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O "Ninho" da Águia - Benficaaaaa!!!

G@ngster

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Morte anunciada é um exagero

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Um toque de calcanhar em meia-dúzia de minutos bastou para Nuno Gomes vincar a sua inteligência e aptidão futebolística numa selecção sem talento nem experiência com que Carlos Queiroz falhou, nesta semana, a abordagem de dois adversários de segunda categoria na qualificação para o Mundial de 2010. Se alguma certeza transitou da infausta jornada foi o erro clamoroso da ‘inutilidade’ de Nuno Gomes, cuja ‘morte futebolística’ não tem passado de uma notícia recorrente mas claramente exagerada – como diria Mark Twain.

O axioma aplica-se em toda a linha à figura do goleador benfiquista, que sofre da mesma perseguição dentro do próprio clube, de onde nas últimas semanas têm sido expedidas sucessivas mensagens de hipotéticos interesses de emblemas estrangeiros, na esperança de que, como fez Petit, também ele desampare a loja e deixe roda-livre às contratações por atacado. Na Luz, como na Selecção em renovação, os 32 anos de Nuno Gomes despertam um preconceito contra a veterania que não tem cabimento no futebol moderno.

O problema, para Rui Costa e para Queiroz, é que, nos pequenos universos onde se move, Nuno Gomes ainda consegue ser o melhor e manter um rendimento que provocaria saudades. Impressionante dilema este, gerado por um jogador que insiste em manter-se bem vivo desportivamente e cuja honestidade de processos contrasta com o exercício de poder dos treinadores, que não precisam de justificar as suas opções mais obtusas.

Neste ano, o capitão encarnado não tem sequer padecido de problemas físicos e a assinatura de três golos de autor e importantes seria mais do que suficiente para justificar um posto na Selecção. Agora, fica entregue aos desígnios da sorte benfiquista, lutando para não ser uma cara velha num plantel que se alimenta, de forma viciada, das novidades do mercado.

Depois de Outubro, com o restabelecimento de Suazo e Aimar no Benfica, é provável que o espaço de Nuno venha a ficar mais estreito, ajudando então Queiroz a legitimar a sua esdrúxula opção pelo monolítico Hugo Almeida. É um desafio tremendo o que se esconde na esquina da última etapa da carreira de Nuno Gomes, obrigado outra vez a ‘provar’ capacidades extremas, não obstante não existir quem se lhe compare no espectro da concorrência.

OS ESTRANGEIROS

No Benfica, para satisfazer a turba- multa, tornou-se obrigatório contratar estrangeiros. Nestes dez anos, viu aterrar na Luz os parceiros mais exóticos, a todos ‘sobrevivendo’. Depois de Paulo Nunes, Deane, Saunders, Tote, Karadas, Delibasic, Marcel, Miccoli, Fonseca, Bergessio, Cardozo, neste ano chegaram Aimar e Suazo: um bom estímulo.

OS JOVENS

Com Scolari, perdeu a titularidade para Pauleta, e ao longo dos anos em que espreitava a oportunidade ainda teve de confrontar--se com as ‘revelações’ de Postiga e H. Almeida, além da concorrência de Ronaldo e das ‘ameaças’ de Makukula, Danny e Djaló, merecendo mais confiança dos adeptos que dos treinadores.

RENOVAÇÃO OBRIGATÓRIA

A opção do Benfica para este ano, com a tomada de poder por Rui Costa, pressupôs uma renovação global do plantel e da equipa, desde logo com o afastamento definitivo de um histórico como Petit e de ‘veteranos’ como Nélson, Nuno Assis ou Luís Filipe e com o cerco a outras figuras como Luisão, Léo, Mantorras – cada vez mais perto da porta de saída. A posição de Nuno Gomes, ‘a priori’, também devia contar deste lote de rostos a substituir, mas a capacidade de regeneração do goleador e a fragilidade física dos putativos substitutos têm-no agarrado à vida. Os próximos meses ajudarão a perceber se conseguirá resistir, tarefa quase impossível perante o investimento obrigatório nas novas figuras.

ERRO DE 'CASTING'

Na Selecção, embora já pouco tenha a ver com a ‘escolinha’ do professor Queiroz, Nuno Gomes ainda corporiza a chamada ‘Geração de Ouro’, assumindo a transição para a nova vaga que alguns ainda vêem na fase final do Mundial de 2010. Mas o ‘casting’ estranho dos últimos jogos, que o deixou à margem de uma equipa sem poder ofensivo, já permite duvidar de que ainda venha a conseguir estar (e marcar) numa sexta fase final consecutiva, sendo claros os indícios de que o seleccionador prepara o afastamento dele dos planos de construção de uma 'grande equipa'. Nuno Gomes pode não sobreviver ao desgaste de um treinador que convive mal com jogadores adultos.
João Querido Manha
 

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Moreira salva Benfica

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Lisboa, 19 Outubro - Moreira salvou a noite ao defender o penálti de Dias (Penafiel), em remate para a sua esquerda, o que permitiu a continuidade na Taça de Portugal
 

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Que dor!

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Lisboa, 19 Outubro - Miguel Vítor deixa o Benfica-Penafiel lesionado após lance com Zé Nando. O camisola 28 das águias está em dúvida para o jogo com o Hertha Berlim
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G@ngster

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"Portas do Benfica continuam abertas"

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Luis García, avançado do Espanhol, diz-se feliz na Catalunha mas não descarta ingressar no futebol português. Elogia o profissionalismo de Quique Flores e Rui Costa, conta como conviveu com a possível transferência para a Luz e assume sem rodeios que “não era o momento certo”. “O Benfica é um mundo imenso e eu ainda me sinto pequeno de mais”, diz ao Correio Sport.

