'
8-0 Nuno Gomes 85'
8-1 H.Barbosa 92'
 
Última edição:

G@ngster

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Assombroso Benfica

Medo... muito medo!

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O Benfica goleou esta segunda-feira o V. Setúbal por 8-1 no jogo que fechou a 3.ª jornada da Liga Sagres. Uma partida sentenciada muito cedo (5-0 ao intervalo) depois de uma primeira parte em que a exibição "encarnada" roçou a perfeição. As feras da Luz mostraram os dentes e o autocarro vindo do Bonfim cedo ficou com o depósito na reserva.

Afinal... a perfeição existe

Uma primeira parte a roçar a perfeição. Jesus meteu a carne toda no assador e a estratégia de Carlos Azenha ficou esturricada logo nos primeiros minutos. Com Aimar confirmado no "onze" (reagiu positivamente aos testes realizados ao tendão de Aquiles), Jorge Jesus regressou ao desenho inicial depois das mudanças registadas em Poltava. Além do argentino, também Quim, Rúben Amorim, Shaffer, Di María, Saviola e Cardozo regressaram ao "onze".
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Já os sadinos, apresentaram-se na Luz num 5-3-2 em que Alan foi deixado surpreendentemente de fora (Bruno Monteiro fez o lugar do lateral direito). Mas lá estavam os habituais Rúben Lima (à esquerda), Sandro, Djikine e Zarabi no centro da defesa, o poderoso Kazmierczak ao lado de Lourenço na missão de potenciar a capacidade técnica de Fernandez e com os velozes Hélder Barbosa e Keita à sobra de algo na frente de ataque.

O problema dos sadinos é que nada lhes sobrou. As feras da Luz devoraram as primeiras, segundas e terceiras bolas. Conclusão: 5-0 ao intervalo. E como gostaram os mais de 40 mil presentes na Luz do futebol envolvente de um Benfica que atacou e marcou à vontade do freguês. Dinâmica supersónica, cadência de passe e movimentações sem bola realizadas a ritmos demoníacos e eficácia na hora do tiro foram agressivas pinceladas num quadro artístico para o Benfica e muito negro para o Vitória.

Insaciáveis
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Como não queremos fazer esperar mais o caro leitor, eis a cor deste
jogo: os golos. O primeiro, apontado aos 15', veio lá dos céus, de onde Javi García desceu para cabecear com sucesso. Cinco minutos volvidos, novo pontapé de canto. Aimar atira ao primeiro poste e Luisão (com o desvio mental de David Luiz) penteia a redondinha para o segundo. Sem armas para colocar um stop a tão violenta avalanche de futebol, restou ao Vitória as pernas dos adversários. Que o diga Duarte Gomes, que exibiu três amarelos aos sadinos e ainda um laranja a Keita (laranja avermelhado, depois de tamanho pontapé a David Luiz).

Não se impressionou o "gladiador" Ramires, que deixou, aos 27', Djikiné pregado ao relvado e, quando estava isolado, foi agarrado.
Penálti e... Cardozo. Um estoiro que levou ao rubro a falange que há muito gritava o seu nome. Mas o artesão de tanto talento também queria dar o nó final e eis que Pablito Aimar, aos 34', roubou a bola a Sandro e, após, saltitar área dentro, protegido por "El Conejo", tocou, leve, levemente, o esférico para dentro das redes. Algo só imitado por Ramires que, aos 36', encheu a mão benfiquista de golos após ver a bola andar pelo ar (centro largo de Di María e assistência de Cardozo) até a mesma se enamorar pelo seu pé certeiro. Além dos três pontos, que traria a segunda parte?
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Festa para toda a noite

Demorou, mas trouxe mais... Desde logo, aos 63', novo golo de Cardozo, desta feita de cabeça, após desvio no ar também de Javi García.
Materializado o sexto, momentos depois de Fábio Coentrão e César Peixoto se juntarem à festa dos golos. Mas o que Saviola fez, aos 70', valeu por vários golos. Dribles consecutivos, sempre com a bola colada ao pé, que só ficou refém da defesa de Mário Felgueiras. Antologia pura...

