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GF Ouro
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Denúncia de desligitimação judicial pelo poder político
O presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) manifestou-se hoje, após reunião com o Partido Comunista, preocupado com "a sucessiva deslegitimação e desautorização do poder judicial”, bem como a resposta insuficiente dos tribunais de Trabalho.
É preocupante "a sucessiva deslegitimação e desautorização do poder judicial dos tribunais pelo poder político", disse João Palma, à saída de uma reunião com o PCP, marcada a propósito do início de funções da nova direcção do sindicato.
"No Tribunal de Trabalho de Lisboa são conhecidos os sucessivos atrasos na marcação dos julgamentos, fruto de uma política que retirou magistrados e funcionários aos tribunais e que levou a que a capacidade dos Tribunais de Trabalho piorasse", apontou João Palma. No final da reunião, o presidente do SMMP destacou "a sensibilidade que o Partido Comunista tem relativamente a ataques que têm sido sistematicamente feitos nos últimos tempos à autonomia do Ministério Público e à independência dos tribunais de uma maneira geral".
De acordo com João Palma, as opiniões "dos outros partidos" relativas à autonomia do Ministério Público (MP) "têm tido variações históricas quase surpreendentes", enquanto da parte do PCP recebeu a garantia de que o partido continuará a lutar "pela defesa da autonomia do Ministério Público e da independência dos tribunais".
"No plano processual é importante que essa autonomia se mantenha porque a questão da independência da Justiça hoje é uma questão chave, tendo em conta as tentativas do poder político, mas [que tem] por detrás o poder económico, para pressionar, para que a Justiça seja governamentalizada e perca essa autonomia", sublinhou, por seu lado, o líder do PCP, Jerónimo de Sousa.
No que diz respeito às falhas na Justiça, Jerónimo de Sousa apontou ainda "os processos que se arrastam nos tribunais" ou o valor das custas judiciais que "têm afastado os cidadãos da Justiça". A próxima reunião do SMMP com um partido será com o Bloco de Esquerda, na próxima quarta-feira.
@ Público
O presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) manifestou-se hoje, após reunião com o Partido Comunista, preocupado com "a sucessiva deslegitimação e desautorização do poder judicial”, bem como a resposta insuficiente dos tribunais de Trabalho.
É preocupante "a sucessiva deslegitimação e desautorização do poder judicial dos tribunais pelo poder político", disse João Palma, à saída de uma reunião com o PCP, marcada a propósito do início de funções da nova direcção do sindicato.
"No Tribunal de Trabalho de Lisboa são conhecidos os sucessivos atrasos na marcação dos julgamentos, fruto de uma política que retirou magistrados e funcionários aos tribunais e que levou a que a capacidade dos Tribunais de Trabalho piorasse", apontou João Palma. No final da reunião, o presidente do SMMP destacou "a sensibilidade que o Partido Comunista tem relativamente a ataques que têm sido sistematicamente feitos nos últimos tempos à autonomia do Ministério Público e à independência dos tribunais de uma maneira geral".
De acordo com João Palma, as opiniões "dos outros partidos" relativas à autonomia do Ministério Público (MP) "têm tido variações históricas quase surpreendentes", enquanto da parte do PCP recebeu a garantia de que o partido continuará a lutar "pela defesa da autonomia do Ministério Público e da independência dos tribunais".
"No plano processual é importante que essa autonomia se mantenha porque a questão da independência da Justiça hoje é uma questão chave, tendo em conta as tentativas do poder político, mas [que tem] por detrás o poder económico, para pressionar, para que a Justiça seja governamentalizada e perca essa autonomia", sublinhou, por seu lado, o líder do PCP, Jerónimo de Sousa.
No que diz respeito às falhas na Justiça, Jerónimo de Sousa apontou ainda "os processos que se arrastam nos tribunais" ou o valor das custas judiciais que "têm afastado os cidadãos da Justiça". A próxima reunião do SMMP com um partido será com o Bloco de Esquerda, na próxima quarta-feira.
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