Correio Sport – Esteve com um pé no Benfica mas acabou por permanecer no Espanhol. O que correu mal?

Luis García – Não houve problema algum. Falámos o que tínhamos a falar. E, por um ou outro motivo, as coisas não se proporcionaram.

– Admite, no entanto, que tudo esteve muito próximo de ficar concluído?

– Sim, muito próximo. Mas não aconteceu. E não estou triste.

– A sua vontade era ficar?

– Como é óbvio, procuro o melhor para mim e para a minha família. Mesmo que, em termos financeiros, pudesse melhorar a minha situação, considerei que não era o momento certo.

– Foi a vontade da família que mais pesou?

– Sim, hoje posso dizer que sim. A minha mulher não queria por nada sair de Barcelona. Falámos e percebemos que o melhor seria ficar no Espanhol. Adoro a cidade e o clube e não tinha motivos para sair.

– Com 27 anos, não sente que esta podia ter sido a oportunidade de jogar num clube com outras ambições?

– Acredito que muitos possam pensar assim, pela grandeza do Benfica. Mas o Espanhol é um grande clube também, onde me sinto feliz e sou acarinhado. Devo tudo ao Espanhol e só sairia se fosse para dar dinheiro ao clube.

– Mas chegou a falar com Rui Costa acerca das condições contratuais que o esperariam na Luz?

– Falámos e, até certa altura, pensei que ia para Lisboa. Mas não se concretizou e acredito que tenha sido um sinal positivo para a minha carreira.

– Quando é que deu por terminada a ‘novela’?

– Quando Riera (ex-jogador do Espanhol e agora no Liverpool) saiu e o clube conseguiu encaixar a verba de que precisava (cerca de dez milhões de euros). Aí terminou a ansiedade e também o stress.

– Quique Flores chegou a afirmar que Luis García tinha muita vontade de ir para o Benfica mas que o Espanhol se negou sempre à transferência. Afinal, qual das versões corresponde à verdade?

– Não nego que o interesse do Benfica mexeu comigo. É um grande clube, um mundo imenso, mas penso que ainda me sentia pequeno de mais.

– Que disse, afinal, a Rui Costa e a Quique Flores?

– Só tenho a agradecer aos dois. Disse-lhes a verdade. O Benfica era um grande desafio, só que a minha vontade era ficar.

– Com que opinião ficou de ambos?

– A melhor possível. São dois enormíssimos profissionais. Do melhor que conheci.

– O Benfica é passado ou admite voltar a analisar uma proposta?

– Não se pode dizer 'nunca' a um clube como o Benfica. Da minha parte, as portas vão, de facto, continuar abertas. Porque é um dos maiores clubes do Mundo.

– Em Portugal, a grande maioria dos adeptos do Benfica já dava como garantida a sua contratação. Que pode dizer-lhes?

– Que nunca quis faltar ao respeito a ninguém e que percebam a minha opção. O futuro é uma caixa de surpresas e tudo pode acontecer.

– Não veio Luis García, chegou David Suazo. Sabia?

– Sim. Aqui acompanhamos muito o campeonato italiano e sabia que o Benfica tinha conseguido o empréstimo de Suazo.

– Que lhe parece?

– Um grande goleador. Vi alguns jogos dele no Cagliari e era, efectivamente, impressionante.

– Melhor ou pior do que Luis García?

– (risos) Diferente. O Benfica ficou muito bem servido. Do que me pareceu, ninguém pode ter ficado decepcionado (risos).

– Além de Suazo, o Benfica tem ainda Nuno Gomes, Óscar Cardozo e Makukula. Que conhece mais do plantel?

– Esses conheço-os todos. Makukula jogou no Sevilha e Nuno Gomes eliminou a Espanha em 2004 (risos).

– Tem sido dos melhores marcadores do Espanhol nas últimas épocas. Como se define enquanto jogador?

– Sou um avançado móvel que gosta de movimentar-se pelos flancos e que, sempre que pode, quer marcar. Não sou um goleador... faço os meus ‘golitos’.

– É internacional espanhol mas falhou o Europeu de 2008 (disputado na Áustria e Suíça) por lesão.

-Foi uma grande desilusão. Sabia que tinha condições para ser chamado mas tive esse contratempo. Vou trabalhar para estar na África do Sul, no Mundial’2010.

– Mesmo sem si, a Espanha foi campeã da Europa. Justo?

– Sem dúvida. Foi uma campanha sensacional. Todos os jogadores estiveram a um nível elevadíssimo e a vitória foi mais do que merecida.

– Como viu o desempenho da selecção portuguesa?

– Muito boa nos dois primeiros jogos e algo decepcionante a partir daí. Com os jogadores que possui, tinha todas as condições para chegar à final com a Espanha.

– Seria essa a final ideal?

– Sim, teria gostado muito. Uma final ibérica teria muito significado, tanto mais não fosse pela rivalidade que sempre existiu.

– Cristiano Ronaldo merece a Bola de Ouro?

– (risos) Pergunta complicada. Como espanhol, gostaria que o prémio fosse entregue a um compatriota. Mas Ronaldo fez uma época impressionante. Não houve ninguém como ele, assumo-o.