Mas quem não quis ficar atrás foi Cardozo que, com golos, igualou a magia do argentino. Assim, foi do seu pé esquerdo que surgiu o sétimo golo benfiquista, terceiro do paraguaio, corria o minuto 75. Mas o minuto 84 teve um sabor especial. Coentrão centrou largo e Nuno Gomes atirou de cabeça, em arco, com grande espectáculo. Algo digno do melhor marcador em actividade do futebol luso e do futebol do Benfica.
Certamente que Carlos Queiroz terá gostado do que viu, pois Portugal bem vai precisar deste 21 na próxima semana.

Quanto à louca falange benfiquista, perante tanta arte... esgotou todas as cordas vocais. E nem mesmo o tento de honra dos vitorianos, na última jogada do encontro (por Luís Carlos), retirou brilho à maior goleada da última década. Incrível. Um Benfica que mete medo... muito medo!

Ricardo Soares
 

G@ngster

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Benfica conquista quarta Supertaça

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O Benfica conquistou este domingo, na Arena de Portimão, a quarta Supertaça do seu historial ao derrotar o Belenenses, por 1-0. Com o poder desequilibrador a que nos habituou, Ricardinho marcou o golo que permitiu ao Glorioso reforçar ainda mais o longo período de hegemonia que detém na modalidade (13 títulos oficiais desde 2002).

Com este êxito, o Benfica ultrapassou o Sporting na liderança dos troféus da Supertaça, sendo também o clube português com mais Taças de Portugal (4) no palmarés.
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Entrando agora no filme do jogo, o Benfica foi claramente superior ao adversário na primeira parte, pelo que o nulo ao intervalo carregava o peso da injustiça no marcador. O guardião do Belenenses, Marcão, com várias defesas “elásticas”, foi o principal responsável pelo facto de os “encarnados” não terem conseguido marcar.

No entanto, também faltou alguma serenidade a Marinho (8’) e Arnaldo (13’) que, na zona da grande área, atiraram ao lado com Marcão já desamparado no chão.

Mais eficaz esteve Ricardinho que, na segunda parte, soltou toda a sua genialidade aos 22’ e fez o golo que valeu a quarta Supertaça para o Benfica – o mágico rompeu pelo corredor central, tirou Diego Sol do caminho, depois aguentou a pressão de Marcelinho e a seguir rematou colocado (o esférico ainda bateu no poste direito) não dando quaisquer hipóteses a Marcão.
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Experiência determinante

A passagem do 30.º minuto, a dupla de arbitragem penalizou erradamente o Benfica com a quinta falta, depois de na jogada anterior ter feito “vista grossa” a uma falta nítida de um jogador do Belenenses sobre Gonçalo Alves. No entanto, a formação “encarnada”, fazendo alarde da sua experiência e coesão de grupo, não vacilou e, no espaço de três minutos, obrigou o adversário a atingir a quinta falta.

Em vantagem no marcador, e tendo em conta a natureza específica da Supertaça (competição com pouquíssima margem de erro), o Benfica baixou o ritmo e jogou pela certas em acções de contra-ataque. E neste particular táctico, César Paulo esteve em evidência com dois remates com selo de golo travados com os reflexos de Marcão.
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Aos 35’, o factor-sorte jogou a favor do Benfica, depois de Marcelinho ter tirado ao poste, com Bebé fora da baliza após uma simulação do jogador “azul”. Depois de tantas oportunidades na primeira parte desperdiçadas pelo tricampeão nacional, o Benfica também mereceu esta felicidade.

A três minutos do fim, o Belenenses (como já se previa) jogou com guarda-redes avançado, mas o conjunto de André Lima, com a lição bem estudada para as situações de 5 contra 4 em termos de jogadores de campo, anulou todas as investidas do opositor.
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A classe de Pedro Costa e o feito de André Lima

Importa também salientar que o últimos dez segundos da partida revelaram a classe, a inteligência e os hábitos de vitória do grande capitão Pedro Costa que, num momento de terrível pressão, levou o esférico até à linha de fundo até ao derradeiro segundo perante o desespero dos jogadores do Belenenses.