PERFIL

Luis García Fernández nasceu a 6 de Fevereiro de 1981 (27 anos) em Oviedo (Espanha). Produto das escolas do Real Madrid, nunca chegou a estrear-se pela principal equipa merengue. Seguem-se experiências no Murcia (2003) e Maiorca (2004), no qual desperta o interesse do Espanhol. Na cidade condal, em três épocas fez 114 jogos e apontou 36 golos. Falhou o Europeu de 2008 por lesão.
David Barata
 

G@ngster

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A merecida festa após uma… batalha Naval

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À 6.ª jornada da Liga Sagres, o Benfica é, entre os três grandes, aquele que melhor se coloca no ataque à liderança. Foi com esta prenda que o Glorioso premiou os mais de 45 mil adeptos que se deslocaram à Luz para festejar o quinto aniversário da nova Catedral. Uma vitória (2-1) muito sofrida numa autêntica batalha Naval. Se a primeira parte ficou marcada pelas oportunidades perdidas, a segunda teve nos golos o acrescento perfeito à muita emoção que “activou”, até final, as bancadas da Luz.

Muitos tiros… na água

Animado o início da partida. Um Benfica finalmente a contar com Suazo na frente de ataque em jogos referentes à Liga Sagres, com Yebda e Carlos Martins a recuperarem os lugares do costume no miolo e Rúben Amorim regressando à meia-direita. Mas foi pela esquerda, por intermédio do inevitável Reyes, que o Benfica construiu a sua primeira jogada de perigo. Bom remate de primeira do canhoto para boa defesa de Peiser, após excelente assistência de Suazo. Mas quem julgava que se seguiriam minutos de intenso domínio benfiquista, cedo terá entendido o verdadeiro cariz da partida. É que, logo depois, aos 11’, Dudu isolou Marcelinho e este, na cara de Quim, atirou ao lado. Era o aviso de uma Naval muito certinha tacticamente e que, por intermédio da capacidade de passe de Alex, Bolivia e Dudu (este um lateral muito ofensivo e rápido), tentava desmarcar os velozes Davide, Diego e Marcelinho, apesar de em termos defensivos alinhar com um invulgar 5-2-3 que se desdobrava, muitas vezes, em 3-4-3 em situações ofensivas.

O Benfica não baixou a guarda, mas desconfiou, o que acabou por lhe toldar um pouco os movimentos ofensivos, revelando alguma escassez de soluções de passe na primeira zona de construção de jogo. Mais veloz, sim, quando a bola chegava a Reyes, Suazo ou Nuno Gomes, o Benfica dependia da qualidade de posicionamento e de entendimento da tripla atacante. Aos 16’, exactamente num lance nascido nessa conjunção de ideias, o 21 (homenageado ao início da noite por Luís Filipe Vieira, devido aos 150 golos já apontados de águia ao peito) isolou Suazo que, apesar do toque de classe, viu Peiser “manchar-lhe” os intentos, com uma eficaz saída.´
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Naquela que foi uma tripla de minutos de grande emoção, seguiu-se um desvio de cabeça em que Reyes (o melhor do Benfica nesta noite) só pecou pela direcção, mas em que revelou grande capacidade de leitura de jogo, após um centro desviado de Maxi Pereira. Logo depois, a vez à Naval. Remate de longe (com muito efeito) de Alex, com Quim a defender para a frente e a mostrar reflexos na recarga de Marcelinho, apesar deste último se apresentar em fora de jogo. O desafio estava vivo, sim senhor, mas Quique certamente queria mais estabilidade defensiva e capacidade de gerar desequilíbrios no meio-campo contrário. Algo que aconteceu aos 24’ quando Reyes, ao seu estilo, atirou de primeira, mas ao lado, após centro tenso, ao segundo poste, de Suazo. O hondurenho (aguerrido, mas em busca da melhor forma) quis, também ele, testar o seu poder de tiro e, após serviço de Nuno Gomes, atirou uma bomba para nova defesa do atento Peiser. O último momento alto de uma primeira parte em que Rúben Amorim foi travado na grande área (aos 26’), num lance que só o árbitro Rui Costa não viu.
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Com a cabeça na canhota

Foi uma segunda parte de “nervos” aquela a que a Luz assistiu. A Naval apresentou-se mais defensiva, com as linhas mais recuadas, e revelou tremenda concentração nas marcações. Dificuldades, pois, para um Benfica que persistia em não acelerar os processos criativos no último terço do terreno, mesmo tendo em conta que no miolo já dominava a toda a linha. Um centro largo de Maxi Pereira, aos 50’, para uma finalização, por cima, de Nuno Gomes, foi o momento mais emotivo na primeira dezena de minutos da etapa complementar.

Quem não estava satisfeito era Quique Flores que, primeiro com Di María e, depois, com Cardozo e Katsouranis, quis mexer com o jogo. E de tal forma o conseguiu que o Benfica chegou mesmo à vantagem, num cabeceamento de Luisão, aos 70’, após um livre apontado na meia esquerda por Reyes. Curioso o facto de o central voltar a ficar ligado a um dia histórico do Estádio da Luz, voltando a marcar de cabeça, tal como em anos anteriores nos habituara.

Alegria de pouca dura, com a Naval a responder com qualidade, empatando dez minutos depois, num lance gerado por Michel, com desvio de Carlitos e joelho fatal de Marcelinho, à boca da baliza. Muitos pensaram que, após tal desilusão, não mais o Benfica reagisse, mas eis que Jorge Ribeiro, coladinho à linha lateral esquerda, centrou larguíssimo para um cabeceamento perfeito de Cardozo, fuzilando as redes à guarda de Peiser. A Luz podia, então sim, festejar. O Benfica afundava o porta-aviões defensivo navalista, sendo que na água se afogaram as restantes esperanças da equipa da Figueira da Foz. A liderança está, agora, mais perto e o Benfica parece preparado para uma época… à Benfica.
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Estádio da Luz, em Lisboa.
Assistência: 45.714 espectadores

Benfica – Naval 1º de Maio, 2-1.
Ao intervalo, 0-0.

Marcadores:
1-0, Luisão, 71.
1-1, Marcelinho, 83.
2-1, Cardozo, 86.

Benfica: Quim, Maxi Pereira, Luisão, Sidnei, Jorge Ribeiro, Yebda (Katsouranis, 68), Carlos Martins, Ruben Amorim (Di Maria, 55), Reyes, Nuno Gomes e Suazo (Cardozo, 66).

Naval 1º de Maio: Peiser, Carlitos, Paulão, Diego (Fabrício, 67), Dudu, Bruno Lazaroni, Baradji, Alex, Davide (Marinho, 58), Bolívia (Michel, 76) e Marcelinho.

Árbitro: Rui Costa (Porto).
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Dudu (60) e Carlitos (74).

Ricardo Soares
 

G@ngster

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Destaques na equipa do Benfica

Reyes – Explosivo e… assistente

Excelente primeira parte, revelando muito querer e grande presença no lado esquerdo do ataque. Rematou muito e travou um curioso duelo com Peiser, tendo o guardião levado a melhor. Foi o primeiro a tentar o remate, logo a abrir, obrigando, desde logo, o dono das redes navalistas à defesa da noite, mas destacou-se também de cabeça, aos 17’, apesar de atirar ao lado. Aos 24’, nova tentativa, em novo remate de primeira, mas ao lado. Muito batalhador mas menos incisivo na segunda parte, destacou-se pela forma imperial como marcou o livre que permitiu a Luisão abrir caminho à vitória benfiquista.

Nuno Gomes – Serviço de qualidade

Quando, quase ao cair o pano, tentou um golo de bandeira, vendo a bola sair por cima, ficou a injustiça de não conseguir o golo, único “pormenor” que lhe faltou numa exibição de grande categoria. Fantástico a servir os colegas mais bem colocados na frente ou aqueles que surgiam nas alas, batalhador entre a defesa contrária, inteligente na procura da bola em zonas mais recuadas. Está a ter o melhor arranque de época desde que regressou à Luz

Luisão – Com a cabeça na história

Numa noite em que não teve vida fácil, mercê da velocidade dos avançados navalistas, Luisão acabou por se revelar decisivo ao marcar o golo que abriu caminho ao triunfo benfiquista, a 20 minutos do fim. Fantástico cabeceamento a colocar a bola ao ângulo mais distante. Voltou a formar com Sidnei uma dupla concentrada, sendo importante ao nível do jogo aéreo e também na antecipação aos adversários.

Ricardo Soares
 

G@ngster

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SL Benfica 2-1 Naval 1º de Maio (26-10-2008)

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GF Ouro
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A Administração do Sport Lisboa e Benfica emitiu um documento sobre as "verdades deturpadas" que têm inundado o nosso clube, assim sendo o Benfica desmente e explica o porquê de muitos falarem sem saber o que dizem, coisas como o "Caso Inocêncio Calabote" ou que o Benfica era o clube do regime, coisas que ditas muitas vezes alguns querem fazer parecer verdade, e estão explicadas no próprio site oficial do SLB.

http://www.slbenfica.pt/incslb/pdf/verdadesdeturpadas.pdf
 

G@ngster

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Léo faz tabu sobre futuro

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Léo deverá falar na próxima semana sobre a sua actual situação no Benfica, mas, sabe o CM, para já está colocada de parte a hipótese de abandonar o clube na reabertura do mercado em Janeiro.

"Perdoem-me, mas não vou adiantar nada agora. Falo muito em breve. Pode até ser já para a semana", disse ontem Léo ao CM, aguardando "pelo momento certo" para convocar a Comunicação Social. "Vão ficar a saber de tudo. Agora, não quero falar nada. Não é altura", acrescentou o internacional brasileiro, que tem contrato com as águias até 2010.

Ao nosso jornal, a mãe do jogador, Ângela, de 69 anos, disse que Léo "não está bem" e que os próximos tempos "serão decisivos".

OCM sabe ainda que, apesar da recente condição de suplente, o lateral-esquerdo nunca demonstrou qualquer desagrado tanto à equipa técnica como a Rui Costa.

Sobre a partida de ontem ante a Naval (vitória 2-1), Léo mostrou-se satisfeito por "mais três pontos", negando-se a desvendar o motivo da dedicatória do golo de Cardozo.

Decorria o minuto 86 na Luz quandooavançadoparaguaio apontou o tento da vitória dos encarnados e correu para o banco onde abraçou o defesa canarinho, de 33 anos. "É um assunto só nosso. E assim vai permanecer", afirmou Léo.

AIMAR CORRE PARA GUIMARÃES

Pablo Aimar está cada vez mais próximo do regresso à competição, o que deve acontecer já no domingo (19h45, Sport TV1), na partida frente ao V. Guimarães.

O jogador lesionou-se (contractura muscular na coxa direita) no jogo contra o FC Porto, a 30 de Agosto, situação agravada pelos trinta minutos em campo com o Sporting, a 27 de Setembro, e não mais voltou a constituir opção no onze do técnico Quique Flores. Apesar de já ter treinado com bola na última semana, o treinador espanhol não quis arriscar a sua utilização contra a Naval (2-1).

Os encarnados regressam ao trabalho amanhã de manhã depois da dupla folga concedida pela equipa técnica, numa sessão à porta fechada e na qual os atletas serão submetidos a testes físicos. Para a tarde (17h00), novo apronto no Seixal.