Com mestria, Pedro Costa segurou o esférico, geriu os momentos de emoção e quando se atingiu o 40.º minuto pegou na bola e atirou-a ao ar, iniciando os festejos de mais um título. André Lima agradeceu, lançando um sorriso de admiração para o seu capitão.

A seguir, sucederam-se os abraços entre todos os jogadores benfiquistas que valorizam de uma forma especial cada troféu oficial conquistado. Deve ser igualmente destacado o facto de o treinador André Lima, com a vitória na Supertaça, já ter no seu currículo todos os troféus a nível nacional.

O Benfica começou assim a época da melhor forma e os dados estão bem lançados para mais uma temporada recheada de êxitos desportivos.

Texto: Victor Pinto
Fotos: Gualter Fatia
 

G@ngster

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Nova goleada e mais uma exibição de luxo

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Eficácia com espectáculo

O Benfica aplicou nova goleada na 4.ª jornada da Liga. Depois da “chapa 8” ao V. Setúbal, na Luz, o conjunto de Jorge Jesus foi ao Restelo concretizar quatro golos sem resposta, numa partida em que a seu domínio foi avassalador ao longo dos 90’.

Depois do 2-0, aos 57’, o conjunto de Jorge Jesus demonstrou uma impressionante superioridade e o resultado final até peca por escasso face às oportunidades de golo antes da obtenção do terceiro e quarto tentos.

Com uma casa bem composta, predominante de cor vermelha, o primeiro minuto do jogo demonstrou um Belenenses com a lição bem estudada nos lances de bola parada – perigoso remate de cabeça de Diakité após um livre indirecto de Zé Pedro – e depois, a fase inicial da partida, também demonstrou que o adversário estava sem cerimónias, em termos de agressividade, na disputa das jogadas divididas (entrada muito perigosa de Mano sobre Di María perante a passividade de Olegário Benquerença).
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No entanto, o facto de o Belenenses ter jogado nos limites no primeiro quarto-de-hora, não condicionou a estratégia do Benfica que fez circular o seu habitual domínio nas quatro-linhas através de rápidas transições ofensivas e um bom jogo de primeira quer pelos corredores laterais quer pelos centrais.
Foi a prova inequívoca de que quando o modelo de jogo está oleado e consubstanciado em princípios tácticos bem definidos pelos jogadores, as adversidades são contornadas com naturalidade.

“Show” de Saviola na fase inicial
Por isso, aos 5’, numa investida rápida pelo corredor central de Saviola (após ter recebido o esférico bem longe da grande área), surgiu a jogada que originou o primeiro golo da partida que afectou os planos do Belenenses. Um tento que relevou a enorme importância de Saviola na manobra do losango de Jorge Jesus - pelo facto de ser um falso ponta-de-lança, o internacional argentino tem uma mobilidade que confunde as movimentações padronizadas das defesas adversárias.

E essa versatilidade de movimentos permite-lhe recuar no terreno para organizar jogo ou para efectuar acções de rompimento como aconteceu no lance que colocou o Benfica à frente do marcador (Saviola galgou terreno, depois entrou para dentro já na grande área e a seguir fez um chapéu que Nélson defendeu de forma incompleta. Depois, na recarga, desferiu um remate central que empolgou os adeptos benfiquistas).
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Três minutos volvidos, Saviola, com mais uma acção rompedora agora junto à linha do fundo, tirou um cruzamento largo que Cardozo quase finalizou com êxito junto ao segundo poste. Em vantagem, sendo uma equipa que é forte na capacidade de pressing e sabe explorar com perícia os flancos, o Benfica conquista um cenário que vai bem ao encontro das suas características.

De resto, o facto de o Belenenses apenas ter criado um remate (com relativo perigo) na segunda parte, aos 82’, numa altura em que já perdia por 3-0, é bem elucidativo das referidas qualidades técnico-tácticas do conjunto de Jorge Jesus.

A visão de jogo de Rúben Amorim
No entanto, o Benfica não foi na primeira parte uma equipa tão criadora como na segunda porque o Belenenses foi sempre um conjunto pouco ambicioso, exibindo indiferença perante a desvantagem no marcador. E essa postura pouco ambiciosa traduziu-se na prática numa concentração de jogadores no último terço do terreno, o que dificultou o trabalho de assistência de Aimar e Di Maria.