APONTAMENTOS

ANGELERI

O lateral argentino Marcos Angeleri, jogador dos Estudiantes, foi ontem novamente colocado na rota da Luz, segundo a imprensa local.

O jogador, de 25 anos, pode chegar na reabertura do mercado.

INGLÊS NA UEFA

O inglês Martin Atkinson foi o árbitro escolhido para dirigir o encontro do Grupo B da Taça UEFA entre Benfica e Galatasaray, a 6 de Novembro, no Estádio da Luz. O juiz britânico será auxiliado por Peter Kirkup e Mo Matadar.

A UM DOS 5000

A Federação Portuguesa de Futebol confirmou ontem que falta apenas um golo ao Benfica para atingir a marca dos 5000. No domingo, frente à Naval (2-1), Luisão e Cardozo marcaram os golos n.º 4998 e 4999.
David Barata
 

G@ngster

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Benfica - Águias lançam jóias

PRIMEIRAS FORAM PARA VIEIRA E EUSÉBIO



A primeira peça da marca de jóias lançada terça-feira pelo Benfica, um alfinete, ficou na lapela do presidente do clube, Luís Filipe Vieira, enquanto a segunda foi para Eusébio, antiga glória do futebol encarnado.

A oferta foi feita pela desenhadora Ana Lima, criadora da linha de jóias que serão comercializadas pela TBZ, empresa que explora o "merchandising" do clube, e pela Artejóia, que assume o fabrico e a distribuição.

"Este foi um projecto aliciante, com uma marca muito conhecida, que inclui peças em prata, ouro, aplicação de diamantes e ouro com diamantes", afirmou a criadora, na conferência de imprensa de apresentação da linha, realizada na zona comercial do Estádio da Luz, em Lisboa.

Ana Lima precisou que as peças criadas (brincos, pulseiras, porta-chaves, colares, 'pins', botões de punho e alfinetes) "têm o novo símbolo da águia, que foi redesenhado para produtos de prestígio com a marca Benfica".

"Já aqui lançámos vários produtos do Benfica, mas jóias nunca me tinham passado pela cabeça. O nosso grande objectivo é valorizar a marca Benfica e de certeza que estas jóias vão fazê-lo", afirmou, por seu turno, Luís Filipe Vieira, após receber a palavra da criadora da linha de jóias.

"Rc"
 

JackWise

GF Ouro
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Já não é novidade para ninguém que na Internet se pode encontrar (quase
)tudo. E como ideias não faltam aos utilizadores da World Wide Web, não é de
estranhar que naquele domínio se encontre um motor de busca que faz a junção
entre o Google e o Benfica.

O site chama-se SLBoogle, uma junção não oficial de Sport Lisboa e Benfica
com Google, e promete tornar-se o motor de busca mais utilizado pelos
adeptos 'encarnados' mais fanáticos.

Quem entra no SLBoogle, obviamente um site que deve ser navegado com
espírito de humor, depara-se com uma página pintada de vermelho e o símbolo
do Benfica em destaque. O funcionamento é muito simples, com as pesquisas a
serem efectuadas da mesma forma que no site de pesquisas mais famoso do
mundo.

Contudo, o SLBoogle tem uma pequena particularidade. Aconselhamos aos
adeptos mais extremistas das 'águias', ou aos mais curiosos apenas, algumas
pesquisas 'sui generis' nesta página. Experimentem procurar por 'sporting',
'porto', 'scp' e 'fcp', sempre em letras minúsculas, e encontrar-se-ão
resultados obviamente diferentes dos habituais sites de pesquisa.
 

Magic_Maker

GF Ouro
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Já não é novidade para ninguém que na Internet se pode encontrar (quase
)tudo. E como ideias não faltam aos utilizadores da World Wide Web, não é de
estranhar que naquele domínio se encontre um motor de busca que faz a junção
entre o Google e o Benfica.

O site chama-se SLBoogle, uma junção não oficial de Sport Lisboa e Benfica
com Google, e promete tornar-se o motor de busca mais utilizado pelos
adeptos 'encarnados' mais fanáticos.

Quem entra no SLBoogle, obviamente um site que deve ser navegado com
espírito de humor, depara-se com uma página pintada de vermelho e o símbolo
do Benfica em destaque. O funcionamento é muito simples, com as pesquisas a
serem efectuadas da mesma forma que no site de pesquisas mais famoso do
mundo.

Contudo, o SLBoogle tem uma pequena particularidade. Aconselhamos aos
adeptos mais extremistas das 'águias', ou aos mais curiosos apenas, algumas
pesquisas 'sui generis' nesta página. Experimentem procurar por 'sporting',
'porto', 'scp' e 'fcp', sempre em letras minúsculas, e encontrar-se-ão
resultados obviamente diferentes dos habituais sites de pesquisa
.


Acabei de experimentar. :naodigas::naodigas:
 

G@ngster

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Benfica - O presidente na sombra

CINCO ANOS DE LUÍS FILIPE VIEIRA



“É uma situação que exige do presidente um sacrifício complementar, não acredito que seja uma situação que possa ser mantida eternamente.” Em Agosto de 2007, Domingos Soares Oliveira, em entrevista à “Agência Financeira”, comentava o facto de Luís Filipe Vieira ter assumido a liderança do futebol, após a demissão de José Veiga.

A solução, no entanto, estava encontrada: Rui Costa. “Na minha cabeça está bem claro quem é que deverá ser o director desportivo do Benfica no futuro”, dizia Vieira a 21 de Agosto de 2007. A passagem de testemunho teve lugar em Maio.
Hoje, no dia em que os accionistas votam a cooptação de Rui Costa para a administração da SAD, completam-se 5 anos da primeira eleição de Vieira. Com um novo protagonista no futebol, precisamente a área que assumiu quando chegou à Luz em 2001, convidado por Manuel Vilarinho, Vieira é hoje um presidente na sombra.

“É um guarda-chuva maior”, ilustra um dos seus apoiantes, referindo-se à escolha de Rui Costa. “Vai surgir um modelo novo para coordenar todo o futebol encarnado onde eu não interfiro mais”, assumiu o presidente em Março último. Nunca será bem assim, como explica a mesma fonte, pois Vieira é “homem de se meter em tudo”. Ainda assim, terá mais disponibilidade para os projectos por concluir.

Viagem a meio

Vieira foi eleito a 31 de Outubro de 2003 com 90,4 por cento dos votos, pulverizando a concorrência (Jaime Antunes e Guerra Madaleno). Foi reconduzido a 27 de Outubro de 2006, na estreia do voto electrónico – sem oposição, recolheu 95,6 por cento dos votos.

Dentro de um ano, termina o segundo mandato. Mas fontes próximas do dirigente garantem que este dá já sinais de que pensa numa recandidatura. “O avião levantou voo, passou por turbulência, está em velocidade de cruzeiro, mas ainda tem de aterrar.” Numa altura em que o futebol dá mostras de retoma, Vieira não quer que o projecto desportivo iniciado com Rui Costa “seja colocado em causa”. Por outro lado, o final do próximo mandato coincidirá com a expiração do contrato com a Olivedesportos. Uma questão sensível.

Os oposicionistas apontam o dedo à gestão desportiva, destacando o grande número de jogadores contratados, traduzido na conquista de um só campeonato. Mas também desmontam as contas, colocando em causa os números apresentados. Vieira contrapõe. Acena com a valorização do património, a devolução da credibilidade ao clube e a recuperação financeira. E o futebol dá sinais encorajadores.

Confiança na nova época

No discurso que proferiu na assembleia geral do clube, realizada a 26 de Setembro, Luís Filipe Vieira antecipou o balanço dos cinco anos de gestão. Falou na recuperação financeira e das modalidades.

Por outro lado, na mensagem que acompanha o relatório e contas 2007/08 da SAD, realça o seu optimismo na época em curso. Seguem-se as ideias-chave das duas comunicações do presidente.

BALANÇO

"Restaurámos a credibilidade do Benfica. Todo o esforço que foi feito apontou na recuperação da marca e no crescimento do clube."

"O Benfica representa, hoje, uma instituição credível para qualquer parceiro financeiro. Quando aceitei as responsabilidades que hoje desempenho tinha a noção das dificuldades mas tinha, igualmente, a certeza de que o Benfica era um clube viável e com futuro."

"Posso garantir-vos que comigo à frente do Benfica não se vai regressar ao passado."

FUTEBOL

"Há novas caras entre nós e outras que, sendo bem conhecidas, assumiram novas funções. Razões que me permitem estar optimista"

"É sabido que a época passada foi frustrante (...) mas nunca podemos perder de vista o horizonte."

"A realidade mostra-nos uma disponibilidade total dos nossos atletas e uma grande capacidade de trabalho da equipa técnica."

MODALIDADES

"É um princípio basilar manter o eclectismo do clube, mas sou igualmente intransigente na necessidade de alcançar resultados equilibrados que nos obrigam a gerir com rigor e com critério."

"Não creio, ao contrário de sugestões que me foram feitas, que se deva acabar com qualquer modalidade."

"As receitas de bilheteira são insignificantes. E não prevejo que possamos contar com aumentos."

Autor: NUNO MARTINS
 

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Benfica - Luís Felipe Vieira: «Tenho orgulho no caminho percorrido até aqui»

PRESIDENTE ENCARNADO DEU ENTREVISTA AO SITE DO CLUBE



No dia em que está a completar cinco anos como o presidente do Benfica, Luís Felipe Vieira concedeu uma entrevista ao site oficial dos encarnados (Sport Lisboa e Benfica), na qual faz um balanço sucinto da sua presidência, mas também aborda o presente e o futuro das águias.

Sobre a equipa de futebol, o 33.º presidente da história do Benfica elogiou a sua qualidade, frisando ainda que tem acompanhado o seu desempenho "com optimismo".

Eis a entrevista de Luís Felipe Vieira na íntegra:

Quase a cumprir o quinto aniversário como presidente do Benfica, que balanço faz destes cinco anos?
Quando assumi as funções que hoje desempenho no Sport Lisboa e Benfica, fi-lo numa perspectiva de missão. A conjuntura era difícil e as dificuldades eram conhecidas, mas também sabíamos da determinação e da vontade que tínhamos em reerguer o Benfica. Tenho orgulho no trabalho realizado e na resposta que conseguimos dar a todas as dificuldades que foram surgindo – e acreditem que foram muitas. Voltámos a dar ao sócio o lugar de destaque que ele tem direito dentro do universo do Clube. Recuperar a ligação dos sócios ao Clube foi uma das minhas principais preocupações. O Benfica pertence-lhes e eles passaram a senti-lo. Não é por acaso que outros clubes se queixam de falta de militância, mas não é um fenómeno recente, já se passa há anos. A grande diferença é que no Benfica investimos nas pessoas. O Benfica tem a ver com pessoas! Uma realidade que muitos outros clubes esqueceram! Outro aspecto muito importante é que recuperámos um valor que se tinha perdido: a credibilidade. Estas duas são apenas algumas das marcas que as direcções a que presidi souberam deixar. Estes cinco anos são fruto do trabalho de uma equipa, porque, tal como no futebol, a individualidade é necessária, mas é a equipa que vence jogos. Essa foi uma das minhas prioridades: dotar o Sport Lisboa e Benfica de uma estrutura profissional que conseguisse dar resposta as necessidades sentidas. Não foram anos fáceis, mas foram tempos de um desafio constante em que foi definida uma estratégia clara que nos permitiu chegar até aqui. Sempre acreditei, e continuo a acreditar, que é possível vencer qualquer dificuldade quando temos fé em nós próprios, quando não nos damos por vencidos. Foi, fundamentalmente, esta maneira de pensar e de agir que trouxe para dentro do Benfica. Portanto, apesar deste rápido balanço que considero, sem falsas modéstias, positivo, o meu inconformismo obriga-me a centrar-me no que ainda falta fazer.