Só que este Benfica tem uma variedade de soluções ofensivas e os laterais sabem assumir o papel de desequilibradores quando os atacantes estão a evidenciar dificuldades – aos 33’, o lateral direito Rúben Amorim cruzou na direita da linha de fundo e Saviola rematou ligeiramente por cima.

Já na segunda parte, à passagem do minuto 57, Rúben Amorim voltou a evidenciar-se na vertente ofensiva com um passe de ruptura que isolou Saviola na zona esquerda da grande área. O argentino, depois, fez uma assistência para o centro, onde Cardozo “encostou” com facilidade. A partir daqui, o Belenenses caiu bastante em termos anímicos e, sobretudo, em termos físicos. E, pior do que isso, desorganizou-se, o que alimentou (e de que maneira) a veia goleadora do Benfica.
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Dinâmica, resistência e velocidade
Seguiram-se contra-ataques atrás de contra-ataques a um ritmo alucinante e a goleada está à vista face à superioridade do Benfica que ganhava facilmente a posse do esférico e acelerava (com pouca oposição) para a baliza adversária.

Mas este Benfica, como se tem visto, também sabe ser forte nos lances de bola parada e, na exploração dos elevados centímetros de Javi Garcia, surgiu o 3-0 aos 76’ – cruzamento perfeito de Aimar para uma entrada fulgurante do médio benfiquista que desferiu um remate cruzado ao segundo poste.

De referir que antes do terceiro tento, Cardozo (60’) e Fábio Coentrão (73’) estiveram muito perto de fazer o 3-0 mais cedo, mas os seus remates cruzados foram desviados antes de atingirem a baliza.

O Belenenses arrasado também pela enorme capacidade física do Benfica não conseguiu evitar que a supremacia encarnada resultasse em mais um golo, apontado aos 88’ por Ramires que personifica exemplarmente a dinâmica, a resistência e a velocidade do conjunto de Jorge Jesus.

Na quinta-feira, a Luz recebe assim o BATE Borisov com a confiança da equipa no auge.

Texto: Victor Pinto

 

batalha

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Tribunal rejeitou argumentos de Vilarinho

Postado originalmente por batalha

BRUNO CARVALHO DESISTIU DA PROVIDÊNCIA CAUTELAR


O Tribunal Cível de Lisboa considerou improcedente a nulidade da citação que visava suspender a lista do presidente Luís Filipe Vieira às eleições do Benfica, mas a decisão judicial acabou por não qualquer sequência na medida em que Bruno Carvalho, candidato à liderança do clube da Luz que foi derrotado nas urnas, acabou por retirar a providência cautelar.
A Agência Lusa revelou esta terça-feira, baseando-se no despacho datado de 31 de agosto a que teve acesso, que um juiz da 9.ª vara julgou "manifestamente improcedente o incidente da nulidade" invocado pelos dirigentes encarnados, multando mesmo o clube em duas unidades de conta (204 euros) por "falta de diligência e imprudência".
Apesar da decisão favorável do Tribunal Cível de Lisboa, Bruno Carvalho abdicou, no entanto, da providência cautelar que havia apresentado porque, como argumenta no requerimento de desistência, sobrepõe-se "o superior interesse" do Benfica e a sua continuidade poderia provocar "gravíssimos prejuízos" ao clube da Luz - recorde-se que, para fundamentar a providência cautelar, o candidato derrotado nas eleições de 3 de julho alegava que Luís Filipe Vieira tinha violado os estatutos do clube, ao demitir-se por interesse próprio.
Em conferência de imprensa realizada a 2 de julho, Manuel Vilarinho, então presidente da mesa da assembleia geral do Benfica, defendeu que a citação não tinha eficácia jurídica e manteve a marcação do ato eleitoral para o dia seguinte. O ex-dirigente argumentou que, "ao contrário do que a lei determina", a nota "não veio acompanhada do despacho" do juiz, mas o tribunal não teve o mesmo entendimento.
"Não se vislumbrando qualquer omissão no despacho de citação, também não vemos que a falta de entrega de cópia do despacho de citação se traduza também numa omissão juridicamente relevante", assinala o despacho em que era requente Bruno Carvalho.
O juiz adverte ainda que da lei "não resulta qualquer obrigação de, no ato da citação, entregar o despacho que a ordenou", considerando que a argumentação do Benfica "é destituída de qualquer fundamento".
"A senhora solicitadora limitou-se pura e simplesmente a cumprir uma ordem emanada do tribunal, não podendo, pois, tal advertência ser reputada como falsa. Não se entende como é possível imputar uma falsificação neste particular. Bastava consultar o despacho no prazo da oposição!", acrescenta o magistrado do Tribunal Cível de Lisboa.

Fonte Record :right::espi28:
 

G@ngster

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Anti-Benfiquismo a crescer

Numa jornada em que o Porto perdeu, o Benfica continua vitorioso no campeonato. Esta jornada defrontou a União de Leiria, cuja táctica de jogo consistiu em estacionar o autocarro em frente à baliza. Mas mesmo assim, a equipa criticada foi a do Benfica.
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RoterTeufel

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Luisão: «Vencer dentro de campo»

Luisão não quer que a equipa se deslumbre com o bom momento que atravessa. As 4 vitórias no campeonato e o bom futebol apresentado podem indicar que os encarnados vai ter tarefa fácil em casa frente ao Leixões, mas o "Girafa" quer vincar a tão propalada superioridade dentro de campo.

"No futebol fala-se muito, mas se não formos sérios de campo as coisas ficam difíceis. A equipa está focada em vencer dentro de campo", afirmou o subcapitão do Benfica na conferência de imprensa desta quinta-feira, no Seixal.

O defesa brasileiro abordou o seu percurso de águia ao peito e, aos 28 anos, afirma que chegou ao ponto de maturação, elogiando os antecessores de Jorge Jesus, mas também o atual treinador. "Para um central, a partir dos 26 anos, temos de estar mais maduros e todos os treinadores que passaram pelo Benfica ensinaram-me muito. Com este treinador estou a pôr tudo o que aprendi em prática", assegurou Luisão.

A boa campanha está a colocar os adeptos com água na boca e, principalmente, a encher estádios de norte a sul do país. O internacional brasileiro quer continuar a sentir o carinho das bancadas, de preferência já contra a equipa do Mar.

"Se existe no futebol um 12.º jogador, esse está a ser os nossos adeptos, o que nos deixa motivados e, por vezes, até arrepiados. É importante que estejam sempre ao nosso lado, independentemente das dificuldades".

Sobre as constantes viagens a que é sujeito, fruto da alternância entre Benfica e seleção brasileira, Luisão frisa que o importante é ajudar a equipa, de preferência se estiver a jogar. "Dá para aguentar o desgaste, seria pior se não jogasse, aí estaria preocupado. O trabalho de recuperação está a ser excelente e chegamos sempre prontos aos jogos."




Fonte Record
 

G@ngster

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Fundo especial fortalece SAD do Benfica

ASAD do Benfica anunciou, ontem, ao final da tarde, ter recebido luz verde da Comissão do Mercados de Valores Mobiliários (CMVM) para a criação de um Fundo Especial de Investimento Mobiliário Fechado, que será gerido pela Espírito Santo Fundos de Investimento Mobiliário, SA (ESAF).

A nota acrescenta que o objectivo principal deste Fundo passará pela participação da SAD dos encarnados “em determinada percentagem”, nas receitas e potenciais mais-valias decorrentes da eventual transferência de um conjunto de jogadores vinculados desportivamente à Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD.

Esta iniciativa permitirá ao Benfica ter todo o seu plantel reunido num activo, facto que dá força ao clube na contratação de novos jogadores, já que este Fundo constitui uma forma confortável de garantia perante os interlocutores negociais dos encarnados. O CM sabe que o momento que a equipa de futebol vive, traduzido em excelentes resultados desportivos, teve influência no timing escolhido para a constituição deste fundo, com o Grupo Espírito Santo, parceiro tradicional do Benfica.
António Pereira
 
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