Alcançou os objectivos propostos?
O mais positivo destes cinco anos creio que se pode resumir numa palavra: credibilidade. Foi uma das batalhas mais duras que enfrentámos. Traçámos um rumo, feito de rigor, com critérios de avaliação e muita exigência. Só assim conseguimos ultrapassar o descrédito a que o Sport Lisboa e Benfica tinha chegado. Todo o esforço que foi feito apontou na recuperação da ‘marca’ e no crescimento do Clube. Foi um período em que resolvemos e pagámos os custos dos inúmeros processos judiciais herdados do período mais negro da nossa história. Regularizámos salários em atraso que encontrámos, nomeadamente junto de muitos atletas do Clube. Pagámos as dívidas a fornecedores, na ordem dos vários milhões de euros. Tudo isto, sem nunca limitar a estratégia de crescimento e desenvolvimento do Sport Lisboa e Benfica, que tínhamos definido. É evidente que quando olho para esta realidade e a comparo com o que hoje vivemos, com as contas auditadas e consolidadas, é natural que tenha orgulho no caminho que foi percorrido até aqui!

Alguma coisa que gostaria de ter concretizado e não conseguiu?
Era difícil ter feito mais do que foi feito neste espaço de tempo. É evidente que no capítulo desportivo, nomeadamente a nível do futebol, gostaria de ter conquistado mais títulos, mas nunca podemos perder de vista a conjuntura em que encontrámos o Clube e que, evidentemente, condicionou todas as nossas melhores aspirações. Para o futuro, espero continuar a desenvolver o Sport Lisboa e Benfica, consolidar os novos projectos, como a Benfica TV, mantendo o Clube no caminho da inovação e do pioneirismo a nível do desporto português. A tudo isto quero acrescentar os êxitos desportivos que nos têm vindo a escapar nos últimos anos!

Como tem acompanhado o desempenho da equipa de futebol?
Com optimismo. Trata-se de um grupo de qualidade, que tem demonstrado uma grande determinação e empenho, mas que vai precisar de mais algum tempo para demonstrar todas as suas capacidades. A equipa tem crescido de semana para semana e o apoio dos adeptos tem sido fundamental para esse crescimento. Quando há trabalho, o fruto desse trabalho acaba sempre por aparecer, e é isso que vai acabar por acontecer este ano. Tenho a certeza que mesmo que aconteçam alguns percalços no meio do caminho, esta equipa vai contar sempre com o apoio de todos.

Se pudesse alterar alguma decisão que tomou no passado, mudaria muitas coisas?
Quando se olha para trás é normal que passados alguns anos se tenha a tentação de dizer ou pensar que em determinadas situações poderíamos ter agido de maneira diferente. Fácil seria tomar decisões conhecendo as suas implicações no futuro, mas como ninguém tem esse dom, não vale a pena perder muito tempo com cenários desse tipo, mas no geral, e vendo o conjunto destes cinco anos, era difícil fazer de forma diferente.

O que é que ainda falta fazer para ter o Benfica que idealizou?
O Sport Lisboa e Benfica é um projecto que nunca se completa. Haverá sempre coisas a fazer, aspectos a melhorar, novas soluções a implementar. O Benfica é um projecto intemporal, independentemente das pessoas que estiverem à frente do Clube. O que é importante é garantir a seriedade das mesmas e evitar erros do passado. As pessoas devem chegar aqui para servir o Clube e não para servir-se dele.

Como gostaria de ser recordado no futuro?
Como alguém que se dedicou de alma e coração ao Sport Lisboa e Benfica e que tudo fez para engrandecer o nome e a história do nosso Clube.

"Rc"
 

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Rui Costa já é administrador da SAD

Realizou-se esta sexta-feira a Assembleia Geral da SAD do Sport Lisboa e Benfica, tendo sido votado pelos accionistas a cooptação de Rui Costa enquanto administrador.

Mercê dos votos favoráveis dos accionistas (foram mesmo audíveis os aplausos quando se conheceram os resultados da votação), o director desportivo do Benfica passa, assim, a exercer também o cargo de administrador da SAD. No final, em conversa com os jornalistas, Rui Costa lembrou que esta é «mais uma responsabilidade e mais um cargo, mas a dedicação é a mesma». «Não vou alterar a forma de estar no Clube. Espero ter a visão, como alguém dizia, mas o que vou ter sempre é a acção», afirmou.

Rui Costa fez ainda um pequeno balanço relativamente à época que agora decorre, lembrando que, «apesar de estar em formação, esta é a equipa que servirá de base para os próximos anos». «Acredito que terá bons resultados. Sei que a equipa técnica está contente com o produto que tem ao dispor», acrescentou.

O antigo internacional português abordou ainda os casos de Aimar e Balboa, duas das contratações com menos tempo de jogo. Rui Costa lembrou que se tratam de «casos diferentes». «O Pablo teve duas lesões musculares, tal como eu também tive na minha primeira época após o regresso. Ainda vai dar muito ao Benfica. Quanto a Balboa, está a adaptar-se e sinto que ainda esta época vai ser uma surpresa para muitos.»

Por último e no dia em que Luís Filipe Vieira completa cinco anos enquanto presidente do Benfica, Rui Costa referiu que «o seu trabalho, ao longo destes anos, não pode ser esquecido» e mostrou-se esperançado em que Vieira se recandidate para as eleições que decorrerão dentro de um ano.

A Assembleia Geral serviu, também, para apreciar o relatório e contas relativo a 2007/08. Os resultados das contas individuais da SAD foram aceites mas, devido ao facto de só hoje ser possível apresentar os resultados relativos à Clínica do Benfica, optou-se, «em nome da transparência», como referiu a administradora Teresa Claudino, por retomar a apreciação das contas consolidadas no próximo dia 17 de Novembro. Nota ainda para o facto de os restantes pontos terem sido votados a favor.

Texto: Ricardo Soares
 

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Neste domingo, às 12h30 Inauguração da Casa de Vila Nova de Cerveira

O presidente do Sport Lisboa e Benfica inaugura no próximo domingo, dia 2 de Novembro, a Casa do Benfica Vila Nova de Cerveira. Luís Filipe Vieira será recebido, às 12 horas, na Câmara Municipal pelo edil local, José Carpinteira. O programa prevê que 30 minutos depois seja descerrada a placa da inauguração da nova Casa do Benfica, seguindo-se um almoço no restaurante 'Brazeirão do Minho' (13 horas).

(Rua 25 de Abril, n.º5, Vila Nova de Cerveira)
 

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Benfica Marca histórica na Liga

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O Benfica pode conseguir neste fim-de-semana, em Guimarães, inscrever mais um registo mítico no seu historial: o golo 5000 em jogos da Liga.

Está somente a dois remates certeiros desse objectivo, numa trajectória que começou há mais de 70 anos quando o avançado Alfredo Valadas, frente a outro Vitória, o de Setúbal, apontou o primeiro golo das águias na Liga. Jogava-se então a primeira jornada da primeira Liga, a de 1934/35. Valadas era um extremo-esquerdo de excelente porte físico. Tinha um remate fácil e potente. Era um número 11 perfeito, na forma e no conteúdo. Marcou o primeiro... e o segundo golos do Benfica na Liga. Garantiu desde logo um lugar na história do clube. Mais tarde haveria de marcar também o golo 100.

Volvidas algumas décadas, é de novo de história que se fala. O golo 5000 esteve para ser o próximo do Benfica mas uma atenta revisão dos números e dos factos acertou as contas: faltam dois. Isto porque há um golo que passou a não valer, por força de uma decisão administrativa da FPF. Aconteceu na última jornada do campeonato de 1986/87, quando o Benfica já era virtual campeão e jogava em Braga a consagração. Com o resultado em 1-1, dá-se uma invasão pacífica de campo que inviabilizou o final do jogo. Posteriormente, ambas as equipas foram punidas com derrota por 3-0 e o resultado efectivo desse jogo, 1-1, apagado dos registos. Por isso, agora há que subtrair um golo aos anunciados 4999. São, de facto, 4998.

DEZ GOLOS MEMORÁVEIS DO BENFICA NA LIGA

O Vitória de Guimarães, próximo adversário do Benfica, já esteve – na qualidade de adversário – em dois golos históricos das águias. Primeiro no golo 1000 e depois no primeiro golo no antigo Estádio da Luz. Se se concretizar o velho ditado popular que reza que não há duas sem três... amanhã voltará a fazer-se história. Eusébio não podia faltar nesta lista: marcou no seu primeiro jogo pelo Benfica. Jorge Gomes, primeiro não português a actuar de águia ao peito, estreou-se a jogar em 29 de Agosto e uns dias depois, em encontro da 2.ª jornada, já mostrava serviço. Pela primeira vez se gritou ‘golo’ com sotaque no Benfica.

1: 1.º golo na Liga/camp.
Autor: Alfredo Valadas
Adversário: V. Setúbal (1-1)
Data: 20/01/1935

2: golo 1000
Autor: José Rosário
Adversário: Guimarães (5-3)
Data: 05/03/1950

3: 1.º antigo Est. da Luz
Autor: Alfredo Abreu
Adversário: Guimarães (4-0)
Data: 05/03/1950

4: Título nacional 1960
Autor: José Augusto
Adversário: Sporting (4-3)
Data: 10/04/1960

5: Primeiro do ‘Pantera’
Autor: Eusébio
Adversário: Belenenses (4-0)
Data: 08/06/1961

6: Golo 2000
Autor: Yaúca
Adversário: Barreirense (4-2)
Data: 17/11/1964

7: Golo 3000
Autor: Vítor Martins
Adversário: Estoril (6-1)
Data: 13/02/1977

8: 1.º golo estrangeiro
Autor: Jorge Gomes
Adversário: Rio Ave (3-0)
Data: 02/09/1979

9: Golo 4000
Autor: Kulkov
Adversário: Beira-Mar (3-0)
Data: 07/12/1991

10: 1.º novo est. da luz
Autor: Simão Sabrosa
Jogo: Beira-Mar (1-2)
Data: 02/11/2003
Mário Pereira
 
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